CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7491
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceram: 97 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2986 Mensagem por FOXTROT » Sáb Nov 20, 2010 12:13 am

terra.com.br

Israel lamenta lista de acusados de "crimes de guerra"
19 de novembro de 2010

O exército israelense "lamentou" nesta sexta-feira a publicação na internet de uma lista com dados de 200 militares apresentados como culpados por "crimes de guerra" durante a mortífera operação israelense na faixa de Gaza em 2008/2009.

"Após o exame por parte de responsáveis jurídicos parece que a publicação desta informação não representa nenhuma ameaça real para aqueles cujos nomes encontram-se na lista", afirmou uma fonte militar israelense.

"O exército israelense lamenta a publicação de informações pessoais sobre centenas de soldados e oficiais israelenses, que não se baseiam em nenhum fundamento", segundo um comunicado militar israelense.

Um portal na internet, aparentemente sediado na Grã-Bretanha, segundo o jornal israelense Haaretz, emite há alguns dias uma lista com cerca de 200 militares, que englobam desde o Chefe de Estado-Maior Gabi Ashkenazi, até simples soldados, intitulada "criminosos de guerra israelenses".

Publica o nome, foto, e em alguns casos data de nascimento, número da identidade, e inclusive o endereço pessoal de militares culpados, segundo o site, de "crimes de guerra" por atos cometidos durante a operação israelense de dezembro de 2008 a janeiro de 2009, que custou a vida de mais de 1.400 palestinos, a maioria civis, assim como de 13 israelenses, a maioria militares.

"As pessoas citadas aqui ocupavam postos de comando no momento do ataque e não atuaram unicamente em nome de um mecanismo mortífero de Estado, mas também incentivaram outras pessoas a fazer o mesmo", afirmam os autores desta divulgação.

Uma missão das Nações Unidas presidida pelo juiz sul-africano Richard Goldstone acusa, em um informe publicado em setembro de 2009, Israel e o movimento islamista Hamas de ter cometido diversos "crimes de guerra", inclusive "crimes contra a humanidade" durante esta operação.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 54837
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2321 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2987 Mensagem por P44 » Sáb Nov 20, 2010 10:12 am

o Tribunal de Nuremberga começa quando....?????? :twisted:




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
angelomr
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 175
Registrado em: Sáb Nov 04, 2006 11:23 am
Localização: Serra/ES

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2988 Mensagem por angelomr » Ter Nov 23, 2010 3:32 pm

Não sei se aqui é o lugar para se noticiar isso, mas conversando com um amigo que esta nos fuzileiros o mesmo disse que O Brasil enviará 150 fuzileiros + outros soldados do EB, para o Líbano. Não soube informe o número desse último. Alguém esta sabendo disso? Pelo que li aqui no fórum isso era apenas um plano, mas nada tinha se concretizado.




Angelo Ribeiro

Selva! BRASIL acima de tudo!
Avatar do usuário
Viktor Reznov
Sênior
Sênior
Mensagens: 6767
Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
Agradeceram: 771 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2989 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Nov 23, 2010 7:38 pm

angelomr escreveu:Não sei se aqui é o lugar para se noticiar isso, mas conversando com um amigo que esta nos fuzileiros o mesmo disse que O Brasil enviará 150 fuzileiros + outros soldados do EB, para o Líbano. Não soube informe o número desse último. Alguém esta sabendo disso? Pelo que li aqui no fórum isso era apenas um plano, mas nada tinha se concretizado.
Eu torço pra que não, as ROE impostas às tropas da ONU no Líbano são estupidas e perigosas. Nossas tropas estariam bem mais seguras no Haiti.




I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2990 Mensagem por marcelo l. » Ter Nov 23, 2010 10:20 pm

Cross, Obama sabe a muito que o Knesset apenas colocou o que todos já sabiam, a solução de dois estados está morta a muito tempo...que ele apoia uma mentira que é possivel ter um estado palestino. Agora vai ter que ir para mundo real e negociar uma entrada nos EUA de população palestina para minorar a fricção na região, ele por sinal já devia ter feito isso a tempos...

http://walt.foreignpolicy.com/

Yesterday the Israeli Knesset voted 65-33 to approve the so-called referendum law, which requires a national referendum on any subsequent withdrawal from the Occupied Territories. According to Israeli journalist Dimi Reider, the new law:

Conditions any Israeli withdrawal from any of its territory -- into which Israel, alone in the world, includes the Golan Heights and East Jerusalem -- on passing a nation-wide referendum. To overrule the law, the Knesset would need a privileged majority of 80 out of 120 parliamentarians."

In other words, you can kiss the two-state solution good-bye. (For a similar appraisal of the new law, see Mitchell Plitnick here.) Given the current (and likely future) state of politics within Israel, this law in effect gives a veto to the hard-line settler faction. Even in the unlikely event that Netanyahu agreed to allow the Palestinians to have a viable state and a capital in East Jerusalem, the deal would probably be killed by the referendum or just die in the Knesset. Needless to say, the bill was fully supported by Netanyahu and his Likud Party.

Wake up and smell the coffee, folks. "Two states for two peoples" is dead. I say that with genuine regret, because I've long thought it was the best solution to a long and tragic conflict. If Obama's Middle East team had any backbone -- and it's been clear for some time that they don't -- they would pull their demeaning offer to give Israel extra $3 billion in weapons and a bunch of diplomatic concessions in exchange for a partial 90-day settlement freeze off the table immediately, and keep it off until the Israeli government voted to rescind this law.

But don't hold your breath. Instead, those courageous folks in the State Department offered up the following comment at yesterday's press briefing (HT Jim Lobe):

Question: Is the U.S. concerned about legislation passed by the Israeli parliament requiring a two-thirds vote by the Knesset or a referendum to withdraw from annexed east Jerusalem or the Golan Heights?

Answer: This is an internal Israeli issue and the Israeli government is in the best position to address inquiries related to its process."

The U.S. spokesman couldn't even bring himself to say this latest action was "regrettable." Isn't it great to be the world's only superpower? Don't you just swell with national pride at moments like this?




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
FoxTroop
Sênior
Sênior
Mensagens: 1477
Registrado em: Qui Mai 27, 2010 11:56 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 112 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2991 Mensagem por FoxTroop » Sex Dez 03, 2010 8:09 pm

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil anunciou hoje o reconhecimento do Estado palestiniano nas fronteiras de 1967, dizendo que se trata de uma resposta a um pedido do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.
Lula enviou carta a Abbas reconhecendo Estado palestiniano
(Jorge Silva /Reuters)

No anúncio feito no site do Itamaraty diz-se que o reconhecimento foi feito pelo Presidente, Luís Inácio Lula da Silva, em resposta a uma carta de Abbas datada de 24 de Novembro. Não é assim possível perceber a quantos outros países terá o líder palestiniano enviado pedidos de reconhecimento. A Autoridade Palestiniana vinha há meses a ameaçar que iria declarar unilateralmente um Estado em caso de falhanço das conversações directas patrocinadas por Washington.

Esta semana, um responsável palestiniano afirmou que as negociações tinham terminado após a recusa israelita de congelar a construção nos colonatos, como vinham a pedir os palestinianos e os norte-americanos.

“A Administração norte-americana informou-nos de que o Governo israelita não concordou com um novo congelamento dos colonatos”, disse o responsável palestiniano, sob anonimato, à agência Reuters. O congelamento da construção é exigido pelos palestinianos, que dizem temem que os colonatos acabem por não deixar território suficiente para um Estado. Caso contrário, avançariam com a declaração unilateral de um Estado, provavelmente no próximo ano.

Na carta enviada a Lula, Abbas refere o impasse negocial com a resistência de Israel ao congelamento da construção e apela a um reconhecimento brasileiro, que seria “uma decisão importante e histórica, porque encorajará outros países no continente e outras regiões do mundo a seguir a sua posição de reconhecer o Estado palestiniano”.

Lula responde que “o reconhecimento do Estado palestino é parte da convicção brasileira de que um processo negociador que resulte em dois Estados convivendo pacificamente e em segurança é o melhor caminho para a paz no Oriente Médio, objectivo que interessa a toda a humanidade”, diz a carta, publicada no site do MNE brasileiro.

O líder histórico palestiniano, Yasser Arafat (a quem sucedeu Abbas), então líder no exílio, declarou unilateralmente um Estado na Argélia, em 1988. No entanto, apesar do reconhecimento de cerca de 90 países, não foi criado qualquer Estado.

Vários analistas, israelitas e palestinianos, sublinham que as condições de então e de agora são completamente diferentes, e que enquanto em 1988 não havia qualquer estrutura que se assemelhasse a uma administração palestiniana, hoje há não só a Autoridade Palestiniana como instituições políticas e económicas.

O palestiniano Ghassan Khatib (que fez parte da equipa que negociou os Acordos de Oslo em 1993), notou ainda recentemente a diferença no clima internacional, lembrando que Javier Solana, quando ainda ocupava a chefia da política externa da UE, afirmou que a comunidade internacional deveria considerar o reconhecimento de um estado sob os auspícios da ONU mesmo sem luz verde israelita.
http://www.publico.pt/Mundo/brasil-anun ... no_1469385

:shock: :shock: :shock: :shock: :shock: Acabaram de partir a loiça toda :shock: :shock: :shock:




Imagem
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceram: 323 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2992 Mensagem por Sterrius » Sex Dez 03, 2010 10:40 pm

esse reconhecimento é mais simbolico que pratico. Mais de 70 paises incluindo alguns como china, india, russia etc reconhecem as fronteiras de 67 que tb tão de acordo com o que a ONU diz.

Estranho seria não ir de acordo com essas fronteiras.




Don Pascual
Sênior
Sênior
Mensagens: 814
Registrado em: Qui Mar 10, 2005 1:19 am
Localização: Paranavaí-PR

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2993 Mensagem por Don Pascual » Sáb Dez 04, 2010 5:05 am

Alguem sabe se algum dos documentos vazados no wikileaks trata desse assunto (conflito israelo-palestino)??




Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7491
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceram: 97 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2994 Mensagem por FOXTROT » Sáb Dez 04, 2010 11:04 am

terra.com.br

Americanos criticam Brasil por reconhecer Estado palestino
03 de dezembro de 2010

Legisladores americanos criticaram nesta sexta-feira a decisão do Brasil de reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967, afirmando que é "extremamente imprudente" e "lamentável". A decisão brasileira foi anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma carta pública dirigida ao líder palestino Mahmud Abbas e publicada no site do ministério das Relações Exteriores do Brasil.

"É lamentável e só vai prejudicar um pouco mais a paz e a segurança no Oriente Médio", afirmou Ileana Ros-Lehtinen, que lidera os republicanos na comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes dos Estados Unidos. Ros-Lehtinen afirmou que "as nações responsáveis" devem esperar para dar esse passo até o retorno de palestinos às negociações diretas com Israel.

A comunidade internacional apoia as demandas palestinas por um Estado em praticamente toda a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém oriental, todos os territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias. Mas os Estados Unidos e a maioria dos governos ocidentais são reticentes em reconhecer um Estado palestino, afirmando que isso deve ser alcançado através de uma negociação de paz com Israel.

A postura do Brasil também gerou a ira do legislador democrata Eliot Engel, que a classificou de "extremamente imprudente", acrescentando que significava "o último suspiro de uma política externa (brasileira) que se isolou muito sob o governo de Lula". Engel também citou as atitudes de Lula de "mimar" o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e advertiu que o Brasil "quer se estabelecer como uma voz no mundo, mas está fazendo as escolhas erradas".

"Só podemos esperar que a nova liderança que vem para o Brasil mude o curso e entenda que este não é o caminho para ganhar a preferência como uma potência emergente, ou para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

"O Brasil está enviando uma mensagem aos palestinos de que eles não precisam fazer a paz para obter o reconhecimento como um Estado soberano", disse Engel. Ele acrescentou que deu "um forte apoio ao Brasil como uma democracia dinâmica e diversificada, que um dia terá seu lugar ao lado as principais nações do mundo".
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
:evil: :evil: :evil: :evil: :evil:




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 54837
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2321 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2995 Mensagem por P44 » Sáb Dez 04, 2010 11:10 am

Essa escumalha republicana...




Triste sina ter nascido português 👎
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2996 Mensagem por kurgan » Sáb Dez 04, 2010 11:45 am

04/12/2010 - 10h14
Israel denuncia reconhecimento do Estado palestino pelo Brasil

JERUSALÉM, 4 dez 2010 (AFP) -Israel denunciou neste sábado a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reconhecer o Estado palestino de acordo com as fronteiras de 1967.

"Israel lamenta e expressa sua decepção depois da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotada um mês antes de passar o poder para a presidente eleita Dilma Rousseff", indica um comunicado do ministério israelense de Relações Exteriores.

Segundo a nota publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o reconhecimento de um Estado palestino responde a um pedido pessoal feito pelo presidente da Autoridade palestina, Mahmud Abbas, a Lula, em 24 de novembro passado.

"Por considerar que o pedido apresentado por sua Excelência é justo e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a questão palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado Palestino nas fronteiras de 1967", reza a missiva.

No comunicado, Lula reitera a necessidade de tornar realidade "a legítima aspiração do povo palestino a um Estado unido, seguro, democrático e economicamente viável, coexistindo em paz com Israel".

Uma nota oficial da chancelaria brasileira também recordou que, desde 1998, a representação da Delegação Especial Palestina em Brasília goza de tratamento "equiparado aos de uma embaixada, para todos os efeitos".

O ministério israelense das Relações Exteriores reagiu dizendo que a decisão do governo brasileiro "constitui uma violação dos acordos interinos assinados entre Israel e a Autoridade palestina e que estipulam que o tema do futuro da Cisjordânia e da Faixa de Gaza será discutido e definido mediante negociações".

Os legisladores americanos também criticaram na sexta-feira a decisão do Brasil de reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967, afirmando que é "extremamente imprudente" e "lamentável".

A decisão brasileira "é lamentável e só vai prejudicar um pouco mais a paz e a segurança no Oriente Médio", afirmou Ileana Ros-Lehtinen, que lidera os republicanos na comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.

Ros-Lehtinen disse ainda que "as nações responsáveis" devem esperar para dar esse passo até o retorno de palestinos às negociações diretas com Israel.

A comunidade internacional apoia as demandas palestinas por um Estado em praticamente toda a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém oriental, todos os territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias.

Mas os Estados Unidos e a maioria dos governos ocidentais são reticentes em reconhecer um Estado palestino, afirmando que isso deve ser alcançado através de uma negociação de paz com Israel.

A postura do Brasil também gerou a ira do legislador democrata Eliot Engel, que a classificou de "extremamente imprudente", acrescentando que significava "o último suspiro de uma política externa (brasileira) que se isolou muito sob o governo de Lula".

Engel citou as atitudes de Lula de "mimar" o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e advertiu que o Brasil "quer se estabelecer como uma voz no mundo, mas está fazendo as escolhas erradas".

"Só podemos esperar que a nova liderança que vem para o Brasil mude o curso e entenda que este não é o caminho para ganhar a preferência como uma potência emergente, ou para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

"O Brasil está enviando uma mensagem aos palestinos de que eles não precisam fazer a paz para obter o reconhecimento como um Estado soberano", disse Engel.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... rasil.jhtm




RobertoRS
Sênior
Sênior
Mensagens: 886
Registrado em: Sáb Nov 13, 2010 12:12 am

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2997 Mensagem por RobertoRS » Sáb Dez 04, 2010 12:36 pm

Sterrius escreveu:esse reconhecimento é mais simbolico que pratico. Mais de 70 paises incluindo alguns como china, india, russia etc reconhecem as fronteiras de 67 que tb tão de acordo com o que a ONU diz.

Estranho seria não ir de acordo com essas fronteiras.
Sou estranho, então...

Quem sabe vamos reconhecer as fronteiras de 1948, hehe...




Se não houver campo aberto
lá em cima, quando me for
um galpão acolhedor
de santa fé bem coberto
um pingo pastando perto
só de pensar me comovo
eu juro pelo meu povo,
nem todo o céu me segura
retorno à velha planura
pra ser gaúcho de novo
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7491
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceram: 97 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2998 Mensagem por FOXTROT » Seg Dez 06, 2010 3:07 pm

terra.com.br

Argentina reconhece Palestina como 'Estado livre e independente'
06 de dezembro de 2010

O governo da Argentina reconhece a Palestina como um "Estado livre e independente", dentro das fronteiras de 1967, iniciativa que compartilha com os países do Mercosul, anunciou nesta segunda-feira o chanceler Héctor Timerman.

A declaração de Buenos Aires foi divulgada após um pronunciamento no mesmo sentido do governo brasileiro.

"O governo da Argentina reconhece a Palestina como um Estado livre e independente dentro das fronteiras definidas em 1967", afirmou o chefe da diplomacia, ao ler um comunicado no Palácio San Martín, a sede protocolar da pasta.

"O governo compartilha com seus sócios do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina", acrescentou.

A presidente Cristina Kirchner "enviou (nesta segunda-feira) uma nota ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas", para informar a decisão, disse o chanceler.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
Sterrius
Sênior
Sênior
Mensagens: 5140
Registrado em: Sex Ago 01, 2008 1:28 pm
Agradeceram: 323 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#2999 Mensagem por Sterrius » Seg Dez 06, 2010 7:05 pm

se continuar assim o continente inteiro vai aproveitar e seguir.




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#3000 Mensagem por marcelo l. » Qui Dez 09, 2010 11:28 am

Não soou estranho, os EUA joga com o plano C (vide texto abaixo) e o Irgun com o plano A, limpeza étnica.


http://walt.foreignpolicy.com/posts/201 ... t_s_plan_c

The good news is that the Obama administration has withdrawn its humiliating attempt to bribe Israel into accepting a 90-day extension of the (partial) settlement freeze. Not only was this negotiating ploy one of the more degrading moments in the annals of U.S. diplomacy, it also had scant chance of success. To their credit, Obama's Middle East teams finally figured this out -- a few weeks later than most observers -- and pulled the plug on the deal.

The bad news, however, is that it's not clear what their next move is. Everyone now realizes that the United States cannot play the role of a fair-minded mediator in this conflict, and the early hopes that Obama would adopt a smarter approach have been repeatedly dashed.

This situation isn't good for anyone -- not the United States, not Israel, and not the Palestinians. It is increasingly likely that a genuine two-state solution isn't going to be reached, and as I've noted before, the United States will be in a very awkward position once mainstream writers and politicians begin to recognize that fact. Once it becomes clear that "two states for two people" just ain't gonna happen, the United States will have to choose between backing a one-state, binational democracy, embracing ethnic cleansing, or supporting permanent apartheid. Those are the only alternatives to a two-state solution, and no future president will relish having to choose between them. But once the two-state solution is off the table, that is precisely the choice a future President would face.

This failure will further complicate our efforts elsewhere in the region. As former President Bill Clinton remarked a few weeks ago, solving the Israel-Palestine problem "will take about half the impetus in the whole world -- not just the region, the whole world -- for terror away. . . It would have more impact by far than anything else that could be done." It is also clear from the recent WikiLeaks releases that our Arab partners want the United States to do something about Iran, but they remain deeply concerned by the Palestinian issue and they recognize that progress on Israel-Palestine would go a long way to reducing Iran's regional influence.

Unfortunately, there's little reason to expect any sort of breakthrough, which means that local forces and dynamics are going to be exerting greater weight. When others believe that the United States is in charge of the "peace process" and leading it in a positive direction, they sit back and let Uncle Sam do the work. But now that Obama's team has failed, local actors will take matters into their own hands and U.S. influence is likely to diminish further. Why wait for Washington to deliver a deal when it is obvious that it can't?

The silver lining, if there is one, is that the events of the past two years have done a lot to clarify both where we are and where we are headed. One can take no joy from that, because the current path is bound to produce more needless suffering in the short to medium term, and maybe beyond. But dispelling the myths and illusions that have obscured our vision is of some value, and in this case, one didn't even need WikiLeaks to figure out what's going on.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Responder