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Aqui fica a prova:
Moderador: Conselho de Moderação
http://aeiou.expresso.pt/o-ultimo-tango ... oa=f618711O último Tango em Lisboa
Sócrates procura parceiro para lo tiango (portanhol). Solução: reunir com 6 empresas exportadoras. Chama-se capitalismo de Estado.
João Lemos Esteves
9:34 Quarta feira, 1 de Dezembro de 2010
1.É público e notório que José Sócrates é um artista. Vai entrar na história como o pior primeiro-ministro da Terceira República. Como o Primeiro-Ministro que gozou de condições únicas de estabilidade (mais de 4 anos com uma maioria absoluta parlamentar de apoio!) para reformar o nosso país. Para trilhar um novo caminho de desenvolvimento económico-social quando já resultava evidente que o actual modelo está esgotado. Optou, todavia, por estar quietinho, sossegadinho, distribuindo uns computadores, para ver se se aguentava no poder. Balanço: a governação socrática foi um -longo! - parênteses na nossa história colectiva. Um parênteses cuja factura vamos pagar. E bem caro nos tempos mais próximos.
2.Devo, aliás, acrescentar que essa é a marca distintiva de Sócrates: o desprezo total pelo interesse público (que deveria prosseguir) e a doentia obsessão pelo poder pessoal. Ainda se lembra de processos instaurados contra jornalistas cujas crónicas não eram do agrado do "Querido Líder"? Ou do conhecimento - e estou a ser simpático - que Sócrates tinha (ninguém me convence do contrário!) da aquisição da TVI pela PT, promovida por correligionários políticos seus? Ou da composição do seu segundo Governo (o actual), em que liquidou a componente política, reforçando o carácter pseudo-tecnocrático , visando concentrar as decisões políticas num núcleo reduzido da sua confiança?
3. Dito isto, pergunta-se: será que ainda há uma réstia de credibilidade ou vergonha no nosso Primeiro-Ministro? Lamento: não, não há. Sócrates caiu, ontem, no ridículo total. Primeiro, quando anunciou que vai deixar cair o acordo sobre o aumento do salário mínimo, fixado em sede de concertação social - quando há pouco mais de um ano (véspera de eleições legislativas) aumentou o salário dos funcionários públicos (adorava saber quanto é que custou aos contribuintes esta loucura de Sócrates) e andou a agitar a bandeira do Estado Social até Maio (ainda se consegue lembrar?). Depois, muito irritado, desmentiu qualquer pressão externa: pura conversa fiada. Bastou o comissário europeu Olli Rehn sugerir a flexibilização das leis laborais para o PS meter o Estado social na gaveta e criar uma comissão para o estudo da revisão do Código do Trabalho.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Socieda ... id=1726919Crianças portuguesas são as mais pobres
00h15m
Nuno Miguel Ropio
De 24 países analisados pela UNICEF, Portugal é o que apresenta maior taxa de pobreza das crianças, mesmo após a atribuição de subsídios. Significa isto que os apoios sociais são demasiado pequenos ou o esforço do Estado não será transversal à família dos menores.
Os subsídios estatais de apoio aos menores e às suas famílias, destinados a combater a pobreza infantil em Portugal, não são os suficientes, nem os mais indicados, para inverter a dimensão deste flagelo social. A conclusão consta no estudo da UNICEF "As crianças que ficam para trás", que analisou as desigualdades entre 24 países que integram a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE).
Segundo o relatório, que se reporta a dados de 2008, Reino Unido, Irlanda e Hungria até têm a taxa de pobreza infantil mais alta antes da atribuição de apoios sociais. Aí, Portugal surge em quarto lugar. Porém, nesse campo de análise, compara-se o que acontece a esse grau de indigência após a atribuição de subsídios estatais aos menores (abonos) ou às suas famílias (Rendimento Social de Inserção). E o cenário é negro para Portugal: enquanto nos outros três países a pobreza diminui acentuadamente - no caso da Hungria desce mais de dois terços -, por cá, mesmo com apoios, a pobreza infantil baixa apenas um quinto (de 22% para 18%).
Elaborado pelo Centro de Estudos Innocenti, o documento coloca nos lugares cimeiros a Finlândia, os Países Baixos (Holanda) e a Suécia. Aliás, a Finlândia (em 1º lugar) ou a França (em 7º) apresentam uma taxa de pobreza infantil, antes de apoios, tão alta quanto a de Portugal. Mas a eficácia das políticas sociais é substancialmente diferente da de Lisboa.
"As crianças que ficam para trás" - o nome deve-se ao método estatístico usado - aponta a importância de as medidas de protecção social se moldarem à pobreza em geral, ao desemprego e à crise económica. Isto é: para uma família com crianças o apoio tem de ser transversal e não se circunscrever ao menor.
A UNICEF frisa o aumento da percentagem do PIB (Produto Interno Bruto) que os países investem neste combate. Mas, até nesse campo, Portugal sai mal no retrato. Vejamos: cerca de 1,4% no gasto público com as famílias - abaixo deste valor só o Reino Unido. Depois, o Reino Unido é o que mais gasta em subsídios familiares e Portugal ainda desce mais na escala, com 0,8% do PIB.
Algo positivo? Sim. Os meninos portugueses foram os que se queixaram menos de problemas de saúde e os que comeram mais legumes e fruta. Resultado: na área da Saúde, Portugal alcançou o 3º lugar nessa área. No geral, ficou situado no terceiro grupo de países, entre os cinco existentes.
"Erro grosseiro" de Bruxelas prejudicou economia portuguesa
Basílio Horta e José Junqueiro teceram fortes críticas à Comissão. Apelam à prudência futura e apontam as consequências.
A Comissão Europeia devia "ter alguma prudência e alguma discrição quando analisa o futuro", afirmou ontem Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), tecendo fortes críticas à revisão das previsões económicas do Executivo comunitário para 2010. Nos últimos dias, Bruxelas e Lisboa têm estado sob "fogo cruzado", com os dirigentes europeus a pedirem mais reformas a Portugal e José Sócrates a responder que "não precisamos de sugestões de ninguém".
Em declarações aos jornalistas em Mangualde, no final da assinatura de protocolos de investimento da "Diplomacia Económica Local", Basílio Horta lembrou que, para este ano, a Comissão tinha previsto um crescimento do PIB de 0,3% e das exportações de 3%. No entanto, na segunda-feira, "a Comissão vem dizer que afinal se enganou, que não é 0,3%, é 1,3%. Que afinal não são 3% das exportações, são 9,4%", criticou.
Na opinião deste responsável, "teria havido uma grande diferença na análise da economia portuguesa se a Comissão não se tivesse enganado". E relembrou que é com base nestes números que "as agências de rating dão uma imagem de Portugal como um país que tem dificuldades em pagar a sua dívida, logo, as taxas de juro sobem e as dificuldades de financiamento crescem".
Em declarações ao DN, o presidente da AICEP salientou que estas diferenças são "um erro grosseiro" e causam "prejuízos a Portugal". E espera que quando esta entidade fizer de novo previsões "tenha muito cuidado e não caia no mesmo erro".
Também José Junqueiro, secretário de Estado da Administração Local, presente no mesmo encontro, defendeu que devem ser pedidas responsabilidades à Comissão Europeia pelos prejuízos provocados com as suas previsões. "Não podemos estar debaixo de fogo durante um ano dizendo que não vamos crescer e afinal crescemos; que não vamos ter exportações e temos exportações, sempre em números três, quatro vezes superiores às previsões, e no final do ano nem um pedido de desculpas", considerou.