NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Sênior
- Mensagens: 4009
- Registrado em: Qui Jul 22, 2010 9:42 am
- Agradeceu: 54 vezes
- Agradeceram: 253 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Teriamos 2 problemas:
1° Até ter o artefato: Como já disse, mesmo que defecassemos para o prazo de 6 meses do TNP e rasgassemos o acordo com a Argentina, teriamos que mudar a constituição.
Ninguem, e eu tenho certeza que ninguem mesmo, iria acatar a ordem de iniciar um processo de pesquisa neste sentido e ficar exposto depois as sanções legais, porque até que se mude a constituição isso é crime.
E não venha me dizer que se faz tudo debaixo dos panos porque isso não existe, na hora que vazasse o MP ia cair em cima, com razão, e ai vai ser um tal de não sabia, eles fizeram por conta propria, ninguem deu a ordem...
E mesmo assim durante esse processo todo estariamos sofrendo sanções de todos os lados e nossa balança comercial ia para o espaço, tal qual o Irã.
2° Com o artefato: então tá, agora que temos a nuke a primeira coisa que vamos ver é a tal zona de tranquilidade da AL indo para o espaço, uma corrida nuclear que com certeza vai contar com a Venezuela, Argentina, Chile e Colombia; so para começar. E caso uma potencia resolva invadir o Brasil, tenha certeza que ela vai cogitar o uso de nukes pois nos as possuimos; mas infelizmente não temos capacidade balistica para lança-los (sem embargo o VLS ja vai mal, imagina com), ou seja vamos pagar um preço enorme para uma arma estrategica mas que so vamos poder usa-la taticamente.
E ai, vale mesmo a pena ter uma nuke ou será que uma marinha como a do Japão, um exercitocomo da alemanha e uma força aerea como a da Turquia, alem de grandes reservas de oleo, as maiores produções de alimentos e fontes de agua do mundo não seriam uma arma mais eficaz de dissuasão?
Lembre-se que não tem perigo em irritar UMA ou DUAS potencias nucleares, só não faça a cagada de irrita-las todas ao mesmo tempo...
1° Até ter o artefato: Como já disse, mesmo que defecassemos para o prazo de 6 meses do TNP e rasgassemos o acordo com a Argentina, teriamos que mudar a constituição.
Ninguem, e eu tenho certeza que ninguem mesmo, iria acatar a ordem de iniciar um processo de pesquisa neste sentido e ficar exposto depois as sanções legais, porque até que se mude a constituição isso é crime.
E não venha me dizer que se faz tudo debaixo dos panos porque isso não existe, na hora que vazasse o MP ia cair em cima, com razão, e ai vai ser um tal de não sabia, eles fizeram por conta propria, ninguem deu a ordem...
E mesmo assim durante esse processo todo estariamos sofrendo sanções de todos os lados e nossa balança comercial ia para o espaço, tal qual o Irã.
2° Com o artefato: então tá, agora que temos a nuke a primeira coisa que vamos ver é a tal zona de tranquilidade da AL indo para o espaço, uma corrida nuclear que com certeza vai contar com a Venezuela, Argentina, Chile e Colombia; so para começar. E caso uma potencia resolva invadir o Brasil, tenha certeza que ela vai cogitar o uso de nukes pois nos as possuimos; mas infelizmente não temos capacidade balistica para lança-los (sem embargo o VLS ja vai mal, imagina com), ou seja vamos pagar um preço enorme para uma arma estrategica mas que so vamos poder usa-la taticamente.
E ai, vale mesmo a pena ter uma nuke ou será que uma marinha como a do Japão, um exercitocomo da alemanha e uma força aerea como a da Turquia, alem de grandes reservas de oleo, as maiores produções de alimentos e fontes de agua do mundo não seriam uma arma mais eficaz de dissuasão?
Lembre-se que não tem perigo em irritar UMA ou DUAS potencias nucleares, só não faça a cagada de irrita-las todas ao mesmo tempo...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Eu acho que vamos precisar sim.
Se fosse ruim, os que as tem jogariam todas fora prá viver em paz e tranquilidade.
Se fosse ruim, os que as tem jogariam todas fora prá viver em paz e tranquilidade.
- Italo Lobo
- Intermediário
- Mensagens: 321
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 7:17 pm
- Agradeceram: 28 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sapão, o VLS sempre sofreu embargo e todos sabemos disso. Nosso VLS sempre foi projetado com combusível solido e tanto fazia se ele subisse com um satélite ou com uma ogiva...Aliás, o último acidente foi muuuuuiiiiito estranho. S. Luiz estava repleta de estrangeiros e as FAs, todas, dando cobertura na segurança fechando ar mar e solo...O que faz uma barret....
Me lembro muito bem de uma entrevista do Brigadeiro Piva poucos dias antes do acidente, afirmando que o Brasil não teria nenhum problema em lançar o VLS.
Nesta época eu já fazia instalação de bomba de gasolina e em área classificadas com todos os componentes a prova de explosão, imaginem então o pessoal do CTA....
Explique-nos os 3 buracos abertos antes de 1986, portanto antes da Constituição de 1988. Explique-nos os famosos churrascos de búfalo depois que o Collor mandou fechá-los...
http://www.defesanet.com.br/notas/brasil_nuclear.htm
Sarney mentiu sobre bomba atômica
publicado em O Globo de 08 Agosto 2005Um desmentido histórico após quase 20 anos. Em agosto de 1986 a imprensa anunciava a descoberta de um buraco na Serra do Cachimbo, no sul do Pará, que estaria sendo escavado para a realização de testes nucleares. Procurado para falar sobre o assunto, o presidente da República à época, José Sarney, afirmou que: "Por esta mesa, nunca passou qualquer documento deste tipo". O então ministro-chefe do Gabinete Militar, general Rubem Bayma Denys, também negou.
Ao abrir a série de reportagens "Dossiê Brasília", sobre os segredos do poder - levada ao ar ontem no "Fantástico", pela Rede Globo - o ex-presidente José Sarney contou ao repórter Geneton Moraes Neto que mentiu para evitar problemas diplomáticos com a Argentina.
Sarney: local seria usado para testar bomba atômica
Sarney confirmou que o local, de fato, seria usado para testar "uma bomba atômica". Na época, no entanto, o Planalto afirmou que o buraco seria usado "meramente" como depósito de lixo atômico.
Sarney contou que foi informado da existência do campo de provas na Serra do Cachimbo pelo Conselho de Segurança Nacional. Segundo ele, o objetivo do programa era inserir o Brasil no clube nuclear.
- Tive uma reação de surpresa. Ao mesmo tempo, tive a preocupação de que o fato não se tornasse público, porque a notícia prejudicaria, sim, nossa aproximação com a Argentina - contou Sarney a Geneton Moraes Neto.
Sarney revelou ainda que Brasil e Argentina viviam um momento de aproximação e a existência do campo de provas revelaria que o Brasil estava de fato na corrida nuclear:
- Os argentinos também participavam, mas tanto eles como o Brasil negavam - declarou o ex-presidente.
Collor jogou pá de cal para enterrar o programa
O ex-presidente contou ainda que informou o presidente Fernando Collor sobre o assunto e que este, depois de tomar posse, jogou uma pá de cal dentro do buraco para simbolicamente enterrar o chamado programa nuclear paralelo, que previa o desenvolvimento de armas atômicas no Brasil.
Sarney explica
publicado em O Globo de 10 Agosto 2005
Considerei lamentável o tratamento dado pelo GLOBO (8/8) à entrevista que concedi ao “Fantástico” a respeito dos 20 anos de redemocratização no Brasil. O GLOBO jamais deixou de considerar as questões de Estado dentro da sua complexidade e grandeza. Ao dizer “Sarney mentiu sobre a bomba atômica”, a matéria recebeu um cunho sensacionalista que não condiz com a verdade dos fatos nem dos interesses nacionais.
Na verdade, como presidente da República, zelando pelos interesses nacionais, não podia revelar que havia um projeto incipiente de artefatos nucleares. Isto não quer dizer que o presidente mentiu. Ao assumir a Presidência, tomei conhecimento da existência, na Serra do Cachimbo, de um buraco destinado a experiências nucleares. Determinei ao Conselho de Segurança o fechamento da referida instalação, o que foi feito com uma sólida placa de concreto, conforme resultado que me foi informado pelo secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional. Procurado para falar sobre o assunto, àquele tempo afirmei como repete O GLOBO: “Por esta mesa nunca passou qualquer documento deste tipo.” E, realmente, na minha mesa nunca passou nenhum documento tratando de construir-se um programa de armas nucleares para o país. Tive o cuidado de dizer “na minha mesa” para não assumir a responsabilidade quanto aos presidentes que me antecederam. Portanto, colocar esse fato como “mentira” é um tratamento muito forte. Cumpri com meu dever de presidente da República, que é zelar pelo país, e não podia jamais divulgar assuntos secretos e colocar em risco o processo de integração bilateral que iniciávamos com a Argentina. O encerramento da corrida nuclear entre o Brasil e a Argentina foi feito de maneira exemplar, com as devidas cautelas e prudências, por mim e pelo presidente Alfonsín, quando abrimos nossos programas nucleares ao conhecimento um do outro.
Ele me levou à Usina de Pilcaniyeu em companhia dos técnicos brasileiros, e eu o convidei a inaugurar nossa Fábrica de Enriquecimento de Urânio em Aramar, resultado de uma longa pesquisa comandada pela Marinha, que nos possibilitou dominar essa técnica tão importante. Em conversa com o presidente eleito Fernando Collor, quando ele foi me visitar, como era do meu dever, transmiti-lhe todos os problemas sensíveis afetos à Presidência e meu ponto de vista a respeito do país e de sua segurança. Aludi às instalações para testes nucleares subterrâneos em Cachimbo e disse-lhe que já havia mandado fechá-las todas. A questão nuclear estava encerrada. O presidente Collor aproveitou essa minha informação para, num fato de mídia, mandar destampar o buraco de Cachimbo e ali se fazer fotografar jogando uma pá de terra, como se estivesse tomando a decisão que há muito tempo fora tomada por mim. Tratar desse assunto como “mentir” equivale a atribuir aos presidentes Roosevelt e Truman terem mentido ao não proclamar a existência do Projeto Manhattan, responsável pela pesquisa nuclear americana. Há interesses nacionais que o presidente tem por obrigação manter sob reserva. A manchete do GLOBO é dúbia, uma vez que veicular que “Sarney mentiu sobre a bomba atômica” dá uma conotação contrária ao meu posicionamento, e que em nada ajuda o país nem o leitor.
A minha entrevista concedida à TV Globo foi sobre 20 anos de redemocratização do país. O assunto nuclear foi tratado porque, hoje, é inteiramente superado, do domínio público e apenas revelei um fato que engrandece o Brasil e a Argentina, ao iniciar em vez de confrontos a cooperação nuclear para fins pacíficos.
SENADOR JOSÉ SARNEY
Me lembro muito bem de uma entrevista do Brigadeiro Piva poucos dias antes do acidente, afirmando que o Brasil não teria nenhum problema em lançar o VLS.
Nesta época eu já fazia instalação de bomba de gasolina e em área classificadas com todos os componentes a prova de explosão, imaginem então o pessoal do CTA....
Explique-nos os 3 buracos abertos antes de 1986, portanto antes da Constituição de 1988. Explique-nos os famosos churrascos de búfalo depois que o Collor mandou fechá-los...
http://www.defesanet.com.br/notas/brasil_nuclear.htm
Sarney mentiu sobre bomba atômica
publicado em O Globo de 08 Agosto 2005Um desmentido histórico após quase 20 anos. Em agosto de 1986 a imprensa anunciava a descoberta de um buraco na Serra do Cachimbo, no sul do Pará, que estaria sendo escavado para a realização de testes nucleares. Procurado para falar sobre o assunto, o presidente da República à época, José Sarney, afirmou que: "Por esta mesa, nunca passou qualquer documento deste tipo". O então ministro-chefe do Gabinete Militar, general Rubem Bayma Denys, também negou.
Ao abrir a série de reportagens "Dossiê Brasília", sobre os segredos do poder - levada ao ar ontem no "Fantástico", pela Rede Globo - o ex-presidente José Sarney contou ao repórter Geneton Moraes Neto que mentiu para evitar problemas diplomáticos com a Argentina.
Sarney: local seria usado para testar bomba atômica
Sarney confirmou que o local, de fato, seria usado para testar "uma bomba atômica". Na época, no entanto, o Planalto afirmou que o buraco seria usado "meramente" como depósito de lixo atômico.
Sarney contou que foi informado da existência do campo de provas na Serra do Cachimbo pelo Conselho de Segurança Nacional. Segundo ele, o objetivo do programa era inserir o Brasil no clube nuclear.
- Tive uma reação de surpresa. Ao mesmo tempo, tive a preocupação de que o fato não se tornasse público, porque a notícia prejudicaria, sim, nossa aproximação com a Argentina - contou Sarney a Geneton Moraes Neto.
Sarney revelou ainda que Brasil e Argentina viviam um momento de aproximação e a existência do campo de provas revelaria que o Brasil estava de fato na corrida nuclear:
- Os argentinos também participavam, mas tanto eles como o Brasil negavam - declarou o ex-presidente.
Collor jogou pá de cal para enterrar o programa
O ex-presidente contou ainda que informou o presidente Fernando Collor sobre o assunto e que este, depois de tomar posse, jogou uma pá de cal dentro do buraco para simbolicamente enterrar o chamado programa nuclear paralelo, que previa o desenvolvimento de armas atômicas no Brasil.
Sarney explica
publicado em O Globo de 10 Agosto 2005
Considerei lamentável o tratamento dado pelo GLOBO (8/8) à entrevista que concedi ao “Fantástico” a respeito dos 20 anos de redemocratização no Brasil. O GLOBO jamais deixou de considerar as questões de Estado dentro da sua complexidade e grandeza. Ao dizer “Sarney mentiu sobre a bomba atômica”, a matéria recebeu um cunho sensacionalista que não condiz com a verdade dos fatos nem dos interesses nacionais.
Na verdade, como presidente da República, zelando pelos interesses nacionais, não podia revelar que havia um projeto incipiente de artefatos nucleares. Isto não quer dizer que o presidente mentiu. Ao assumir a Presidência, tomei conhecimento da existência, na Serra do Cachimbo, de um buraco destinado a experiências nucleares. Determinei ao Conselho de Segurança o fechamento da referida instalação, o que foi feito com uma sólida placa de concreto, conforme resultado que me foi informado pelo secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional. Procurado para falar sobre o assunto, àquele tempo afirmei como repete O GLOBO: “Por esta mesa nunca passou qualquer documento deste tipo.” E, realmente, na minha mesa nunca passou nenhum documento tratando de construir-se um programa de armas nucleares para o país. Tive o cuidado de dizer “na minha mesa” para não assumir a responsabilidade quanto aos presidentes que me antecederam. Portanto, colocar esse fato como “mentira” é um tratamento muito forte. Cumpri com meu dever de presidente da República, que é zelar pelo país, e não podia jamais divulgar assuntos secretos e colocar em risco o processo de integração bilateral que iniciávamos com a Argentina. O encerramento da corrida nuclear entre o Brasil e a Argentina foi feito de maneira exemplar, com as devidas cautelas e prudências, por mim e pelo presidente Alfonsín, quando abrimos nossos programas nucleares ao conhecimento um do outro.
Ele me levou à Usina de Pilcaniyeu em companhia dos técnicos brasileiros, e eu o convidei a inaugurar nossa Fábrica de Enriquecimento de Urânio em Aramar, resultado de uma longa pesquisa comandada pela Marinha, que nos possibilitou dominar essa técnica tão importante. Em conversa com o presidente eleito Fernando Collor, quando ele foi me visitar, como era do meu dever, transmiti-lhe todos os problemas sensíveis afetos à Presidência e meu ponto de vista a respeito do país e de sua segurança. Aludi às instalações para testes nucleares subterrâneos em Cachimbo e disse-lhe que já havia mandado fechá-las todas. A questão nuclear estava encerrada. O presidente Collor aproveitou essa minha informação para, num fato de mídia, mandar destampar o buraco de Cachimbo e ali se fazer fotografar jogando uma pá de terra, como se estivesse tomando a decisão que há muito tempo fora tomada por mim. Tratar desse assunto como “mentir” equivale a atribuir aos presidentes Roosevelt e Truman terem mentido ao não proclamar a existência do Projeto Manhattan, responsável pela pesquisa nuclear americana. Há interesses nacionais que o presidente tem por obrigação manter sob reserva. A manchete do GLOBO é dúbia, uma vez que veicular que “Sarney mentiu sobre a bomba atômica” dá uma conotação contrária ao meu posicionamento, e que em nada ajuda o país nem o leitor.
A minha entrevista concedida à TV Globo foi sobre 20 anos de redemocratização do país. O assunto nuclear foi tratado porque, hoje, é inteiramente superado, do domínio público e apenas revelei um fato que engrandece o Brasil e a Argentina, ao iniciar em vez de confrontos a cooperação nuclear para fins pacíficos.
SENADOR JOSÉ SARNEY
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Italo, esqueça o VLS como míssil.Italo Lobo escreveu:Sapão, o VLS sempre sofreu embargo e todos sabemos disso. Nosso VLS sempre foi projetado com combusível solido e tanto fazia se ele subisse com um satélite ou com uma ogiva...Aliás, o último acidente foi muuuuuiiiiito estranho. S. Luiz estava repleta de estrangeiros e as FAs, todas, dando cobertura na segurança fechando ar mar e solo...O que faz uma barret....
Me lembro muito bem de uma entrevista do Brigadeiro Piva poucos dias antes do acidente, afirmando que o Brasil não teria nenhum problema em lançar o VLS.
Nesta época eu já fazia instalação de bomba de gasolina e em área classificadas com todos os componentes a prova de explosão, imaginem então o pessoal do CTA....
Não dá para dissuadir ninguém com um foguete que precisa ser montado em uma torre enorme e altamente vulnerável ao longo de um período de várias semanas, tem um vôo extremamente complicado com diversos eventos arriscados que tem que dar certo para que a carga seja colocada no alvo e que para alcance intercontinental (necessário para atingir qualquer dos países contra os quais valeria à pena apontar nossas eventuais bombas atômicas) leva uma carga de menos de 400 Kg, ou seja, apenas uma ogiva pequena, se couber. Isso tudo sem ter guiagem capaz de colocar a ogiva dentro de um raio aceitável de qualquer alvo.
O VLS jamais foi imaginado como míssil, e não serve para ser transformado em um.
Leandro G. Card
- Italo Lobo
- Intermediário
- Mensagens: 321
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 7:17 pm
- Agradeceram: 28 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Nunca pensei nele como míssel, mas as premissas de projeto podem com desenvolvimento levar a isso .Ou estou errado? Se estou errado, vou voltar pra faculdade e refazer todo o curso de engenharia...
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O objetivo de todo o trabalho de pesquisa (e foi apenas isto, pesquisa) que levou ao desenvolvimento do VLS tinha como objetivo criar uma base de conhecimento que permitisse eventualmente o projeto e a produção de mísseis de grande porte. Como marco destas pesquisas foi imaginado um motor foguete de combustível sólido "de grande porte", que não tinha como objetivo ser utilizado em nenhum sistema de míssil prático, mas apenas mostrar que os pesquisadores haviam dominado as técnicas básicas de projeto e construção necessárias para se algum dia o Brasil quisesse fazer isso. Este motor-foguete foi o S-43, que serviu como primeiro estágio do Sonda-IV e foi adotado como base para o VLS, compondo seu primeiro (4 motores) e segundo (1 motor) estágios.Italo Lobo escreveu:Nunca pensei nele como míssel, mas as premissas de projeto podem com desenvolvimento levar a isso .Ou estou errado? Se estou errado, vou voltar pra faculdade e refazer todo o curso de engenharia...
O VLS em si é apenas uma "montagem" deste motor com outros menores em parte derivados dele, e sua configuração foi escolhida de forma um pouco ufanista porque era a a que permitiria o lançamento da maior carga possível em órbita utilizando este motor S-43. Isto foi um erro grave (começar pela configuração mais complexa possível), como mostraram claramente as dificuldades e falhas sucessivas que o VLS enfrentou até hoje. Mas o maior problema é o fato de que sendo um motor "acadêmico", concebido apenas como um tema de pesquisas, o S-43 tem tamanho inadequado para aplicações práticas (exigindo a montagem de muitos motores em uma configuração complexa para levar uma carga pífia), e é construído de forma artesanal, demandando muito tempo de construção e muito trabalho de montagem e preparação na torre de integração e testes para cada lançamento do VLS. Além do que ele dificilmente poderia ficar muito tempo de prontidão aguardando o lançamento (como acontece com mísseis nucleares, que ficam até décadas de prontidão), pois seus sistemas eletro-eletrônicos e pirotécnicos não tem preparação para isso.
Assim, o uso este motor S-43 como base de um míssil de dois (ou três) estágios e alcance de 1000 a 2000 Km seria até concebível, se ele fosse re-projetado para aumentar sua manufaturabilidade e segurança de lançamento e um sistema de guiagem fosse desenvolvido. Mas isto só serviria para atingir países como a Argentina e a Venezuela, contra os quais o Brasil definitivamente não precisa possuir nenhuma capacidade de dissuasão nuclear. Os países que realmente importaria dissuadir são todos extra-continentais, e para atingí-los seria necessário o desenvolvimento de um motor muito maior do que o S-43, pois juntar vários motores pequenos para construir um ICBM exigiria bases de lançamento volumosas e vulneráveis, acarretaria em muitos eventos em cada vôo (aumentando a chance de falhas) e ainda assim permitiria levar apenas uma carga mínima até o alvo, principalmente considerando a necessidade de incluir um sistema de guiagem no último estágio, que o VLS não tem.
Portanto, "as premissas de projeto" do VLS até poderiam levar (com muito mais desenvolvimento) a um míssil pequeno, útil apenas no contexto latino-americano onde este tipo de sistema é desnecessário. Para criar um poder real de dissuasão o Brasil teria que continuar o trabalho iniciado na década de 80 com o desenvolvimento do S-43 e produzir motores muito maiores, e aí fica uma dúvida. Desde a década de 80 nenhum motor-foguete novo fundamentalmente diferente do S-43 foi desenvolvido no Brasil, todos os que apareceram foram apenas modificações dele ou de outros motores ainda menores projetados antes. Será que ainda temos em nosso país expertise para projetar e construir os motores de combustível sólido de porte maior, que seriam necessários para a criação de uma verdadeira capacidade de dissuasão nuclear? Depois de 30 anos sem ver desenvolvimento algum nesta área não tenho absolutamente certeza de que isto seria possível, a não ser em um prazo muito longo (certamente mais de uma década).
Leandro G. Card
-
- Sênior
- Mensagens: 4009
- Registrado em: Qui Jul 22, 2010 9:42 am
- Agradeceu: 54 vezes
- Agradeceram: 253 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ou seja, antes de termos um bomba, temos que pensar no lançador (para mim o ideal é um sub) e no vetor de transporte ( o ideal é um missil balistico); senão vamos ficar com um artefato guardado e sem valor estrategico nenhum.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- lapara
- Intermediário
- Mensagens: 147
- Registrado em: Qui Out 28, 2010 7:33 pm
- Agradeceu: 17 vezes
- Agradeceram: 22 vezes
- Contato:
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
nao,
levamos um para cada casa diplomatica do Brasil,
ja esta la ,nao tem que ter vetor é so apertar o botao.
tfa
levamos um para cada casa diplomatica do Brasil,
ja esta la ,nao tem que ter vetor é so apertar o botao.
tfa
-
- Sênior
- Mensagens: 4009
- Registrado em: Qui Jul 22, 2010 9:42 am
- Agradeceu: 54 vezes
- Agradeceram: 253 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Com certeza, como é que ninguem tinha pensado nisso antes...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- Italo Lobo
- Intermediário
- Mensagens: 321
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 7:17 pm
- Agradeceram: 28 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
LeandroGCard o que vc descreveu é exatamente o que resumi em poucas palavras...O importante eram os princípios do VLS, os desenvolvimentos para outras utilizações eram derivadas, o que foi ratificado pela últimas informações do Sapão, de que não tinhamos e nem temos ainda o meio de lançar a nuke.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Míssil de cruzeiro lançado de submarino.
Há um russo com 5000 Km de alcance.
Dá prá derrubar o míssil?
Dá.
Certeza?
Não.
Vamos arriscar?
Hmmmmmm....
Há um russo com 5000 Km de alcance.
Dá prá derrubar o míssil?
Dá.
Certeza?
Não.
Vamos arriscar?
Hmmmmmm....
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
ISSO TUDO É MENTIRA, INVENÇÃO DA GLORIOSA DE AVILÃ, JESUS ESTÁ VENDO.
Comandante da Marinha visita o ET-PROSUB na França
No dia 28 de outubro, em visita oficial à França, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, acompanhado do Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos, foi recebido no Escritório Técnico Brasileiro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos na França (ET-PROSUB), localizado na Base da Marinha Francesa “Centre Commandant Millé”, em Houilles.
Na ocasião, foram apresentadas pelo Encarregado do ET-PROSUB, Capitão-de-Mar-e-Guerra Francisco Antonio de Oliveira Junior, as atividades, associadas ao PROSUB, que estão em andamento nas cidades de Lorient, Toulon , Sophia Antipolis e Cherbourg.
Em Lorient, onde foi instalada a Escola de Concepção de Submarinos, 26 engenheiros da Marinha do Brasil estão participando de cursos de Transferência de Tecnologia de projetos de Submarinos, com o intuito de se capacitarem para projetar o futuro Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR).
Comitiva visita a Escola de Concepção de Submarinos, em Lorient
Em Toulon e Sophia Antipolis, está ocorrendo o processo de Transferência de Tecnologia do Sistema de Combate e Sonar. Para isso, cinco oficiais foram designados para acompanhar as atividades em desenvolvimento nos laboratórios e oficinas das empresas contratadas, capacitando-se para customizar os sistemas e fazer as manutenções necessárias dos submarinos que serão construídos no Brasil.
Na cidade de Cherbourg, 25 engenheiros e técnicos participam do processo de transferência de tecnologia para construção de submarinos. No atual estágio, eles estão sendo treinados e qualificados para trabalhar com as ferramentas e os maquinários necessários para produção das seções que irão formar o casco resistente do submarino. Além disso, parte do grupo vem se dedicando ao controle e planejamento do processo de produção. Nesse contexto, encontra-se em fase final de construção as primeiras seções do submarino, com participação direta de técnicos da MB.
Fase final de construção das primeiras seções do submarino
Em sua visita, o Comandante da Marinha teve, ainda, a oportunidade de conhecer a Base Naval de Toulon, local onde se realizam as manutenções dos submarinos nucleares de ataque franceses; o arsenal do estaleiro Direction des Constructions Navales et Services (DCNS); e a Escola de Concepção de Submarinos, em Lorient.
Comandante da Marinha visita o ET-PROSUB na França
No dia 28 de outubro, em visita oficial à França, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, acompanhado do Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos, foi recebido no Escritório Técnico Brasileiro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos na França (ET-PROSUB), localizado na Base da Marinha Francesa “Centre Commandant Millé”, em Houilles.
Na ocasião, foram apresentadas pelo Encarregado do ET-PROSUB, Capitão-de-Mar-e-Guerra Francisco Antonio de Oliveira Junior, as atividades, associadas ao PROSUB, que estão em andamento nas cidades de Lorient, Toulon , Sophia Antipolis e Cherbourg.
Em Lorient, onde foi instalada a Escola de Concepção de Submarinos, 26 engenheiros da Marinha do Brasil estão participando de cursos de Transferência de Tecnologia de projetos de Submarinos, com o intuito de se capacitarem para projetar o futuro Submarino de Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR).
Comitiva visita a Escola de Concepção de Submarinos, em Lorient
Em Toulon e Sophia Antipolis, está ocorrendo o processo de Transferência de Tecnologia do Sistema de Combate e Sonar. Para isso, cinco oficiais foram designados para acompanhar as atividades em desenvolvimento nos laboratórios e oficinas das empresas contratadas, capacitando-se para customizar os sistemas e fazer as manutenções necessárias dos submarinos que serão construídos no Brasil.
Na cidade de Cherbourg, 25 engenheiros e técnicos participam do processo de transferência de tecnologia para construção de submarinos. No atual estágio, eles estão sendo treinados e qualificados para trabalhar com as ferramentas e os maquinários necessários para produção das seções que irão formar o casco resistente do submarino. Além disso, parte do grupo vem se dedicando ao controle e planejamento do processo de produção. Nesse contexto, encontra-se em fase final de construção as primeiras seções do submarino, com participação direta de técnicos da MB.
Fase final de construção das primeiras seções do submarino
Em sua visita, o Comandante da Marinha teve, ainda, a oportunidade de conhecer a Base Naval de Toulon, local onde se realizam as manutenções dos submarinos nucleares de ataque franceses; o arsenal do estaleiro Direction des Constructions Navales et Services (DCNS); e a Escola de Concepção de Submarinos, em Lorient.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Carlos Lima
- Sênior
- Mensagens: 18932
- Registrado em: Qui Mai 12, 2005 6:58 am
- Agradeceu: 1275 vezes
- Agradeceram: 631 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Esse Jesus tem que dar uma passada na França para ver isso!!!
Essas mentiras e Photoshop de vocês de Avilã!!!!!!!
Essa foto foi tirada em Xerémmmmmm!!!
[]s
CB_Lima
Essas mentiras e Photoshop de vocês de Avilã!!!!!!!
Essa foto foi tirada em Xerémmmmmm!!!
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O bom é que basta esperar que a verdade aparece.
Não precisa nem mexer o teclado.
Não precisa nem mexer o teclado.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco