TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Kirk, nosso sistema de guiagem militar no futuro usará os três disponíveis no mundo,a saber GPS, GLOSSNAS e GALILEU, e muito possivelmente mais na frente um nacional, com cobertura do país e arredores.
O que aconteceu com o ST e o A-1T é justamente o que se quer evitar ao máximo nos programas futuros.
Assim, motor + FADEC, APU, FCS, softawares, armas e etc, por exemplo, deverão ser de controle nosso assegurado em contrato.
Eu uso GPS no meu carro, e sem autorização.
O que aconteceu com o ST e o A-1T é justamente o que se quer evitar ao máximo nos programas futuros.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O GPS é muito bom mas não é nada insubstituível. Os INS estão cada vez melhores e ainda são imunes ao jamming. Fora o Glonass ou Galileu como opções.
Aliás, o sistema SIGMA 95N do Rafale também pode usar o Glonass:
[]'s
Aliás, o sistema SIGMA 95N do Rafale também pode usar o Glonass:
http://www.sagem-ds.com/IMG/pdf/D729E-Sigma95N.pdfThe Sigma 95N INS is based upon three highly accurate 32cm digital laser gyroscopes. It draws on Sagem’s world renowned expertise in inertial sensors and navigation technologies and high-tech electronics.
It is equipped with a GPS or GPS/Glonass receiver and makes use of a powerful multimode Kalman filter to optimize performance by hybridizing inertial and satellite data. It can also integrate NATO’s new Selective Availability/Anti-Spoofing Module (SAASM) and in the close future, the Europe’s upcoming Gallileo system. Its open design and versatile interfaces (Mil-Std-1553B, Arinc, Gost …) allow easy integration in all types of avionic configurations and platforms.
Sigma 95N offers several levels of performance so as to best meet users’ operational needs. It can fly for up to 10 hours with drift limited to 0.5Nm/hr in pure navigation without position update. It also has several alignment modes: normal gyrocompass (4 minutes, guaranteeing the best levels of performance), “fast” in two minutes (for emergency takeoff), stored heading, in flight, at sea or on satellite data.
The Sigma 95N is used in its different versions on latest-generation original equipment fighter jets (Dassault Rafale, MiG-29, Su-30, etc.), plus mission and maritime patrol airplanes and combat SAR helicopters, such as the Eurocopter EC725 Caracal. It is also extensively used in retrofits to improve navigation and attack performance.
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Editado pela última vez por AlbertoRJ em Dom Nov 21, 2010 11:28 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O que o senhor ainda não entendeu meu caro é que não usaremos somente o GPS... porque não entendeu ainda???kirk escreveu:.cb_lima escreveu:Lembrar que os componentes americanos do Rafale não são regulados pela ITAR.
Ou seja, não existe possibilidade de embargo deles.
O GPS e os Processadores podem ser americanos, mas não são sujeitos a Embargo.
Não custa nada repetir novamente...
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CB_Lima
GPS tá sujeito a embargo ... inclusive STs foram embargados em razão deste componente ...
Vc pode repetir ... repetir ... porém isso não se tornará uma realidade ... GPS tá sujeito a embargo sim ...
Sds
kirk
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Não sei o quanto a FAB é dependente de GPS hoje mas, creio que pode ficar um pouco menos no futuro.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Alguns só entendem o que querem.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
gaitero escreveu:Tanto a Dassault como a Boeing se comprometeram a entregar os caças em no maximo 3 anos, após a assinatura do contrato.
2016 foi o próprio Comandante da FAB quem divulgou.
Mas vc cortou a notícia ao citar meu post.
Se comprometem onde?
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Por esse motivo a rede Galileo está sendo criada e não deve levar muito tempo até estar plenamente ativakirk escreveu:.
GPS tá sujeito a embargo ... inclusive STs foram embargados em razão deste componente ...
Vc pode repetir ... repetir ... porém isso não se tornará uma realidade ... GPS tá sujeito a embargo sim ...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Galileo
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Um texto muito interessante e relativamente claro sobre o ITAR:cb_lima escreveu:A diferença está no que é ou não controlado pelo ITAR.Francoorp escreveu: Isso ai!!
Estes componentes são coisinhas nada mais... agora no GripenNg seriam essenciais!
[]s
CB_Lima
http://www.abdonline.com/military/PDFof ... RING07.pdf
Quem implementa o ITAR é o Departamento de Estado.
O que é controlado pelo ITAR:
(...)
(1) A company offering any
product or service related to defense or space
applications, even if only within the United
States, must be registered with the U.S.
Department of State's Directorate of Defense
Trade Controls (DDTC); (2) A company
engaging in the export or temporary import of
any product or service related to defense or
space applications, including any type of
training, software, or technical data, must
comply with ITAR licensing regulations.
(...)
(...)
With few exceptions, however, if a
company's products were designed, modified
or equipped for a domestic or a foreign military
aircraft or system, the export regulations of the
Department of State's International Traffic in
Arms Regulations will govern the exports.
According to the U.S. Department of State's
Directorate of Defense Trade Controls, such
"manufacturers, exporters, and brokers of
defense articles, defense services, or related
technical data, as defined on the United States
Munitions List" are required to register with
DDTC in most cases.
The only way to determine whether
products are defense related is to perform a
thorough engineering evaluation of each
product, tracing the initial application for which
the product was designed or adapted. Once
such an evaluation is completed, it is important
to document the findings in order to respond to
possible future inquiry. The same basic rules
apply to services; if they are in any way linked
to defense-related applications, they are
governed by the ITAR.
Such determinations are not always
intuitive. For example, if a commercially
designed rivet is modified by .001 inches
specifically for a military aircraft, that rivet
becomes ITAR controlled.Many companies run
afoul of the ITAR due to a lack of
understanding of the implications of this subtle
rule and other regulations. Stanley observes, "I
frequently find that small- and medium-size
companies don't seem to have a clue about
ITAR regulations, and those regulations can
seem quite inefficient, unclear, and
unpredictable."
(...)
(...)
In the aerospace industry, it is often true that
the same or similar products or services–such
as spare parts, repairs, or technical data–may
have applications on both a commercial and a
military version of an aircraft. Producers and
distributors often mistakenly think that since
such products are "dual-use"–that is, applicable
to both commercial and military
applications–only Department of Commerce
commercial export regulations apply.
(...)
Aquisição de produtos controlados pelo ITAR fornecidos por empresas não americanas:
(...)
The Department of State does allow for the
procurement of ITAR-controlled products from
non-U.S. sources and for the sale of controlled
parts to foreign buyers, so long as certain
procedures are followed and there are no
embargoes or restrictions on the parties
involved. A common approach is the use of
standard DSP-5 licenses, procedures
described in ITAR Sections 123.1 for sales of
products and in 124.13 for offshore
procurement.
(...)
Os itens PENALTIES FOR VIOLATION e MANAGING WITHIN THE LAW são particularmente interessante.
Os Exportadores americanos de equipamentos militares e aqueles que usam equipamentos americanos em produtos militares como a EMBRAER precisam ser safos em manejar os regulamentos do ITAR:
(...)
"If a foreign customer asks about ITAR
licensing and you can't intelligently respond, a
red flag goes up," he says. "But if you can
provide reassurance to non-U.S. companies
that export licensing will not be an issue, then
you have an advantage."
(...)
Editado pela última vez por Penguin em Seg Nov 22, 2010 12:39 am, em um total de 1 vez.
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Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O software do Gripen é sueco, Brazilian Marine.BrazilianMarine escreveu:A Ceitec é uma estatal criada recentemente que produz chips e microchips, é a primeira e unica do ramo na américa do sul até hoje.
Além disso com o Gripen o software também é de fora, sendo que há uma diferença no Rafale:
A Dassault Systems vai criar em SJC um polo de desenvolvimento de softwares e componentes de alta tecnologia.
Com isso vamos ter o know how e ainda poderemos participar de possíveis projetos futuros.
Mapinguari
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
20/11/2010 - CAÇA SUPERSÔNICO
Saab anuncia 1º workshop na Região sobre projetos aeroespaciais
Por: Felipe Rodrigues
Para o diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Janér, objetivo do evento é integrar os parceiros.
Ideia do encontro foi revelada exclusivamente ao ABCD MAIOR
“Na primeira semana de dezembro vamos realizar um workshop em um hotel em São Bernardo. Nosso objetivo nesse primeiro encontro é basicamente realizar uma reunião com universidades da Região, institutos de pesquisa, poder público, indústrias e pesquisadores para que possamos trocar ideias sobre os projetos para centro de pesquisa aeroespaciais”.
A afirmação foi feita pelo diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Janér, em entrevista exclusiva ao ABCD MAIOR, durante o evento de lançamento do livro “São Bernardo do Campo, Território de Inovação”, realizado na última sexta-feira (19/11), na Pinacoteca da cidade.
De acordo com Janér, o workshop tem como principal função buscar a integração dos órgãos que vão participar do centro de pesquisas aeroespaciais da Saab. “Serão dois dias de reunião e tenho a plena certeza que será uma oportunidade de gerar uma excelente troca de conhecimentos entre os nossos executivos e as entidades que irão fazer parte do complexo tecnológico”, disse.
O reitor da Universidade Metodista de São Paulo, Márcio de Moraes, adiantou também em primeira mão ao ABCD MAIOR que a instituição estará presente no workshop que a empresa sueca irá realizar no início do próximo mês. “É uma grande satisfação poder participar de uma reunião como essa e a nossa expectativa é de que a Metodista também possa trabalhar juntamente com a Saab em São Bernardo”, pontuou.
Já o reitor da UFABC (Universidade Federal do ABC), Hélio Waldman, informou que também que se reuniu recentemente com os representantes da Saab e afirmou que a universidade estará presente nesta reunião de planejamentos. “Estamos trabalhando em conjunto com a empresa sueca e nosso objetivo é atuar no complexo de pesquisa desenvolvendo inovações”, ponderou.
O diretor geral da Saab, Bengt Janér, anunciou também que por problemas burocráticos o centro de pesquisas aeroespaciais não será inaugurado no próximo mês. “Ainda estamos escolhendo a melhor área para instalar o complexo, ou seja, acredito que a inauguração ocorra somente em 2011”, finalizou.
ABCD – A Saab participa com o Gripen NG da licitação FX-2, pela qual o governo federal brasileiro pretende comprar 36 caças supersônicos para a renovação da frota da FAB (Força Aérea Brasileira). A indústria sueca disputa o negócio bilionário com a francesa Dassault e a norteamericana Boeing.
O caça supersônico, produzido pela Saab, é considerado o mais adequado pela FAB e representa a opção menos onerosa para o governo federal. Uma das propostas da indústria sueca é aproveitar o desenvolvimento tecnológico da indústria automotiva do ABCD para instalar um polo aeronáutico em São Bernardo e concentrar a produção de peças da aeronave na Região. Na entrevista exclusiva, janér fala sobre como seria a transferência de tecnologia sueca para o Brasil.
Investimento na Região – O presidente da empresa sueca, Hakan Buskhe, e o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT) anunciaram, no final de setembro, a criação de um centro de pesquisa aeroespacial no município. Buskhe afirmou que serão investidos, aproximadamente, US$ 50 milhões no projeto nos próximos cinco anos. A criação do centro de pesquisa independe da empresa ganhar a licitação F-X2. O centro de pesquisa está vinculado à oportunidade de exportar tecnologia da Região para o mundo.
http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exi ... icia=25480
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Tomara que a Suécia encomende o Gripen NG para colocar esse pessoal do ABCD para trabalhar...
Afinal de contas, tais movimentos não podem estar relacionados ao F-X 2.0 já que a SAAB não ganhou a concorrência.
Seria muito triste saber que tais movimentos são algum tipo de "pressão" sobre o resultado da concorrência.
Acho que seria realmente mais um degrau abaixo para os caras.
[]s
CB_Lima
Afinal de contas, tais movimentos não podem estar relacionados ao F-X 2.0 já que a SAAB não ganhou a concorrência.
Seria muito triste saber que tais movimentos são algum tipo de "pressão" sobre o resultado da concorrência.
Acho que seria realmente mais um degrau abaixo para os caras.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Caramba!
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
Eu poderia jurar que esse pessoal do Painel lê o DB!!!
Eita nóis!
[]s
CB_Lima
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
Eu poderia jurar que esse pessoal do Painel lê o DB!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Valor, 22/11
Em nova ofensiva para vender caças ao país, Boeing propõe parceria à Embraer
Raymundo Costa
De Brasília
A demora da decisão do governo brasileiro sobre o novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), prevista para ser tomada até o fim deste ano, levou a empresa americana Boeing a desencadear uma ofensiva junto às autoridades brasileiras para tentar desbancar o favoritismo do Rafale, caça francês que é contestado pela Aeronáutica.
A Boeing propôs à Embraer um pacote com dez projetos de parceria, entre os quais a construção de uma fábrica no Brasil, provavelmente em São José dos Campos (SP), que forneceria peças para todos os F-18 Super Hornet, o caça americano, que a empresa negocia atualmente no mundo. No total, são 400 caças.
A informação é do vice-presidente para Europa, Israel e América da Boeing, Joseph T. McAndrew. A Boeing também propõe parceria à Embraer na construção do cargueiro KC-390, do qual a empresa brasileira já tem uma perspectiva de venda de 60 unidades. A parceria com a Boeing teria a vantagem de dar à Embraer acesso ao mercado dos EUA, o maior do mundo.
A Boeing não mantém contato com a FAB desde janeiro deste ano, segundo McAndrew. Nesse período, ocorreu um fato novo: a Boeing venceu uma licitação do governo dos Estados Unidos para a compra de 124 Super Hornet, os mesmos que estão na proposta brasileira.
Isso significa dizer que o projeto do F-18 é longevo, o que assegura por muitos anos a tecnologia e a vida útil da aeronave, de acordo com o vice-presidente da Boeing. McAndrew informa que já foram construídos 500 Super Hornet. e outros 400 aparelhos estão sendo negociados ao redor do mundo. "É uma aeronave que está mais que provada e comprovada. E nós continuamos tendo solicitações."
São dez os projetos de parceria propostos à Embraer, segundo contou McAndrew ao Valor, sendo os mais importantes a montagem do avião na Embraer, a manufatura do bico, do nariz, das asas e da parte de trás do avião - partes da fuselagem que serão utilizadas em todos os Super Hornet em construção no mundo - e mais 100 mil horas de engenharia para a manufatura da próxima geração do F-18.
"Nunca a Boeing ofereceu um pacote de transferência de tecnologias tão amplo, tão claro, dedicado ao Brasil", disse McAndrew. "Todas as esferas do governo americano que poderiam vetar essa transferência assinaram um termo de compromisso dizendo que não vão vetar. Tanto o Congresso como o Departamento de Defesa", afirmou. "É uma nova era nas relações do Brasil com os EUA."
O lobby da Boeing tenta convencer os brasileiros que a empresa não está vendendo apenas o caça F-18, mas o que chama de Global Super Hornet, uma aeronave a ser desenvolvida e construída com a ajuda de todos os parceiros que compraram o caça em todo o mundo. "É oportunidade de desenvolver tecnologias novas e manter o avião sempre à frente dos outros", diz o vice-presidente da Boeing.
Para McAndrew, ainda não há uma decisão oficial do governo brasileiro. Segundo ele, no 7 de Setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria apenas manifestado uma "preferência", quando se declarou favorável ao caça francês Rafale, ao lado do presidente Nicolas Sarkozy, convidado para festa da independência. Ainda não há nada oficial sobre o "vitorioso" e é com esse dado que os americanos trabalham.
A Boeing lamenta não ter contado com a mesma oportunidade dada à francesa Dassault de rever seu preço, quando se tornou público que os Rafale estavam sendo escolhidos apesar de custarem mais caro.
"Competição é boa, ajuda, e principalmente protege o contribuinte brasileiro. Ajuda que ele compre melhor e mais barato", disse o executivo da Boeing. Mas ele mesmo ressalta: "Competição tem que ser igual para todos. Se um pode renegociar o preço, depois da abertura dos preços, os outros também deveriam poder".
Em nova ofensiva para vender caças ao país, Boeing propõe parceria à Embraer
Raymundo Costa
De Brasília
A demora da decisão do governo brasileiro sobre o novo caça da Força Aérea Brasileira (FAB), prevista para ser tomada até o fim deste ano, levou a empresa americana Boeing a desencadear uma ofensiva junto às autoridades brasileiras para tentar desbancar o favoritismo do Rafale, caça francês que é contestado pela Aeronáutica.
A Boeing propôs à Embraer um pacote com dez projetos de parceria, entre os quais a construção de uma fábrica no Brasil, provavelmente em São José dos Campos (SP), que forneceria peças para todos os F-18 Super Hornet, o caça americano, que a empresa negocia atualmente no mundo. No total, são 400 caças.
A informação é do vice-presidente para Europa, Israel e América da Boeing, Joseph T. McAndrew. A Boeing também propõe parceria à Embraer na construção do cargueiro KC-390, do qual a empresa brasileira já tem uma perspectiva de venda de 60 unidades. A parceria com a Boeing teria a vantagem de dar à Embraer acesso ao mercado dos EUA, o maior do mundo.
A Boeing não mantém contato com a FAB desde janeiro deste ano, segundo McAndrew. Nesse período, ocorreu um fato novo: a Boeing venceu uma licitação do governo dos Estados Unidos para a compra de 124 Super Hornet, os mesmos que estão na proposta brasileira.
Isso significa dizer que o projeto do F-18 é longevo, o que assegura por muitos anos a tecnologia e a vida útil da aeronave, de acordo com o vice-presidente da Boeing. McAndrew informa que já foram construídos 500 Super Hornet. e outros 400 aparelhos estão sendo negociados ao redor do mundo. "É uma aeronave que está mais que provada e comprovada. E nós continuamos tendo solicitações."
São dez os projetos de parceria propostos à Embraer, segundo contou McAndrew ao Valor, sendo os mais importantes a montagem do avião na Embraer, a manufatura do bico, do nariz, das asas e da parte de trás do avião - partes da fuselagem que serão utilizadas em todos os Super Hornet em construção no mundo - e mais 100 mil horas de engenharia para a manufatura da próxima geração do F-18.
"Nunca a Boeing ofereceu um pacote de transferência de tecnologias tão amplo, tão claro, dedicado ao Brasil", disse McAndrew. "Todas as esferas do governo americano que poderiam vetar essa transferência assinaram um termo de compromisso dizendo que não vão vetar. Tanto o Congresso como o Departamento de Defesa", afirmou. "É uma nova era nas relações do Brasil com os EUA."
O lobby da Boeing tenta convencer os brasileiros que a empresa não está vendendo apenas o caça F-18, mas o que chama de Global Super Hornet, uma aeronave a ser desenvolvida e construída com a ajuda de todos os parceiros que compraram o caça em todo o mundo. "É oportunidade de desenvolver tecnologias novas e manter o avião sempre à frente dos outros", diz o vice-presidente da Boeing.
Para McAndrew, ainda não há uma decisão oficial do governo brasileiro. Segundo ele, no 7 de Setembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria apenas manifestado uma "preferência", quando se declarou favorável ao caça francês Rafale, ao lado do presidente Nicolas Sarkozy, convidado para festa da independência. Ainda não há nada oficial sobre o "vitorioso" e é com esse dado que os americanos trabalham.
A Boeing lamenta não ter contado com a mesma oportunidade dada à francesa Dassault de rever seu preço, quando se tornou público que os Rafale estavam sendo escolhidos apesar de custarem mais caro.
"Competição é boa, ajuda, e principalmente protege o contribuinte brasileiro. Ajuda que ele compre melhor e mais barato", disse o executivo da Boeing. Mas ele mesmo ressalta: "Competição tem que ser igual para todos. Se um pode renegociar o preço, depois da abertura dos preços, os outros também deveriam poder".
Editado pela última vez por Penguin em Seg Nov 22, 2010 8:55 am, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Não estamos tão mal...cb_lima escreveu:Caramba!
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
Eu poderia jurar que esse pessoal do Painel lê o DB!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Eu assisti ao Painel.
Pela primeira vez, na televisão pelo menos, discutiram
muito geoestragégia e explicaram bem o porquê a parceria com a França faz mais sentido.
Em resumo: França tem projeção política, pode apoiar a pretensão do Brasil no CS da ONU e
já declarou que apóia.
Estados Unidos também podem mas não farão.
Suécia não tem este poder.
Explicaram bem que não está simplismente se comprando um avião.
Que o negócio envolve sim a nova situação do Brasil perante o mundo e muita geopolítica.
Foi bom.
Pela primeira vez, na televisão pelo menos, discutiram
muito geoestragégia e explicaram bem o porquê a parceria com a França faz mais sentido.
Em resumo: França tem projeção política, pode apoiar a pretensão do Brasil no CS da ONU e
já declarou que apóia.
Estados Unidos também podem mas não farão.
Suécia não tem este poder.
Explicaram bem que não está simplismente se comprando um avião.
Que o negócio envolve sim a nova situação do Brasil perante o mundo e muita geopolítica.
Foi bom.