NOTÍCIAS DO RAFALE

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Justin Case
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7321 Mensagem por Justin Case » Sex Nov 19, 2010 6:46 pm

Amigos,

Traduzi este artigo, publicado no site do Ministério da Defesa da França.
É uma entrevista com o Comandante do Destacamento francês na CRUZEX.

http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/accueil-des-pilotes-par-le-general-dominique-de-longvilliers/954513-1-fre-FR/accueil-des-pilotes-par-le-general-dominique-de-longvilliers.jpghttp://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/les-pilotes-des-mirage-2000-5-de-la-base-102-de-dijon/954518-1-fre-FR/les-pilotes-des-mirage-2000-5-de-la-base-102-de-dijon.jpghttp://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/remise-en-condition-des-equipages/954523-1-fre-FR/remise-en-condition-des-equipages.jpg
Rafales no Brasil para o ar exercício Cruzex V
Atualizado em: 19/11/2010 - Autor: Calve Aude

Oito aviões e 150 militares franceses participam do Exercício Aéreo Cruzex V no Brasil.
Entrevista com o General de Brigada Aérea Dominique de Longvilliers, Chefe de Estado-Maior do CDAOA, responsável pelo destacamento francês.


Na estrutura do Exercício Cruzex V (Cruzeiro do Sul), que se desenvolve até 19 de novembro em Natal (estado do Nordeste do Brasil), o General Longvilliers (Chefe do Estado Maior do Comando de Defesa Aérea e das Operações Aéreas - CDAOA) é, do mesmo modo que seus colegas americano, brasileiro, chileno e uruguaio, conselheiro perante o Tenente Brigadeiro Gilberto Antônio Burnier (Comandante Geral de Operações Aéreas e Diretor do Exercício). Nesta ocasião, é também o chefe de um destacamento de mais de 150 militares franceses, bem como de quatro Mirages 2000-5 e quatro Rafales.
Neste ano, os aviões franceses atraíram especial atenção: os Rafale cruzaram o Equador pela primeira vez...

Para os franceses, quais são os principais objetivos do Exercício Cruzex?
Este exercício é uma oportunidade para compartilhar experiências operacionais (Afeganistão, Golfo e África) com os países participantes da América do Sul. Ele também permite realizar missões em um novo ambiente: a área do Exercício é muito grande (até 500 km de extensão no Brasil, contra 200 km na França). As aeronaves têm características dinâmicas muito diferentes, o que causa dificuldade na operação; além do uso do inglês, que não é dominado por todos (os participantes falam quatro línguas diferentes).

Como foi a escolha dos aviões?
Atualmente, a Força Aérea Francesa é composta principalmente de Mirage 2000 e Rafale. O Mirage F1 está muito envolvido no Afeganistão, realizando missões de reconhecimento e ataque ao solo: ele não teria lugar aqui. Para atender ao exercício, o Mirage 2000-5 foi escolhido para assegurar a Defesa Aérea.
Da mesma forma para o Rafale, um moderno avião multimissão, capaz de realizar, ao mesmo tempo, missões ar-ar e ar-solo. Ele dispõe também de uma arquitetura de sistemas que combina, em uma única imagem, todos os sensores da aeronave (radar, sistema de guerra eletrônica, optrônica, conexão de rede data link entre as esquadrilhas e aviões AEW, pod Laser de nova geração e pod de reconhecimento). Em seguida ao Mirage 2000, é o avião mais importante em termos de números (70 entregues à Marinha e Força Aérea). Sua experiência em operações no exterior dá toda legitimidade para participar em exercícios internacionais.

E sobre o mercado de FX 2 no Brasil?
Os brasileiros necessitam de uma nova aeronave de combate. A França propôs o Rafale; os suecos, o Gripen NG; e os americanos, o F-18. As considerações de ordem política brasileiras parecem favorecer o Rafale, por causa de interessantes benefícios econômicos futuros (transferência de tecnologia), mesmo que inicialmente o Gripen NG pareça ser mais barato.

Na realidade, outros fatores devem ser levados em conta. O Rafale, que acaba de entrar em serviço, já é operacional. Sua vida será mais de 30 anos, durante a qual a sua configuração irá evoluir (novas capacidades, gestão de obsolescência). Cada cliente poderá desfrutar e dispor de meios de apoio e peças de reposição com menor risco. Esse não será o caso com o F-18, que está no final de sua vida. Quanto ao Gripen NG é um avião em projeto: não existe ainda. É, portanto, impossível verificar o desempenho anunciado.

A decisão brasileira de comprar ou não o Rafale é totalmente independente do Exercício, durante o qual só importam o profissionalismo do destacamento francês e sua conduta exemplar.

http://www.defense.gouv.fr/actualites/a ... n-cruzex-v
Abraços,

Justin




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7322 Mensagem por Francoorp » Sex Nov 19, 2010 6:59 pm

Vai ter gente falando que a Adla teve que levar os Mirage pois os Rafale não davam conta... sólitos blablabla!

Notamos desta entrevista com o comandante francês que os POD's estão bem integrados no Rafale, tanto o de iluminação de alvos(o laser) quanto o de reconhecimento, e o sistema de imagem única também funciona... muitos diziam que nem existia... mas são sempre os solitos blablabla

Valeu Justin! 8-]




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7323 Mensagem por Marino » Sex Nov 19, 2010 7:38 pm

Zavva escreveu:
Marino escreveu: Pô Zavva, dá um tempo.
É só ler as 3000 páginas aqui, mais as quase 500 do outro tópico sobre o rafale, e as do F-18 e Gripen, e vc vai ver que a MB não se meteu em nada no processo da FAB, e não podia ser diferente.
O caça escolhido pelo governo tem as duas versões, o que juntou a fome com a vontade de comer.
Pode puxar a corda, mas cuidado para não arrebentar.

Eu leio as páginas daqui e de outros foruns.
Existem opiniões divergentes.
Aqui não pode haver opiniões divergentes ?

Abs
É evidente, ou vc vê alguma censura aqui?
O Lima já respondeu da maneira mais clara possível, mas se vc tiver alguma prova de que a MB interferiu no processo da FAB, por favor compartilhe conosco, ou então o que vc escreveu não passa de OPINIÃO mesmo, e eu a respeitarei profundamente.
Só lembrando algo que foi escrito nas milhares de páginas aqui do fórum e que deve ter sido lido por vc: o Comte da MB não autorizou qualquer negociação antes que o processo da FAB estivesse completo. Isto com o oferecimento dos Rafale F1 da marinha francesa. Maior prova de respeito à Força irmã eu não consigo mostrar.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7324 Mensagem por orestespf » Sex Nov 19, 2010 9:31 pm

Zavva escreveu:Até posso entender que como critério de desempate, a MB possa ser leva em conta no F-X2, mas não concordo em comprometer um processo voltado para a FAB, por causa da MB, pois nós sequer temos previsão de adquirir um PA novo ou usado tão cedo, principalmente com os recursos da MB focados nos Subs, e tambem não houve um processo detalhado de analise das versões navais dos caças, como foi feito para as versões da FAB, até porque este nunca foi o escopo do F-X2.

Abs
Olá Zavva,

respeito a sua opinião, mesmo não compartilhando da mesma. Veja, não se compra ou constrói um NAe sem que muito antes se saiba quais os vetores irão operar embarcados. No caso de caças a situação é mais delicada ainda. Não é minha praia, mas ouso afirmar que a construção de um NAe é baseada, desde o projeto, no perfil do caça, que provavelmente é o vetor mais sensível de operar nesta "plataforma". Assim sendo, a partir do momento que foi dado o ok para a construção de 2 NAe para a MB, não resta dúvida que ela (MB) precisou definir um caça (seja qual for).

Além disso, há um documento firmado entre FAB e MB, via MD, onde se verifica o comprometimento de comunalidade de meios entre estas duas Forças, mais especificamente no que diz respeito aos caças (leia-se o mesmo caça para as duas Forças). Isto já foi amplamente divulgado e debatido neste fórum.

A autorização para a retomada do FX foi dada antes que a END fosse finalizada, mas como o processo não é tão rápido quanto os entusiastas gostariam, houve a necessidade de readequação, de forma tal que a MB deveria se pautar, em relação ao seu futuro caça, nas decisões referentes ao FX-2, mas sem interferir diretamente (mesmo que eu entenda que deveria interferir, mesmo que consiga -- eu -- compreender a decisão de não entrar no mérito, que está corretíssima também).

Então, talvez ajude a entender o processo analisando a coisa sob outro prisma. Por exemplo, tente ver as coisas assim: o Brasil não está comprando caças para a FAB, ele está comprando caças para a segurança aérea do país (desculpe-me por esta expressão exagerada), de forma tal que envolve as Forças que operam ou pretende operar caças. Como já está definido que a MB irá operar caças embarcados, então ela tem interesse no resultado do FX-2; o mesmo poderia ser dito em relação ao EB, mas não é o caso no momento.

Digamos que a regra agora não é mais comprar equipamentos específicos para cada Força, mas comprar equipamentos para a defesa nacional, independentemente da(s) Força(s) que irá(ão) operá-los. Incomoda? Sim, principalmente os mais conservadores e que ainda não conseguem abrir mão da capacidade de decisão específica, partindo da premissa -- equivocada -- que se trata de perda de poder.

Incomoda alguns (ou todos) correntes ao FX-2? Naturalmente, pois alguns possuem soluções que atendem às necessidades, outros não, daí o "mal-estar" e críticas ferozes. Mas para nós brasileiros o que importa são as soluções macro e globais, jamais o retrocesso de soluções micro e pontuais.


Grande abraço!!!




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7325 Mensagem por Benke » Sex Nov 19, 2010 10:07 pm

Justin Case escreveu:Amigos,

Traduzi este artigo, publicado no site do Ministério da Defesa da França.
É uma entrevista com o Comandante do Destacamento francês na CRUZEX.

http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/accueil-des-pilotes-par-le-general-dominique-de-longvilliers/954513-1-fre-FR/accueil-des-pilotes-par-le-general-dominique-de-longvilliers.jpghttp://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/les-pilotes-des-mirage-2000-5-de-la-base-102-de-dijon/954518-1-fre-FR/les-pilotes-des-mirage-2000-5-de-la-base-102-de-dijon.jpghttp://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/remise-en-condition-des-equipages/954523-1-fre-FR/remise-en-condition-des-equipages.jpg
Rafales no Brasil para o ar exercício Cruzex V
Atualizado em: 19/11/2010 - Autor: Calve Aude

Oito aviões e 150 militares franceses participam do Exercício Aéreo Cruzex V no Brasil.
Entrevista com o General de Brigada Aérea Dominique de Longvilliers, Chefe de Estado-Maior do CDAOA, responsável pelo destacamento francês.


Na estrutura do Exercício Cruzex V (Cruzeiro do Sul), que se desenvolve até 19 de novembro em Natal (estado do Nordeste do Brasil), o General Longvilliers (Chefe do Estado Maior do Comando de Defesa Aérea e das Operações Aéreas - CDAOA) é, do mesmo modo que seus colegas americano, brasileiro, chileno e uruguaio, conselheiro perante o Tenente Brigadeiro Gilberto Antônio Burnier (Comandante Geral de Operações Aéreas e Diretor do Exercício). Nesta ocasião, é também o chefe de um destacamento de mais de 150 militares franceses, bem como de quatro Mirages 2000-5 e quatro Rafales.
Neste ano, os aviões franceses atraíram especial atenção: os Rafale cruzaram o Equador pela primeira vez...

Para os franceses, quais são os principais objetivos do Exercício Cruzex?
Este exercício é uma oportunidade para compartilhar experiências operacionais (Afeganistão, Golfo e África) com os países participantes da América do Sul. Ele também permite realizar missões em um novo ambiente: a área do Exercício é muito grande (até 500 km de extensão no Brasil, contra 200 km na França). As aeronaves têm características dinâmicas muito diferentes, o que causa dificuldade na operação; além do uso do inglês, que não é dominado por todos (os participantes falam quatro línguas diferentes).

Como foi a escolha dos aviões?
Atualmente, a Força Aérea Francesa é composta principalmente de Mirage 2000 e Rafale. O Mirage F1 está muito envolvido no Afeganistão, realizando missões de reconhecimento e ataque ao solo: ele não teria lugar aqui. Para atender ao exercício, o Mirage 2000-5 foi escolhido para assegurar a Defesa Aérea.
Da mesma forma para o Rafale, um moderno avião multimissão, capaz de realizar, ao mesmo tempo, missões ar-ar e ar-solo. Ele dispõe também de uma arquitetura de sistemas que combina, em uma única imagem, todos os sensores da aeronave (radar, sistema de guerra eletrônica, optrônica, conexão de rede data link entre as esquadrilhas e aviões AEW, pod Laser de nova geração e pod de reconhecimento). Em seguida ao Mirage 2000, é o avião mais importante em termos de números (70 entregues à Marinha e Força Aérea). Sua experiência em operações no exterior dá toda legitimidade para participar em exercícios internacionais.

E sobre o mercado de FX 2 no Brasil?
Os brasileiros necessitam de uma nova aeronave de combate. A França propôs o Rafale; os suecos, o Gripen NG; e os americanos, o F-18. As considerações de ordem política brasileiras parecem favorecer o Rafale, por causa de interessantes benefícios econômicos futuros (transferência de tecnologia), mesmo que inicialmente o Gripen NG pareça ser mais barato.

Na realidade, outros fatores devem ser levados em conta. O Rafale, que acaba de entrar em serviço, já é operacional. Sua vida será mais de 30 anos, durante a qual a sua configuração irá evoluir (novas capacidades, gestão de obsolescência). Cada cliente poderá desfrutar e dispor de meios de apoio e peças de reposição com menor risco. Esse não será o caso com o F-18, que está no final de sua vida. Quanto ao Gripen NG é um avião em projeto: não existe ainda. É, portanto, impossível verificar o desempenho anunciado.

A decisão brasileira de comprar ou não o Rafale é totalmente independente do Exercício, durante o qual só importam o profissionalismo do destacamento francês e sua conduta exemplar.

http://www.defense.gouv.fr/actualites/a ... n-cruzex-v
Abraços,

Justin
Interview with General Dominique de Longvilliers, Chief of Staff of CDAOA, head of the french detachment at Cruzex V
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For the French, what are the main objectives of Cruzex?

This exercise is for us an opportunity to share operational experiences (Afghanistan, Gulf, Africa) with the participating nations in South America. It can also carry out missions in a new environment: the exercise area is huge (up to 500 km long in Brazil, against 200 in France). The aircrafts have very different dynamic characteristics, sources of problems when flying, besides the use of English, which is not mastered by all (the participants speak four different languages).

How did you choose the aircrafts ?

Today, the Air Force is composed mainly of Mirage 2000 and Rafale. The Mirage F1 very involved in Afghanistan, is covering reconnaissance and ground attack missions: so he had no place here. Consistent with the exercice, the Mirage 2000-5 was selected to provide anti-air component.
Similarly for the Rafale, a modern multi-role aircraft, capable of realizing at the same time air-to-air and air-to-ground missions. It also has a system architecture that combines on a single image, all the aircraft sensors (radar, electronic warfare system, optronics, network connection between the patrol and aircraft radar,new generation laser pod, reconnaissance pod). [..] Its experience in overseas operations gives it legitimacy to participate in international exercises.

What about the FX2 market in Brazil?

Brazil need a new combat aircraft. France has proposed the Rafale, the Swedish the Gripen NG and the U.S. the F-18. Brazilian political considerations seem to favor the Rafale, because of interesting future economic benefits (technology transfer), although initially the Gripen NG seems to be cheaper
In reality, other factors are taken into account. The Rafale, which has just entered into the forces, is operational. Its life will be over thirty years during which its material definition will evolve (new capacity, treatments of obsolescence). Every buyer will enjoy it and will have support and spare parts at lower risk. This is not the case with the F-18, which is in end of life. As for the Gripen NG, it is a "paper" plane: it does not exist yet. It is therefore impossible to verify the claimed performance.

The Brazilian decision to buy the Rafale or not is totally independent of the exercise, during which only the professionalism of the French detachment and his exemplary conduct matter.


Pequena correção da sua boa tradução.
Um Brig falou uma vez que o Alm Gillaud entendia tanto de aeronaves quanto ele de subs. Esse aí mantém o mantra desnvolvido pelos marqueteiros de plantão.
Abç Benke




Editado pela última vez por Benke em Sex Nov 19, 2010 10:18 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7326 Mensagem por Penguin » Sex Nov 19, 2010 10:11 pm

Francoorp escreveu:
Penguin escreveu:Vc está equivocado. Além disso está comparando custos distintos: preço de pacote (Gripen) com custo de produção para unidades adicionais (Rafale).

1a fase: 6 Gripen C/D + 1 S340 AEW + 1 S340 + equipamentos associados + peças + treinamento = USD600mi
2a fase: 6 Gripen C/D + 1 S340 AEW + equipamentos associados + peças + treinamento = USD500mi

Supondo que o Gripen C/D com equipamentos associados, peças e treinamento custe aproximadamente USD 73mi.
36 x USD 73mi = USD 2,6bi (guardar esse número para comparações com os valores divulgados dos pacotes do F-X2)

USD 2,6bi/1,366 = EUR 1,9bi (guardar esse número para comparações com os valores divulgados dos pacotes do F-X2)

36 Gripen C/D com equipamentos associados, peças e treinamento custaria o mesmo que os "empurrados-guela-abaixo" 51 EC725!

OBS.:

EUR 800mi /11 = EUR72,72mi * 1,366 = USD 99,33mi = preço unitário para antecipar a produção de 11 unidades no âmbito de um contrato maior em curso (qual o valor desse contrato para o período 2009-2013?). O preço unitário considerando um pacote (equipamentos associados, peças e treinamento) costuma ser bem mais salgado.

Estes dados ai foi o que eu usei para fazer os cálculos.... estou equivocado AONDE que não entendi???

Este €800 mln por 11 unidades da uns € 72 milhões de euros cada e se convertir para o dollar da época que fiz esta analise pessoal( Dia 23 de Setembro de 2010 tinha o cambio Euro/Dollar : 1 euro = 1,3315 dólares/1 dólar = 0,7510 euros ) da uns US$ 95,760 milhões de Dolares... estes foram os valores que se pagou não pelo programa, mas por 11 unidades... não é custo adicional não, foi o custo das 11 unidades que são produzidas por ano... quer saber o custo com tudo dentro... difícil fazer este calculo, pois não temos noticias de exportações como as da Tailândia, onde temos tudo incluído no preço final... devemos esperar... mas em média se gira em torno dos 20-30%... US$ 105-115 Mln de dolares... bom para um BI-Turbo médio.

E em momento algum falei que custava menos que o Gripen C/D, que não participa do FX2, pois para o NG devemos salgar um pouco o preço em relação ao C/D... normal, pois possui novas tecnologias.

Esta embaralhando tudo...

E os US$ 880 milhões que a Tailândia pagou seriam os 12 GripenC/D(Com peças de reposição e treinamento, sem armas), que divididos por 12 unidades deste caças leves, nos trazem a conclusão que cada Gripen C/D saiu, com peças e treinamento(sem armas), por US$ 73,33333 Milhões de dolares.... Eles não vão fabricar os C/D, é tudo de prateleira, e agora coloca ai o custo do NG que será maior que esse por ser uma evolução... CARO PRA CACETE PARA UM MONOMOTOR !!!!

Se colocar as duas fases como o senhor disse acima, com link que eu mesmo utilizei para fazer todos estes cálculos no meu estudo pessoal sobre a coisa, estamos nos repitindo... vemos que por tudo eles param US$ 1,1 Bi... 600+500, tirando as aeronaves que não são os Gripen que nos interessa, onde o custo de cada Saab 340 Erieye AEW é de US$110 milhões de dolares, segundo este mesmo link que o senhor postou ai... mas atenção e muita calma nesta hora, pois os tailandêses compraram somente um Saab 340 Eireye, o outro é para treinamento, o que reduziria o preço, mas sendo que não encontrei o valor da unidade de treinamento, então vou seguir no raciocínio usando o mesmo preço do totalmente equipado e mais caro Saab 340 Erieye AEW de US$110 milhões.ficam estes US$880 Mln ai... e 880/12: 73,33333.. peço que seja mais claro, não entendi onde errei os cálculos... onde esta o meu equivoco que o senhor falou acima, este link falando em duas fazes... e dai, eu mesmo utilizei os dados das duas fases neste trabalho ai... cadê o ponto que o senhor quer dizer???

E vendo os teus cálculos, estes batem em média com os meus, varia somente no custo do dollar do dia... onde esta este equivoco... no dollar que hoje esta mais baixo ou mais caro que na época??
Vamos lá....

Os erros estavam apontados claramente no meu post anterior.

Primeiro erro: os tailandeses compraram 2 Saab 340 AEW (e não um com vc teima em afirmar) + 1 Saab 340 de transporte + 12 Gripen C/D.

Segundo erro: comparar preço do Gripen C/D considerando um pacote contendo equipamentos, peças de reposição e treinamento com o custo para produzir Rafales adicionais no âmbito de um contrato maior em curso (qual o valor desse contrato para o período 2009-2013 e quantos Rafales estão previstos?).

Se vc quer comparar de uma forma mais justa, compare com preços dos pacotes conhecidos de caças monomotores. Não esquecer que os valores abaixo são de 2002 e os do Gripen C/D da Tailandia são de 2009/10:
No F-X1, em 2002, 12 Mirage 2000BR foram oferecidos ao Brasil por USD800mi sem armas e USD1,3bi com armas.
Os 12 F-16C Block 52+ foram oferecidos ao Brasil por USD909mi com equipamentos associados e armas (http://www.dsca.mil/pressreleases/36-b/ ... 002-18.pdf ).

Clientes externos pagam muito mais do que o flyaway cost. Essa sua média de 20-30% foi baseada em que?

Imagem

O fato é que 36 Gripen C/D com equipamentos associados, peças e treinamento custaria o mesmo que 51 EC725!


OBS.:

Quanto as armas impactariam no F-X2? Chutaria um valor entre USD5mi e USD15mi dependendo do que se queira.

Por exemplo, o preço de um AMRAAM ou MICA ou Derby gira em torno de USD1mi/unidade:
200 custariam USD200mi

Supondo que o preço de um A-darter/Python IV/V gire em torno de USD0,5mi:
200 custariam USD 100mi.

Essa quantidade de mísseis, por exemplo, impactaria em USD 8 milhões o preço do vetor selecionado no F-X2 (36).




Editado pela última vez por Penguin em Sex Nov 19, 2010 10:36 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7327 Mensagem por Penguin » Sex Nov 19, 2010 10:26 pm

Francoorp escreveu:Vai ter gente falando que a Adla teve que levar os Mirage pois os Rafale não davam conta... sólitos blablabla!

Notamos desta entrevista com o comandante francês que os POD's estão bem integrados no Rafale, tanto o de iluminação de alvos(o laser) quanto o de reconhecimento, e o sistema de imagem única também funciona... muitos diziam que nem existia... mas são sempre os solitos blablabla

Valeu Justin! 8-]
Ele não disse que ainda está integrado.
Ele discorreu sobre a capacidade de fusão de dados do Rafale.
O pod laser de nova geração, o Democles XF ainda não existe.
O Democles atual está em estágio final de integração.

OBS.: Fusão de dados é uma característica da 4a geração.




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7328 Mensagem por Zavva » Sex Nov 19, 2010 10:28 pm

Marino escreveu:
Zavva escreveu:Até posso entender que como critério de desempate, a MB possa ser leva em conta no F-X2, mas não concordo em comprometer um processo voltado para a FAB, por causa da MB, pois nós sequer temos previsão de adquirir um PA novo ou usado tão cedo, principalmente com os recursos da MB focados nos Subs, e tambem não houve um processo detalhado de analise das versões navais dos caças, como foi feito para as versões da FAB, até porque este nunca foi o escopo do F-X2.

Abs
É evidente, ou vc vê alguma censura aqui?
O Lima já respondeu da maneira mais clara possível, mas se vc tiver alguma prova de que a MB interferiu no processo da FAB, por favor compartilhe conosco, ou então o que vc escreveu não passa de OPINIÃO mesmo, e eu a respeitarei profundamente.
Só lembrando algo que foi escrito nas milhares de páginas aqui do fórum e que deve ter sido lido por vc: o Comte da MB não autorizou qualquer negociação antes que o processo da FAB estivesse completo. Isto com o oferecimento dos Rafale F1 da marinha francesa. Maior prova de respeito à Força irmã eu não consigo mostrar.
Marino,

Coloquei em negrito o que eu disse e o que voce afirma que eu disse.
Não me parece ser a mesma coisa.

Eu fiz esta afirmação baseada na opinião dos colegas, então resolvi participar da conversa e dar a minha opinião. Nela eu não afirmo que a MB interfiriu em coisa alguma, apenas disse que não acho correto que os requisitos da MB se misturem aos requisitos da FAB, depois de quase 2 anos de estudos dedicados e focados exclusivamente para atender a FAB.

Mas como voce disse, é só uma opinião.

Abs




F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7329 Mensagem por Penguin » Sex Nov 19, 2010 10:33 pm

Benke escreveu:
Justin Case escreveu:Amigos,

Traduzi este artigo, publicado no site do Ministério da Defesa da França.
É uma entrevista com o Comandante do Destacamento francês na CRUZEX.

http://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/accueil-des-pilotes-par-le-general-dominique-de-longvilliers/954513-1-fre-FR/accueil-des-pilotes-par-le-general-dominique-de-longvilliers.jpghttp://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/les-pilotes-des-mirage-2000-5-de-la-base-102-de-dijon/954518-1-fre-FR/les-pilotes-des-mirage-2000-5-de-la-base-102-de-dijon.jpghttp://www.defense.gouv.fr/var/dicod/storage/images/base-de-medias/images/actualites/images-actu/remise-en-condition-des-equipages/954523-1-fre-FR/remise-en-condition-des-equipages.jpg
Abraços,

Justin
Interview with General Dominique de Longvilliers, Chief of Staff of CDAOA, head of the french detachment at Cruzex V
Armee de l'air , Nov 19


For the French, what are the main objectives of Cruzex?

This exercise is for us an opportunity to share operational experiences (Afghanistan, Gulf, Africa) with the participating nations in South America. It can also carry out missions in a new environment: the exercise area is huge (up to 500 km long in Brazil, against 200 in France). The aircrafts have very different dynamic characteristics, sources of problems when flying, besides the use of English, which is not mastered by all (the participants speak four different languages).

How did you choose the aircrafts ?

Today, the Air Force is composed mainly of Mirage 2000 and Rafale. The Mirage F1 very involved in Afghanistan, is covering reconnaissance and ground attack missions: so he had no place here. Consistent with the exercice, the Mirage 2000-5 was selected to provide anti-air component.
Similarly for the Rafale, a modern multi-role aircraft, capable of realizing at the same time air-to-air and air-to-ground missions. It also has a system architecture that combines on a single image, all the aircraft sensors (radar, electronic warfare system, optronics, network connection between the patrol and aircraft radar,new generation laser pod, reconnaissance pod). [..] Its experience in overseas operations gives it legitimacy to participate in international exercises.

What about the FX2 market in Brazil?

Brazil need a new combat aircraft. France has proposed the Rafale, the Swedish the Gripen NG and the U.S. the F-18. Brazilian political considerations seem to favor the Rafale, because of interesting future economic benefits (technology transfer), although initially the Gripen NG seems to be cheaper
In reality, other factors are taken into account. The Rafale, which has just entered into the forces, is operational. Its life will be over thirty years during which its material definition will evolve (new capacity, treatments of obsolescence). Every buyer will enjoy it and will have support and spare parts at lower risk. This is not the case with the F-18, which is in end of life. As for the Gripen NG, it is a "paper" plane: it does not exist yet. It is therefore impossible to verify the claimed performance.

The Brazilian decision to buy the Rafale or not is totally independent of the exercise, during which only the professionalism of the French detachment and his exemplary conduct matter.


Pequena correção da sua boa tradução.
Um Brig falou uma vez que o Alm Gillaud entendia tanto de aeronaves quanto ele de subs. Esse aí mantém o mantra desnvolvido pelos marqueteiros de plantão.
Abç Benke
"Ce qui ne sera pas le cas avec le F-18, qui est en fin de vie. Quant au GRIPEN NG, c’est un avion « papier » : il n’existe pas encore. Il est donc impossible de vérifier les performances annoncées."

Esse comandante parece vendedor de carro usado. Ao invés de focar no produto do seu país, fala da concorrência.
O F-18 que está no fim da vida é o Hornet (esse não participa do F-X2).
Ele se "esquece" de mencionar que a USN acaba de adquirir mais 124 Super Hornet e que este sim participa do F-X2.

Ele parece muito preocupado com o Gripen NG, avião de papel, e sua performance.




Editado pela última vez por Penguin em Sex Nov 19, 2010 11:04 pm, em um total de 6 vezes.
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Marino
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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7330 Mensagem por Marino » Sex Nov 19, 2010 10:38 pm

Zavva, a FAB conduziu sozinha todo o processo do FX, com seus parâmetros, com sua filosofia, com sua metodologia, seu pessoal, etc.
Durante este processo houve tentativa de repasse dos F1 para a MB, rejeitada por ordem do Comte da MB, agindo com ética e lisura.
Quando a FAB entregou o short list, havia claramente a intenção no governo/MD de comprar um caça para as duas Forças, o que é lógico, óbvio, inteligente, coerente.
A partir de então, e somente então, a POLÍTICA DE DEFESA, a com "P" maiúsculo, influiu na questão, mas com os aviões apontados pela FAB em seu estudo.
A MB aguardou o tempo todo.
Se a FAB tivesse apresentado UMA solução que atendesse somente a ela, a Marinha teria seguido um caminho próprio, mas não foi o que aconteceu, pelo bem do país.
Vc não tem noção da integração que ocorre hoje entre as duas Forças, o que está sendo planejado para o futuro, ou não teria dúvidas sobre tudo.
Então, não houve comprometimento do processo por causa da MB.
A FAB não aceitaria isso, a MB não aceitaria isso. Creia.




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7331 Mensagem por soultrain » Sex Nov 19, 2010 10:39 pm

Isto resume tudo o que eu já disse aqui. O porquê do Rafale ser o melhor dos três para qualquer futuro cliente, não só o Brasil. No caso do Brasil ainda há outros benefícios...
Na realidade, outros fatores devem ser levados em conta. O Rafale, que acaba de entrar em serviço, já é operacional. Sua vida será mais de 30 anos, durante a qual a sua configuração irá evoluir (novas capacidades, gestão de obsolescência). Cada cliente poderá desfrutar e dispor de meios de apoio e peças de reposição com menor risco. Esse não será o caso com o F-18, que está no final de sua vida. Quanto ao Gripen NG é um avião em projeto: não existe ainda. É, portanto, impossível verificar o desempenho anunciado.





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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7332 Mensagem por orestespf » Sex Nov 19, 2010 10:46 pm

soultrain escreveu:Isto resume tudo o que eu já disse aqui. O porquê do Rafale ser o melhor dos três para qualquer futuro cliente, não só o Brasil. No caso do Brasil ainda há outros benefícios...
Na realidade, outros fatores devem ser levados em conta. O Rafale, que acaba de entrar em serviço, já é operacional. Sua vida será mais de 30 anos, durante a qual a sua configuração irá evoluir (novas capacidades, gestão de obsolescência). Cada cliente poderá desfrutar e dispor de meios de apoio e peças de reposição com menor risco. Esse não será o caso com o F-18, que está no final de sua vida. Quanto ao Gripen NG é um avião em projeto: não existe ainda. É, portanto, impossível verificar o desempenho anunciado.
E ainda reclamam da "gentil" tradução... Vai saber... Sem falar da tentativa de denegrir a imagem de um oficial estrangeiro de alta patente. :roll: :roll: :roll: :roll:


Perfeito, Soultrain, simplesmente perfeito! :wink:




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7333 Mensagem por Benke » Sex Nov 19, 2010 11:02 pm

orestespf escreveu:
soultrain escreveu:Isto resume tudo o que eu já disse aqui. O porquê do Rafale ser o melhor dos três para qualquer futuro cliente, não só o Brasil. No caso do Brasil ainda há outros benefícios...
E ainda reclamam da "gentil" tradução... Vai saber... Sem falar da tentativa de denegrir a imagem de um oficial estrangeiro de alta patente. :roll: :roll: :roll: :roll:


Perfeito, Soultrain, simplesmente perfeito! :wink:
Pra que isso, Orestes?
Foi feito um comentários sobre a forma de responder, que foi traduzida pela metade.
"...tentativa de denegrir a imagem de um oficial de alta patente " [003] :roll:




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7334 Mensagem por orestespf » Sex Nov 19, 2010 11:11 pm

Benke escreveu:
orestespf escreveu: E ainda reclamam da "gentil" tradução... Vai saber... Sem falar da tentativa de denegrir a imagem de um oficial estrangeiro de alta patente. :roll: :roll: :roll: :roll:


Perfeito, Soultrain, simplesmente perfeito! :wink:
Pra que isso, Orestes?
Foi feito um comentários sobre a forma de responder, que foi traduzida pela metade.
"...tentativa de denegrir a imagem de um oficial de alta patente " [003] :roll:
Benke, não houve erro algum de tradução, menos ainda tradução pela metade, aliás a tradução ao "pé da letra" daria margem para críticas pejorativas, evitou-se tal coisa. Cuidado, existem traduções (de fato) e versões (interpretações), é preciso "regionalizar" as traduções; quem não faz tal coisa comete erro primário.

Se o texto falasse sobre assuntos outros, distintos, gostando (eu) ou não, agiria da mesma forma. Aliás, já observou que não comento neste fórum (ou qualquer outro) comentários oriundos de "traduções" ou (in)compreensões vãs de textos em língua estrangeira? Seria ofensivo e agressivo fazer tal coisa, por isso evito. :wink:

Abração, amigo véio!



PS: não faça isso, você não precisa; aceite ou ignore. :wink:




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Re: NOTÍCIAS DO RAFALE

#7335 Mensagem por Penguin » Sex Nov 19, 2010 11:11 pm

:twisted:

http://www.natalrn.net/minhas_imagens/cruzex2010/wall/9.jpg




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