Largomoco escreveu:pior seria crer todos os rumores criados pelo anti rafalista para tentar o déstabiliser, com os f5 e o vento, à cruzex é Rafaales Nuclear dos 1/9 a Gasconha, foram testados e aprovados para operar nas piores condições meteorológicas em Atlântico do norte, WS Dizier é situada na MARNE, o departamento o mais windy d' Europa..
Rafale Marine at Leuchart RAF AB
Pois é, fica complicado falar em certificação dentro dos parâmetros de voo usados em aviões civis, aplicados em caças. O que existe são testes de voo para medir performance, e se ela alcançou os objetivos desejados, afinal, a comparação perde o sentido, dado que as capacidades de um caça em matéria de envelope de voo, resistência à danos e outros requisitos, vão muito além do qualquer avião comercial sequer jamais sonhou. Então, falar em certificação enquanto parâmentro internacional, dado que a performance de envelope de voo é segredo militar, é complicado, o que existe é uma confiança dada pelo fabricante/usuário que seu produto não representa perigo para terceiros. No entanto, não será divulgado para terceiros as informações de performance de voo. Imaginem uma campanha de certificação para o B-2 ou o F-117, um aparelho que o Governo dos EUA não reconhecia a existência por um bom tempo!
O mesmo vale para a parte eletrônica e de comunicações, qualquer caça de 4ª geração tem um radar que jamais um avião comercial terá. Por isso, também não faz sentido falar em certificação civil aqui.
O Rafale foi pensado para operar em NAe, quer dizer, trata-se do uso mais complexo e desgastante que qualquer aeronave pode ser submetida. Então diante desses fatores, perde o sentido falar em certificar alguma coisa para que possa ser usada com segurança. Até a chegada do FBW, vários caças tinham caracteristicas de voo perigosas, sobretudo, para pouso e decolagem. Me parece evidente, que um dos motivos para existir uma clara diferenciação entre bases militares e aeroportos civis seja a natureza diversa da operação.
Isso de maneira nenhuma quer dizer que os militares ignoram a segurança de voo, mas que ela não está em primeiro plano. O caso dos F-104G é bem conhecido, qualquer aeronave com um histórico de acidentes igual, se fosse civil, teria sido condenada e impedida de voar. Porém, para uso militar se aceitam perdas que não podem ser aceitas para uso civil.
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