A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#646 Mensagem por irlan » Sáb Out 16, 2010 12:02 pm

Se o Brasil estivesse levando a sério oque seria um problema na nossa politica externa, nós não estariamos nos relacionando com o Irã...
OBS:Que tipo de relação temos com a coréia do norte?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#647 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Out 16, 2010 12:18 pm

irlan escreveu:Se o Brasil estivesse levando a sério oque seria um problema na nossa politica externa, nós não estariamos nos relacionando com o Irã...
OBS:Que tipo de relação temos com a coréia do norte?
Irã e Coréia do Norte são nações e situações completamente diferentes. O fato dos EUA considerar a ambos como inimigos não os torna iguais.


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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#648 Mensagem por Left Hand of God » Dom Out 17, 2010 1:38 pm

irlan escreveu:Se o Brasil estivesse levando a sério oque seria um problema na nossa politica externa, nós não estariamos nos relacionando com o Irã...
OBS:Que tipo de relação temos com a coréia do norte?
Abrimos uma embaixada lá, num país que não possui e nunca possuiu nenhuma relevância para nós. Isso é que dá ter lotado o Itamaraty de petistas. Há só uma certa quantidade de benefícios que o anti-americanismo esquerdista do PT traz, depois disso é cagada atrás de cagada................. agora estão sendo mais incompetentes que os Correios (a Estatal mais lotada de petistas comissionados).




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#649 Mensagem por pafuncio » Dom Out 17, 2010 11:37 pm

Left Hand of God escreveu:
irlan escreveu:Se o Brasil estivesse levando a sério oque seria um problema na nossa politica externa, nós não estariamos nos relacionando com o Irã...
OBS:Que tipo de relação temos com a coréia do norte?
Abrimos uma embaixada lá, num país que não possui e nunca possuiu nenhuma relevância para nós. Isso é que dá ter lotado o Itamaraty de petistas. Há só uma certa quantidade de benefícios que o anti-americanismo esquerdista do PT traz, depois disso é cagada atrás de cagada................. agora estão sendo mais incompetentes que os Correios (a Estatal mais lotada de petistas comissionados).

Quiropterolosofia, em seu aspecto mais profundo ...




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#650 Mensagem por Left Hand of God » Seg Out 18, 2010 3:05 am

pafuncio escreveu:
Left Hand of God escreveu: Abrimos uma embaixada lá, num país que não possui e nunca possuiu nenhuma relevância para nós. Isso é que dá ter lotado o Itamaraty de petistas. Há só uma certa quantidade de benefícios que o anti-americanismo esquerdista do PT traz, depois disso é cagada atrás de cagada................. agora estão sendo mais incompetentes que os Correios (a Estatal mais lotada de petistas comissionados).

Quiropterolosofia, em seu aspecto mais profundo ...
Legal, excelente argumentação. Diz aí alguma razão pra termos uma embaixada na Coréia do Norte. Relevância econômica? Não há. Estamos correndo atrás de uma cadeira no CS-ONU? Não enquanto não tivermos forças armadas capazes de rivalizar com pelo menos as francesas. Brasil quer negociar melhorias nas condições do perseguidos políticos na Coréia do Norte? Se o Brasil não fez isso nem com Cuba que é praticamente uma democracia européia em comparação à Coréia do Norte, além do fato de que, na opinião do presidente, preso político de ditadura comunista é o mesmo que criminoso comum. Reunião das Coréias? Há, não enquanto a Coréia do Norte for um país miserável com economia do Haiti no século 19.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#651 Mensagem por AlbertoRJ » Qui Out 21, 2010 12:51 am

O que acham?

"Chico Buarque, também ovacionado, disse que o governo atual não corteja os poderosos de sempre e fala de igual para igual: "Não fala fino com Washington e nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai"

[]'s




Alberto -
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#652 Mensagem por Marino » Qui Out 21, 2010 9:10 am

Falta consertar o Mercosul



O chanceler Celso Amorim continua a propor planos grandiosos para um Mercosul emperrado, prejudicado por barreiras internas e incapaz, até hoje, de concluir nem um acordo sequer com um parceiro do mundo desenvolvido. "Quando se trata de Mercosul, temos a obrigação de pensar grande", proclamou o ministro em Montevidéu, na segunda-feira, numa reunião do Parlamento do bloco. Esse Parlamento nem chega a ser um órgão decorativo, porque objetos de decoração têm alguma utilidade e ele não tem nenhuma. Mas o chanceler brasileiro e seus colegas argentino, paraguaio e uruguaio combinaram torná-lo uma peça importante da integração regional, com representantes eleitos diretamente pelos cidadãos e agrupados em bancadas proporcionais ao peso demográfico de cada país-membro. "Nossa proposta", disse o ministro Amorim, "é construir um plano de ação para ampliar e aprofundar os elementos de uma cidadania regional nos próximos 10 anos." Ele se referia aos objetivos do governo brasileiro na presidência pro tempore do bloco.

Os membros do Parlamento do Mercosul são congressistas indicados pelo Poder Legislativo de cada país-membro. Fazem discursos e figuração política, mas são irrelevantes para a administração do bloco. Não há por que atribuir-lhes um papel mais importante, por enquanto. Nem haverá, por muito tempo, se os fundamentos econômicos da integração continuarem tão incompletos e tão frágeis quanto têm sido até agora.

O próprio chanceler Amorim mencionou uma lista de tarefas essenciais e inacabadas. Os quatro governos formalizaram há pouco tempo a decisão de eliminar a dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC), uma das aberrações do Mercosul.

O bloco é oficialmente uma união aduaneira, mas ainda carece de uma tarifa comum digna desse nome. Produtos desembarcados num país e transferidos a outro são tributados duas vezes. "Optamos por uma implementação gradual, com a segurança e a previsibilidade desejadas por todos os Estados partes", disse o ministro, referindo-se à tributação em uma só etapa. O compromisso de "implementação gradual" denuncia o tamanho da distorção e a dificuldade de eliminá-la.

Mas também existem as exceções à TEC - outra tarefa mencionada pelo ministro em seu discurso. A presidência brasileira, segundo ele, proporá "metas para a eliminação gradual" dessa distorção. "Devemos avançar com flexibilidade e atenção às sensibilidades de cada sócio", acrescentou. De novo, a exigência de gradualismo e "atenção às sensibilidades" confirma a distância entre a realidade do bloco e as condições mínimas de uma união aduaneira de fato.

O chanceler mencionou vários outros componentes da agenda econômica, como a liberalização do setor de serviços. Não tem sentido, observou, discutir com outros países ou grupos de países - como a União Europeia - um grau de abertura, nesse setor, ainda não alcançado no interior do bloco.

Se o ministro quisesse acrescentar realismo a seu discurso, teria de reconhecer as deficiências do Mercosul até como zona de livre comércio, um estágio de integração inferior ao de união aduaneira. As trocas no interior do bloco são ainda emperradas por barreiras e por um protecionismo geralmente mal disfarçado. O prolongamento do acordo automotivo - exigência argentina - é uma das provas mais visíveis da insuficiente liberalização comercial e do fracasso das propostas sobre cadeias produtivas.

O crescimento das trocas entre os quatro países não é um sinal do sucesso do Mercosul. Ao contrário: esse crescimento ocorreu apesar das deficiências do bloco e explica-se em boa parte pela receptividade do mercado brasileiro.

Não haverá avanço efetivo no Mercosul enquanto velhos defeitos não forem eliminados. A inclusão da Venezuela chavista dificultará os consertos e complicará as negociações com parceiros de fora. O ministro Amorim, no entanto, insistiu na admissão da Venezuela, como se isso fortalecesse o bloco. Essa atitude é tão irrealista e tão perigosa quanto a ideia de criar uma instância legislativa num Mercosul ainda incapaz de operar como simples zona de livre comércio.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#653 Mensagem por Left Hand of God » Sex Out 22, 2010 9:01 pm

AlbertoRJ escreveu:O que acham?

"Chico Buarque, também ovacionado, disse que o governo atual não corteja os poderosos de sempre e fala de igual para igual: "Não fala fino com Washington e nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai"

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Como comentarista político ele é um ótimo cantor.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#654 Mensagem por marcelo l. » Seg Out 25, 2010 5:42 pm

Do valor economico.

O Brasil será o segundo maior beneficiário com o aumento do poder de voto para os emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI), pelo acordo histórico alcançado pelo G-20 no fim de semana, refletindo a crescente mudança de poder na economia global. O país ficará atrás somente da China em termos brutos. O Valor apurou que o direito de votos do país passará a 2,32%, quase duplicando sua influencia na instituição desde o começo da crise financeira global em 2007.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#655 Mensagem por Sterrius » Seg Out 25, 2010 9:40 pm

Nao sei como são feitos os calculos d e controle do FMI. Sei que contribuições ajudam a aumentar esse controle mas apenas isso.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#656 Mensagem por marcelo l. » Ter Out 26, 2010 10:47 am

http://www1.folha.uol.com.br/poder/8203 ... erra.shtml

Se em caso de vitória de Dilma o atual secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, é o mais cotado como sucessor de Celso Amorim, prevê-se que, se Serra vencer, voltarão ao comando embaixadores fortes no governo FHC. É ele ou Viegas

Entre os nomes citados no lado tucano estão o de Sérgio Amaral, assessor informal de Serra; Luiz Felipe de Seixas Corrêa, ex-secretário-geral e ex-embaixador na OMC (Organização Mundial do Comércio), hoje no Vaticano; e Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad (braço da ONU para comércio e desenvolvimento).

Seixas Corrêa tem boa relação com Amorim. Mas outros que poderiam voltar à cena com Serra estão fora de postos-chave na pasta.

Estes incluem Gelson Fonseca, ex-embaixador na ONU que hoje ocupa o cargo de inspetor-geral do serviço exterior, e José Alfredo Graça Lima, que foi subsecretário-geral de Comércio e é cônsul em Los Angeles.

Há um nome citado nas listas de Dilma e Serra: Roberto Jaguaribe, embaixador em Londres e ex-subsecretário-geral Político do Itamaraty.

Outro tema forte entre diplomatas é o futuro da diplomacia presidencial, que FHC assumiu e Lula potencializou. Mesmo apoiadores de Serra consideram-no mal-humorado demais para repetir os antecessores, e Dilma é uma incógnita na área.

Outra dúvida é se será mantido o prestígio do Itamaraty. Sob Lula, os salários dobraram e o quadro de diplomatas aumentou 40%, para 1.400. No atual mandato, o presidente não nomeou embaixadores de fora da carreira --espera-se que seu sucessor faça o mesmo.

Se o estilo presidencial mudará, analistas acham difícil um recuo na atuação externa do país. "O ativismo atual é só parcialmente produto do voluntarismo do presidente. É em boa parte pressão do sistema, de fora para dentro, e também resultante das transformações sociais aqui dentro", diz Matias Spektor, da FGV-Rio.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#657 Mensagem por rodrigo » Ter Out 26, 2010 12:52 pm

No atual mandato, o presidente não nomeou embaixadores de fora da carreira --espera-se que seu sucessor faça o mesmo.
E aquele deputado do PT, que não foi reeleito e mandaram pra Havana fazer turismo? E o Itamar na Itália?




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#658 Mensagem por Marino » Seg Nov 08, 2010 1:17 pm

Espero que nossos barbudinhos com mangas de renda não se deixem influenciar pela campanha que se avizinha.
================================================
TRATADO DE OSLO
Bombas closter são ameaça
Brasil foi um dos países que não assinaram a convenção para banir uso da munição letal para os
civis
Jullimária Dutra // Especial para o Diario
Em dezembro de 2009, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil não assinaram a
convenção para banir o uso das bombas closter, uma munição considerada letal para os civis.
Recentemente, em 1º de agosto, a convenção, que é considerada uma importante adição ao Direito
Internacional Humanitário (DIH), entrou em vigor e o Brasil ainda não faz parte desse grupo.
A razão para o governo brasileiro não assinar o Tratado de Oslo, segundo alguns especialistas, é
geopolítica. A recusa faz parte de uma das estratégias do país em ser uma liderança na América Latina.
As submunições, conhecidas como bombas de cacho, fazem parte do acervo bélico e são utilizadas
como estratégia para desencorajar ações contra o Brasil.
Elas começaram a ser produzidas durante a Guerra Fria e foram desenvolvidas para atuar na
destruição de instalações militares e industriais. Os militares consideram a bomba um elemento
importante para atuar na defesa da Amazônia. Segundo relatório de 2008 da ONG,há quatro empresas
nacionais que ficam a cargo desta produção no país: Avibras Aeroespacial SA, Britainite Indústrias
Químicas, Ares Aeroespacial e Defesa Ltda e Target Engenharia e Comércio Ltda.
Consta ainda no relatório que as munições das duas primeiras foram exportadas para Irã, Iraque
e Arábia Saudita. Para o assessor jurídico do Comitê Internacional Humanitário (CICV), Gabriel
Valladares, é necessário examinar os reais motivos do Brasil não querer validar um tratado ou
convenção. ´Não é só ter em conta a questão das armas e como o mundo vê as consequências
humanitárias. Temos que pensar no Estado, em que tipos de estratégias humanitárias podem ser
utilizados em um conflito armado e se as munições são úteis ao país. ´A produção das munições é
defendida pelo Ministério da Defesa do Brasil por trazer benefícios econômicos com a exportação e de
envolver no processo de fabricação 12 empresas civis.
Segredo
Os dados sobre o número de produção e comercialização das munições closter são sigilosos. A
discussão que levantam os juristas e demais defensores DIH, quanto ao curso dessas munições, são as
consequências humanitárias. De acordo com Valladares, o uso das bombas põe em risco a vida de civis,
sejam eles homens, mulheres ou crianças, uma vez que arma não faz distinção de alvo. As bombas
closter quando liberadas se desmembram em outras menores. O problema é que, além de terem grande
dispersão, o que faz com que possam atingir alvos não-militares, nem todas as sub-munições explodem
com a queda, contaminando a área atingida.
´O CICV se preocupa com o uso das munições closter, principalmente em áreas populosas,
tendo em vista as últimas estatísticas que 65% da população civil estará localizada em áreas de conflito`,
explicou. O jurista pontuou o número reduzido de 38 estados que ratificaram a convenção e fez questão
de diferenciar o ato de firmar do de ratificar. No total, 108 estados assinaram a convenção, em
conferência diplomática na Irlanda.
Um dos países é o Líbano, que mesmo depois de quatro anos de guerra entre Israel e o
Hezbollah (grupo libanês islâmico xiita, que pratica atos terroristas contra EUA e Israel), possui munições
que não foram detonadas e que continuam a matar e mutilar civis. Atualmente, apenas Brasil e EUA
produzem a arma no continente americano - Chile e Argentina já produziram, mas, de acordo com a
Humans Right Watch, renunciaram a dar continuidade à fabricação.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#659 Mensagem por Marino » Seg Nov 08, 2010 1:34 pm

Esta notícia devia ir para o tópico Geopolítica, mas cai bem aqui para os barbudinhos aprenderem que um país que é um eunuco militar, sem nukes, não vai ter apoio para entrar no clube.
==========================
Obama declara apoio a assento permanente para Índia no Conselho de Segurança da ONU

O GloboAgências internacionais

O presidente americano, Barack Obama, discursa no Parlamento indiano - AFP

NOVA DÉLHI - Em visita à Índia, o presidente americano, Barack Obama, declarou apoio à reivindicação do país de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU - posição que o governo do Brasil também pleiteia. Mais cedo, Obama havia afirmado nesta segunda-feira que a relação dos Estados Unidos com a Índia será "uma das parcerias que definirão o século XXI" .

- A ordem internacional justa e sustentável que a América busca inclui uma (Organização das) Nações Unidas que seja eficiente, efetiva, com credibilidade e legítima. É por isso que eu posso dizer hoje que nos próximos anos eu espero por um Conselho de Segurança reformado que inclua a Índia como membro permanente - afirmou o presidente americano em discurso ao Parlamento indiano, em Nova Délhi.

O Conselho, que reúne 15 países, têm hoje cinco membros permanentes (EUA, Reino Unido, França, Rússia e China). Durante o governo de George W. Bush, os EUA defenderam a reforma do órgão e, embora apoiassem a reivindicação brasileira, não chegaram a declarar apoio explicitamente.

Em Nova Délhi, Obama afirmou que a Índia é uma potência mundial que pode trabalhar em conjunto com os EUA para promover estabilidade e prosperidade na região. Antes, ele se reuniu com o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e no início do seu terceiro dia de visita à Índia - como parte de uma giro de dez dias pela Ásia - também depositou uma coroa de flores no memorial ao líder Mahatma Gandhi.

O premier indiano disse que compartilhava da visão de Obama para a Ásia e que ambos os países serão parceiros em projetos no Afeganistão e na África. O premier também afirmou que, como nações com poderio nuclear, os dois países liderarão esforços pelo desarmamento.
Índia e Paquistão

Obama chegou à Nova Déli no domingo, depois de passar por Mumbai, onde anunciou acordos comerciais de US$ 10 bilhões entre os dois países. Em Mumbai, ele também pediu que Índia e Paquistão retomem o diálogo bilateral formal . A relação entre os dois países é importante para o futuro da guerra no Afeganistão.

O giro de Obama pela Ásia tem como um dos principais objetivos alavancar as exportações americanas e gerar empregos nos EUA, depois de o partido do presidente ter sofrido uma derrota significativa nas eleições legislativas do início do mês.

Sua viagem incluirá a reunião, em Seul (Coreia do Sul), de líderes do G-20. Também estarão presentes no encontro o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente eleita Dilma Rousseff.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#660 Mensagem por suntsé » Seg Nov 08, 2010 2:14 pm

Sito estava mais que ÒBVIO QUE ACONTECERIA. Só os segos não perceberam isso.

Os EUA seriam burros se não apoiassem a INDIA, Os 2 países tem preocupações de segurança muito parecidas. (CHINA)




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