Programa de Reaparelhamento da Marinha

[binfa]

Desculpa ai gente, estou recuperando de uma paralisia bi-facial, de vez enquanto me perco no teclado....

Um forte abraço cordial a todos.

[Marino]

[Marino]

http://www.planobrasil.com/wp-content/u ... n=wordtwit

De 2003 a 2010, investiu-se anualmente 1,54% do PIB em Defesa.
Para executar esse plano, esse percentual terá que ser aumentado significativamente.

Santiago, o que vou escrever está em diversas palestras apresentadas nas nossas Escolas e feitas pelo NJ.
O registro que temos é que em 2009 o percentual gasto do PIB foi de 1,7%.
Para atender aos planos DAS 3 FORÇAS, INTEGRALMENTE, o percentual precisaria passar para 2,45%, ou seja, mais 0,75% ao ano, por 20 anos.
Também é apresentada uma curva, mostrando a taxa de crescimento do PIB projetada, de acordo com a previsão conservadora do Banco Central (existe a previsão otimista e a pessimista, além da conservadora), mostrando que este valor, de mais 0,75%, decresce progressivamente, até atingir uns 0,3% (escrevo de memória) em função do crescimento do PIB.
Será que o Brasil, indo para a 5º economia do mundo, não pode aumentar 0,75% do percentual do PIB para INVESTIMENTO nas FA?

[Marino]

Poder Naval:

BAE Systems entrega proposta detalhada à Marinha do Brasil
26 de outubro de 2010, em Noticiário Internacional, por Luiz Padilha

Transferência de tecnologia é fundamental na proposta da BAE Systems à marinha brasileira

Rio de Janeiro, Brasil -26 de outubro de 2010 - A BAE Systems entregou sua proposta detalhada à Marinha do Brasil, prevendo o fornecimento de embarcações navais que atendam ao ambicioso programa de renovação de sua frota, com base em um contrato de transferência total de tecnologia, prevendo a construção dos navios no Brasil.

Esta proposta sucede o recente Contrato de Cooperação em Defesa, firmado entre os governos do Reino Unido e Brasil. Marca também a última etapa de um processo que visa um maior comércio bilateral entre os dois países. Baseado nos já comprovados projetos de navios da BAE Systems, o pacote inclui o fornecimento de cinco navios de patrulha oceânica, um navio de suporte logístico e cinco navios-escolta, assim como abrangentes serviços de suporte logístico. E o que é mais importante, a proposta também define a estrutura que abre a oportunidade, com endosso do Governo do Reino Unido, para estabelecer uma parceria com o Brasil, visando sua participação no projeto e no desenvolvimento do novo Navio de Combate Global, uma embarcação altamente flexível e de múltiplos empregos.

De acordo com o Diretor Executivo da divisão de Navios de Superfície da BAE Systems, Alan Johnston: “Acreditamos que este enfoque que damos à parceria estratégica, em combinação com os nossos comprovados projetos de navios, fortalecerão a indústria brasileira e darão à Marinha do Brasil a confiança em nossa capacidade de fornecer uma solução eficaz e a custo acessível que atenda às futuras exigências de capacidade naval do País”.

A BAE Systems tem um longo e bem-sucedido histórico de trabalho junto à Marinha do Brasil e seu envolvimento remonta ao fornecimento na década de 70 das fragatas da Classe Niterói pela outrora VT Shipbuilding pertencente à BAE Systems. Esta proposta atual se alicerça nesta herança e visa atender aos objetivos que o Brasil definiu em sua Estratégia Nacional de Defesa, para aprimorar sua capacidade industrial, conferindo ao País as condições de desenvolver uma indústria de construção naval independente e sustentável, bem como uma capacidade de suporte marítima durante toda a vida útil das embarcações.

“Estamos atualmente mantendo discussões referentes a esta proposta naval com vários possíveis parceiros industriais do Brasil, inclusive estaleiros e desenvolvedores de sistemas de combate”, acrescentou Johnston. “Buscamos ativamente formalizar estes acordos e forneceremos mais detalhes no devido tempo”.

O Navio de Patrulha Oceânica de 90 metros da BAE Systems, incluído na proposta, se baseia nas já comprovadas embarcações da Classe River, atualmente utilizadas pela Real Marinha do Reino Unido. Este navio usa a mesma plataforma básica do navio em construção pela Bangkok Dock, na Tailândia, segundo um contrato similar de transferência de tecnologia, mas com sistemas e equipamentos ajustados às especificações da Marinha do Brasil. Além disso, a empresa também propôs uma variante do navio-tanque da Classe Wave, usado pela Real Marinha do Reino Unido, ajustado de forma a atender às exigências específicas da Marinha do Brasil quanto à aviação, equipamentos e pessoal.

O Navio de Combate Global de última geração está sendo desenvolvido para que tenha um custo acessível e se adapte facilmente à rápida evolução das exigências de uma defesa atualizada. Fazer parte da parceria no desenvolvimento do navio de Combate Global possibilitará ao Reino Unido e ao Brasil não só introduzir, em serviço ativo, estes navios altamente capazes, como também reduzir custos, graças à racionalização de seu projeto, sua construção e seu processo de licitação, assim como graças ao compartilhamento de sua manutenção e operações de suporte. Além disso, oferece ao Brasil a oportunidade de exercer influência no projeto e o acesso para seu pessoal naval ao treinamento padrão da Real Marinha do Reino Unido.

[Valdemort]

[/quote]

Desculpa ai gente, estou recuperando de uma paralisia bi-facial, de vez enquanto me perco no teclado....

Um forte abraço cordial a todos.[/quote]




Caro Binfa

Nao te conheco , so pelo seus posts.

Espero que tenhas uma pronta recuperacao , e importate nao perder a determinacao.

Abcs e melhoras .


PS : acentuar em mac nao e facil ...

[Penguin]

De 2003 a 2010, investiu-se anualmente 1,54% do PIB em Defesa.
Para executar esse plano, esse percentual terá que ser aumentado significativamente.

Santiago, o que vou escrever está em diversas palestras apresentadas nas nossas Escolas e feitas pelo NJ.
O registro que temos é que em 2009 o percentual gasto do PIB foi de 1,7%.
Para atender aos planos DAS 3 FORÇAS, INTEGRALMENTE, o percentual precisaria passar para 2,45%, ou seja, mais 0,75% ao ano, por 20 anos.
Também é apresentada uma curva, mostrando a taxa de crescimento do PIB projetada, de acordo com a previsão conservadora do Banco Central (existe a previsão otimista e a pessimista, além da conservadora), mostrando que este valor, de mais 0,75%, decresce progressivamente, até atingir uns 0,3% (escrevo de memória) em função do crescimento do PIB.
Será que o Brasil, indo para a 5º economia do mundo, não pode aumentar 0,75% do percentual do PIB para INVESTIMENTO nas FA?

Marino,

Ok. A conta esá feita. Espero que garantam esse aumento.
0,75% do PIB pode não parecer muito, mas equivale a um aumento de ~50% comparado com os gastos atuais.

De acordo com o SIPRI, os percentuais não tem variado significativamente nos últimos anos:

As percentage of gross domestic product (%)
1995: 1.9
1996: 1.7
1997: 1.6
1998: 1.7
1999: 1.7
2000: 1.8
2001: 2
2002: 1.9
2003: 1.5
2004: 1.5
2005: 1.5
2006: 1.5
2007: 1.5
2008: 1.5

http://milexdata.sipri.org/result.php4

[]s

[ELSONDUARTE]

Euronaval 2010: Sagem anuncia contrato para sistemas do S-BR brasileiro



No primeiro dia da Euronaval 2010, que acontece em Paris esta semana, a companhia francesa Sagem, do grupo Safran, anunciou ter assinado um contrato com a DCNS para o desenvolvimento e produção de sistemas de detecção ar-terra a serem instalados nos quatro submarinos convencionais SBr, encomendados pela Marinha do Brasil.

A Sagem fornecerá quatro kits com três sistemas para cada submarino: Série 30 SMS (Search Mast System), um mastro optrônico com multisensores, dotado de imageador infravermelho e uma câmera colorida de alta definição; Série 20 APS (Attack Periscope System), periscópio de ataque que também é dotado de uma câmera colorida de alta definição; e Série 10 CSR (Compact Submarine Radar), um radar de navegação.




Os sistemas a serem fornecidos pela Sagem para os submarinos brasileiros também contarão com avançadas tecnologias desenvolvidas pela companhia, tais como sistemas de imageamento digital integrado, displays panorâmicos de alta resolução, consoles de sistemas de combate multifuncionais de fácil uso, entre outros.

Fonte: Tecnologia & Defesa

[Marino]

Euronaval 2010: Sagem anuncia contrato para sistemas do S-BR brasileiro



No primeiro dia da Euronaval 2010, que acontece em Paris esta semana, a companhia francesa Sagem, do grupo Safran, anunciou ter assinado um contrato com a DCNS para o desenvolvimento e produção de sistemas de detecção ar-terra a serem instalados nos quatro submarinos convencionais SBr, encomendados pela Marinha do Brasil.

A Sagem fornecerá quatro kits com três sistemas para cada submarino: Série 30 SMS (Search Mast System), um mastro optrônico com multisensores, dotado de imageador infravermelho e uma câmera colorida de alta definição; Série 20 APS (Attack Periscope System), periscópio de ataque que também é dotado de uma câmera colorida de alta definição; e Série 10 CSR (Compact Submarine Radar), um radar de navegação.




Os sistemas a serem fornecidos pela Sagem para os submarinos brasileiros também contarão com avançadas tecnologias desenvolvidas pela companhia, tais como sistemas de imageamento digital integrado, displays panorâmicos de alta resolução, consoles de sistemas de combate multifuncionais de fácil uso, entre outros.

Fonte: Tecnologia & Defesa

viewtopic.php?f=2&t=10650&start=3600

[varj]

Parabéns MB pelo andamento deste importante processo.

[Boss]

É só depois desse projeto, conseguirmos levar novos projetos adiante sozinhos, através do aperfeiçoamento da tecnologia obtida...

Se depois do PROSUB, quando esses submarinos se tornarem "obsoletos" e foram aposentados, a Marinha, ao invés de criar seus próprios subs modernos, for atrás de outro parceiro para "ToT", é preferível mandar fazer tudo lá fora e só comprar mesmo...

[Marino]

Boss, dê uma lida no programa, na ToT, na ida de engenheiros cursarem projeto de submarinos, na escola de projetos montada por conta do programa, etc.

[Boss]

Sim, eu sei de tudo que está sendo feito.

A questão é que (eu sou leigo em termos técnicos, meros palpites) do meu ponto de vista, a transferência de tecnologia será para nós construirmos os S-BRs e o SN-BRs com as próprias pernas.

Mas e quando os S-BRs e os SN-BRs ficarem obsoletos ? Teremos aperfeiçoado a tecnologia obtida hoje para atualizarmos nossas frotas por conta própria ou iremos atrás de outro parceiro ?

Essa é minha dúvida. Deve ser simples a resposta, mas eu não sou muito informado no assunto (aliás, um dos motivos de cadastrar no fórum foi para me informar melhor, afinal, o nível de conhecimento aqui é altíssimo )

[Marino]

Veja, nosso problema com os alemães era que sabíamos MONTAR um submarino.
Recebemos um projeto pronto e construímos aqui os subs, sendo que o Tikuna com algumas alterações.
Mas não sabíamos projetar um novo, do zero.
É isso que exigimos no contrato com os franceses, é isso que os engenheiros estão aprendendo nos cursos na França.
Veja que os primeiros subs a serem construídos serão os SBR.
O SNBR será de projeto totalmente nacional, pois as características do reator nacional, tipo tamanho, capacidade,etc, somente a MB sabe, e não vai passar.
Então esta questão foi, com o presente contrato, resolvida.

[Boss]

Hmm, essa era minha dúvida.


Obrigado pela resposta

[prp]

Maravilha, tirou um monte de dúvidas que eu tinha.