Túlio escreveu:Entendi então no que atrapalha sua permanência: se ficam, outros deixam de ir para a reserva e os que estão na linha para promoção não levam, confere?
Túlio, não quero entrar no mérito da "rotatividade", mas tempos atrás (e faz muito tempo) criou-se a cultura das FFAA brasileiras de tirar a continuidade de comandos, pois a liderança gerou problemas dos grandes (com a palavra nossos nobres amigos militares) e isto surgiu entre os próprios militares (coisa antiga mesmo, insisto).
No caso presente a coisa me parece muito diferente, trata-se da continuidade de vários processos "menores" que objetivam o projeto maior e único. Desta forma, me parece mais do que natural que, supondo a permanência do ministro NJ (e torço muito para tal coisa), implique na continuidade, mesmo que por tempo determinado, dos atuais comandantes das FFAA. É importante lembrar que o cargo é mais político do que técnico, até porque, como explicado pelo Marino, os três já "colocaram pijamas" ao assumir o cargo.
Muitos pensariam, acredito, que a defesa pela rotatividade está relacionada clássica frase de natureza humana "agora é a minha vez", mas não é bem assim. A tradição militar brasileira no que diz respeito a este assunto é antiga e mais do que plausível, então a frase acima não se aplica.
Mas independentemente da forma que se aborda este importante assunto vejo que a importância dos fatos não está relacionada aos nomes em si, mas em algo maior e que precisa ser a tônica daqui por diante: projeto único e continuidade para cada Força, não importando o nome daquele que assume o status maior. A MB tem seguido este caminho, espero que as demais também, se bem que...
Abração!!!