Cross escreveu:
Justamente, ambos SCAR e G36 são ridiculamente fáceis de operar e tem trocentos videos de instruções no YT, qualquer analfabeto bizonho aprende a montar e demonstar ambos em apenas poucos minutos. Essa preocupação de encarecer a instrução, devido ao fato do fuzil ser diferente do FAL, não procede e nem faz sentido.
Parece que o que o Guerra está dizendo é sobre os custos que virão em decorrência do novo fuzil. Eles podem até ter manutenção fácil, serem robustos, etc. Mas parece que vai sair caro para o EB trocar todo o ferramental, estoque de peças, munição, etc, o que poderia multiplicar os custos do processo total às alturas, quando levamos em conta apenas a operação (200 mil fuzis)X(1000 dólares).
Aguentar o tranco, lançar granada de bocal e carregar baioneta o SCAR também faz, o EB não vai ter que pagar uma fortuna para comprar ALAC para todo mundo só porque trocou de fuzil.
Só que realmente me intriga muito isso. Jogar toda uma cadeia logística fora em prol de algo mais moderno, mesmo custando caro é algo que o nosso Exército já está fazendo em outras áreas (carro de combate e blindado sobre rodas). Só que na hora de fazer isso, só que para fuzis, o EB 'trava', exita.
O VBTP-MR está vindo aí, com um contrato de alguns bilhões de reais nas costas. Se vai ser pago, se vai ser efetudo totalmente a gente não sabe, só o que a gente sabe é que o EB se comprometeu a desenvolver uma coisa totalmente nova, assumiu o custo, conseguiu a aprovação da verba e agora ao menos tem uma perspectiva de ter em operação algo totalmente novo e que vai um dia, cedo ou tarde, aposentar tudo o que foi produzido pela extinga Engesa.
Com os blindados está sendo assim, um exemplo. O protótipo está sendo testado, é uma belezinha, logo logo vem a pré-série, etc.
Se o EB não procurou fazer o mesmo na questão de fuzis, é algo bem misterioso saber o porque. Se por um lado não houve verba para sonhar alto, parece que também não fizeram muita questão de sonhar alto.
abraços]