MI 35 PARA O EB ??
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Contribuindo um pouco para o que o sapao muito bem colocou sobre adaptação de equipamentos:
Em 1978 a MB recebeu seus primeiros Lynx MK-21. Se não me engano, em 1979 tivemos um para-brisa estourado pelo calor em uma aeronave pousada em Porto Seguro-BA. Foi verificado que o padrão utilizado pela RN não aguentava nosso clima de verão. A solução veio por meio de um para-brisas francês. Esse foi só o exemplo mais gritante de equipamentos que tiveram que ser substituídos.
Em 1982, já com o Esquadrão HA-1 operacional e iniciando as qualificaÇões para operações noturnas de navios, o índice de apagamentos de motores em voo subiu a um nível tão alto que o então Comandante suspendeu totalmente as operações aéreas até que a R&R apresentasse uma solução. Isso se arrastou por seis meses! Sem voos que não de testes. Ao final foi verificado que havia uma incompatibilidade entre o combustível fornecido pela BR e os FCU dos motores R&R Gem do Lynx. Isso foi corrigido por meio de aditivação do combustível. Que permanece até hoje nos Super-Lynx, mas sem uma necessidade tão aguda quanto nos velhos Lynx.
E estamos falando de uma aeronave da Westland, empresa com a qual a MB já se relacionava desde a década de 50, através dos Widgeon e dos Wasp. Imagine as dificuldades que na adaptação aos produtos de um país para nós inédito?
Vamos superar? Claro, mas demora.
Hoje o Esquadrão HA-1 é capaz de montar um Lynx literalmente do zero, como aconteceu com o 4009. Nem na RN fazem isso... e essa é nossa diferença, seja FAB, MB ou EB, para praticamente todos os operadores que foram listados aqui.
Em 1978 a MB recebeu seus primeiros Lynx MK-21. Se não me engano, em 1979 tivemos um para-brisa estourado pelo calor em uma aeronave pousada em Porto Seguro-BA. Foi verificado que o padrão utilizado pela RN não aguentava nosso clima de verão. A solução veio por meio de um para-brisas francês. Esse foi só o exemplo mais gritante de equipamentos que tiveram que ser substituídos.
Em 1982, já com o Esquadrão HA-1 operacional e iniciando as qualificaÇões para operações noturnas de navios, o índice de apagamentos de motores em voo subiu a um nível tão alto que o então Comandante suspendeu totalmente as operações aéreas até que a R&R apresentasse uma solução. Isso se arrastou por seis meses! Sem voos que não de testes. Ao final foi verificado que havia uma incompatibilidade entre o combustível fornecido pela BR e os FCU dos motores R&R Gem do Lynx. Isso foi corrigido por meio de aditivação do combustível. Que permanece até hoje nos Super-Lynx, mas sem uma necessidade tão aguda quanto nos velhos Lynx.
E estamos falando de uma aeronave da Westland, empresa com a qual a MB já se relacionava desde a década de 50, através dos Widgeon e dos Wasp. Imagine as dificuldades que na adaptação aos produtos de um país para nós inédito?
Vamos superar? Claro, mas demora.
Hoje o Esquadrão HA-1 é capaz de montar um Lynx literalmente do zero, como aconteceu com o 4009. Nem na RN fazem isso... e essa é nossa diferença, seja FAB, MB ou EB, para praticamente todos os operadores que foram listados aqui.
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Re: MI 35 PARA O EB ??
GenialBolovo escreveu:Olha. O BH é um heli de transporte de tropas, leva um grupo de combate para a guerra e acabou ai sua missão. Heli explendido, o melhor helicóptero do mundo e um dos melhores dos EUA, mas sempre com ele sempre faz dupla com um heli maior.
VALENTE , GUERREIRO E AUDAZ;
NÃO RECUAMOS JAMAIS;
CONTE COMIGO BRASIL , BRASIL !
SEJA NA GUERRA OU NA PAZ. PARA-SAR
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Bolovo,Bolovo escreveu: O Blackahawk e o Baikal são miguxos de longa data. Um é menor, o mais poderoso helicoptero já desenhado pelo homem, feito para levar os GC de lá pra cá. Outro é maior, tem rampa traseira, longa data em experiência em combate, igual o primeiro. Quem não tem lugar é a donzela, feita de ouro, bancada por dinheiro publico para duplicar uma empresa de controle 80% estrangeiro. Daí sim não dá para aceitar MESMO.
falou tudo.......
Re: MI 35 PARA O EB ??
Enquanto a FAB usa o Mi-35 o EB vai de Mi-28
O ministro Nelson Jobim tem um abacaxi nas mãos. O Comando do Exército decidiu comprar 18 helicópteros de ataque russos MI-28, mas alguns brigadeiros ligados ao gabinete de Jobim insistem na compra de modelos MI-35, como os adquiridos pela FAB.
Alegam a necessidade de padronização. A mecânica é a mesma, porém o MI-28 custa 30% menos do que os MI-35 negociados em 2008.
Fonte: Revista Isto É
To começando a gostar dessa idéia...
O ministro Nelson Jobim tem um abacaxi nas mãos. O Comando do Exército decidiu comprar 18 helicópteros de ataque russos MI-28, mas alguns brigadeiros ligados ao gabinete de Jobim insistem na compra de modelos MI-35, como os adquiridos pela FAB.
Alegam a necessidade de padronização. A mecânica é a mesma, porém o MI-28 custa 30% menos do que os MI-35 negociados em 2008.
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Re: MI 35 PARA O EB ??
A revista apenas confirma o que tinha afirmado....Spetsnaz escreveu:Enquanto a FAB usa o Mi-35 o EB vai de Mi-28
O ministro Nelson Jobim tem um abacaxi nas mãos. O Comando do Exército decidiu comprar 18 helicópteros de ataque russos MI-28, mas alguns brigadeiros ligados ao gabinete de Jobim insistem na compra de modelos MI-35, como os adquiridos pela FAB.
Alegam a necessidade de padronização. A mecânica é a mesma, porém o MI-28 custa 30% menos do que os MI-35 negociados em 2008.
Fonte: Revista Isto É
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Hélio
Re: MI 35 PARA O EB ??
O melhor Helo do mundo é o que será fabricado por nós, o resto é tranqueira! E não adianta, e você já se entregou , o EC-725 tem até rampinha! E helo de transporte não é para levar jeep, e para isso existe como levar em gancho externo.Bolovo escreveu:Olha. O BH é um heli de transporte de tropas, leva um grupo de combate para a guerra e acabou ai sua missão. Heli explendido, o melhor helicóptero do mundo e um dos melhores dos EUA, mas sempre com ele sempre faz dupla com um heli maior. Por exemplo, nos EUA é com o Chinook, e na Colômbia é com o Baikal. Um heli maior é bom porque é mais generico, pode transportar mais coisas e etc, além disso, os dois exemplos tem rampas traseiras, o que aumentam as possibilidades táticas.
Por exemplo, um Chinook carrega uma Land Rover Defender, alias, veiculo bem comum no EB.
[]´s
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Re: MI 35 PARA O EB ??
helio escreveu:A revista apenas confirma o que tinha afirmado....Spetsnaz escreveu:Enquanto a FAB usa o Mi-35 o EB vai de Mi-28
O ministro Nelson Jobim tem um abacaxi nas mãos. O Comando do Exército decidiu comprar 18 helicópteros de ataque russos MI-28, mas alguns brigadeiros ligados ao gabinete de Jobim insistem na compra de modelos MI-35, como os adquiridos pela FAB.
Alegam a necessidade de padronização. A mecânica é a mesma, porém o MI-28 custa 30% menos do que os MI-35 negociados em 2008.
Fonte: Revista Isto É
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Hélio
Ou seja, repete uma fofoca mil vezes até que ela vire uma verdade...
Seria simples dar nome aos bois:
- se for da ativa so existe 1 brigadeiro que despache com o ministro da defesa, qualquer outro da ativa so despacha mediante autorização e conhecimento desse;
- se for da reserva cairia por terra a veracidade da fonte/informação, pelo menos na minha opinião.
Mas alguem até agora fez isso?
Mas e isso, ja estamos ai umas 3 paginas discutindo uma informação colocada com algum motivo na midia que não sabemos, mas asseguro que não foi nem para o bem do EB, nem da FAB e nem do MD.
Comandante, grato pelas informações, realmente eu não sabia do caso.
E sou capaz de apostar que nenhuma das "adaptações" saiu por menos de milhão...
Mesmo com tudo isso, alguem duvida da capacidade do Lynx em operações navais?
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: MI 35 PARA O EB ??
E eu sou um deles, não concordar e CONTESTAR as afirmações realizadas pelo colega não é provocar, mas debater... Provocar no meu entendimento seria dizer algo que o intelecutor não disse, isso sim seria provocar... creio.sapao escreveu:Vamos por partes, pois sei que a sua intenção é debater e não provocar, como fazem alguns aqui.
Isso ai demonstra sim que precisa de adaptação, como tudo, e eu não falei nada em contrario disso... mas o senhor declarou textualmente na mensagem da pagina 17 Dom Out 31, 2010 5:52 pm que o "O MI-35 tem problemas de adaptação ao TO amazonica," ou seja, disse que esta adaptação esta com problemas e eu gostaria bem de saber quais são estes problemas vendo que este equipamento se adaptou perfeitamente pelo mundo afora sem dar estes problemas de adaptação que o senhor afirmou como sendo fatos aqui no Brasil e na Amazônia...sapao escreveu:Então seguindo esta lógica do senhor até os Blequirock terão problemas de adaptação
Os do EB ficaram, se não em engano, 3 anos voando com um tripulante da fabrica a bordo; e isso eu vi quando pousaram em uma base da FAB.
Os da FAB tem contrato de um FSR (field service representative) que varia de 2 a 4 anos, para justamente aparar estas arestas.
Esse pessoal são ex-militares americanos com muuuuuuuuita experiencia na operação da maquina, e servem de ligação direta com o fabricante para sanar duvidas e problemas na manutenção.
O PUMA quando foi para Manaus vivia em pane; chegaram uma vez a abrir o painel de rádio e ele estava mofado, tanta era a umidade e a falta de experiencia da FAB na epoca com o modelo; esse foi um dos motivos para sua ida para o Rio. Hoje ele ja operaria la normalmente, mas talvez se tivessemos um representante do fabricante na epoca isso não teria acontecido.
Ou seja, TODOS os produtos precisam de adaptação, ainda mais em um clima unico e EXTREMAMENTE hostil como o amazonico.
E então, quer dizer o que, que não teremos/contaremos com o apoio dos fornecedores Russos, é isso?? Se sim diga de onde se baseia esta certeza por favor.sapao escreveu:Esta lógica ai não vale... me demonstre que o clima em PiongYang é igual ao de Saigon, ou este de Addis Abbeba... alias são diferentes também os climas de Moscow e Baikal, assim como aquele de Rostov e de Ulan Ude... além dos climas de Havana e Amman
TODOS os paises que voce sitou contam/contavam com apoio incondicional da URSS/RUSSIA, é a mesma coisa que dizer que a colombia não tem problemas com a manutenção do H-60.
Não queremos esse tipo de assistencia, queremos ser capazes de fazer toda a manutenção sozinha, dependendo da país de origem apenas para o suprimento.
Concordo que teremos a capacidade de fazer a manutenção, e não falei nada em contrario, e nem sei porque o senhor tocou neste aspecto que aqui no forum é um tipo de DOGMA, e é justo que seja assim, mas quero saber quais são este problemas de adaptação do Hind aqui, pois duvido muito que seja o equipamento a ter estes problemas de adaptação pois sempre se adaptou em todo lugar do mundo, e não considero que tenha sido assim perfeito para o projeto somente por que contaram como o senhor disse com apoio incondicional da URSS/RUSSIA... se eles fizeram creio que a aqui também podemos fazer, eu acredito na capacidade da FAB, como também acredito que terão problemas no decorrer deste aprendizado com o Hind... o que não demonstra problema do Hind em si, mas de adaptação da FAB, e isso é normal quando se tem uma nova plataforma, e esta dificuldade inicial nunca poderia ser usada como desculpa para se adquirir este ou aquele equipamento.
E nunca falei o contrario... o que eu quero saber é qual foi o PROBLEMA de adaptação que o senhor falou como sendo um fato, so isso!!! "O MI-35 tem problemas de adaptação ao TO amazonica," Que tem que ter adaptações é normal... posso dizer que ja em casos de automoveis e transportes em geral, os componentes são testados em temperaturas de -35°C até +60°C, em escala de poucos minutos e funcionando, onde também as umidades e altitudes eram testadas, levando a umidade de 0% a 100% em poucos minutos também e com tudo em funcionamento, os automoveis ainda tem que ser mantidos em um numero de rotação do motor constante, nós fazíamos a 5/7 mil RPM's dependendo da potência do motor, e víamos se tudo funcionava normalmente antes, durante e depois dos testes... se perdia potência, eletricidade das baterias, se dava curtos, o nivel de desgastes das bronzinas(em mili-microns), a reação do óleo motor, a dilatação e balanceamento da arvore, a dilatação dos materiais da carroceria, etc....sapao escreveu:Será que estamos em outro planeta aqui no Brasil, pois se é assim nem nada de outros países do mundo serve pra gente, principalmente dos países frios como a Suécia, Finlândia, Russia, Canadá, Alemanha, Noruega, Inglaterra, USA... esta lógica tua ai não enquadra, pois vemos os equipamentos dos países frios muito bem adaptados na FAB e no Brasil, além de outros países e climas símiles pelo mundo
Busque aqui no forum, ou na sua memoria, pois sei que voce e assiduo frequentador de todas as seções por aqui, e vera que o que diz não e verdade.
Torpedos ingleses, radares suecos, blindados americanos; temos varios exemplos de adaptação sim, que o fabricante "esquece" de comentar na hora da venda; ai depois é tudo milhão...
Se até os carros que são vendidos na brasil tem que ser adaptados ao nosso clima, imagina uma coisa sofisticada como um heli de ataque.
Isso todo fabricante faz, é regra para plataformas de transporte, padronizando ao máximo e evitando assim alguns tipos de adaptação nos mercados globais e causas processuais decorentes dos mesmos, e como o senhor citou os automoveis, a corriqueira adaptação deles aqui atualmente é de carburação, pois temos realidades do combustivel diferente aos outros países, alias são quase todos diferentes, certo que existem outras, mas quase nada que de problemas de funcionamento do projeto em si... neste caso seria um problema do projeto e não de adaptações... alias em alguns veiculos em testes são aprovados diretamente para o mercado fora da Europa depois dos testes, sem ter que ser realizada alguma alteração mecanica, eletrica, eletronica... mas em outros projetos algumas alterações são nescessarias nas alavancas internas das portas e portamalas, que podem dilatar com a temperatura, a calibração dos líquidos ou pressão dos armortecedores dependendo do caso, e ainda algumas adaptações elétricas devido ao modo de funcionamento do sistemas nos climas mais frios/quentes dependendo do caso especifico... mas estamos falando de casos que superam os -35/+60°C ambiente, pouca coisa... e para meios militares estes testes são muito acima destes valores ai, pois o inverno da Russia em algumas regiões da supera estes valores, além de ter o somatório da temperatura ambiente com o calor produzido pelo próprio funcionamento do equipamento e seus sistemas internos, e tudo mais...
Estes pontos dos custos de adaptação devem ser analizados na hora do contrato, e vemos que as compras dos materiais realizadas pelo Brasil de países nordicos se adaptaram bem às nossas condições, e vemos isso todo dia como prova de que estes produtos não tiveram problemas de adaptação, o que demonstra que estes produtos funcionam aqui agora... e se depois de contratado e realizadas as adaptações por quem de dever, o produto ainda dar problemas, essa é sim uma responsabilidade do fabricante por ter vendido um produto que não se adapta... e alias dos comandantes militares nacionais também por terem escolhido o equipamento sem realizar estudos profundos de adaptação, escolhendo assim um produto que não se adapta!!!
Mas se é um problema da manutenção caseira que não foi bem organizada e adestrada para evitar tal probelma, bem, ai a coisa complica, pois os comandos que não conseguem fazer estas previsões levando em conta os altos e baixos não merece o posto que tem na hierarquia da instituição, demonstrando incompetência... sempre que seja este o problema no caso especifico.
sapao escreveu:E o Peru também tem, assim como a Venezuela, e não vemos reclamações, alias existem somente comprimentos ao produto!!
O Peru teve seus HIND por muito tempo no chão depois daquela rolo com a compra de misseis não autorizada por Moscou, agora que eles estão sendo bonzinhos e que eles estão sendo modernizados.
A Venezuela voa, que é diferente de operar. Assim como o Peru.
Pode parecer arrogancia, mas para medir esse nivel de operacionalidade que temos os intercambios e exercicios como a CRUZEX, e garante que se voce tirar os tecnicos russos de la, principalmente da Venezuela, o "mantenimiento" para; como já disse não é esse tipo de "assistencia" que queremos por aqui.
Temos um nivel de conhecimento aeronautico bem maior que o deles, e queremos ser capazes de OPERAR o HIND pois sabemos que temos capacidade para isso.
E então, onde foi o problema de adaptação deles no Peru e na Venezuela??E mesmo que não seja este tipo de assistência que queremos por aqui, fica o caso de que devemos ser nós a termos a capacidade para tal, e não ficar falando que este equipamento é difícil demais para se dar manutenção, não estamos preparados, estamos acostumados com outros tipos, etc... isso ai deve ser considerado pelo comando, e se não foi feito eu ficaria muito assustado... mas como não temos noticias destes problemas, vemos que nem em um caso nem em outro sejam fundados.
Repito que gostaria de saber qual foi o problema, e repito também que sem ter estes dados precisos, fazendo suposições como é o caso, que seguir esta logica ai de que vem de fora vai dar problemas de adaptação não consiste, pois se for assim, todos os equipamentos de outros países e até mesmo regiões do Brasil seria impossivel a operação... e aquele que considera a própria adaptação um problema não entende muito de materiais... mas vejo que não é este o caso do que o senhor disse.
Todos enfrentam problemas com equipamentos novos desconhecidos, e digo novamente que isso é normal como ja disse antes... mas dai a transferir estes problemas como sendo "culpa" do equipamento seria como tampar o Sol com a peneira, e isso nào vai bem, é tentar enganar eles mesmos!!
São apenas afirmações pessoais as que faço, e aceito a contestação, pois destas eu aprendo muito também.
Valeu!!
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Parte da adaptação:
-Diria que são problemas semelhantes aos que o Lynx citou no post dele (que alias voce esqueceu de comentar na parte de adaptaçãoe teste em bandaca); e é só isso que posso dizer sem ir preso.
Sobre em que voce afirma que ele "se adaptou perfeitamente pelo mundo afora" eu acredito que você tenha pesquisado todos os operadores dele, correto? Porque ter sido operado é muito diferente de adaptado. Voce sabe qual seria a disponibilidade dele nesses conflitos? E quem pagou a conta da manutenção?
Porque com ajuda externa ele voa ate na Lua, ja que o preço da hora de voo não interessa.
Não existe forma de observar o equipamento sem colocar ele no local (vide a concorrencia da India e a base de Leh), e mesmo assim é uma coisa rapida, algums problemas so irao aparecer com o tempo (vide o post do Lynx).
A bancada é um bom lugar para se ter um parametro, mas para saber averdade é so no lado de fora, tanto é assim que todos os manuais especifcam quando o teste e real e quando foi feito em bancada.
Logistica:
-Não, eu não disse que não contaremos com os fornecedore russos, muito pelo contrario, vamos utilizar um contrato de 5 anos por aeronave SOMENTE com os fornecedores russos, porque com certeza eles conhecem a maquina melhor que ninguem.
Manutenção:
-Quando digo que vamos fazer diferente de outros paises, quero dizer que no menor espaço de tempo possivel possamos estar fazendo o mesmo que a MB faz com o Lynx, ou o que a FAB fez com o 707 (ficou tão ruim que a BOEING que veio validar a manutenção queria comprar a celula).
Em resumo, sermos independentes na manutençao e saber ate onde podemos ir com a maquina, sem depender de um "funcionario" da empresa dentro do hangar.
Isso jamais ocorreu no Vietnam, em Angola e não ocorre na Venezuela e nem na Colombia. Como disse, e escolha deles e achamos que não serve para a gente.
Produtos:
-não disse que a manutenção é mais ou menos dificil, e sim que é diferente; baseada em um conceito diferente de operação.
Sobre os contratos, ja foi debatido aqui ate a exaustão e acredito que era ponto pacifico; mas vou repetir mais uma vez que tanto o MI-35 quanto o EC-725 foram decisões de governo; de acordo com o END no ultimo caso e com questões de politicas externas no primeiro. Então culpar o MD por não ter feito os testes suficientes para saber se ele ia aguentar ou não é injusto, na minha opinião.
-Diria que são problemas semelhantes aos que o Lynx citou no post dele (que alias voce esqueceu de comentar na parte de adaptaçãoe teste em bandaca); e é só isso que posso dizer sem ir preso.
Sobre em que voce afirma que ele "se adaptou perfeitamente pelo mundo afora" eu acredito que você tenha pesquisado todos os operadores dele, correto? Porque ter sido operado é muito diferente de adaptado. Voce sabe qual seria a disponibilidade dele nesses conflitos? E quem pagou a conta da manutenção?
Porque com ajuda externa ele voa ate na Lua, ja que o preço da hora de voo não interessa.
Não existe forma de observar o equipamento sem colocar ele no local (vide a concorrencia da India e a base de Leh), e mesmo assim é uma coisa rapida, algums problemas so irao aparecer com o tempo (vide o post do Lynx).
A bancada é um bom lugar para se ter um parametro, mas para saber averdade é so no lado de fora, tanto é assim que todos os manuais especifcam quando o teste e real e quando foi feito em bancada.
Logistica:
-Não, eu não disse que não contaremos com os fornecedore russos, muito pelo contrario, vamos utilizar um contrato de 5 anos por aeronave SOMENTE com os fornecedores russos, porque com certeza eles conhecem a maquina melhor que ninguem.
Manutenção:
-Quando digo que vamos fazer diferente de outros paises, quero dizer que no menor espaço de tempo possivel possamos estar fazendo o mesmo que a MB faz com o Lynx, ou o que a FAB fez com o 707 (ficou tão ruim que a BOEING que veio validar a manutenção queria comprar a celula).
Em resumo, sermos independentes na manutençao e saber ate onde podemos ir com a maquina, sem depender de um "funcionario" da empresa dentro do hangar.
Isso jamais ocorreu no Vietnam, em Angola e não ocorre na Venezuela e nem na Colombia. Como disse, e escolha deles e achamos que não serve para a gente.
Produtos:
-não disse que a manutenção é mais ou menos dificil, e sim que é diferente; baseada em um conceito diferente de operação.
Sobre os contratos, ja foi debatido aqui ate a exaustão e acredito que era ponto pacifico; mas vou repetir mais uma vez que tanto o MI-35 quanto o EC-725 foram decisões de governo; de acordo com o END no ultimo caso e com questões de politicas externas no primeiro. Então culpar o MD por não ter feito os testes suficientes para saber se ele ia aguentar ou não é injusto, na minha opinião.
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Duvido muito que o Governo tenha feito tudo sozinho sem contatar os comandos ou pedir suas opiniões em mérito, e alias isso seria coisa de estúpidos e duvido muito que a pobre virginal FAB tenha sido estuprada em suas intimas vontades sem ser nunca contactada pelo governo.sapao escreveu:Entendi... suposições contra suposições... os fatos não subsistem então fica o dito pelo não dito, e ficamos nestas especulações... o Lynx fez especulações assim como nós... expressou sua opinião e colocou a sua teoria, somente isso!!Parte da adaptação:
-Diria que são problemas semelhantes aos que o Lynx citou; e é só isso que posso dizer sem ir preso.
e dizer que "posso dizer isso sem ser preso" considero uma provocação da tua parte!
Bem, até prova em contrario da acusação que eles tiveram problemas, considero o silencio como prova de que esta indo bem!!Sobre em que voce afirma que ele "se adaptou perfeitamente pelo mundo afora" eu acredito que você tenha pesquisado todos os operadores dele, correto? Porque ter sido operado é muito diferente de adaptado. Voce sabe qual seria a disponibilidade dele nesses conflitos? E quem pagou a conta da manutenção?
Porque com ajuda externa ele voa ate na Lua, ja que o preço da hora de voo não interessa.
Testes podem ser feitos sim em ambientes, as galerias do vento servem pra isso també, mas sem duvida no campo é melhor... e onde foi qeu falei o contrario... e alias isso nào demonstra que existem problemas de adaptação com os nossos MI-35.Não existe forma de observar o equipamento sem colocar ele no local (vide a concorrencia da India e a base de Leh), e mesmo assim é uma coisa rapida, algums problemas so irao aparecer com o tempo (vide o post do Lynx).
Concordo!Logistica:
-Não, eu não disse que não contaremos com os fornecedore russos, muito pelo contrario, vamos utilizar um contrato de 5 anos por aeronave SOMENTE com os fornecedores russos, porque com certeza eles conhecem a maquina melhor que ninguem.
Ainda não entendi a relação da nossa forma de manutenção com aquela dos outros operadores, com os supostos problemas do Hind aqui no Brasil... estaria dizendo que os deles não deram problemas pois eram os Russos que faziam tudo, e aqui vai dar pois os russos farão somente parte desta???Manutenção:
-Quando digo que vamos fazer diferente de outros paises, quero dizer que no menor espaço de tempo possivel possamos estar fazendo o mesmo que a MB faz com o Lynx, ou o que a FAB fez com o 707 (ficou tão ruim que a BOEING que veio validar a manutenção queria comprar a celula).
Em resumo, sermos independentes na manutençao e saber ate onde podemos ir com a maquina, sem depender de um "funcionario" da empresa dentro do hangar.
Isso jamais ocorreu no Vietnam, em Angola e não ocorre na Venezuela e nem na Colombia. Como disse, e escolha deles e achamos que não serve para a gente.
Se sim não vejo o nexo desta relação, mas somente incompetência da FAB se fosse esse o caso!
Certo, e isso também não demonstra por si so que temos problemas por causa disso!Produtos:
-não disse que a manutenção é mais ou menos dificil, e sim que é diferente; baseada em um conceito diferente de operação.
Sobre os contratos, ja foi debatido aqui ate a exaustão e acredito que era ponto pacifico; mas vou repetir mais uma vez que tanto o MI-35 quanto o EC-725 foram decisões de governo; de acordo com o END no ultimo caso e com questões de politicas externas no primeiro. Então culpar o MD por não ter feito os testes suficientes para saber se ele ia aguentar ou não é injusto, na minha opinião.
O Ministério da defesa não seria assim idiota ao ponto de comprar equipamento sem saber o que os militares diriam, isso ai é lenda politica de jornalzinho, veja na inauguração da fabrica nova da Helibras, todos estavam la, e os militares inclusos. Eles sabiam muito bem isso tudo... e estas compras não foram compras de governo, mas de estado, pois defesa é coisa de estado, a defesa fica, e os governos vão e vem.
Isso ai de ponto pacifico não tem nada, pois nem ditaduras fazem compras bélicas assim assim na força, seria um tiro no escuro!!! E afirmar que o governo atual fez assim é no minimo colocar politica demais no meio de assuntos militares, eu não acretido que a FAB aceitaria, e nem as outras duas também... isso ai è somente fofoca politica na minha opinião!!
E quanto a falar de testes, estes somente podem ser realizados depois do produto em mãos, ou indo até o fabricante e os realizando la... eu falei mais foi de estudos e previsões de manutenção, ninguém compra material bélico sem estes estudos, pois seria um tiro no escuro, principalmente tendo em vista que teremos manutenção diferenciada daquela regular deste equipamento... e a virginal FAB não teria aceitado os HIND se não tivesse este estudo em mãos.
Valeu, e ainda não me convenceu!!
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Existir até existe como, só que assim tem uma série de limitações. A Aeromovel adoraria um heli que levasse um jipe na barriga. Iria facilitar as coisas. O EC-725 é uma aberração do mundo pós-moderno.PRick escreveu:O melhor Helo do mundo é o que será fabricado por nós, o resto é tranqueira! E não adianta, e você já se entregou , o EC-725 tem até rampinha! E helo de transporte não é para levar jeep, e para isso existe como levar em gancho externo.
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Re: MI 35 PARA O EB ??
lynx escreveu:Contribuindo um pouco para o que o sapao muito bem colocou sobre adaptação de equipamentos:
Em 1978 a MB recebeu seus primeiros Lynx MK-21. Se não me engano, em 1979 tivemos um para-brisa estourado pelo calor em uma aeronave pousada em Porto Seguro-BA. Foi verificado que o padrão utilizado pela RN não aguentava nosso clima de verão. A solução veio por meio de um para-brisas francês. Esse foi só o exemplo mais gritante de equipamentos que tiveram que ser substituídos.
Em 1982, já com o Esquadrão HA-1 operacional e iniciando as qualificaÇões para operações noturnas de navios, o índice de apagamentos de motores em voo subiu a um nível tão alto que o então Comandante suspendeu totalmente as operações aéreas até que a R&R apresentasse uma solução. Isso se arrastou por seis meses! Sem voos que não de testes. Ao final foi verificado que havia uma incompatibilidade entre o combustível fornecido pela BR e os FCU dos motores R&R Gem do Lynx. Isso foi corrigido por meio de aditivação do combustível. Que permanece até hoje nos Super-Lynx, mas sem uma necessidade tão aguda quanto nos velhos Lynx.
E estamos falando de uma aeronave da Westland, empresa com a qual a MB já se relacionava desde a década de 50, através dos Widgeon e dos Wasp. Imagine as dificuldades que na adaptação aos produtos de um país para nós inédito?
Vamos superar? Claro, mas demora.
Hoje o Esquadrão HA-1 é capaz de montar um Lynx literalmente do zero, como aconteceu com o 4009. Nem na RN fazem isso... e essa é nossa diferença, seja FAB, MB ou EB, para praticamente todos os operadores que foram listados aqui.
Isso demonstra o nivel da especialização da FAB, mas não demonstra o que esta ocorrendo com os HIND, não tenho noticias de trocas de equipamentos nos nossos MI-35... se tiver me diga que eu serei o primeiro a dizer que os estudos para a incorporação deles na FAB foram mal feitos!!
Mas os problemas dos Lynxs não são diretamente proporcionais ao HIND, hoje existem estudos claros e mais precisos, dados muito bem elaborados pois os HIND vem operados por muitos países diretamente similares ao nosso... aconteceria se tivéssemos comprado os HIND especializados para a Sibéria, mas duvido muito que seja assim... são realidades diferentes, e a FAB sabe disso, não aceitaria uma imposição política que geraria erros similares a estes ai, colocariam a própria posição a respeito, e duvido muito que os Russos cometeriam um erro assim grave de oferecer um produto que não é o melhor para as condições de um grande cliente em potencial com o Brasil, seria um tiro no pé!
Valeu!!
- Gerson Victorio
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Francoorp,
não custa repetir aqui oque já foi dito algumas vezes....acredite....nem tudo sobre a vida operacional de uma aeronave numa Força Armada sairá na internet...esse "mundo"(operacional) é cheio nuances que só no dia-a-dia das operações é possivel descobrir tudo sobre determinado equipamento... e na FAB não é muito diferente....tem aeronaves(zerada) recebidas há não muito tempo que apresentam certo "desafio logístico" e não é russa.....
Gerson
não custa repetir aqui oque já foi dito algumas vezes....acredite....nem tudo sobre a vida operacional de uma aeronave numa Força Armada sairá na internet...esse "mundo"(operacional) é cheio nuances que só no dia-a-dia das operações é possivel descobrir tudo sobre determinado equipamento... e na FAB não é muito diferente....tem aeronaves(zerada) recebidas há não muito tempo que apresentam certo "desafio logístico" e não é russa.....
Gerson
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- Francoorp
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Re: MI 35 PARA O EB ??
Gerson Victorio escreveu:Francoorp,
não custa repetir aqui oque já foi dito algumas vezes....acredite....nem tudo sobre a vida operacional de uma aeronave numa Força Armada sairá na internet...esse "mundo"(operacional) é cheio nuances que só no dia-a-dia das operações é possivel descobrir tudo sobre determinado equipamento... e na FAB não é muito diferente....tem aeronaves(zerada) recebidas há não muito tempo que apresentam certo "desafio logístico" e não é russa.....
Gerson
Concordo, realmente muito tem-se a aprender com o dia-a-dia, mas a experiência dos outros também é importante, e os estudos preliminares idem.
Re: MI 35 PARA O EB ??
Eu já me dou por satisfeito se afirmarem aqui, como foi afirmado, que TODOS os equipamentos tem problemas de adaptação inicial.
Mas em outras paragens já estão dizendo que a culpa é dos russos, que ficam tomando cachaça e indo pros puteiros, ao invés de cuidar dos helis.
Acho importante que se venha a público, com posts serenos, técnicos e sérios, desmistificar certas lendas e "verdades absolutas". Para todos os lados.
Sapão, lembra daquela conversa que tivemos?
Mas em outras paragens já estão dizendo que a culpa é dos russos, que ficam tomando cachaça e indo pros puteiros, ao invés de cuidar dos helis.
Acho importante que se venha a público, com posts serenos, técnicos e sérios, desmistificar certas lendas e "verdades absolutas". Para todos os lados.
Sapão, lembra daquela conversa que tivemos?