Irã tem como se defender de Israel?
Moderador: Conselho de Moderação
- prp
- Sênior
- Mensagens: 8831
- Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
- Localização: Montes Claros
- Agradeceu: 117 vezes
- Agradeceram: 412 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Alguém explica para esse judeu comédia que o Mahmoud Ahmadinejad é só uma peça no quebracabeça do Irã, mata-lo de nada adiantará, a não ser se matar todos o iranianos e arabes do mundo junto.
Uma besta falante destas deveria estar é preso.
Uma besta falante destas deveria estar é preso.
- FOXTROT
- Sênior
- Mensagens: 7692
- Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
- Localização: Caçapava do Sul/RS.
- Agradeceu: 264 vezes
- Agradeceram: 106 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Perfeito! Preso ou mortoprp escreveu:Alguém explica para esse judeu comédia que o Mahmoud Ahmadinejad é só uma peça no quebracabeça do Irã, mata-lo de nada adiantará, a não ser se matar todos o iranianos e arabes do mundo junto.
Uma besta falante destas deveria estar é preso.
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
14/10/2010 - 13h02
Para analistas, sul do Líbano se tornou frente de confronto entre Israel e Irã
Ahmadinejad visita nesta quinta-feira o sul do Líbano Analistas israelenses dizem que a vista ao Líbano do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, causa preocupação em Israel e configura uma nova situação na qual, de fato, a fronteira com o Líbano se transformou em uma frente de confronto com o Irã.
Ahmadinejad chegou ao Líbano na quarta-feira para uma visita de dois dias e, nesta quinta, faz visita a aldeias perto da fronteira israelense, no sul do Líbano, afetadas pela guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah em 2006.
O especialista em estratégia militar da Universidade de Tel Aviv, Reuven Pedhatzur, disse à BBC Brasil que "embora haja uma discussão interna intensa no Líbano, o Hezbollah, aliado do Irã, está se revelando como o lado mais forte na sociedade".
Para Pedhatzur, por intermédio da força crescente do Hezbollah, o Líbano "está se transformando em um protetorado iraniano".
O analista também afirma que desde a segunda guerra do Líbano, em 2006, o Hezbollah se armou com dezenas de milhares de foguetes, fornecidos pelo Irã, que ameaçam Israel a partir do sul do país.
Segundo Pedhatzur, uma terceira guerra do Libano poderia ser desastrosa para Israel e "cobrar um preço muito duro em termos de vidas de civis", devido ao armamento intenso do Hezbollah.
O estrategista também diz que Israel não tem uma resposta militar para os foguetes e, se houver uma terceira guerra, "a única maneira (para combater o lançamento de foguetes contra cidades israelenses) será ocupar novamente o sul do Líbano".
Destruição Em discurso perante milhares de pessoas no bairro de Dahia em Beirute, reduto do Hezbollah, Ahmedinejad pregou a destruição do Estado de Israel e propôs que os israelenses "voltem para os lugares de onde vieram".
Segundo os analistas, o fortalecimento da influencia iraniana no Líbano pode mudar o mapa político do Oriente Médio.
De acordo com o analista político da rádio estatal de Israel, Hanan Cristal, o aumento da influência iraniana leva ao enfraquecimento da posição da Síria no país.
"Antes pensávamos que um acordo de paz com a Síria incluiria automaticamente o Líbano", disse Cristal. "Mas agora parece que a situação está mudando e a Síria está perdendo espaço no Líbano." Para Pedhatzur, Israel deve assinar um acordo de paz com a Síria "o quanto antes".
"O acordo com a Síria se torna ainda mais urgente, antes que o Líbano se transforme em uma base militar iraniana", disse.
Segundo Micky Segal, que foi chefe do departamento de Irã no serviço de inteligência do Exército israelense, o Líbano "já é um protetorado iraniano".
"Já temos a presença fisica do Irã em nossa fronteira norte", disse Segal à radio estatal de Israel, Kol Israel.
O general da reserva Eyal Ben Reuven, que foi um dos comandantes do Exército israelense durante a guerra do Líbano, disse que Israel "não pode iniciar uma guerra a cada dois dias".
"Devemos resolver o problema por caminhos diplomáticos", disse Ben Reuven à radio israelense.
"Temos que fazer todos os esforços para evitar uma terceira guerra no Líbano, o preço seria muito alto", recomendou.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/10/ ... e-ira.jhtm
Para analistas, sul do Líbano se tornou frente de confronto entre Israel e Irã
Ahmadinejad visita nesta quinta-feira o sul do Líbano Analistas israelenses dizem que a vista ao Líbano do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, causa preocupação em Israel e configura uma nova situação na qual, de fato, a fronteira com o Líbano se transformou em uma frente de confronto com o Irã.
Ahmadinejad chegou ao Líbano na quarta-feira para uma visita de dois dias e, nesta quinta, faz visita a aldeias perto da fronteira israelense, no sul do Líbano, afetadas pela guerra entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah em 2006.
O especialista em estratégia militar da Universidade de Tel Aviv, Reuven Pedhatzur, disse à BBC Brasil que "embora haja uma discussão interna intensa no Líbano, o Hezbollah, aliado do Irã, está se revelando como o lado mais forte na sociedade".
Para Pedhatzur, por intermédio da força crescente do Hezbollah, o Líbano "está se transformando em um protetorado iraniano".
O analista também afirma que desde a segunda guerra do Líbano, em 2006, o Hezbollah se armou com dezenas de milhares de foguetes, fornecidos pelo Irã, que ameaçam Israel a partir do sul do país.
Segundo Pedhatzur, uma terceira guerra do Libano poderia ser desastrosa para Israel e "cobrar um preço muito duro em termos de vidas de civis", devido ao armamento intenso do Hezbollah.
O estrategista também diz que Israel não tem uma resposta militar para os foguetes e, se houver uma terceira guerra, "a única maneira (para combater o lançamento de foguetes contra cidades israelenses) será ocupar novamente o sul do Líbano".
Destruição Em discurso perante milhares de pessoas no bairro de Dahia em Beirute, reduto do Hezbollah, Ahmedinejad pregou a destruição do Estado de Israel e propôs que os israelenses "voltem para os lugares de onde vieram".
Segundo os analistas, o fortalecimento da influencia iraniana no Líbano pode mudar o mapa político do Oriente Médio.
De acordo com o analista político da rádio estatal de Israel, Hanan Cristal, o aumento da influência iraniana leva ao enfraquecimento da posição da Síria no país.
"Antes pensávamos que um acordo de paz com a Síria incluiria automaticamente o Líbano", disse Cristal. "Mas agora parece que a situação está mudando e a Síria está perdendo espaço no Líbano." Para Pedhatzur, Israel deve assinar um acordo de paz com a Síria "o quanto antes".
"O acordo com a Síria se torna ainda mais urgente, antes que o Líbano se transforme em uma base militar iraniana", disse.
Segundo Micky Segal, que foi chefe do departamento de Irã no serviço de inteligência do Exército israelense, o Líbano "já é um protetorado iraniano".
"Já temos a presença fisica do Irã em nossa fronteira norte", disse Segal à radio estatal de Israel, Kol Israel.
O general da reserva Eyal Ben Reuven, que foi um dos comandantes do Exército israelense durante a guerra do Líbano, disse que Israel "não pode iniciar uma guerra a cada dois dias".
"Devemos resolver o problema por caminhos diplomáticos", disse Ben Reuven à radio israelense.
"Temos que fazer todos os esforços para evitar uma terceira guerra no Líbano, o preço seria muito alto", recomendou.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/10/ ... e-ira.jhtm
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
O que o Ahmadinejad está fazendo é mandar um recado de que, se houver um ataque aéreo a sua infra-estrutura, o Irã ( pelo Hezbollah ) é capaz de fazer um ataque por terra a Israel, que não tem essa mesma capacidade.
Nesse caso o conflito vai tomar outra dimensão.
Oxalá nada disso se materialize.
As famílias da região ( de qualquer raça, país ou religião ) não merecem sofrer por interesses políticos predominantemente alienígenas.
Romeo
Nesse caso o conflito vai tomar outra dimensão.
Oxalá nada disso se materialize.
As famílias da região ( de qualquer raça, país ou religião ) não merecem sofrer por interesses políticos predominantemente alienígenas.
Romeo
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55265
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2753 vezes
- Agradeceram: 2435 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
http://www.thehindu.com/news/internatio ... 828554.eceHuge crowds greet Ahmadinejad in Lebanon
DPA
Iranian President Mahmoud Ahmadinejad waves to the crowds from the sunroof of his SUV upon his arrival in Lebanon on Wednesday. Thousands of cheering Lebanese welcomed the Iranian President, throwing rose petals and sweets at his motorcade at the start of his visit.
Ahmadinejad is making his first state visit to Lebanon at a time when tensions have mounted between Iranian-backed Hezbollah and Western-backed parties in the government.
Thousands of cheering Lebanese welcomed Iranian President Mahmoud Ahmadinejad to Lebanon on Wednesday, throwing rose petals and sweets at his motorcade during a visit that underscores the growing power of Tehran and its Lebanese ally, Hezbollah.
Mr Ahmadinejad renewed on Tehran’s support for Lebanon at the start of his two-day visit to the country but urged often factious leaders to work together for a united country.
“We demand a united and strong Lebanon and we stand by the government and people so this people may achieve all its goals,” he said.
He also said Beirut’s restive political system required more stability, during a joint press conference with Lebanese President Michel Suleiman after talks.
Ahmadinejad went on to praise Lebanon for its “courageous” stand against neighbouring Israel. Lebanon’s Iran-backed Hezbollah movement fought a month-long war with Israel in 2006. “We support Lebanon’s bitter struggle in confronting Israeli assaults and we demand, with all seriousness and insistence, the liberation of all occupied land in Lebanon and Syria,” Mr Ahmadinejad said.
Iran received Lebanon’s backing for its controversial nuclear programme, which some Western powers say is designed to create weapons. “We stress the right of states, including Iran, to acquire nuclear energy and use it for peaceful purposes,” Mr Suleiman said.
Suleiman also slammed neighbouring Israel, saying tensions between the two countries were repelling foreign investment, badly needed to help build Lebanon’s economy.
According to a government source in Beirut, the Iran and Lebanon on Wednesday signed 13 agreements, including on trade. The visit is Mr Ahmadinejad’s first since taking office in 2005.
Mr Ahmadinejad, accompanied by Foreign Minister Manouchehr Mottaki and a delegation of business leaders, was met at the airport in Beirut earlier Wednesday by speaker of parliament Nabih Berri. He made his way from the airport in an open top car, waving to thousands of followers of the Hezbollah movement who had lined the streets.
The Iranian leader is to meet with Prime Minister Saad Hariri later on Wednesday. He is also due to meet with Hariri’s rival, Hezbollah chief Sayyed Hassan Nasrallah, whose has rarely been seen in public since the devastating war between his militant organisation and Israel in 2006. Nasrallah is expected to appear alongside Ahmadinejad at a rally in Beirut.
Observers say the Iranian leader’s visit is designed to show support for the Hezbollah, which is strongly backed by Tehran but listed as a terrorist group by the United States and European Union.
The visit has drawn criticism from US officials who say Iran is “not playing a helpful role in the region.” Iran has countered with similar stabs at Washington’s involvement in the Middle East.
Ahmadinejad is making his first state visit to Lebanon at a time when tensions have mounted between Iranian-backed Hezbollah and Western-backed parties in the government. The growing crisis has raised fears over the fate of the unity government that includes both sides and has managed to keep a tenuous calm.
Political divisions
The visit by the leader of Iran, Hezbollah’s most powerful ally, throws Lebanon’s divisions into sharp relief. Much of the welcome was organized by Hezbollah, and the trip includes an visit to the border with Israel on Thursday.
Trailed by heavily armed security in bulletproof vests, Ahmadinejad smiled and waved to the crowds from the sunroof of his black SUV as he headed to the presidential palace to meet President Michel Suleiman.
“Ahmadinejad has done a lot for Lebanon, we are here to thank him,” said Fatima Mazeh, an 18-year-old engineering student who took the day off from classes to join the crowds. “He’s not controlling Lebanon. Everyone has a mind and can think for himself. We are here to stand with him during the hardest times.”
Hezbollah’s opponents in Lebanon often brand it a tool of Iran and fear the movement is seeking to impose its control over the country. Hezbollah and its allies, in turn, say their political rivals are steering Lebanon too far into the American camp.
Hezbollah boasts widespread support among Shiites and has the country’s strongest armed force. Iran funds Hezbollah. Iran also helped rebuild homes in southern Lebanon’s Shiite heartland after the widespread destruction caused by Israel during the 2006 incursion.
As Ahmadinejad arrived on Wednesday, thousands of Lebanese lined the main highway into the capital from Beirut’s airport, located near the mainly Shiite districts of south Beirut. Many waved Lebanese and Iranian flags, and giant posters of Ahmadinejad towered over the road, while loudspeakers blasted anthems and women in the crowd sold Hezbollah flags and balloons to onlookers.
Ali Chehade, a 32-year-old math teacher, told his kids to take the day off to come to the airport road.
“Ahmadinejad is a big leader in the region because of his words about the resistance,” he said, referring to Iran’s support for what Hezbollah touts as its armed resistance to Israel.
But Hezbollah’s rivals expressed concern over the message sent by the Iranian leader’s visit. A group of 250 politicians, lawyers and activists sent an open letter to Ahmadinejad on Tuesday, criticizing Tehran’s backing of Hezbollah and expressing worry Iran was looking to drag Lebanon into a war with Israel.
In the northern Lebanon town of Tripoli, home to many Sunnis, posters have gone up in recent days showing Ahmadinejad’s face crossed out, above the words- “No welcome to the rule of clerics.”
But even in the mouthpiece newspapers of parties opposed to Hezbollah, criticism of Ahmadinejad was muted, as the government sought to treat the visit like that of any other head of state. The government is headed by the leader of the pro-Western factions, Prime Minister Saad Hariri, but his Cabinet includes members both from Hezbollah and from fiercely anti-Hezbollah parties.
Representatives from Hezbollah and several pro-U.S. factions attended as Suleiman welcomed Ahmadinejad at the presidential palace and Hariri is also to meet the Iranian leader during his visit, which lasts until Friday.
But the biggest splash is from Ahmadinejad’s welcome by Hezbollah. Ahmadinejad is to make public appearances expected to draw giant crowds in two Hezbollah strongholds, one in south Beirut later Wednesday, another the following day in Bint Jbeil, a border village that was bombed during the 2006 Israeli war. The village lies barely two and a half miles (four kilometers) from the Israeli border.
Washington has come out against Ahmadinejad’s trip. Last week, U.S. State Department spokesman P.J. Crowley said Secretary of State Hillary Rodham Clinton raised concerns about the visit with President Suleiman.
Triste sina ter nascido português
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Exatamente.romeo escreveu:O que o Ahmadinejad está fazendo é mandar um recado de que, se houver um ataque aéreo a sua infra-estrutura, o Irã ( pelo Hezbollah ) é capaz de fazer um ataque por terra a Israel, que não tem essa mesma capacidade.
Nesse caso o conflito vai tomar outra dimensão.
Oxalá nada disso se materialize.
As famílias da região ( de qualquer raça, país ou religião ) não merecem sofrer por interesses políticos predominantemente alienígenas.
Romeo
Israel tem suas bombas nucleares (ou pelo menos a fama de tê-las) para praticar a dissuasão. O Irã tem o Hizbolah. E os libaneses se prestam a isso porque se lembram bem de como sempre foram tratados por Israel mesmo antes que o Hizbolah existisse.
Leandro G. Card
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55265
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2753 vezes
- Agradeceram: 2435 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
No dia em que os lunáticos judeus lançarem a bomba atómica, começou a 3ª Guerra Mundial
Triste sina ter nascido português
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Eles foram bem tratados mesmo foi pela Síria. Tem quem não sabe, e os que acham irrelevante.E os libaneses se prestam a isso porque se lembram bem de como sempre foram tratados por Israel mesmo antes que o Hizbolah existisse.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
A presença militar síria no Líbano é ilegal, e a ingerência política da Síria no governo e na sociedade libanesa é sem dúvida condenável. Mas a entrada de tropas sírias na Líbano se deu no contexto de uma violenta guerra civil que já varria o país, teve o suporte de grande parte da sua população (principalmente drusos e muçulmanos moderados, tanto xiitas quanto sunitas), e de início enfrentou e efetivamente reduziu as próprias milícias palestinas que foram uma das principais causas da guerra civil em si e que tanto incomodavam Israel.rodrigo escreveu:Eles foram bem tratados mesmo foi pela Síria. Tem quem não sabe, e os que acham irrelevante.E os libaneses se prestam a isso porque se lembram bem de como sempre foram tratados por Israel mesmo antes que o Hizbolah existisse.
Depois, por questões diversas, houve o enfrentamento com o general Aoun, cujo governo não tinha o apoio de metade da população do país. Estes combates foram muito mais violentos e resultaram em muitas mortes e destruição de ambos os lados, mas novamente os sírios combatiam em campo, com apoio de parte da população e contra o inimigo definido. Após a derrota de Aoun a Síria foi ficando pelo Líbano em nome dos seus próprios interesses e está lá até hoje, embora com presença militar reduzida, uma ingerência que não deveria acontecer. Mas ela não é a causa de mortes e destruição em grande escala no país.
Já as ações de Israel sempre tiveram natureza diferente. Eles entraram em 1982, em princípio para combater as milícias da OLP, mas na prática bombardearam o país inteiro e principalmente Beirute, causaram enorme destruição e um número tremendo de mortes, sem se importar se os atingidos tinham ou não ligação ou mesmo simpatia pelo seu inimigo. O Líbano inteiro pagou pelas ações de uma minoria com a qual a maioria da população sequer concordava. Os únicos que apoiaram Israel foram os maronitas, tão bonzinhos e pacíficos que fizeram o que se sabe nos campos de refugiados de Sabra e Chatila.
E novamente em 2006 os israelenses mostraram como consideram os libaneses, bombardeando a infra-estrutura do país todo e matando grande quantidade de civis como punição pela presença do Hizbolah no sul, mais uma vez fazendo todos pagarem indiscriminadamente por suas desavenças com alguns.
Mas claro, a culpa é dos próprios libaneses que permitem em seu território a presença de etnias e facções as mais diversas, inclusive daquelas que tem a petulância de enfrentarem o país judeu (como eles mesmos querem ser reconhecidos).
Os libaneses não gostam dos sírios e com razão, mas tem sentimentos de repúdio muito maiores por Israel e também não se pode tirar a razão deles por isso. E os membros do Hizbolah SÃO LIBANESES.
Leandro G. Card
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
É ilegal, é condenável, mas foi a salvação do Líbano?A presença militar síria no Líbano é ilegal, e a ingerência política da Síria no governo e na sociedade libanesa é sem dúvida condenável. Mas a entrada de tropas sírias na Líbano se deu no contexto de uma violenta guerra civil que já varria o país, teve o suporte de grande parte da sua população (principalmente drusos e muçulmanos moderados, tanto xiitas quanto sunitas), e de início enfrentou e efetivamente reduziu as próprias milícias palestinas que foram uma das principais causas da guerra civil em si e que tanto incomodavam Israel.
Essa conivência com a ocupação síria é que faz cair em descrédito qualquer condenação das ações israelenses.LeandroGCard escreveu:Depois, por questões diversas, houve o enfrentamento com o general Aoun, cujo governo não tinha o apoio de metade da população do país. Estes combates foram muito mais violentos e resultaram em muitas mortes e destruição de ambos os lados, mas novamente os sírios combatiam em campo, com apoio de parte da população e contra o inimigo definido. Após a derrota de Aoun a Síria foi ficando pelo Líbano em nome dos seus próprios interesses e está lá até hoje, embora com presença militar reduzida, uma ingerência que não deveria acontecer. Mas ela não é a causa de mortes e destruição em grande escala no país.
O Hezbolah, sem a maciça ajuda iraniana, não teria matado os americanos e franceses em 1983. E desde aquele tempo, atacar Israel da mesma forma indiscriminada que se condenam nos ataques da IDF.LeandroGCard escreveu:Os libaneses não gostam dos sírios e com razão, mas tem sentimentos de repúdio muito maiores por Israel e também não se pode tirar a razão deles por isso. E os membros do Hizbolah SÃO LIBANESES.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Sem a maciça ajuda americana Israel faria o quê mesmo? Ah, talvez a paz.rodrigo escreveu:É ilegal, é condenável, mas foi a salvação do Líbano? Alguém disse que foi?A presença militar síria no Líbano é ilegal, e a ingerência política da Síria no governo e na sociedade libanesa é sem dúvida condenável. Mas a entrada de tropas sírias na Líbano se deu no contexto de uma violenta guerra civil que já varria o país, teve o suporte de grande parte da sua população (principalmente drusos e muçulmanos moderados, tanto xiitas quanto sunitas), e de início enfrentou e efetivamente reduziu as próprias milícias palestinas que foram uma das principais causas da guerra civil em si e que tanto incomodavam Israel.
Essa conivência com a ocupação síria é que faz cair em descrédito qualquer condenação das ações israelenses. Tá combinado então, os sírios não podem condenar Israel. O resto do mundo pode.LeandroGCard escreveu:Depois, por questões diversas, houve o enfrentamento com o general Aoun, cujo governo não tinha o apoio de metade da população do país. Estes combates foram muito mais violentos e resultaram em muitas mortes e destruição de ambos os lados, mas novamente os sírios combatiam em campo, com apoio de parte da população e contra o inimigo definido. Após a derrota de Aoun a Síria foi ficando pelo Líbano em nome dos seus próprios interesses e está lá até hoje, embora com presença militar reduzida, uma ingerência que não deveria acontecer. Mas ela não é a causa de mortes e destruição em grande escala no país.
O Hezbolah, sem a maciça ajuda iraniana, não teria matado os americanos e franceses em 1983. E desde aquele tempo, atacar Israel da mesma forma indiscriminada que se condenam nos ataques da IDF.LeandroGCard escreveu:Os libaneses não gostam dos sírios e com razão, mas tem sentimentos de repúdio muito maiores por Israel e também não se pode tirar a razão deles por isso. E os membros do Hizbolah SÃO LIBANESES.
Um último ponto, senti falta de contestações aos meus comentários sobre as ações israelenses no Líbano. Qualquer menção ao simples nome do Hizbolah ou à Síria dispara impropérios, mas as ações de Israel, por mais execráveis que sejam, estão sempre acima até mesmo de discussão?
Grande abraço,
Leandro G. Card
- romeo
- Sênior
- Mensagens: 869
- Registrado em: Ter Fev 12, 2008 12:46 am
- Agradeceu: 55 vezes
- Agradeceram: 81 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
..." Sem a maciça ajuda americana Israel faria o quê mesmo? Ah, talvez a paz."
- suntsé
- Sênior
- Mensagens: 3167
- Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
- Agradeceu: 232 vezes
- Agradeceram: 154 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Tem pessoas que são esquizofrênicas mesmo, fazem questão de ver só um lado da historia...como se as vidas árabes não valecem nada.....
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55265
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2753 vezes
- Agradeceram: 2435 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
suntsé escreveu:Tem pessoas que são esquizofrênicas mesmo, fazem questão de ver só um lado da historia...como se as vidas árabes não valecem nada.....
para a Herrenvolk do séc.XXI não valem
Triste sina ter nascido português
- FOXTROT
- Sênior
- Mensagens: 7692
- Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
- Localização: Caçapava do Sul/RS.
- Agradeceu: 264 vezes
- Agradeceram: 106 vezes
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Matar 10 árabes PODE, matar um mísero Israelense NÃO PODE.....
Enganam-se quem pensa que haverá paz naquela região, pelo contrário, a guerra esta cada vez mais próxima, a de 2006 já foi diferente do que alguns esperavam o passeio não ocorreu e a próxima será ainda pior.
Saudações
Enganam-se quem pensa que haverá paz naquela região, pelo contrário, a guerra esta cada vez mais próxima, a de 2006 já foi diferente do que alguns esperavam o passeio não ocorreu e a próxima será ainda pior.
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.