Não. A virada pode ser para oeste ou de 360ºcabeça de martelo escreveu:Agora a sério, há alguma coisa em concreto que o FX-2 foi ao ar e que a vossa Presidente quer virar a leste?
NOTÍCIAS DO RAFALE
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Eu bem disse isso no BM e quase fui fuzilado. Até os generais se enganam.Corsário01 escreveu:Todos estavam certos, menos ele. O que podemos fazer? Pelo menos ele fez a correção como podem ver abaixo:
Logo, não foi o Poder Aéreo quem errou.O Brigadier General Dominique de Longvilliers do Armée de l’air nos enviou e-mail no dia 25/11, solicitando a correção da data que ele nos forneceu para a instalação do radar AESA nos Rafale. A data correta é o final de 2013 e não 2017, como ele informou na entrevista ao Poder Aéreo.
Sir,
I gave you an interview the 15th of november at Natal during the Cruzex
V exercice.
I have made a lapse regarding one date and I would be very pleased if
you could correct it in the interview.
Concerning the radar AESA, starting from the end of 2013, all Rafale
deliveries will be with the AESA Radar.
2017 is a wrong date.
Thank you for your comprehension.
GBA Dominique De Longvilliers
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Perfeito. Mas fica o registro para quem adora malhar o Pode Aéreo.AlbertoRJ escreveu:Eu bem disse isso no BM e quase fui fuzilado.Corsário01 escreveu:Todos estavam certos, menos ele. O que podemos fazer? Pelo menos ele fez a correção como podem ver abaixo:
Logo, não foi o Poder Aéreo quem errou.
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Padilha
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).Corsário01 escreveu:
Perfeito. Mas fica o registro para quem adora malhar o Pode Aéreo.
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
Roberto
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Tambem nao sera em 2011 e nem em 2012.rcolistete escreveu:Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).Corsário01 escreveu:
Perfeito. Mas fica o registro para quem adora malhar o Pode Aéreo.
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
Roberto
As entregas de Rafale com AESA ocorrerao a partir do final de 2013.
Ate la os novos Rafale entregues em 2011, 2012 e ate o final de 2013 estarao equipados com o velho PESA.
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Em 2012 haverá Rafales com radar AESA de série. Podem não estar operacionais nos esquadrões.Penguin escreveu:Tambem nao sera em 2011 e nem em 2012.rcolistete escreveu: Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
Roberto
As entregas de Rafale com AESA ocorrerao a partir do final de 2013.
Ate la os novos Rafale entregues em 2011, 2012 e ate o final de 2013 estarao equipados com o velho PESA.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Parabéns ao Poder Aéreo (principalmente por ter você no time)rcolistete escreveu:Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).Corsário01 escreveu:
Perfeito. Mas fica o registro para quem adora malhar o Pode Aéreo.
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
Roberto
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Penguin escreveu:Tambem nao sera em 2011 e nem em 2012.rcolistete escreveu: Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
Roberto
As entregas de Rafale com AESA ocorrerao a partir do final de 2013.
Ate la os novos Rafale entregues em 2011, 2012 e ate o final de 2013 estarao equipados com o velho PESA.
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Assim, como hoje já existem Rafales F3 com pods Damocles, não na AdLA, mas na Marine, todos esquecem disso, por motivos óbvios a Marine foi a preferida para receber primeiro os Rafales, e os upgrades do programa. Talvez por isso o cada da AdLA esteja um pouco chateado.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
rcolistete escreveu:Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).Corsário01 escreveu:
Perfeito. Mas fica o registro para quem adora malhar o Pode Aéreo.
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
Roberto
Eu diria, está falando o pessoal virar jornalista , questionar algumas informações ainda no ato das entrevistas ou mesmo confrontar as fontes, com outras informações. Nenhuma fonte ou pessoa são perfeitas, existem erros, enganos, etc... Já falei isso aqui várias vezes, mas o pessoal que anda escrevendo matérias não faz esses filtros, resultado, somos nós que temos que fazer isso.
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- soultrain
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Olhe Padilha, sabe o ditado: Gato escaldado de água fria tem medo? E o só se é enganado uma vez? Sinceramente, ainda tenho muitas duvidas que as coisas se tenham passado assim, muitas mesmo. Aposto (xi é melhor não que o povo aqui é bravo a cobrar), que se fosse entrevista a um certo país, perguntavam se era mesmo assim, essa história era checada e rechecada e não era publicada por exemplo. Mas eu estou-me nas tintas, não sou leitor mesmo, com pena, pois gosto muito das suas reportagens.Corsário01 escreveu:Todos estavam certos, menos ele. O que podemos fazer? Pelo menos ele fez a correção como podem ver abaixo:
Logo, não foi o Poder Aéreo quem errou.O Brigadier General Dominique de Longvilliers do Armée de l’air nos enviou e-mail no dia 25/11, solicitando a correção da data que ele nos forneceu para a instalação do radar AESA nos Rafale. A data correta é o final de 2013 e não 2017, como ele informou na entrevista ao Poder Aéreo.
Sir,
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V exercice.
I have made a lapse regarding one date and I would be very pleased if
you could correct it in the interview.
Concerning the radar AESA, starting from the end of 2013, all Rafale
deliveries will be with the AESA Radar.
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GBA Dominique De Longvilliers
Lembra do Defesanet? Porque não é mais citado em lado nenhum, apesar de ter matérias muito boas, como a que vou postar a seguir? As pessoas cansaram de lêr artigos "ufanistas", é a minha opinião.
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- soultrain
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
Destacamento Aéreo Chileno na CRUZEX V
Palavra do Comandante
General de Brigada Aérea César Mac-Namara Manríquez
Jornalista Roberto Caiafa
enviado Especial a CRUZEX
O General de Brigada Aérea César Mac-Namara Manríquez deve assumir em 2011 suas novas funções como Sub Chefe do Estado-Maior Conjunto da FACH, além de ser promovido ao posto de General de Aviação. A decisão já foi aprovada pelo Presidente, o Sr. Sebastián Piñera Echenique. Tal introdução visa apresentar aos internautas leitores quem é este jovem e brilhante oficial aviador chileno, em um de seus últimos comandos operativos antes de assumir esta nova missão.
DefesaNet recebeu o General na barraca da imprensa, oficialmente chamada de CMV (Communications, Media and Visitors) ou Comunicação Social do Exercício. Acompanhe as perguntas do Jornalista Roberto Caiafa nesta entrevista exclusiva:
DefesaNet: General, o senhor poderia fazer um breve histórico introdutório das suas atividades na FACH?
GBA MN: Atualmente eu sou o Comandante da 1ª Brigada Aérea, um comando de caráter extremamente operacional, localizada no norte do país; ao mesmo tempo, sou o Comandante Conjunto Norte, compreendendo os limites políticos das fronteiras com o Peru e a Bolívia, basicamente. Estou à frente deste setor nos últimos quatro anos.
Gen General de Brigada Aérea César Mac-Namara Manríquez deve assumir em 2011 suas novas funções como Sub Chefe do Estado-Maior Conjunto da FACH, além de ser promovido ao posto de General de Aviação.
DefesaNet: A Força Aérea Chilena teve a primazia de introduzir algumas das novas tecnologias da moderna guerra aérea no continente. Desde os tempos da modernização dos F-5E para Tiger III, até a decisão de adotar equipamento norte americano (em sua maioria), como o senhor analisa a evolução tecnológica da FACH e o seu preparo operacional dentro do contexto sul-americano?
GBA MN: a Força Aérea do Chile, considerando os parcos recursos que dispõe, principalmente econômicos, decidiu se basear numa estratégia de defesa nacional orientada em privilegiar a qualidade sobre a quantidade. Quando começamos a investir neste rumo, buscamos como prioridade atingir o máximo grau tecnológico que nossos recursos pudessem pagar, ainda mais que o desenvolvimento de novos ciclos de armas impediria a nós de mantermos grandes arsenais estocados.
Portanto, nosso objetivo passou a ser concentrar nossos esforços numa Força Aérea de alta tecnologia, pequena mas muito eficiente em sua operação. Essa passou a ser a nossa estratégia fundamental. Como conseqüência dessa decisão, a Força Aérea do Chile e seu governo anunciaram que seus principais sistemas de armas no âmbito aéreo seriam de procedência norte americana.
DefesaNet: Como o senhor vê a participação chilena na CRUZEX e quais os pontos mais positivos que sua Força Aérea pode enumerar ao participar desta quinta edição do treinamento multinacional?
GBA MN: A participação chilena na CRUZEX responde a uma excelente relação que existe entre Brasil e Chile, tanto no plano político quanto entre os dois povos. Na parte operacional, este exercício nos apresenta dois elementos, um deles é demonstrar nossas capacidades, como cumprir cinco horas e meia de voo desde Iquique até Natal (com dois REVOS – reabastecimento em voo), uma longa viagem feita por nossos caças e transportes de forma perfeita, a outra, aproveitar cada momento que temos aqui no Brasil para operar em conjunto com a Força Aérea Brasileira e as outras forças aéreas participantes. O intercâmbio que acontece em aspectos como diferenças nas operações de cada avião, a interação entre os oficiais, e tantos outros detalhes e repasses de conhecimentos, tudo é muito válido.
Como exemplo, posso citar o General Dominique De LongVilliers, Comandante do Destacamento Aéreo Francês nesta CRUZEX V. Eu o conheci 11 anos atrás, quando voamos em um exercício realizado no Chile, o “Salitre”, (conhecido como MERMOZ na França). Na época, eu era Chefe do Estado Maior da Brigada onde acontecia este treinamento e o General De LongVilliers era o Comandante do esquadrão francês. Portanto, são criados laços de conhecimento que podem vir a ser utilizados no futuro.
DefesaNet: O F-16C/D Block 50 representa um dos top de linha da aviação de caça, em se falando de América do Sul. Como o senhor avalia sua aeronave e seus pilotos frente a aviões de 4ª geração como o Rafale?
GBA MN: Nesta CUZEX V pudemos ter experiências com os caças Mirage 2000-5 (N.E: versão do tipo que o Peru pretende para modernizar os seus Mirage) e o novíssimo Rafale. E pudemos comprovar na prática que temos uma muito boa capacidade. Nosso treinamento e nossos sistemas de armas estão num nível de desenvolvimento tecnológico e operacional adequados.
É verdade que o Rafale se mostrou superior em alguns aspectos frente aos F-16 Block 50, mas a boa resposta que obtivemos pode ser resumida em ”com bom treinamento e bom equipamento conseguimos obter um rendimento muito significativo contra uma aeronave da chamada 4ª geração”.
DefesaNet: Pegando um gancho na sua resposta, como o senhor analisa o impulso de pioneirismo chileno na introdução de tecnologias como mísseis BVR e os HMD (Helmet Mounted Display). Esta busca pela excelência tecnológica atingiu seus objetivos? O desempenho dos pilotos chilenos em exercícios e operações de coalizão como a CRUZEX pode ser medido por este viés?
GBA MN: A definição de possuir uma vantagem tecnológica reside em ter a capacidade de proporcionar a nível político uma ferramenta militar que poderá ser utilizada em ambientes mais exigentes, como por exemplo, operações de coalizão com países de primeiro mundo.
Uma nação pequena como o Chile poderia almejar participação neste tipo de operação militar, e obter sucesso, exatamente devido ao domínio tecnológico de seus meios de emprego e sistemas de armas. O processo evolutivo passou inicialmente pela modernização de nossos F-5E para o padrão Tiger III (tecnologia israelense) e as várias participações desta aeronave em exercícios do tipo RED FLAG nos EUA.
Vimos que havíamos galgado um bom passo, mas também decidimos que não alcançaríamos o próximo, o domínio pleno da guerra aérea, caso não trocássemos na 1ª linha de nossa força de caças, aeronaves modernizadas, mas antigas, por jatos projetados e construídos como verdadeiros vetores de tecnologia. Este processo se consolidou com a compra dos F-16C/D Block 50 e seus sistemas de armas, e na seqüência, com a aquisição dos F-16AM/BM MLU anteriormente operados pela Real Força Aérea Holandesa.
Quanto às capacidades dos pilotos, tanto chilenos quanto dos outros países que participam desta CRUZEX, posso dizer que, obviamente, a última tecnologia sempre vai ser a melhor. Mas se você não sabe como usar esta tecnologia, não cumprirá a missão.
Veja os uruguaios com seus Púcara, eles sabem o que devem fazer, e cumprem a missão que recebem do JFAAC com muita eficiência, mesmo se considerarmos as diferenças de desempenho dos IA-58 da Força Aérea Uruguaia para os jatos utilizados pelos outros países. No entanto, seus pilotos estão no mesmo nível intelectual e de conhecimento da guerra aérea, se comparados com os pilotos de Forças Aéreas como a Norte Americana ou a Francesa. A diferença é o Hardware que eles tem nas mãos.
A dificuldade imposta pelo treinamento e a seriedade com que os pilotos se dedicam ao cumprimento de suas missões fazem de todos os melhores. Temos muito orgulho de representar o povo e a bandeira do Chile no Brasil, a cada edição da CRUZEX.
Palavra do Comandante
General de Brigada Aérea César Mac-Namara Manríquez
Jornalista Roberto Caiafa
enviado Especial a CRUZEX
O General de Brigada Aérea César Mac-Namara Manríquez deve assumir em 2011 suas novas funções como Sub Chefe do Estado-Maior Conjunto da FACH, além de ser promovido ao posto de General de Aviação. A decisão já foi aprovada pelo Presidente, o Sr. Sebastián Piñera Echenique. Tal introdução visa apresentar aos internautas leitores quem é este jovem e brilhante oficial aviador chileno, em um de seus últimos comandos operativos antes de assumir esta nova missão.
DefesaNet recebeu o General na barraca da imprensa, oficialmente chamada de CMV (Communications, Media and Visitors) ou Comunicação Social do Exercício. Acompanhe as perguntas do Jornalista Roberto Caiafa nesta entrevista exclusiva:
DefesaNet: General, o senhor poderia fazer um breve histórico introdutório das suas atividades na FACH?
GBA MN: Atualmente eu sou o Comandante da 1ª Brigada Aérea, um comando de caráter extremamente operacional, localizada no norte do país; ao mesmo tempo, sou o Comandante Conjunto Norte, compreendendo os limites políticos das fronteiras com o Peru e a Bolívia, basicamente. Estou à frente deste setor nos últimos quatro anos.
Gen General de Brigada Aérea César Mac-Namara Manríquez deve assumir em 2011 suas novas funções como Sub Chefe do Estado-Maior Conjunto da FACH, além de ser promovido ao posto de General de Aviação.
DefesaNet: A Força Aérea Chilena teve a primazia de introduzir algumas das novas tecnologias da moderna guerra aérea no continente. Desde os tempos da modernização dos F-5E para Tiger III, até a decisão de adotar equipamento norte americano (em sua maioria), como o senhor analisa a evolução tecnológica da FACH e o seu preparo operacional dentro do contexto sul-americano?
GBA MN: a Força Aérea do Chile, considerando os parcos recursos que dispõe, principalmente econômicos, decidiu se basear numa estratégia de defesa nacional orientada em privilegiar a qualidade sobre a quantidade. Quando começamos a investir neste rumo, buscamos como prioridade atingir o máximo grau tecnológico que nossos recursos pudessem pagar, ainda mais que o desenvolvimento de novos ciclos de armas impediria a nós de mantermos grandes arsenais estocados.
Portanto, nosso objetivo passou a ser concentrar nossos esforços numa Força Aérea de alta tecnologia, pequena mas muito eficiente em sua operação. Essa passou a ser a nossa estratégia fundamental. Como conseqüência dessa decisão, a Força Aérea do Chile e seu governo anunciaram que seus principais sistemas de armas no âmbito aéreo seriam de procedência norte americana.
DefesaNet: Como o senhor vê a participação chilena na CRUZEX e quais os pontos mais positivos que sua Força Aérea pode enumerar ao participar desta quinta edição do treinamento multinacional?
GBA MN: A participação chilena na CRUZEX responde a uma excelente relação que existe entre Brasil e Chile, tanto no plano político quanto entre os dois povos. Na parte operacional, este exercício nos apresenta dois elementos, um deles é demonstrar nossas capacidades, como cumprir cinco horas e meia de voo desde Iquique até Natal (com dois REVOS – reabastecimento em voo), uma longa viagem feita por nossos caças e transportes de forma perfeita, a outra, aproveitar cada momento que temos aqui no Brasil para operar em conjunto com a Força Aérea Brasileira e as outras forças aéreas participantes. O intercâmbio que acontece em aspectos como diferenças nas operações de cada avião, a interação entre os oficiais, e tantos outros detalhes e repasses de conhecimentos, tudo é muito válido.
Como exemplo, posso citar o General Dominique De LongVilliers, Comandante do Destacamento Aéreo Francês nesta CRUZEX V. Eu o conheci 11 anos atrás, quando voamos em um exercício realizado no Chile, o “Salitre”, (conhecido como MERMOZ na França). Na época, eu era Chefe do Estado Maior da Brigada onde acontecia este treinamento e o General De LongVilliers era o Comandante do esquadrão francês. Portanto, são criados laços de conhecimento que podem vir a ser utilizados no futuro.
DefesaNet: O F-16C/D Block 50 representa um dos top de linha da aviação de caça, em se falando de América do Sul. Como o senhor avalia sua aeronave e seus pilotos frente a aviões de 4ª geração como o Rafale?
GBA MN: Nesta CUZEX V pudemos ter experiências com os caças Mirage 2000-5 (N.E: versão do tipo que o Peru pretende para modernizar os seus Mirage) e o novíssimo Rafale. E pudemos comprovar na prática que temos uma muito boa capacidade. Nosso treinamento e nossos sistemas de armas estão num nível de desenvolvimento tecnológico e operacional adequados.
É verdade que o Rafale se mostrou superior em alguns aspectos frente aos F-16 Block 50, mas a boa resposta que obtivemos pode ser resumida em ”com bom treinamento e bom equipamento conseguimos obter um rendimento muito significativo contra uma aeronave da chamada 4ª geração”.
DefesaNet: Pegando um gancho na sua resposta, como o senhor analisa o impulso de pioneirismo chileno na introdução de tecnologias como mísseis BVR e os HMD (Helmet Mounted Display). Esta busca pela excelência tecnológica atingiu seus objetivos? O desempenho dos pilotos chilenos em exercícios e operações de coalizão como a CRUZEX pode ser medido por este viés?
GBA MN: A definição de possuir uma vantagem tecnológica reside em ter a capacidade de proporcionar a nível político uma ferramenta militar que poderá ser utilizada em ambientes mais exigentes, como por exemplo, operações de coalizão com países de primeiro mundo.
Uma nação pequena como o Chile poderia almejar participação neste tipo de operação militar, e obter sucesso, exatamente devido ao domínio tecnológico de seus meios de emprego e sistemas de armas. O processo evolutivo passou inicialmente pela modernização de nossos F-5E para o padrão Tiger III (tecnologia israelense) e as várias participações desta aeronave em exercícios do tipo RED FLAG nos EUA.
Vimos que havíamos galgado um bom passo, mas também decidimos que não alcançaríamos o próximo, o domínio pleno da guerra aérea, caso não trocássemos na 1ª linha de nossa força de caças, aeronaves modernizadas, mas antigas, por jatos projetados e construídos como verdadeiros vetores de tecnologia. Este processo se consolidou com a compra dos F-16C/D Block 50 e seus sistemas de armas, e na seqüência, com a aquisição dos F-16AM/BM MLU anteriormente operados pela Real Força Aérea Holandesa.
Quanto às capacidades dos pilotos, tanto chilenos quanto dos outros países que participam desta CRUZEX, posso dizer que, obviamente, a última tecnologia sempre vai ser a melhor. Mas se você não sabe como usar esta tecnologia, não cumprirá a missão.
Veja os uruguaios com seus Púcara, eles sabem o que devem fazer, e cumprem a missão que recebem do JFAAC com muita eficiência, mesmo se considerarmos as diferenças de desempenho dos IA-58 da Força Aérea Uruguaia para os jatos utilizados pelos outros países. No entanto, seus pilotos estão no mesmo nível intelectual e de conhecimento da guerra aérea, se comparados com os pilotos de Forças Aéreas como a Norte Americana ou a Francesa. A diferença é o Hardware que eles tem nas mãos.
A dificuldade imposta pelo treinamento e a seriedade com que os pilotos se dedicam ao cumprimento de suas missões fazem de todos os melhores. Temos muito orgulho de representar o povo e a bandeira do Chile no Brasil, a cada edição da CRUZEX.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: NOTÍCIAS DO RAFALE
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =EUR&s=AIRPenguin escreveu:Tambem nao sera em 2011 e nem em 2012.rcolistete escreveu: Parabéns ao "Poder Aéreo" por dar espaço para essa errata (do oficial francês).
Por mais fontes primárias que tenhamos, sempre, sempre é necessário conhecimento do assunto para analisá-lo criticamente. Faltou após a entrevista alguém do corpo editorial achar estranha tal data, porém mantendo exatamente o que o oficial francês disse.
Eu sabia (através de N fontes oficiais francesas públicas) dessa data (aproximada) da entrada operacional dos Rafale F3 AESA, mas nem ousei postar após a matéria afirmando que o oficial francês tinha errado feio.
Abraços,
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11 rafales by year, first of the batch finished in march 2010, in september 2011 a full squadrons of 20 Rafale F3+ will be sent in CEAM to trains pilots , star of 2012 20 brand new F3+ rafales squadron operational!
Thales RBE2 AESa is in full production for 4 mounth, its not more a "programm" a "demonstrator" its a reality!