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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: NOTICIAS

#5326 Mensagem por Corsário01 » Seg Out 11, 2010 8:49 am

Até no basicão?

É nóis!!!!! (mode paulista) :twisted:

Parabéns aos nossos Aspirantes.




Abraços,

Padilha
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#5327 Mensagem por Marino » Seg Out 11, 2010 10:11 am

Túlio, que tal um passeio em Rio Grande no feriado?
==========================================
‘Barroso’ aberta à visitação no porto do Rio Grande
10 de outubro de 2010

Imagem
Na próxima segunda-feira, 11, às 9h, atracará, no cais do Porto Novo do Rio Grande, a corveta “Barroso” (V-34), da Marinha do Brasil. A embarcação está retornando do porto de Valparaíso (Chile), onde participou das comemorações relativas ao bicentenário da independência do Chile. No dia 12, terça-feira, Dia da Criança, ela fará uma homenagem especial à data e estará aberta à visitação das 14h às 18h.

A corveta Barroso tem 103 metros de comprimento e 6,5 metros de calado. Iniciou suas atividades em 2008 e é o primeiro exemplar da Classe Barroso construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

FONTE: Jornal Agora




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#5328 Mensagem por Túlio » Seg Out 11, 2010 10:29 am

POWS, que josta mesmo, estou de reforço 12 hs hoje à noite, amanhã de manhã saio - se sair - no maior bagaço. Mas valews pelo toque, cupincha! :D




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#5329 Mensagem por Corsário01 » Seg Out 11, 2010 10:41 am

Túlio escreveu:POWS, que josta mesmo, estou de reforço 12 hs hoje à noite, amanhã de manhã saio - se sair - no maior bagaço. Mas valews pelo toque, cupincha! :D
Marino, o que podemos esperar de uma alma assim? Pega 12hs de molezinha e no fim está um "bagaço". :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

É Marino, nem assim. Temos que mandar os navios seguir pelo CEP.Tem que parar na porta. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

POWS Tulicito. Deixa de ser velho. A Barroso não passa em Rio Grande todo dia não.

PS: Túlio, pura guerra hein! Sabe como é, Guerra é Guerra! [004]




Abraços,

Padilha
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#5330 Mensagem por Marino » Seg Out 11, 2010 10:46 am

:lol: :lol: :lol:




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#5331 Mensagem por Marino » Qui Out 14, 2010 10:52 am

Inforel
OPINIÃO
Um Novo Helicóptero de Emprego Geral para a Marinha do Brasil
Eduardo Wilmers de Medeiros
O texto ora apresentado visa a registrar a necessidade da substituição de Helicópteros de
Emprego Geral de Pequeno Porte (UHP), atualmente em operação na Marinha do Brasil, por novas
opções de aeronaves disponíveis no mercado internacional. A aviação de asa rotativa tem provado seu
imenso valor ao longo dos anos de atividade no apoio direto ou indireto a duas tarefas básicas do Poder
Naval, quais sejam: a projeção de poder sobre terra e o controle de área marítima.
Na projeção de poder sobre terra, uma tarefa de suma importância para o desembarque anfíbio é
o apoio aéreo (escolta armada) e o heli-transporte. O “movimento navio para terra” é extremamente
relevante para infiltração e consolidação de tropas do Corpo de Fuzileiros Navais em uma cabeça-depraia
inimiga.
Aeronaves são empregadas em apoio às ações de controle de área marítima por navios de
superfície. Por ocasião de uma operação naval que exija o emprego tanto de navios operando em
conjunto quanto isoladamente (navios escoteiros em patrulhas oceânicas, por exemplo), aeronaves UHP
orgânicas podem ser lançadas com a tarefa de fazer uma limpeza de área, esclarecimento visual ou
radar e patrulha naval.
O emprego de “Light Utility Helicopters” (LUH), termo internacional que equivale ao UHP, pode
ser realizado em apoio a atividades subsidiárias empreendidas pela Marinha, como o transporte de
material ou pessoal – missões de apoio logístico. Estas mesmas aeronaves também são adequadas para
configuração de “Busca e Salvamento” (SAR) ou para realização de Evacuação Aeromédica (EVAM).
Missões em que aeronaves do 1° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1)
embarcam em navios da Diretoria de Hidrografia e navegação (DHN) são de suma importância para o
serviço de sinalização náutica brasileira, bem como para o abastecimento e apoio a pontos longínquos
de terra, como o Posto de Observação da Ilha da Trindade. Aeronaves modernas, providas de um
sistema de pilotagem automática e de baixo consumo de combustível, se comparado a aeronaves
maiores, estariam aptas a realizar os inúmeros voos que essas missões exigem a um custo mais
aceitável para a Marinha.
O Programa Antártico (PROANTAR) também utiliza aeronaves de emprego geral em apoio a
pesquisadores e militares embarcados no Navio Polar Almirante Maximiano, no Navio de Apoio
Oceanográfico Ary Rongel, e aos brasileiros pertencentes ao contingente da Estação Antártica
Comandante Ferraz. É possível citar também o emprego dos UHP nos distritos navais, os quais realizam
missões de extrema importância para as suas respectivas tarefas e em casos de calamidade pública, em
proveito da defesa civil.
Na Amazônia os Esquilos mono turbina (UH-12) do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego
Geral (HU-3) realizam missões de Assistência Cívico-Social (ACISO) em proveito de comunidades
ribeirinhas e indígenas, as quais estão afastadas de qualquer apoio médico-odontológico comum às
grandes cidades. Na região sul do País, onde o mar é agitado e os ventos mais fortes, são comuns
buscas SAR realizadas por aeronaves UH-12 do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-
5).
Na região pantaneira do Brasil, helicópteros Bell Jet Ranger III (IH-6B) são utilizados em apoio ao
Comando do 6° Distrito Naval e de operações de Fuzileiros Navais naquela região, além das missões de
ACISO. O custo de manutenção de um helicóptero, à medida que ele vai envelhecendo, tende a subir
exponencialmente. Isso decorre à descontinuidade na produção de peças e diminuição do seu estoque
disponível nas empresas fornecedoras.
Desta forma, muitas das vezes a modernização de uma aeronave se torna inviável perante o
custo total que, por diversas ocasiões, se compara à aquisição de uma unidade nova. Atualmente as
empresas dominantes da tecnologia de fabricação de helicópteros têm adotado o conceito de fabricação
dual, ou seja, voltada para o mercado civil e com opção de adaptação para o mercado militar.
Todas as aeronaves LUH citadas anteriormente, à exceção do Super Lynx, possuem sua versão
civil, sendo geralmente a versão original. A Aviação Naval brasileira possui novas perspectivas na
operação de helicópteros de médio porte. A aquisição das novas aeronaves MH-60 Seahawk, cuja
denominação na MB será MH-16, e dos EC-725 MB Super Cougar (UH-15 e UH-15A), culminará com
uma verdadeira revolução nas operações aeronavais.
A aviação Naval entrará na era digital do “glass cockpit (1)”. Modelos de última geração, dotados
de tecnologia de ponta, esses aparelhos introduzirão novas práticas e novos métodos na operação das
equipagens e na manutenção dos componentes de bordo, principalmente na área de aviônica (2).
Todavia, como as novas aeronaves de asa rotativa da MB são de médio porte, certas missões que
exigem aeronaves menores e mais versáteis não poderiam ser cumpridas pelos UHM como é o caso, por
exemplo, das missões embarcadas em navios da DHN, nos diversos navios-escoltas de nossa Esquadra,
nos Navios-Patrulha Fluviais Classe Pedro Teixeira, nos Navios de Assistência Hospitalar Classe
Oswaldo Cruz, ou ainda nos futuros Navios-Patrulha oceânicos de 1800 toneladas que estarão presentes
operando em toda nossa Amazônia Azul (3).
A MB utiliza como aeronave padrão de pequeno porte de emprego geral os Esquilos mono e
biturbina (UH-12 e UH-13) e os Bell Jet Ranger III (IH-6B). As aeronaves UH-12 estão em operação na
MB há mais de 30 anos, e os IH-6B e UH-13 há mais de 20 anos.
Tais modelos já estão antigos, desgastados pelo uso, com MTBF (4) reduzido, o que eleva os
custos de manutenção e onera o orçamento naval. A partir de 2015, de acordo com o “Plano de
Articulação e Equipamento da Marinha”, os Esquilos mono turbina têm previsão de iniciarem seu
processo de baixa, culminando em 2030 quando perfazerá praticamente 50 anos de bons serviços
prestados a Aviação Naval! Desta forma, faz-se mister a substituição dessas aeronaves bem como dos
Esquilos bi turbina e os Bell Jet Rangers.
Como a missão básica dos IH-6B é a instrução de vôo, que não é o escopo desse ensaio, não
será tratado aspectos relacionados com a aceitabilidade desse helicóptero. Devido ao desgaste já
acentuado de nossas aeronaves, muitas avarias têm ocorrido com maior freqüência. Os Esquilos mono
turbina apresentaram recentemente um maior número de ocorrências de “stall de compressor (5)” e os
Esquilos biturbina tem tido inúmeras panes de aviônica, o que limita em certas situações sua
disponibilidade para missões que exijam, por exemplo, um deslocamento sob condições IMC (6) que
necessitam que se voe sob regras IFR (7).
As missões do PROANTAR exigem muito das aeronaves no que diz respeito ao transporte de
material e pessoal. Tais aeronaves, apesar de bimotoras, poderiam ser substituídas por outras com
motores mais potentes e com maior capacidade de carga, o que conferiria uma maior segurança em vôo
numa área inóspita como é o Continente Gelado. As opções de helicópteros militares de pequeno porte
disponíveis no mercado mundial de defesa não são tão grandes como se pode imaginar.
A tecnologia de produção de helicópteros é mais complexa do que a de aviões e são poucos
países no mundo que a dominam. Uma boa alternativa a ser analisada é o modelo Eurocopter EC-645.
Um dado importante a ser citado é que essa aeronave foi escolhida a ser o helicóptero padrão de
emprego geral de pequeno porte do exército americano, a despeito daquele país possuir a tradição de
operar equipamentos domésticos. Para atender às tarefas básicas inerentes a uma aeronave UHP na
Marinha do Brasil, o EC-645 dispõe de duas turbinas Turbomeca Arriel 1E2.
A aeronave foi projetada para ser mono pilotada e seu painel de instrumentos é moderno, de fácil
leitura das informações, e adaptado inclusive para operar com Óculos de Visão Noturna, possibilitando,
portanto, o emprego dessa aeronave em apoio de escolta em voos noturnos das aeronaves UH-15 Super
Cougar. O EC-645 possui velocidade de cruzeiro de 130 nós, superior em 30 nós a velocidade de
planejamento de cruzeiro dos Esquilos.
A autonomia máxima com o tanque interno é de 3 horas e 35 minutos, o que lhe confere um
alcance de 370 milhas náuticas (cerca de 680 quilômetros). Configurada com tanque extra, a aeronave
pode voar até 4 horas e 30 minutos. Seu peso vazio médio é de 1.792 quilos, e seu peso máximo de
decolagem é 3.585 quilos, inclusive com carga externa.
Devido ao seu formato de cabine a aeronave tem a capacidade de embarcar até 6,04 m³ de
carga útil, o que possibilita a colocação de duas macas e mais dois assentos, sem contar com os dois
pilotos. O EC-645 é pouco menor do que o Esquilo, devido ao seu cone de cauda curto, e possui altura
de dez centímetros a mais que o UH-12 e UH-13 na sua parte mais alta, conhecida como “chapéu
chinês”. Desta forma, conclui-se que a aeronave tem dimensões que propiciam sua operação e
hangaragem em qualquer navio da MB que esteja homologado para operações aéreas.
A operação dessas aeronaves na Antártica seria de grande valor para o PROANTAR. Como o
EC-645 possui uma maior capacidade de transporte de carga que os UH-13, não seria necessário um
grande número de surtidas (9) para transportar as cargas do navio para terra e vice-versa, se comparado
o número de surtidas de um UH-13. Devido ao fato de possuir três estabilizadores verticais, o helicóptero
ficaria menos suscetível às intensas e bruscas rajadas de ventos (“wind shear”), que acometem as
aeronaves quando em vôo naquela região, trazendo mais conforto ao voo e segurança no transporte de
material frágil.
Também possui como fator de força o fato de possuir um volume interno elevado para sua
categoria, cargas que seriam nos UH-13 transportadas por rede e que poderiam ser acomodadas em seu
interior, o que traria mais segurança ao voo e rapidez nos translados. O EC-645 tem sua versão civil, o
EC-145, aeronave voltada para o mercado executivo, setor parapúblico e “offshore” (10).
Desta forma, em termos de logística, a aeronave EC-645 teria o suporte da Helibras, que vende
as aeronaves EC-145 no mercado nacional. A Helibras é uma empresa subsidiária da Eurocopter e
apenas monta as aeronaves no Brasil. Todavia, com a chegada dos EC-725, haverá transferência de
tecnologia, e a maior parte das aeronaves será fabricada em território nacional, com considerável índice
de nacionalização de peças (11). Assim, aquela empresa teria condições de dar o suporte logístico
necessário à manutenção das aeronaves, entrega de sobressalentes e realização de cursos técnicos de
capacitação.
É imperiosa a troca das aeronaves UHP em operação na Marinha do Brasil. Esses helicópteros
atenderiam a um sem-número de missões de toda a sorte, apoiando organizações militares de terra,
navios da Esquadra, distritos navais entre outros. Características de uma aeronave leve, ágil, de alta
confiabilidade, aliada a uma elevada disponibilidade e com variadas opções de configuração, conferem
ao EC-645 como sendo uma excelente opção de vetor para a MB.
Não basta termos aeronaves de ponta de médio porte para cumprimento de missões específicas.
As aeronaves de multi-propósito são o futuro da aviação nas forças armadas e cada missão tem sua
peculiaridade. É preciso combinar o emprego desses vetores de modo que lacunas sejam preenchidas
da melhor forma possível, alocando as aeronaves ideais para cada missão proposta pelo setor operativo.
Para isso, é necessário que a Marinha do Brasil disponha em seu inventário de uma quantidade
adequada de aeronaves. Racionalização dos custos e padronização da frota são fatores que também
devem ser levados em conta. Devido às dimensões dessa aeronave, seu emprego não seria restrito a
determinadas plataformas. Pelo contrário. A aeronave proposta também poderia ser empregada na Força
Aérea Brasileira no transporte VIP, em missões SAR e C-SAR (12), no Apoio Logístico, dentre outros. O
Exército Brasileiro poderia empregá-lo em outras missões nas quais seus helicópteros Esquilo AS-350
B2, conhecidos como HA-1, não estivessem aptos a cumprir. Assim, a missão de "Prover os meios
aéreos em apoio às Organizações Militares da MB, a fim de contribuir para a consecução do apoio aéreo
adequado às Operações Navais" teria um novo vetor, inserido em um novo cenário que é a Aviação
Naval de hoje e amanhã. É aí que entra em cena a importância do novo Helicóptero de Pequeno Porte
de Emprego Geral.
Notas
1. Glass cockpit - Painel digital, composto de telas de cristal liquido multi-função.
2. Aviônica – Área de manutenção de aeronaves afeta aos instrumentos e seus sistemas,
equipamentos de comunicação e de navegação.
3. Amazônia Azul – Área marítima adjacente à costa brasileira, rica em recursos minerais e
naturais, no seu leito, solo e subsolo.
4. MTBF - “Medium Time Between Failure” = Tempo médio entre falhas.
5 Stall de Compressor - fenômeno de fluxo de ar anormal no compressor da turbina que causa
mau funcionamento do motor, podendo ocasionar em perda de potência.
6 . IMC – “Instrument Meteorological Conditions = Voo que ocorre sob condições meteorológicas
que exigem a orientação e navegação dos pilotos apenas pelos instrumentos da aeronave.
7. IFR – “Instrument Flight Rules” = Voo seguindo regras que regem a navegação por
instrumentos.
8. Auto-rotação - Condição de voo em emergência, na qual a aeronave planeia sem motor até o
pouso.
9. Surtidas – Voo em proveito da execução de determinada missão.
10. Offshore – Setor da iniciativa privada voltada ao apoio das atividades de exploração de
petróleo e gás na Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
11. Segundo dados do fabricante (Helibras/Eurocopter), de acordo com o contrato de cooperação
entre Brasil-França para a construção dos EC-725 para as FFAA.
12. C-SAR – “Combat Search and Rescue” – Busca e salvamento em território sob conflito, onde
se tem a superioridade aérea do Teatro de Operações.
Eduardo Wilmers de Medeiros é Oficial da Marinha na ativa, Aviador-Naval, servindo no 1º
Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-1)




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#5332 Mensagem por lynx » Qui Out 14, 2010 11:12 am

Comandante
Assisti à apresentação do EC-645 na DAerM. Foi meio constrangedor ver a cara dos representantes da Helibras quando perguntamos se haveria como mudar o sistema de dobramento das pás dessa aeronave, pois vão duas para a frente e duas para trás. Não dá para hangarar em nenhum dos nossos navios... ficaram de responder e, seis meses depois, nada ainda.
Achei meio estranho esse dado de 10 cm mais alto que o Esquilo. Ficou patente, na mesma reunião, que, ao ser colocada sobre as rodas de manobra, essa aeronave bateria com a cabeça do rotor no batente das portas dos hangares, até das Niterói.
Enfim... por enquanto, é inadequada.




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#5333 Mensagem por Marino » Qui Out 14, 2010 11:13 am

lynx escreveu:Comandante
Assisti à apresentação do EC-645 na DAerM. Foi meio constrangedor ver a cara dos representantes da Helibras quando perguntamos se haveria como mudar o sistema de dobramento das pás dessa aeronave, pois vão duas para a frente e duas para trás. Não dá para hangarar em nenhum dos nossos navios... ficaram de responder e, seis meses depois, nada ainda.
Achei meio estranho esse dado de 10 cm mais alto que o Esquilo. Ficou patente, na mesma reunião, que, ao ser colocada sobre as rodas de manobra, essa aeronave bateria com a cabeça do rotor no batente das portas dos hangares, até das Niterói.
Enfim... por enquanto, é inadequada.
Excelente o dado Lynx.
É bom termos alguém que estudou o assunto aqui no DB.




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Re: NOTICIAS

#5334 Mensagem por WalterGaudério » Qui Out 14, 2010 11:20 am

lynx escreveu:Comandante
Assisti à apresentação do EC-645 na DAerM. Foi meio constrangedor ver a cara dos representantes da Helibras quando perguntamos se haveria como mudar o sistema de dobramento das pás dessa aeronave, pois vão duas para a frente e duas para trás. Não dá para hangarar em nenhum dos nossos navios... ficaram de responder e, seis meses depois, nada ainda.
Achei meio estranho esse dado de 10 cm mais alto que o Esquilo. Ficou patente, na mesma reunião, que, ao ser colocada sobre as rodas de manobra, essa aeronave bateria com a cabeça do rotor no batente das portas dos hangares, até das Niterói.
Enfim... por enquanto, é inadequada.
Essas aeronaves, a priori, estariam sendo pensadas para entrar em operação a apartir de 2014/15, qdo. JÁ HAVERIA/HAVERÁ uma nova perspectiva em termos de operação de meios embarcados pela MB(leia-se FREMM).

Mas sua observação é extremamente válida.

Sds

Walter




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
PRick

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#5335 Mensagem por PRick » Qui Out 14, 2010 11:29 am

WalterGaudério escreveu:
lynx escreveu:Comandante
Assisti à apresentação do EC-645 na DAerM. Foi meio constrangedor ver a cara dos representantes da Helibras quando perguntamos se haveria como mudar o sistema de dobramento das pás dessa aeronave, pois vão duas para a frente e duas para trás. Não dá para hangarar em nenhum dos nossos navios... ficaram de responder e, seis meses depois, nada ainda.
Achei meio estranho esse dado de 10 cm mais alto que o Esquilo. Ficou patente, na mesma reunião, que, ao ser colocada sobre as rodas de manobra, essa aeronave bateria com a cabeça do rotor no batente das portas dos hangares, até das Niterói.
Enfim... por enquanto, é inadequada.
Essas aeronaves, a priori, estariam sendo pensadas para entrar em operação a apartir de 2014/15, qdo. JÁ HAVERIA/HAVERÁ uma nova perspectiva em termos de operação de meios embarcados pela MB(leia-se FREMM).

Mas sua observação é extremamente válida.

Sds

Walter

Mesmo porque se formos pensar nas escoltas atuais, nenhum dos novos helos que a MB está comprando servem para nossas escoltas.

[]´s




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#5336 Mensagem por lynx » Qui Out 14, 2010 2:22 pm

Uma aeronave desse porte (bi-motor de até 3,5 a 4 tons +/-) está sendo avaliada, ainda de maneira bem incipiente, pois não é prioritária, para emprego nos NaPaOc de 1800 ton, Navios Polares, navios da Amazônia e da DHN. Eventualmente na(s) Barroso(s). Esses navios possuem dimensões pequenas e dificilmente comportarão uma aeronave que não possa dobrar suas pás todas para ré.
Devo dizer que foi frustrante também para nós, pois o EC-645, que é uma evolução do excelente MDD BK-117, sempre foi imaginado como a aeronave ideal para a Antártica. No Ary Rongel não haveria problemas, pois não tem hangar mesmo. Mas acabamos de comprar o Alte Maximiano, que possui hangar para dois Esquilos... e nele, o EC-645 não entra.




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Re: NOTICIAS

#5337 Mensagem por Carlos Lima » Qui Out 14, 2010 2:43 pm

Desculpe me intrometer, mas qual seria uma outra sugestão de aeronave? :)


[]s
CB_Lima




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#5338 Mensagem por lynx » Qui Out 14, 2010 2:55 pm

cb_lima escreveu:Desculpe me intrometer, mas qual seria uma outra sugestão de aeronave? :)


[]s
CB_Lima
Não estou mais trabalhando nessa área, desde junho. Mas, até ali, o AW-109 estava bem na foto.




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#5339 Mensagem por Carlos Lima » Qui Out 14, 2010 3:00 pm

lynx escreveu:
cb_lima escreveu:Desculpe me intrometer, mas qual seria uma outra sugestão de aeronave? :)
[]s
CB_Lima
Não estou mais trabalhando nessa área, desde junho. Mas, até ali, o AW-109 estava bem na foto.
Legal! [100]

Então em termos de dimensionamento e capacidade de ser hangarado nos navios da MB ele seria um bom candidato então?

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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#5340 Mensagem por MCesar » Qui Out 14, 2010 10:56 pm

Uma pena a AgustaWestland não ter estabelecido uma montadora no país.

Mas o mercado interno é grande, e crescente. Quem sabe?




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