Guerra das Malvinas / Falkland
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Re: Guerra das Malvinas
Mas aquelas duas bombas foram um recado à URSS.
Um outro contexto histórico.
Uma bomba atomica na argentina seria exatamente o que o Leandro G. Card disse:
construa sua bomba amigo, porque respeitar tratados anti-nucleares vc viu no que dá...
Um outro contexto histórico.
Uma bomba atomica na argentina seria exatamente o que o Leandro G. Card disse:
construa sua bomba amigo, porque respeitar tratados anti-nucleares vc viu no que dá...
.
Re: Guerra das Malvinas
Ôh...construa sua bomba amigo, porque respeitar tratados anti-nucleares vc viu no que dá...


- Boss
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Re: Guerra das Malvinas
Li o tópico todo e achei interessante a discussão sobre que lado o Brasil deveria tomar em caso de uma guerra entre Argentina e Reino Unido.
Reino Unido (ou o que sobrou dele) "só" mete medo pelo seu poderio militar e pelos seus amigos. Em termos econômicos, estamos em vias de ultrapassá-los no dado mais importante (o PIB). Falaram lá atrás (anos atrás, diga-se), que era mais fácil a Bovespa e todas as outras bolsas da LA afundarem do que a bolsa de Londres sentir cócegas com algum bloqueio econômico vindo dessas bandas. Hoje a Bovespa é a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado, atrás só da bolsa de Hong Kong (não vejo a bolsa de Londres na minha frente)
A Argentina é nosso maior parceiro econômico na AS, mas eu não levaria a relação além disso. Vivem choramingando (como bem lembraram) sobre nossa ambição de ir ao posto permanente no CS entre outras coisas. Talvez achem que ainda possuem poderio de décadas passadas em que poderiam competir para ver que é a potência sul-americana (dá dó de argentino que ainda se acha a última bolacha do pacote não ? Brasil engole todos os demais países da AS em população, PIB e área, façam-me o favor
). Enfim, não são confiáveis. A política "Sul-Sul" não deveria ir tão longe.
Enfim, a NEUTRALIDADE seria o melhor caminho. Não é porque somos aliados comerciais e minimamente políticos dos argentinos que devemos embarcar em qualquer delírio deles. Manter nossa neutralidade garantiria manter na balança uma boa relação com os europeus, da qual andamos dependendo para rearmar nossas Forças Armadas, e com os argentinos, grandes parceiros comerciais.
Caso entrássemos para algum lado, a aliança com o Reino Unido seria a melhor opção (depois da neutralidade):
1) Aliado com o Reino Unido, chutaríamos tudo que criamos tentando ligar a América do Sul, com Mercosuls e Unasuls da vida. Daríamos corda para os bolivarianos que nos chamam de imperialistas e que queimam nossas bandeiras. Poderia ser o estompim de uma guerra MUITO maior que a das Malvinas "original". Afinal, poderíamos ter um cenário de Brasil & Reino Unido (mais alguns aliados que hipoteticamente poderiam entrar no conflito, como França e EUA - estes no caso poderiam aproveitar da situação para meter o nabo na Vila do Chávez) vs. América do Sul
Tem lá seu lado bom. Venceríamos no fim, claro, não tem força sul americana que daria conta de uma guerra assim. Mas ficaríamos cercados de inimigos. Porém, poderíamos ganhar algum "status" com o "clube".
2) Aliado com a Argentina, seríamos apenas mais uns palhaços para apanhar. Nossa Marinha não tem condições de enviar um navio para a missão no Líbano, imagina entrar em guerra com a Royal Navy, mesmo que em declínio. Fora que jogaríamos todos nossos projetos de reparelhamento de nossas forças, que em sua maior parte, são em feitos em parcerias com países europeus. A Argentina e nada como aliado daria na mesma. Se tomássemos as Falklands, não significaria que venceríamos a guerra, pois seria preciso manter. Em pouco tempo de bloqueio pediríamos arrego. Fora que nem com uma aliança sul americana venceríamos, pois caso todos se uníssem contra o Reino Unido, tenham certeza de que a OTAN não vai ficar de camarote vendo os ingleses lutando contra vários países. É a pior das piores opções. Ainda mais se aliando com quem vive de picuinha com a gente, mesmo agora que "largou mão" de sua ambição de ser líder na AS, nos chamar de irmãos e o que mais for "amigável"...
Claro, analisei (no caso de querer tomar partido de alguém - como disse acima, o melhor seria se manter neutro) o que é bom para o Brasil. Amizade histórica, "pan-americanismo" e ódio aos europeus que muitos têm eu descartei completamente. É óbvio que entre se aliar à Argentina contra o Reino Unido, ou o contrário (se aliar ao Reino Unido contra a Argentina), se aliar aos britânicos é mais benéfico ao Brasil, mesmo que soe "trairagem".
Mas de quem -dizem- iria invadir o Brasil caso alguma potência na II Guerra nos atacasse, os argentinos não merecem lá fidelidade alguma.
Enfim, deixei minha opinião meio atrasada (uns dois anos
) mas deixei...
Reino Unido (ou o que sobrou dele) "só" mete medo pelo seu poderio militar e pelos seus amigos. Em termos econômicos, estamos em vias de ultrapassá-los no dado mais importante (o PIB). Falaram lá atrás (anos atrás, diga-se), que era mais fácil a Bovespa e todas as outras bolsas da LA afundarem do que a bolsa de Londres sentir cócegas com algum bloqueio econômico vindo dessas bandas. Hoje a Bovespa é a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado, atrás só da bolsa de Hong Kong (não vejo a bolsa de Londres na minha frente)
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A Argentina é nosso maior parceiro econômico na AS, mas eu não levaria a relação além disso. Vivem choramingando (como bem lembraram) sobre nossa ambição de ir ao posto permanente no CS entre outras coisas. Talvez achem que ainda possuem poderio de décadas passadas em que poderiam competir para ver que é a potência sul-americana (dá dó de argentino que ainda se acha a última bolacha do pacote não ? Brasil engole todos os demais países da AS em população, PIB e área, façam-me o favor

Enfim, a NEUTRALIDADE seria o melhor caminho. Não é porque somos aliados comerciais e minimamente políticos dos argentinos que devemos embarcar em qualquer delírio deles. Manter nossa neutralidade garantiria manter na balança uma boa relação com os europeus, da qual andamos dependendo para rearmar nossas Forças Armadas, e com os argentinos, grandes parceiros comerciais.
Caso entrássemos para algum lado, a aliança com o Reino Unido seria a melhor opção (depois da neutralidade):
1) Aliado com o Reino Unido, chutaríamos tudo que criamos tentando ligar a América do Sul, com Mercosuls e Unasuls da vida. Daríamos corda para os bolivarianos que nos chamam de imperialistas e que queimam nossas bandeiras. Poderia ser o estompim de uma guerra MUITO maior que a das Malvinas "original". Afinal, poderíamos ter um cenário de Brasil & Reino Unido (mais alguns aliados que hipoteticamente poderiam entrar no conflito, como França e EUA - estes no caso poderiam aproveitar da situação para meter o nabo na Vila do Chávez) vs. América do Sul

2) Aliado com a Argentina, seríamos apenas mais uns palhaços para apanhar. Nossa Marinha não tem condições de enviar um navio para a missão no Líbano, imagina entrar em guerra com a Royal Navy, mesmo que em declínio. Fora que jogaríamos todos nossos projetos de reparelhamento de nossas forças, que em sua maior parte, são em feitos em parcerias com países europeus. A Argentina e nada como aliado daria na mesma. Se tomássemos as Falklands, não significaria que venceríamos a guerra, pois seria preciso manter. Em pouco tempo de bloqueio pediríamos arrego. Fora que nem com uma aliança sul americana venceríamos, pois caso todos se uníssem contra o Reino Unido, tenham certeza de que a OTAN não vai ficar de camarote vendo os ingleses lutando contra vários países. É a pior das piores opções. Ainda mais se aliando com quem vive de picuinha com a gente, mesmo agora que "largou mão" de sua ambição de ser líder na AS, nos chamar de irmãos e o que mais for "amigável"...
Claro, analisei (no caso de querer tomar partido de alguém - como disse acima, o melhor seria se manter neutro) o que é bom para o Brasil. Amizade histórica, "pan-americanismo" e ódio aos europeus que muitos têm eu descartei completamente. É óbvio que entre se aliar à Argentina contra o Reino Unido, ou o contrário (se aliar ao Reino Unido contra a Argentina), se aliar aos britânicos é mais benéfico ao Brasil, mesmo que soe "trairagem".
Mas de quem -dizem- iria invadir o Brasil caso alguma potência na II Guerra nos atacasse, os argentinos não merecem lá fidelidade alguma.
Enfim, deixei minha opinião meio atrasada (uns dois anos

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
- suntsé
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Re: Guerra das Malvinas
Camarada você matou a pal agora, você falou e disse.Boss escreveu:Li o tópico todo e achei interessante a discussão sobre que lado o Brasil deveria tomar em caso de uma guerra entre Argentina e Reino Unido.
Reino Unido (ou o que sobrou dele) "só" mete medo pelo seu poderio militar e pelos seus amigos. Em termos econômicos, estamos em vias de ultrapassá-los no dado mais importante (o PIB). Falaram lá atrás (anos atrás, diga-se), que era mais fácil a Bovespa e todas as outras bolsas da LA afundarem do que a bolsa de Londres sentir cócegas com algum bloqueio econômico vindo dessas bandas. Hoje a Bovespa é a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado, atrás só da bolsa de Hong Kong (não vejo a bolsa de Londres na minha frente)![]()
A Argentina é nosso maior parceiro econômico na AS, mas eu não levaria a relação além disso. Vivem choramingando (como bem lembraram) sobre nossa ambição de ir ao posto permanente no CS entre outras coisas. Talvez achem que ainda possuem poderio de décadas passadas em que poderiam competir para ver que é a potência sul-americana (dá dó de argentino que ainda se acha a última bolacha do pacote não ? Brasil engole todos os demais países da AS em população, PIB e área, façam-me o favor). Enfim, não são confiáveis. A política "Sul-Sul" não deveria ir tão longe.
Enfim, a NEUTRALIDADE seria o melhor caminho. Não é porque somos aliados comerciais e minimamente políticos dos argentinos que devemos embarcar em qualquer delírio deles. Manter nossa neutralidade garantiria manter na balança uma boa relação com os europeus, da qual andamos dependendo para rearmar nossas Forças Armadas, e com os argentinos, grandes parceiros comerciais.
Caso entrássemos para algum lado, a aliança com o Reino Unido seria a melhor opção (depois da neutralidade):
1) Aliado com o Reino Unido, chutaríamos tudo que criamos tentando ligar a América do Sul, com Mercosuls e Unasuls da vida. Daríamos corda para os bolivarianos que nos chamam de imperialistas e que queimam nossas bandeiras. Poderia ser o estompim de uma guerra MUITO maior que a das Malvinas "original". Afinal, poderíamos ter um cenário de Brasil & Reino Unido (mais alguns aliados que hipoteticamente poderiam entrar no conflito, como França e EUA - estes no caso poderiam aproveitar da situação para meter o nabo na Vila do Chávez) vs. América do SulTem lá seu lado bom. Venceríamos no fim, claro, não tem força sul americana que daria conta de uma guerra assim. Mas ficaríamos cercados de inimigos. Porém, poderíamos ganhar algum "status" com o "clube".
2) Aliado com a Argentina, seríamos apenas mais uns palhaços para apanhar. Nossa Marinha não tem condições de enviar um navio para a missão no Líbano, imagina entrar em guerra com a Royal Navy, mesmo que em declínio. Fora que jogaríamos todos nossos projetos de reparelhamento de nossas forças, que em sua maior parte, são em feitos em parcerias com países europeus. A Argentina e nada como aliado daria na mesma. Se tomássemos as Falklands, não significaria que venceríamos a guerra, pois seria preciso manter. Em pouco tempo de bloqueio pediríamos arrego. Fora que nem com uma aliança sul americana venceríamos, pois caso todos se uníssem contra o Reino Unido, tenham certeza de que a OTAN não vai ficar de camarote vendo os ingleses lutando contra vários países. É a pior das piores opções. Ainda mais se aliando com quem vive de picuinha com a gente, mesmo agora que "largou mão" de sua ambição de ser líder na AS, nos chamar de irmãos e o que mais for "amigável"...
Claro, analisei (no caso de querer tomar partido de alguém - como disse acima, o melhor seria se manter neutro) o que é bom para o Brasil. Amizade histórica, "pan-americanismo" e ódio aos europeus que muitos têm eu descartei completamente. É óbvio que entre se aliar à Argentina contra o Reino Unido, ou o contrário (se aliar ao Reino Unido contra a Argentina), se aliar aos britânicos é mais benéfico ao Brasil, mesmo que soe "trairagem".
Mas de quem -dizem- iria invadir o Brasil caso alguma potência na II Guerra nos atacasse, os argentinos não merecem lá fidelidade alguma.
Enfim, deixei minha opinião meio atrasada (uns dois anos) mas deixei...
Esse pessoal fica delirando...e suspirando por esses argentinos, tora fora!
Lembrado que eles tentaram nos derrubar em vários momentos da historia.....eles não são confiaveis, como nenhum país da América do Sul é confiável.
A ainda ficam falando e comprar briga deles....pelo amor de deus acordem pessoal!
- FOXTROT
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Re: Guerra das Malvinas
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Londres desativa porta-aviões e adia programa nuclear
19 de outubro de 2010
O primeiro-ministro britânico David Cameron anunciará, nesta terça-feira, a desativação de um porta-aviões da Armada Real, o "HMS Ark Royal", "com efeito imediato", bem como o adiamento da modernização do arsenal nuclear, como parte de um plano de cortes de despesas para reduzir o déficit público.
A decisão se traduzirá na impossibilidade para a Grã-Bretanha de lançar seus caças do porta-aviões até 2019 ou 2020, data em que estará em funcionamento um dos dois novos porta-aviões em construção.
Já a modernização do caro programa Trident de dissuasão nuclear, composto por um sistema de mísseis para o lançamento de submarinos, foi adiado por cinco anos, isto é, para depois das próximas eleições legislativas de 2015.
Durante a apresentação na Câmara dos Comuns, agora à tarde, o primeiro-ministro conservador anunciará cortes de quase 8% na pasta de Defesa, dentro de um programa de austeridade draconiano que afetará todos os ministérios. O objetivo é reduzir o déficit público de 10,1% a 1,1% do PIB, Produto Interno Bruto, em cinco anos.
A decisão de desativar o porta-aviões vem sendo muito criticada.
Londres desativa porta-aviões e adia programa nuclear
19 de outubro de 2010
O primeiro-ministro britânico David Cameron anunciará, nesta terça-feira, a desativação de um porta-aviões da Armada Real, o "HMS Ark Royal", "com efeito imediato", bem como o adiamento da modernização do arsenal nuclear, como parte de um plano de cortes de despesas para reduzir o déficit público.
A decisão se traduzirá na impossibilidade para a Grã-Bretanha de lançar seus caças do porta-aviões até 2019 ou 2020, data em que estará em funcionamento um dos dois novos porta-aviões em construção.
Já a modernização do caro programa Trident de dissuasão nuclear, composto por um sistema de mísseis para o lançamento de submarinos, foi adiado por cinco anos, isto é, para depois das próximas eleições legislativas de 2015.
Durante a apresentação na Câmara dos Comuns, agora à tarde, o primeiro-ministro conservador anunciará cortes de quase 8% na pasta de Defesa, dentro de um programa de austeridade draconiano que afetará todos os ministérios. O objetivo é reduzir o déficit público de 10,1% a 1,1% do PIB, Produto Interno Bruto, em cinco anos.
A decisão de desativar o porta-aviões vem sendo muito criticada.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- FOXTROT
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Re: Guerra das Malvinas
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Grã-Bretanha manterá bases nas Malvinas e em Gibraltar
19 de outubro de 2010 •
LONDRES, 19 Out 2010 (AFP) -A profunda revisão dos gastos da Grã-Bretanha nas áreas de defesa e segurança não afetará as bases das Malvinas ou de Gibraltar, anunciou nesta terça-feira o governo, ao detalhar a redução de 8% do orçamento no setor.
Estas bases, assim como as de Chipre ou Diego García, às vezes operadas em conjunto com outros países, "dão, e em alguns casos aos nossos alidados, um amplo alcance geográfico e plataformas de apoio logístico para as forças empregadas", afirma o documento apresentado pelo governo.
"Seguirão sendo essenciais em nossa capacidade de implantar força militar no mundo e responder a circunstâncias estratégicas que se modificam", afirma o texto.
A Argentina reivindica a soberania das Malvinas, ocupadas pelos britânicos em 1833 e que já provocaram uma guerra entre os dois países em 1982, enquanto Gibraltar é uma colônia britânica encravada no sul da Espanha.
Em contrapartida, a Grã-Bretanha retirará nos próximos 10 anos as tropas que tem estabelecidas na Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial e que hoje representam cerca de 20 mil homens.
Em geral, a revisão anunciada nesta terça-feira apresenta um corte de 8% no orçamento de defesa e segurança, que inclui a redução de cerca de 17 mil soldados das forças armadas, assim como o fim das atividades da nau capitânia da Marinha e o adiamento da modernização do arsenal nuclear britânico, confirmou ante o parlamento o primeiro-ministro, David Cameron.
ra/ma
Grã-Bretanha manterá bases nas Malvinas e em Gibraltar
19 de outubro de 2010 •
LONDRES, 19 Out 2010 (AFP) -A profunda revisão dos gastos da Grã-Bretanha nas áreas de defesa e segurança não afetará as bases das Malvinas ou de Gibraltar, anunciou nesta terça-feira o governo, ao detalhar a redução de 8% do orçamento no setor.
Estas bases, assim como as de Chipre ou Diego García, às vezes operadas em conjunto com outros países, "dão, e em alguns casos aos nossos alidados, um amplo alcance geográfico e plataformas de apoio logístico para as forças empregadas", afirma o documento apresentado pelo governo.
"Seguirão sendo essenciais em nossa capacidade de implantar força militar no mundo e responder a circunstâncias estratégicas que se modificam", afirma o texto.
A Argentina reivindica a soberania das Malvinas, ocupadas pelos britânicos em 1833 e que já provocaram uma guerra entre os dois países em 1982, enquanto Gibraltar é uma colônia britânica encravada no sul da Espanha.
Em contrapartida, a Grã-Bretanha retirará nos próximos 10 anos as tropas que tem estabelecidas na Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial e que hoje representam cerca de 20 mil homens.
Em geral, a revisão anunciada nesta terça-feira apresenta um corte de 8% no orçamento de defesa e segurança, que inclui a redução de cerca de 17 mil soldados das forças armadas, assim como o fim das atividades da nau capitânia da Marinha e o adiamento da modernização do arsenal nuclear britânico, confirmou ante o parlamento o primeiro-ministro, David Cameron.
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Re: Guerra das Malvinas
LeandroGCard escreveu:Não usariam por um simples motivo: No dia em que alguma potência nuclear utilizar uma arma atômica contra uma outra nação que não as possua será aberta a caixa de pandora, e uma verdadeira corrida mundial às armas nucleares se seguirá, com todos os países do planeta que puderem tentando obter as suas. Como tecnologicamente as armas nucleares nem são tão difíceis assim de produzir, em pouco tempo haveriam múltiplas armas nas mãos de todo tipo de governos, sem que ninguém mais pudesse garantir o controle sobre elas.suntsé escreveu:Mesmo com poderio convencional, será que os Hermanos vão se meter a besta com um país com capacidade nuclear?
Alguns podem dizer que os civilizados Ingleses não utilizariam bombas atômicas contra a argentina em uma guerra convencional.....mas eu tenho minhas duvidas!
Daí a aparecerem ogivas nucleares escondidas em grandes cidades ocidentais (e mesmo de outros países) seria um pulo, e esta perspectiva é muito mais assustadora do que perder o controle de um conjunto e ilhotas lá no fim do mundo. Por isso as nações nucleares atuais evitarão ao máximo utilizar ou mesmo ameaçar com armas atômicas quem não as tiver também. Porquê depois do gênio saído da garrafa não haverá volta, e ninguém mais no mundo estará seguro, tenha o arsenal que tiver.
Não se esqueca que variáveis como a Tatcher podem e aparecem com mais frequencia do que deveriam.
Leandro G. Card
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Re: Guerra das Malvinas
Para não esquecer.

HMS-Coventry

HMS-Sheffield

Fragata Antilope

HMS-Ardent

Atlantic-Conveyor

Sir Galahad

Sir Tristan


Galtieri - Presidente Argentino

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- EDSON
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Re: Guerra das Malvinas
Olá senhores há um navio aí que não fez parte da guerra das Malvinas. Qual é em que situação foi atingido.
- tflash
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Re: Guerra das Malvinas
Participaram todos! qual é o que o colega diz que não participou?
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- Gerson Victorio
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Re: Guerra das Malvinas
EDSON,EDSON escreveu:Para não esquecer.
Sir Tristan
essa é a USS FFG-31 Stark americana atingida no Golfo Pérsico por um Exocet Iraquiano "por engano" nos anos oitenta...na época eram "aliados".
Gerson
de volta a Campo Grande - MS.
- tflash
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Re: Guerra das Malvinas
Pois é... O Sir Tristan era um navio auxiliar, não estava armado.
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