Cimeira da NATO em Lisboa
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Cimeira da NATO. Lisboa, capital mundial da segurança
por Gonçalo Venâncio, Publicado em 12 de Novembro de 2010
Forças nacionais e estrangeiras preparam uma das maiores operações realizadas no país
Começou a contagem decrescente para a cimeira da NATO em Lisboa. A uma semana do início dos trabalhos, e enquanto os mais de 50 chefes de Estado e de governo não aterram na Portela, são as questões de segurança e circulação em Lisboa que vão dominando as atenções. Uma coisa é certa: prepare-se para o frenesim porque mesmo tendo recebido alguns eventos de grande envergadura, como a Expo 98, o Euro 2004 ou a Cimeira UE-África, Lisboa nunca testemunhou uma operação deste calibre.
Tome-se como barómetro a maior cimeira realizada em Portugal, a UE-África, em 2007: na altura, para a protecção dos 80 chefes de Estado presentes, foram destacados 3 mil homens da PSP. O número será agora claramente pulverizado, explica ao i o comissário Paulo Flor, porta-voz da PSP: "Não vamos publicitar números, mas o número de efectivos policiais para esta cimeira será certamente superior a esse." Na montagem da operação coordenada pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, a Polícia de Segurança Pública conta com o apoio interno da Polícia Judiciária, dos Serviços de Informações e das Forças Armadas.
A Marinha vai seguir o exemplo de realizações anteriores, disponibilizando meios da Autoridade Marítima e da Esquadra. Ou seja, no Tejo, e bem visíveis a partir do Parque das Nações, vão estar estacionados navios de guerra da marinha nacional. A missão da Força Aérea, por seu turno, passa pelo patrulhamento e pelo controlo do espaço aéreo. É por isso previsível que a vigilância dos céus da cimeira fique a cargo de um F-16 e de vários helicópteros. A vigilância deve ser complementada pelos conhecidos aviões AWACS.
Para já, são apenas conhecidos os constrangimentos de mobilidade no Parque das Nações (ver infografia). Na perspectiva da segurança, a PSP considera positiva a tolerância de ponto ontem aprovada pelo governo para dia 19 para todos aqueles que trabalham no concelho de Lisboa. Ainda assim, no próximo dia 15, a PSP sinalizará os pontos críticos na capital. Mais uma vez, partindo da análise de eventos semelhantes, é possível apontar zonas de caos no trânsito: eixos rodoviários entre aeroporto, centro da cidade e Parque das Nações e zonas envolventes aos maiores hotéis da cidade. As cerca de 60 delegações presentes (perto de 2 mil pessoas) vão ocupar unidades como o Ritz, os hotéis Tivoli e Altis e o Dom Pedro, provocando inevitáveis perturbações nas entradas e saídas.
Numa cimeira que está a ser preparada "há meses", as autoridades nacionais têm estado em articulação com a Interpol e a Europol e, naturalmente, com os corpos de segurança pessoal que acompanham algumas das maiores figuras presentes em Lisboa: Hamid Karzai, o presidente afegão, a chanceler alemã, Angela Merkel, e, claro, o presidente norte-americano, Barack Obama.
A chegada de Obama a Lisboa, prevista para a manhã de dia 19, vai dar nas vistas. Primeiro é a aterragem do Air Force One - o Boeing 747-200B equipado com ginásio e escudos de protecção electrónica à prova de explosões nucleares. Logo a seguir será a vez de a "Besta" se estrear as ruas de Lisboa. A limusina presidencial de 300 mil dólares - com equipamento de visão nocturna, canhões de gás lacrimogéneo e tanques de oxigénio - deverá levar Obama a Belém, onde almoça com Cavaco Silva, e depois a São Bento, onde o presidente americano se reúne com José Sócrates. No percurso, claro, haverá uma forte presença de elementos dos serviços secretos. Obama recebe em média 30 ameaças de morte por dia e por isso tem um corpo de 200 homens a zelar pela sua segurança. Na comitiva americana, a maior de todas, com 800 a mil pessoas, estarão também cozinheiros, equipa médica e batalhões de assessores.
Por esta altura - e seguindo o modus operandi habitual - os serviços secretos americanos já terão visitado Portugal três vezes no âmbito da cimeira: a primeira para fazer o "estudo do local"; a segunda para a chamada "visita de pré-lançamento" e por último a "visita avançada", que tem lugar dias antes da cimeira. Além da montagem de equipamento e neutralização de ameaças, nem a medição da qualidade do ar escapou aos homens de negro.
In: http://www.ionline.pt/conteudo/88154-ci ... -seguranca
Forças Armadas activam meios para a Cimeira da NATO
09h42m
As Forças Armadas Portuguesas vão ter vários meios empenhados na segurança da Cimeira da NATO em Lisboa, nos próximos dias 19 e 20 de Novembro, incluindo uma fragata, caças F-16 para policiamento aéreo e meios de guerra de informação.
Para a cimeira de chefes de Estado e de Governo, que reunirá em Lisboa mais de cinco mil pessoas e trará pela primeira vez a Portugal o presidente norte-americano, Barack Obama, partiram do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, várias solicitações para os três ramos.
Fonte ligada à organização da cimeira citada pela Agência Lusa que as bases da Força Aérea Portuguesa estarão disponíveis para receber delegações oficiais e para ter estacionadas várias aeronaves já que "o aeroporto da Portela não tem capacidade para todas estas aeronaves".
O ramo assegurará também a segurança do espaço aéreo português com caças F-16, em conjugação com o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
Já a Marinha Portuguesa terá, à semelhança de outros eventos deste tipo, um dispositivo com meios da Autoridade Marítima e da esquadra, prevendo-se a utilização de uma fragata - um navio com grande capacidade de comando e controlo (para além de possuírem helicópteros Lynx) -, de mergulhadores, para fiscalização e buscas no rio Tejo, e de lanchas.
Por seu lado, o Exército tem já no terreno vários militares de Engenharia a assegurar terraplanagens para a construção de um heliporto junto à FIL e de um parque para viaturas oficiais da cimeira.
O dispositivo de guerra da informação, proveniente do Regimento de Transmissões, será também "essencial para bloqueio e pesquisa" de eventuais ameaças, disse à agência Lusa o presidente do Observatório para a Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes.
Esta unidade do Exército terá como uma das responsabilidades travar a activação de engenhos explosivos por telefone no perímetro da cimeira.
Apesar de identificar os "grupos anarquistas violentos vindos do estrangeiro" como principal factor de instabilidade durante a cimeira da Aliança Atlântica, José Manuel Anes considerou que a maior ameaça potencial num evento deste tipo e com altas individualidades mundiais provém da "ameaça islamita que tem aumentado nos últimos anos".
Este especialista em questões ligadas ao terrorismo referiu que a articulação entre Forças Armadas e forças de Segurança Interna será um dos desafios colocados à organização portuguesa e, embora reconhecendo resistências na cooperação em determinados casos, Anes sublinhou que "nas situações-limite" os responsáveis portugueses se "portam bem".[/quote]
in: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1709959
por Gonçalo Venâncio, Publicado em 12 de Novembro de 2010
Forças nacionais e estrangeiras preparam uma das maiores operações realizadas no país
Começou a contagem decrescente para a cimeira da NATO em Lisboa. A uma semana do início dos trabalhos, e enquanto os mais de 50 chefes de Estado e de governo não aterram na Portela, são as questões de segurança e circulação em Lisboa que vão dominando as atenções. Uma coisa é certa: prepare-se para o frenesim porque mesmo tendo recebido alguns eventos de grande envergadura, como a Expo 98, o Euro 2004 ou a Cimeira UE-África, Lisboa nunca testemunhou uma operação deste calibre.
Tome-se como barómetro a maior cimeira realizada em Portugal, a UE-África, em 2007: na altura, para a protecção dos 80 chefes de Estado presentes, foram destacados 3 mil homens da PSP. O número será agora claramente pulverizado, explica ao i o comissário Paulo Flor, porta-voz da PSP: "Não vamos publicitar números, mas o número de efectivos policiais para esta cimeira será certamente superior a esse." Na montagem da operação coordenada pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, a Polícia de Segurança Pública conta com o apoio interno da Polícia Judiciária, dos Serviços de Informações e das Forças Armadas.
A Marinha vai seguir o exemplo de realizações anteriores, disponibilizando meios da Autoridade Marítima e da Esquadra. Ou seja, no Tejo, e bem visíveis a partir do Parque das Nações, vão estar estacionados navios de guerra da marinha nacional. A missão da Força Aérea, por seu turno, passa pelo patrulhamento e pelo controlo do espaço aéreo. É por isso previsível que a vigilância dos céus da cimeira fique a cargo de um F-16 e de vários helicópteros. A vigilância deve ser complementada pelos conhecidos aviões AWACS.
Para já, são apenas conhecidos os constrangimentos de mobilidade no Parque das Nações (ver infografia). Na perspectiva da segurança, a PSP considera positiva a tolerância de ponto ontem aprovada pelo governo para dia 19 para todos aqueles que trabalham no concelho de Lisboa. Ainda assim, no próximo dia 15, a PSP sinalizará os pontos críticos na capital. Mais uma vez, partindo da análise de eventos semelhantes, é possível apontar zonas de caos no trânsito: eixos rodoviários entre aeroporto, centro da cidade e Parque das Nações e zonas envolventes aos maiores hotéis da cidade. As cerca de 60 delegações presentes (perto de 2 mil pessoas) vão ocupar unidades como o Ritz, os hotéis Tivoli e Altis e o Dom Pedro, provocando inevitáveis perturbações nas entradas e saídas.
Numa cimeira que está a ser preparada "há meses", as autoridades nacionais têm estado em articulação com a Interpol e a Europol e, naturalmente, com os corpos de segurança pessoal que acompanham algumas das maiores figuras presentes em Lisboa: Hamid Karzai, o presidente afegão, a chanceler alemã, Angela Merkel, e, claro, o presidente norte-americano, Barack Obama.
A chegada de Obama a Lisboa, prevista para a manhã de dia 19, vai dar nas vistas. Primeiro é a aterragem do Air Force One - o Boeing 747-200B equipado com ginásio e escudos de protecção electrónica à prova de explosões nucleares. Logo a seguir será a vez de a "Besta" se estrear as ruas de Lisboa. A limusina presidencial de 300 mil dólares - com equipamento de visão nocturna, canhões de gás lacrimogéneo e tanques de oxigénio - deverá levar Obama a Belém, onde almoça com Cavaco Silva, e depois a São Bento, onde o presidente americano se reúne com José Sócrates. No percurso, claro, haverá uma forte presença de elementos dos serviços secretos. Obama recebe em média 30 ameaças de morte por dia e por isso tem um corpo de 200 homens a zelar pela sua segurança. Na comitiva americana, a maior de todas, com 800 a mil pessoas, estarão também cozinheiros, equipa médica e batalhões de assessores.
Por esta altura - e seguindo o modus operandi habitual - os serviços secretos americanos já terão visitado Portugal três vezes no âmbito da cimeira: a primeira para fazer o "estudo do local"; a segunda para a chamada "visita de pré-lançamento" e por último a "visita avançada", que tem lugar dias antes da cimeira. Além da montagem de equipamento e neutralização de ameaças, nem a medição da qualidade do ar escapou aos homens de negro.
In: http://www.ionline.pt/conteudo/88154-ci ... -seguranca
Forças Armadas activam meios para a Cimeira da NATO
09h42m
As Forças Armadas Portuguesas vão ter vários meios empenhados na segurança da Cimeira da NATO em Lisboa, nos próximos dias 19 e 20 de Novembro, incluindo uma fragata, caças F-16 para policiamento aéreo e meios de guerra de informação.
Para a cimeira de chefes de Estado e de Governo, que reunirá em Lisboa mais de cinco mil pessoas e trará pela primeira vez a Portugal o presidente norte-americano, Barack Obama, partiram do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, várias solicitações para os três ramos.
Fonte ligada à organização da cimeira citada pela Agência Lusa que as bases da Força Aérea Portuguesa estarão disponíveis para receber delegações oficiais e para ter estacionadas várias aeronaves já que "o aeroporto da Portela não tem capacidade para todas estas aeronaves".
O ramo assegurará também a segurança do espaço aéreo português com caças F-16, em conjugação com o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
Já a Marinha Portuguesa terá, à semelhança de outros eventos deste tipo, um dispositivo com meios da Autoridade Marítima e da esquadra, prevendo-se a utilização de uma fragata - um navio com grande capacidade de comando e controlo (para além de possuírem helicópteros Lynx) -, de mergulhadores, para fiscalização e buscas no rio Tejo, e de lanchas.
Por seu lado, o Exército tem já no terreno vários militares de Engenharia a assegurar terraplanagens para a construção de um heliporto junto à FIL e de um parque para viaturas oficiais da cimeira.
O dispositivo de guerra da informação, proveniente do Regimento de Transmissões, será também "essencial para bloqueio e pesquisa" de eventuais ameaças, disse à agência Lusa o presidente do Observatório para a Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes.
Esta unidade do Exército terá como uma das responsabilidades travar a activação de engenhos explosivos por telefone no perímetro da cimeira.
Apesar de identificar os "grupos anarquistas violentos vindos do estrangeiro" como principal factor de instabilidade durante a cimeira da Aliança Atlântica, José Manuel Anes considerou que a maior ameaça potencial num evento deste tipo e com altas individualidades mundiais provém da "ameaça islamita que tem aumentado nos últimos anos".
Este especialista em questões ligadas ao terrorismo referiu que a articulação entre Forças Armadas e forças de Segurança Interna será um dos desafios colocados à organização portuguesa e, embora reconhecendo resistências na cooperação em determinados casos, Anes sublinhou que "nas situações-limite" os responsáveis portugueses se "portam bem".[/quote]
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Por navio preparado para defesa anti Aérea, entende-se fragata Classe M?
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
A Armada não tem nunhum navio especialmente equipado para o efeito, mas a Classe Bartolomeu Dias são as melhores neste aspecto.tflash escreveu:Por navio preparado para defesa anti Aérea, entende-se fragata Classe M?
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Por isso é que eu fiquei a pensar qual seria o navio preparado para a defesa anti-aérea que a marinha ia disponibilizar. Também qualquer ataque aéreo seria com um avião comercial. Portanto desde os misseis, passando pelo canhão principal e até ao goalkeeper, contando que tivesse fugido aos f16. Se o avião passa-se, chamava-se Houdini!
estive a pensar na forma mais eficiente de fazer um ataque. Só tinham hipóteses se levantassem da Portela que deve estar mais guardada e com o tráfego encerrado durante a cimeira. Se os terroristas conseguissem roubar um jacto privado em Tires, não conseguiam chegar a Lisboa, sequer.
estive a pensar na forma mais eficiente de fazer um ataque. Só tinham hipóteses se levantassem da Portela que deve estar mais guardada e com o tráfego encerrado durante a cimeira. Se os terroristas conseguissem roubar um jacto privado em Tires, não conseguiam chegar a Lisboa, sequer.
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
A minha preocupação não são os aviões ou os terroristas muçulmanos e sim os movimentos de extra-esquerda europeus.
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Acredita que não estarás mais preocupado do que eu, especialmente se eles decidirem que o Centro Vasco da Gama está muito guardado e decidirem atacar o Centro comercial Colombo, Um dos maiores centros centros comerciais do mundo, portanto expoente máximo do capitalismo em Portugal.
Agora se eles partissem o símbolo do capitalismo que está do outro lado da estrada, já não me chateia tanto...
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Colombo na chon!!!
Só se o Black Block for com membros das claques do Sporting e do Porto...
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
scudo antimíssil
Portugal pode entrar com 1,5 milhões
por LUÍS NAVES e PATRÍCIA VIEGAS Hoje
Portugal pode entrar com 1,5 milhões
Projecto consta do novo conceito estratégico ontem aprovado na Cimeira da Aliança Atlântica.
Portugal poderá participar com uma verba de até 1,5 milhões de euros no desenvolvimento do futuro escudo antimíssil da NATO, ontem aprovado pelos chefes de Estado e de Governo dos 28 membros da organização na Cimeira de Lisboa. O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, indicou que a extensão do sistema já existente e que protege as tropas no Afeganistão poderia custar entre 147 e 200 milhões de euros a dez anos. O financiamento da nova protecção para a Europa viria do orçamento da NATO, onde Portugal tem uma contribuição de 0,75%. O novo escudo poderá contar com cooperação russa e substitui um anterior projecto da Administração de George W. Bush e que Moscovo considerou hostil.
O baixo custo da extensão desta defesa contra mísseis balísticos deve-se ao facto de o sistema ser móvel, envolvendo, entre outros, meios navais deslocados consoante a ameaça.
O escudo antimíssil europeu faz parte do novo conceito estratégico aprovado ontem em Lisboa pela Aliança Atlântica e que visa modernizar a defesa dos 28 Estados membros da organização e definir o tipo de missões da próxima década. As ameaças que a NATO identifica são sobretudo o terrorismo e a proliferação nuclear.
A NATO será uma aliança nuclear enquanto houver armas deste tipo no mundo, mas o seu objectivo é a desnuclearização e garantir a não proliferação. É rea- firmado o princípio da defesa colectiva e sublinhada a política de "porta aberta", o que permitirá futuros alargamentos. "Este é um plano de acção histórico", explicou Rasmussen, ao mostrar aos jornalistas a pequena pasta azul com o documento.
O novo conceito estratégico inclui uma ideia que pode ter grandes implicações políticas no séc. XXI. A NATO passa a actuar com base em parcerias com outras potências e já foi identificada a parceria com a Rússia, a negociar hoje com o Presidente Medvedev. Esta aproximação gerou desconfiança em alguns Estados da Aliança, nomeadamente no Leste europeu, mas pesaram as vantagens potenciais na questão do escudo defensivo europeu contra mísseis balísticos e também no conflito do Afeganistão, onde Moscovo pode ter o papel de facilitar a logística da NATO no terreno.
O alargamento da Aliança Atlântica parece ser menos provável, devido à necessidade de manter boas relações com a Rússia, que teme a entrada na organização de países próximos das suas fronteiras.
Outro ponto crucial do novo conceito estratégico tem que ver com as verbas. Vários Estados da NATO estão em plena crise orçamental e os custos são cada vez maiores, dada a necessidade de modernizar os arsenais com equipamento mais sofisticado.
A maior promessa destas primeiras decisões de Lisboa será em relação à Rússia. "A cooperação NATO-Rússia é de importância estratégica porque contribui para a criação de um espaço de segurança comum. A NATO não é uma ameaça à Rússia. Pelo contrário, queremos uma verdadeira parceria", refere o documento. Hoje, estas palavras terão o seu primeiro teste, na cimeira NATO-Rússia.
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Palhaçada de show off de um país falido...
1,5 milhões de Euros? Força, a malta até paga para ir trabalhar , para dar uma ajudinha ao escudo anti-missil.
Vão gozar com a PQP! Tanto dinheiro mal gasto!
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Vão gozar com a PQP! Tanto dinheiro mal gasto!
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
cabeça de martelo escreveu:A minha preocupação não são os aviões ou os terroristas muçulmanos e sim os movimentos de extra-esquerda europeus.
ai que medoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo.....
partissem aquela Mrd## toda a ver se eu me ralava
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Re: Cimeira da NATO em Lisboa
Se fosse o teu negócio ou o teu carro, já não achavas piada nenhuma. Felizmente a PSP tem mantido isto tudo nos eixos, deve ser a Cimeira da OTAN mais calminha nas últimas décadas.