Pressões Nucleares sobre o Brasil
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Estranho esse acordo com o Japão ser desconhecido por todos, não? Fazer acordo na área nuclear, não estaria expondo nossos segredos justamente a um aliado dos EUA? O que temos a ganhar ou a perder?
Saudações
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- marcelo l.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O Japão é mais adiantado que o Brasil no uso civil, não? Por isso, fica mais estranho o que eles ganham a menos que seja obrigação ter acordo para compra urânio de nós...vai saber...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Penguin
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Na década de 70 eles produziram um navio com propulsão nuclear: http://en.wikipedia.org/wiki/Mutsu_(ship)marcelo l. escreveu:O Japão é mais adiantado que o Brasil no uso civil, não? Por isso, fica mais estranho o que eles ganham a menos que seja obrigação ter acordo para compra urânio de nós...vai saber...
Reactor room of Nuclear ship "Mutsu"
Fonte: http://jolisfukyu.tokai-sc.jaea.go.jp/f ... /12_0.html
Editado pela última vez por Penguin em Qua Nov 17, 2010 11:56 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Meus prezados, Não quero ser arrogante, mais afirmo que você são muito ingenuos.
Se você não sabem uma coisa tão obvia, então vou esplicar:
O Japoneses são um povo de larga visão, eles são são nada bobos. O Brasil é uma potencia ascendente, então os sabios japoneses sabendo o que esta por vir... trataram logo de estreitar os laços com os futuros senhores do mundo!
É melhor para eles mesmo, não gostaria que o admiravel povo niponico fosse a futura vitima do nosso imperialismo.
Se você não sabem uma coisa tão obvia, então vou esplicar:
O Japoneses são um povo de larga visão, eles são são nada bobos. O Brasil é uma potencia ascendente, então os sabios japoneses sabendo o que esta por vir... trataram logo de estreitar os laços com os futuros senhores do mundo!
É melhor para eles mesmo, não gostaria que o admiravel povo niponico fosse a futura vitima do nosso imperialismo.
- Francoorp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Se brincar devido às colonizações japonesas aos laços familiares, eles seriam sim ainda mais faceis de se colonizar pelo nosso imperialismo!!
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Vamos ao que pode ser dito:
O acordo visa criar uma espécie de salvaguarda ao programa, envolvendo uma nação extra-continental que servirá de fiel. Não há troca ou abertura de tecnologia sensível (e as negociações estão justamente estipulando como estas informações serão protegidas sem "embaçar" a visão do fiel...), mas sim uma transparência tipo lingerie...mostra mas não mostra... É uma maneira de criar uma válvula de alívio a pressão de vocês sabem quem. Uma tática diplomática antiga.
[]'s
O acordo visa criar uma espécie de salvaguarda ao programa, envolvendo uma nação extra-continental que servirá de fiel. Não há troca ou abertura de tecnologia sensível (e as negociações estão justamente estipulando como estas informações serão protegidas sem "embaçar" a visão do fiel...), mas sim uma transparência tipo lingerie...mostra mas não mostra... É uma maneira de criar uma válvula de alívio a pressão de vocês sabem quem. Uma tática diplomática antiga.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Pensei que fosse um daqueles negócios mirabolantes, tipo o feito com a China, em que a gente só entra com o traseiro.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Há muito o que se ganhar com o Japão nessa área, praticamente 100% da energia Nipônica é nuclear, além de que eles com ctz tem suas itenções bélicas nucleares para conter a ameaça Chinesa na região, o porém mesmo é o que o Japão quer ganhar da gente em troca disso, provavelmente um porto seguro de onde comprar urânio.
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
América do Sul atrai indústria nuclear
Marcos de Moura e Souza | De São Paulo
A energia nuclear pode ganhar três novos adeptos na América do Sul. Chile, Equador e
Venezuela trabalham em projetos de construção de usinas atômicas para a geração de eletricidade. O
interesse já atrai países que detém tecnologia nuclear e veem na América do Sul um potencial novo
mercado. Para os Estados Unidos, no entanto, as pretensões energéticas de alguns governos da região
causam incômodo.
Atualmente, apenas México, Brasil e Argentina têm usinas nucleares gerando eletricidade. Os
três discutem - com mais ou menos ênfase - a expansão da fatia de seu átomo na matriz energética.
De acordo com a Associação Mundial Nuclear, mais de 45 países em todo o mundo estão
atualmente "ativamente considerando a possibilidade de desenvolver programas de energia nuclear". Na
América do Sul, os listados são Chile, Equador e Venezuela. A Bolívia, segundo disse recentemente o
presidente Evo Morales, também tem interesse em ingressar na era da energia nuclear. O país, no
entanto, não é citado pela associação como um dos que estão realmente empenhados na ideia de
adquirir um reator.
Na região, é a Venezuela quem parece estar mais avançada. Embora seja o maior exportador de
petróleo da América do Sul, o país tenta reduzir sua dependência dos hidrocarbonetos, a exemplo do
que fazem países árabes ricos em petróleo. No mês passado, durante visita à Rússia, o presidente Hugo
Chávez firmou com o presidente Dmitri Medvedev uma parceria energética e chegaram a um acordo
para a "construção e uso de uma estação de energia atômica no território da Venezuela". O acordo prevê
a construção de uma usina nuclear com dois reatores com capacidade de gerar 1.200 megawatts,
segundo a estatal nuclear russa Rosatom.
Além da Rússia, outros dois grandes fabricantes de reatores também se movimentam para se
aproximar dos novatos sul-americanos em assuntos nucleares. "Nossa relação principal é com a Agência
Internacional de Energia Atômica, mas França e Coreia do Sul já nos ofereceram colaboração", disse
ontem Júlio Vergara, um dos membros do Conselho Diretor da Comissão Chilena de Energia Nuclear e
professor da Faculdade de Engenharia de Pontifícia Universidade Católica do Chile.
O país assinou em setembro um acordo com a Argentina e outro, em outubro, com a França
sobre treinamento, manuseio de resíduos, estudos sobre localidades para usinas e a formulação de um
marco regulatório. O presidente Sebastián Piñera defende a ampliação das fontes de energia no país
para garantir um crescimento anual de 6% a 6,5% pelos próximos anos. A geração nuclear seria uma
nova fonte para o país dependente de gás natural cada vez mais escasso fornecido pela Argentina, do
carvão e de hidrelétricas com potencial limitado de expansão.
"Temos conversado com Chile e eu mesmo já dei algumas palestras a eles", disse ontem ao
Valor o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves. "Eles estão
interessados em como se organiza um órgão regulador, na formação de pessoas, em como evitar
armadilhas." Os dois países não têm, pelo menos até agora, nenhum acordo específico.
Gonçalves diz que Venezuela e Equador não buscaram apoio brasileiro para seus programas. O
último assinou em agosto do ano passado um memorando de entendimento com Moscou que prevê
apoio ao governo equatoriano em seus planos de desenvolver um programa de energia nuclear.
O Irã é outro país que aparece como parceiro no campo nuclear de outro pretendente sulamericano
à energia nuclear: a Bolívia. No mês passado, em viagem ao Irã, o presidente Evo Morales
reafirmou que pretende construir uma usina com ajuda de Teerã. "Não há nada a esconder: uma das
coisas que estamos trabalhando com o Irã é, é claro, ter uma usina nuclear para gerar eletricidade",
disse Morales.
Em reação às gestões de Chávez, o presidente americano, Barack Obama, disse que todos os
países têm o direito de buscar fontes alternativas de energia. "Não temos nenhuma intenção nem
interesse em aumentar as rusgas entre Venezuela e os EUA, mas achamos que a Venezuela precisa
agir responsavelmente." Washington disse que os direitos devem ser orientados por "tratados que
estabelecem muito claramente qual o procedimento para monitoramento e segurança".
Do ponto de vista de negócios, se os projetos da região forem a diante o Brasil, em tese, poderia
vir a ser um fornecedor de serviços ou combustível. "O Brasil é um dos sete países do mundo que
enriquecem urânio e um dos três, ao lado de EUA e Rússia, que possuem urânio e sabem enriquecê-los". O país, no entanto, não exporta urânio. Se deveria passar ou não a fazê-lo é um tema que tem sido
discutido no governo e entre especialistas. "Há uma grande mercado de prestação de serviços" que o
Brasil poderia entrar, diz Gonçalves.
No passado, lembra ele, o ingresso de países no clube dos geradores de energia nuclear era
visto com reservas e limitações. "Hoje é muito mais "business".
Marcos de Moura e Souza | De São Paulo
A energia nuclear pode ganhar três novos adeptos na América do Sul. Chile, Equador e
Venezuela trabalham em projetos de construção de usinas atômicas para a geração de eletricidade. O
interesse já atrai países que detém tecnologia nuclear e veem na América do Sul um potencial novo
mercado. Para os Estados Unidos, no entanto, as pretensões energéticas de alguns governos da região
causam incômodo.
Atualmente, apenas México, Brasil e Argentina têm usinas nucleares gerando eletricidade. Os
três discutem - com mais ou menos ênfase - a expansão da fatia de seu átomo na matriz energética.
De acordo com a Associação Mundial Nuclear, mais de 45 países em todo o mundo estão
atualmente "ativamente considerando a possibilidade de desenvolver programas de energia nuclear". Na
América do Sul, os listados são Chile, Equador e Venezuela. A Bolívia, segundo disse recentemente o
presidente Evo Morales, também tem interesse em ingressar na era da energia nuclear. O país, no
entanto, não é citado pela associação como um dos que estão realmente empenhados na ideia de
adquirir um reator.
Na região, é a Venezuela quem parece estar mais avançada. Embora seja o maior exportador de
petróleo da América do Sul, o país tenta reduzir sua dependência dos hidrocarbonetos, a exemplo do
que fazem países árabes ricos em petróleo. No mês passado, durante visita à Rússia, o presidente Hugo
Chávez firmou com o presidente Dmitri Medvedev uma parceria energética e chegaram a um acordo
para a "construção e uso de uma estação de energia atômica no território da Venezuela". O acordo prevê
a construção de uma usina nuclear com dois reatores com capacidade de gerar 1.200 megawatts,
segundo a estatal nuclear russa Rosatom.
Além da Rússia, outros dois grandes fabricantes de reatores também se movimentam para se
aproximar dos novatos sul-americanos em assuntos nucleares. "Nossa relação principal é com a Agência
Internacional de Energia Atômica, mas França e Coreia do Sul já nos ofereceram colaboração", disse
ontem Júlio Vergara, um dos membros do Conselho Diretor da Comissão Chilena de Energia Nuclear e
professor da Faculdade de Engenharia de Pontifícia Universidade Católica do Chile.
O país assinou em setembro um acordo com a Argentina e outro, em outubro, com a França
sobre treinamento, manuseio de resíduos, estudos sobre localidades para usinas e a formulação de um
marco regulatório. O presidente Sebastián Piñera defende a ampliação das fontes de energia no país
para garantir um crescimento anual de 6% a 6,5% pelos próximos anos. A geração nuclear seria uma
nova fonte para o país dependente de gás natural cada vez mais escasso fornecido pela Argentina, do
carvão e de hidrelétricas com potencial limitado de expansão.
"Temos conversado com Chile e eu mesmo já dei algumas palestras a eles", disse ontem ao
Valor o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves. "Eles estão
interessados em como se organiza um órgão regulador, na formação de pessoas, em como evitar
armadilhas." Os dois países não têm, pelo menos até agora, nenhum acordo específico.
Gonçalves diz que Venezuela e Equador não buscaram apoio brasileiro para seus programas. O
último assinou em agosto do ano passado um memorando de entendimento com Moscou que prevê
apoio ao governo equatoriano em seus planos de desenvolver um programa de energia nuclear.
O Irã é outro país que aparece como parceiro no campo nuclear de outro pretendente sulamericano
à energia nuclear: a Bolívia. No mês passado, em viagem ao Irã, o presidente Evo Morales
reafirmou que pretende construir uma usina com ajuda de Teerã. "Não há nada a esconder: uma das
coisas que estamos trabalhando com o Irã é, é claro, ter uma usina nuclear para gerar eletricidade",
disse Morales.
Em reação às gestões de Chávez, o presidente americano, Barack Obama, disse que todos os
países têm o direito de buscar fontes alternativas de energia. "Não temos nenhuma intenção nem
interesse em aumentar as rusgas entre Venezuela e os EUA, mas achamos que a Venezuela precisa
agir responsavelmente." Washington disse que os direitos devem ser orientados por "tratados que
estabelecem muito claramente qual o procedimento para monitoramento e segurança".
Do ponto de vista de negócios, se os projetos da região forem a diante o Brasil, em tese, poderia
vir a ser um fornecedor de serviços ou combustível. "O Brasil é um dos sete países do mundo que
enriquecem urânio e um dos três, ao lado de EUA e Rússia, que possuem urânio e sabem enriquecê-los". O país, no entanto, não exporta urânio. Se deveria passar ou não a fazê-lo é um tema que tem sido
discutido no governo e entre especialistas. "Há uma grande mercado de prestação de serviços" que o
Brasil poderia entrar, diz Gonçalves.
No passado, lembra ele, o ingresso de países no clube dos geradores de energia nuclear era
visto com reservas e limitações. "Hoje é muito mais "business".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
A Dilma em 2008 veio ao Japão pedir investimentos no setor nuclear, a posição do governo japonês era de ficar encima do muro.
Com a Coreia do Sul exportando tecnologia nuclear (EAU), eles se interessaram em seguir o exemplo no Vietnã mas acho que perdeu para Rússia, em compensação conseguiram um acordo com a Índia.
Concordo com o comentário do Hader, por enquanto este acordo visa estes objetivos, a uns 8 anos atras vi na tv uma reportagem em que o cientista japonês afirmava que em caso de necessidade o pais tem capacidade construir 20 artefatos em 4 meses em caráter emergencial...ou 80 bombas por ano em escala industrial.
Os estoques de matéria prima sempre são mantidos acima de 1 milhão de toneladas para garantir sua segurança energética[...]
A opinião publica, os mais velhos ficam arrepiados sobre o assunto os mais novos pós guerra defendem a posse de armamentos nucleares, se não me engano no governo Bush a ideia tinha apoio do Eua.
Com a Coreia do Sul exportando tecnologia nuclear (EAU), eles se interessaram em seguir o exemplo no Vietnã mas acho que perdeu para Rússia, em compensação conseguiram um acordo com a Índia.
Concordo com o comentário do Hader, por enquanto este acordo visa estes objetivos, a uns 8 anos atras vi na tv uma reportagem em que o cientista japonês afirmava que em caso de necessidade o pais tem capacidade construir 20 artefatos em 4 meses em caráter emergencial...ou 80 bombas por ano em escala industrial.
Os estoques de matéria prima sempre são mantidos acima de 1 milhão de toneladas para garantir sua segurança energética[...]
A opinião publica, os mais velhos ficam arrepiados sobre o assunto os mais novos pós guerra defendem a posse de armamentos nucleares, se não me engano no governo Bush a ideia tinha apoio do Eua.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
akivrx78 escreveu:A Dilma em 2008 veio ao Japão pedir investimentos no setor nuclear, a posição do governo japonês era de ficar encima do muro.
Com a Coreia do Sul exportando tecnologia nuclear (EAU), eles se interessaram em seguir o exemplo no Vietnã mas acho que perdeu para Rússia, em compensação conseguiram um acordo com a Índia.
Concordo com o comentário do Hader, por enquanto este acordo visa estes objetivos, a uns 8 anos atras vi na tv uma reportagem em que o cientista japonês afirmava que em caso de necessidade o pais tem capacidade construir 20 artefatos em 4 meses em caráter emergencial...ou 80 bombas por ano em escala industrial.
Os estoques de matéria prima sempre são mantidos acima de 1 milhão de toneladas para garantir sua segurança energética[...]
A opinião publica, os mais velhos ficam arrepiados sobre o assunto os mais novos pós guerra defendem a posse de armamentos nucleares, se não me engano no governo Bush a ideia tinha apoio do Eua.
A posse de armamento nuclear pelo Japão, é questão de Tempo. Basta a China errar a mão com o Japão que os japas correm para conseguir seus tracks nucleares.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Os EUA ainda tem armamento nuclear em bases no Japão?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Fixo não tem, mas de vez em quando quando as coisas esquenta submarinos costumam aparecer.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
QUESTÃO NUCLEAR
Brasil caminha para autossuficiência na produção de urânio
Roberto Rockmann | Para o Valor, de São Paulo
Décimo maior produtor de urânio do mundo e detentor da sexta maior reserva no planeta do
energético, o Brasil ruma para a autossuficiência do mineral com a ampliação de sua produção, que
poderá tanto atender às demandas das usinas nucleares instaladas no país quanto ao mercado externo,
caso o governo decida rumar nesse caminho.
Em julho de 2009, as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) - companhia vinculada ao governo
que controla todas as atividades de suprimento do combustível nuclear, da extração de urânio nas minas
até o fornecimento do combustível às usinas para a geração de energia - assinaram acordo inédito de
parceria com a iniciativa privada para a exploração de urânio e fosfato em Santa Quitéria (CE).
Nos próximos 25 anos, a INB e Galvani Mineração vão trabalhar juntas para colocar de pé o
projeto Santa Quitéria, que poderá até quadruplicar a produção de concentrado de urânio, permitindo o
aumento da participação nuclear na produção de energia elétrica no Brasil. "A partir da obtenção da
licença de construção do empreendimento, o prazo de início da operação do projeto é de 30 meses, o
que no cronograma inicial está estipulado para 2012", diz o assessor especial da presidência da INB,
Luiz Filipe da Silva.
"As jazidas têm fosfato associado ao urânio, então buscamos um parceiro que tivesse interesse e
recursos para desenvolver os recursos de fosfatados, já que temos o conhecimento em urânio."
Na mina de Itataia, em Santa Quitéria, a produção de urânio poderá ser superior a 1000
toneladas por ano. Hoje a extração de urânio está concentrada na Bahia, na mina de Caetité, que produz
cerca de 400 toneladas por ano, que atendem às demandas das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2,
cuja capacidade instalada somada chega a 2000 MW. Além de ampliar a produção abrindo a nova
fronteira exploratória no Ceará, a mina de Caetité também poderia ser duplicada para 800 toneladas por
ano.
O crescimento da produção ocorre em paralelo à necessidade de expansão da oferta de energia
elétrica, que responde por 99% do uso do urânio no Brasil. O restante está direcionado a fins médicos e
de pesquisa. Em 2015, prevê-se a entrada de operação de Angra 3, com potência de 1400 MW.
A legislação permite que o urânio seja exportado, mediante autorização especial do governo.
"Com um mercado maior, será preciso definir como será a regra e como o urânio será exportado",
analisa Luiz Filipe da Silva.
O aumento da produção também deverá aumentar o interesse pela prospecção das jazidas. A
Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) assinou acordo, em agosto, com a Eletronuclear, para
desenvolver estudos preliminares de seleção de locais para a instalação de novas usinas nucleares de
geração de energia elétrica nas regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste. "Os estudos preveem
necessidade de 2.000 MW nucleares adicionais no Nordeste e 2.000 MW adicionais no Sudeste", diz o
assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães.
Brasil caminha para autossuficiência na produção de urânio
Roberto Rockmann | Para o Valor, de São Paulo
Décimo maior produtor de urânio do mundo e detentor da sexta maior reserva no planeta do
energético, o Brasil ruma para a autossuficiência do mineral com a ampliação de sua produção, que
poderá tanto atender às demandas das usinas nucleares instaladas no país quanto ao mercado externo,
caso o governo decida rumar nesse caminho.
Em julho de 2009, as Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) - companhia vinculada ao governo
que controla todas as atividades de suprimento do combustível nuclear, da extração de urânio nas minas
até o fornecimento do combustível às usinas para a geração de energia - assinaram acordo inédito de
parceria com a iniciativa privada para a exploração de urânio e fosfato em Santa Quitéria (CE).
Nos próximos 25 anos, a INB e Galvani Mineração vão trabalhar juntas para colocar de pé o
projeto Santa Quitéria, que poderá até quadruplicar a produção de concentrado de urânio, permitindo o
aumento da participação nuclear na produção de energia elétrica no Brasil. "A partir da obtenção da
licença de construção do empreendimento, o prazo de início da operação do projeto é de 30 meses, o
que no cronograma inicial está estipulado para 2012", diz o assessor especial da presidência da INB,
Luiz Filipe da Silva.
"As jazidas têm fosfato associado ao urânio, então buscamos um parceiro que tivesse interesse e
recursos para desenvolver os recursos de fosfatados, já que temos o conhecimento em urânio."
Na mina de Itataia, em Santa Quitéria, a produção de urânio poderá ser superior a 1000
toneladas por ano. Hoje a extração de urânio está concentrada na Bahia, na mina de Caetité, que produz
cerca de 400 toneladas por ano, que atendem às demandas das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2,
cuja capacidade instalada somada chega a 2000 MW. Além de ampliar a produção abrindo a nova
fronteira exploratória no Ceará, a mina de Caetité também poderia ser duplicada para 800 toneladas por
ano.
O crescimento da produção ocorre em paralelo à necessidade de expansão da oferta de energia
elétrica, que responde por 99% do uso do urânio no Brasil. O restante está direcionado a fins médicos e
de pesquisa. Em 2015, prevê-se a entrada de operação de Angra 3, com potência de 1400 MW.
A legislação permite que o urânio seja exportado, mediante autorização especial do governo.
"Com um mercado maior, será preciso definir como será a regra e como o urânio será exportado",
analisa Luiz Filipe da Silva.
O aumento da produção também deverá aumentar o interesse pela prospecção das jazidas. A
Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) assinou acordo, em agosto, com a Eletronuclear, para
desenvolver estudos preliminares de seleção de locais para a instalação de novas usinas nucleares de
geração de energia elétrica nas regiões Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste. "Os estudos preveem
necessidade de 2.000 MW nucleares adicionais no Nordeste e 2.000 MW adicionais no Sudeste", diz o
assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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