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Mensagem
por JL » Seg Nov 22, 2010 10:15 pm
Pensando no artigo do Sr. Godoy, resolvi revirar as minhas lembranças e buscando no meu armário pequei algumas revistas antigas sobre defesa e encontrei alguns artigos interessantes:
Revista Defesa Latina nº 22 ano 1983, preço de capa Cr$ 500,00, página 16: “Brasil vai construir doze corvetas”, ao todo, serão construídos 12 corvertas, quatro de cada vez, e, mantido o atual planejamento, a primeira delas deverá estar em operação já em 1987.
Em outro revista, uma Tecnlogia & Defesa n.º 14, ano 1984, preço de capa Cr$ 2.500,00, uma reportagem na página 44, muito interessante “Vida nova para os CT brasileiros”. Neste artigo era relatado um estudo da MB para dar um super up-grade nos CT.s com mísseis antiaéreos Barak , mísseis antinavio Gabriel – 10 rampas e canhões TCM 30 cada um com dois tubos de 30 mm. Os israelenses iam transformar os CT.s em um barco interessante, agora ia ser remendo novo em calça velha.
Já em 1984, na edição de n.º31, preço de capa Cz$ 12,00, tinha matérias mais interessantes como na página 16, sobre o MAADA – Míssil Antiaéreo de Defesa de Área, que seria um projeto baseado no foguete Sonda I e que estes mísseis nacionais estariam em uso nas futuras fragatas antiaéreas brasileiras que estarão em provas de mar em meados do ano 2000. Na página 18 tinha uma matéria sobre o “Solar” , tinha até desenhos com o míssil um Roland nacional montado em um reparo container igual ao FILA sobre o caminhão Tectran do Astros. A o diretor do CTA na época era o famoso Brigadeiro Hugo Piva.
Segurança & Defesa n.º 03 ano de 1985, uma fantástica entrevista com um dos maiores comandantes da Marinha o Almirante Maximiano E.S. Fonseca. Entre os temas abordados: Guarda Costeira brasileira; Um estaleiro da Bazán no Brasil, criando a Aratu Construções Navais S/A; Produção de minas marítimas da empresa Minar italiana no Brasil; Submarino nuclear em operação no ano 2000; Uma pista de pouso de 1300 metros na Ilha da Trindade.
Para quem deseja saber, o Brasil quase fabricou o Gabriel III um excelente míssil, os judeus estavam precisando de dinheiro e ofereceram a transferência da arma ao Brasil, só que a Avibrás e a Engesa estavam vendendo bastante para Líbia e Iraque e pressionaram o ministério da Marinha, para melar o negócio, pois não queriam atrapalhar as “excelentes” relações com os Árabes, inventaram o tal do Barracuda, decantado em prosa pela mídia. O Barracuda nunca existiu e o Gabriel foi oferecido par a África do Sul, resultou no Scorpion e no programas de mísseis sul-africanos como o modelos guiados por calor e até o BVR R-Darter e foram os sul africanos décadas depois que ajudaram nós a acabar o Piranha. Oportunidade perdida. Como foi perdida a fábrica de torpedos instalada no Rio de Janeiro.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.