ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Isso ai Tulio, pega leve com essa comunada não. Flanker e Serra em 2011!!!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Túlio escreveu:Não, o Cabôco Dienece está no desespero, após apostar tudo o que tinha na vitória do FOGAÇA para Governador (deu Tarso) do RS e Serra com esmagadora maioria aqui nos Pampas (deu mais de 6% a mais para a Dilma), chorou as pitangas até ganhar um BOLSA-FAMÍLIA mas daí os bancários ENTRARAM EM GREVE e ele ficou na rua da amargura...
Túlio é o implacável caçador de COMUNAZZZZ!! Abaterá um por um com ajuda da igreja, Serra, um Flanker e mísseis AA-12 Adder, no idioma dos 'homens bons' da OTAN (na linguagem dos COMUNAZZZ, conhecido como R-77).Bolovo escreveu:Isso ai Tulio, pega leve com essa comunada não. Flanker e Serra em 2011!!!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
isso ai gente o EDIT MOD - Túlio do serra ja começou a fazer propaganda politica, na band colocou uma mulher no final da propaganda pra falar mal da Dilma sobre o caso Erenice, não tem proposta de governo, usa baixaria como se jose serra fosse honesto
Pessoal, podemos discordar à vontade mas reclamar de baixaria usando baixaria não é muito coerente, não? Vamos com calma...- Túlio
Pessoal, podemos discordar à vontade mas reclamar de baixaria usando baixaria não é muito coerente, não? Vamos com calma...- Túlio
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
sábado, 9 de outubro de 2010
Serra mentiu no programa eleitoral
No primeiro programa de TV do segundo turno, exibido nesta sexta-feira (8), o candidato do PSDB, Zé Chirico, declarou-se, com a modéstia que lhe é peculiar, "o melhor deputado da Constituinte de 1988". Uma empulhação sem tamanho.
Conforme pesquisou o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), naquela ocasião o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) atribuiu ao tucano a pífia nota 3,75, em uma escala de zero a 10. Sabe por quê?
.
- Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas
- Serra votou contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego
- Serra negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta com que ele trata o funcionalismo quando recorre à greve)
- Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário
- Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional
- Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical
- Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio
- Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real
- Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias
- Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo
Fonte: Diap, "Quem foi quem na Constituinte"
No Cloaca News
Serra mentiu no programa eleitoral
No primeiro programa de TV do segundo turno, exibido nesta sexta-feira (8), o candidato do PSDB, Zé Chirico, declarou-se, com a modéstia que lhe é peculiar, "o melhor deputado da Constituinte de 1988". Uma empulhação sem tamanho.
Conforme pesquisou o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), naquela ocasião o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) atribuiu ao tucano a pífia nota 3,75, em uma escala de zero a 10. Sabe por quê?
.
- Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas
- Serra votou contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego
- Serra negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta com que ele trata o funcionalismo quando recorre à greve)
- Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário
- Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional
- Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical
- Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio
- Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real
- Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias
- Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo
Fonte: Diap, "Quem foi quem na Constituinte"
No Cloaca News
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
O que significam essas letrias A, S, N, bolinhas cheias e bolinhas abertas nesta tabela?
abraços]
abraços]
----------------
amor fati
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Máquina conservadora em ação: bispos católicos fizeram novo manifesto contra Dilma
Há quem acredite, ainda, que eleger Dilma ou Serra não faz tanta diferença assim.Serra já deu todas as demonstrações de que vai bater da “medalhinha pra cima” – como se dizia na época em que eu jogava de lateral-direito (e batia da medalhinha pra cima, aliás). Com Serra estão a extrema-direita militar, as igrejas evangélicas mais conservadores, a Opus Dei, a TFP, a ala mais nefasta do novo catolicismo e os interesses econômicos de quem quer interromper a política de independência econômica e diplomática do Brasil.Essa turma não brinca em serviço.
Acabo de receber a seguinte mensagem, de uma pessoa muito bem informada sobre os bastidores da CNBB:
“Rodrigo
Informação quente e urgente… Um bispo de direita tentou aprovar no conselho-geral da CNBB um manifesto ultra conservador, mas a plenária não apoiou.Dai, os bispos da Regional Sul da CNBB resolveram por conta própria fazer um folheto igual. O Dom Demétrio escreveu um texto denunciando esse novo panfleto feito pela regional.Por causa dessa reação do Dom Demétrio, a CNBB soltou a nota oficial de ontem, você deve ter visto.O PSDB soube do panfleto da regional sul, e MANDOU IMPRIMIR 2 MILHÕES DE CÓPIAS DO MESMO PARA DISTRIBUIR NAS ESCOLAS CATÓLICAS !
Acho que isso deveria ser difundido… Já foram distribuídos, pelo que soube.A fonte é de um diretor de escola católica das mais tradicionais.”
_____________
Imaginem se Serra ganhar graças a essa onda. O que será o governo dele? Um vale-tudo em que a Globo, a Veja, os ruralistas, a direita católica, os mercadistas mais reacionários, os demo-tucanos derrotados nas urnas (e loucos para uma vingança contra “essa raça” de lulistas) vão dominar o Estado.
Diante disso, a pergunta: o PT vai continuar jogando feito seleção do Parreira? Vai tocar a bola de lado, esperando o tempo passar?
O programa da Dilma, na reestréia do horário eleitoral, foi muito bem feito. O de Serra também, diga-se (apesar de lamentável, pela exploração do tema do aborto). Tecnicamente, Dilma levou alguma vantagem porque o programa dela foi mais bem acabado, com um toque mais autoral da turma de João Santana. Ok. Tudo ótimo.Acontece que a eleição não será decidida no horário eleitoral. Lula e o PT acostumaram-se a avançar sem politização. Tudo feito sem choque, dissolvendo os conflitos, aparando as arestas, chamando um ou outro empresário de comunicação pra pedir: “vocês estão pegando muito pesado, vamos maneirar…”.
Pois bem. Isso não vai da certo. O que Dilma e Lula precisam fazer é partir para o ataque. Até porque o tempo de TV no horário político é o mesmo para Serra e Dima. Serra tem todo o resto: “Veja”, “Folha”, Globo e as Igrejas a pautar o Brasil com a pauta que interessa a Serra.
Como equilibrar esse jogo?
Não é com marquetagem, mas com povo na rua.
Lula quer a comparação entre dois polos: FHC/Serra X Lula/Dilma. Serra, que não é burro, pautou Brasil pra outro debate. E, convenhamos, a pauta virou pro lado que interessa a Serra.
Enquanto Dilma aposta na TV, de forma leve, Serra joga tudo na máquina conservadora: panfletos, missas, manchetes, boatos…
Aliás, leio na “CartaCapital” que a campanha petista reconheceu que “demorou a reagir aos boatos no primeiro turno”. Demorou porque só consulta marqueteiros e pesquisas qualitativas.
Aqui nese blobg em meados de setembro, eu postei o primeiro alerta sobre a boataria religiosa, que me chegou de um militante de esquerda do Rio Grande do Sul. Passei dias e dias falando sobre isso. Vários amigos blogueiros, confiando no comando da campanha petista e nos marqueteiros, diziam: você é pessimista demais, alarmista, essa eleição está ganha.
O resultado está ai. Há quem diga: faltaram apenas 3 milhões de votos. É fato. O problema é que Serra pode sangrar Dilma com a máquina conservadora que está a seu serviço. Máquina que, nada me tira da cabeça, tem entre seus operadores gente de fora do Brasil.
Nos anos 60, achavam que era paranóia dizer que a CIA queria derrubar Jango. A turma mais à esquerda dizia: “Jango é moderado, não precisa de CIA pra derrubar o Jango, os Estados Unidos não iam se meter nisso”. O professor Moniz Bandeira provou, na reedição de seu livro sobre o Governo João Goulart, que os EUA enviaram pra cá centenas e agentes nos dois anos que antecederam a queda de Jango.A articulação pra derrubar Lula/Dilma também é grandiosa. Também ouço muita gente- de esquerda – a dizer: Lula é moderado, fez um overno morno, pra que iam querer derrubar o lulismo?
Bem, o fato é que esse operação em curso envolve interesses economômicos gigantescos (o pré-sal), envolve reduzir Brasil ao papel de Colônia como no governo de FHC, envolve calar os movimentos sociais, e envolve por fim – ao reconquistar o Brasil - asfixiar outros governos progressistas da América do Sul.
Esse é o jogo – pesado!
Dilma, Lula e seus aliados acham que vão ganhar só tocando a bola de lado?
É hora de povo na rua. Marketing é bom. Internet e blogs têm o seu papel. Mas eleição (ainda mais numa guerra como essa) ganha-se na rua.
Do blog do Rodrigo Vianna
Há quem acredite, ainda, que eleger Dilma ou Serra não faz tanta diferença assim.Serra já deu todas as demonstrações de que vai bater da “medalhinha pra cima” – como se dizia na época em que eu jogava de lateral-direito (e batia da medalhinha pra cima, aliás). Com Serra estão a extrema-direita militar, as igrejas evangélicas mais conservadores, a Opus Dei, a TFP, a ala mais nefasta do novo catolicismo e os interesses econômicos de quem quer interromper a política de independência econômica e diplomática do Brasil.Essa turma não brinca em serviço.
Acabo de receber a seguinte mensagem, de uma pessoa muito bem informada sobre os bastidores da CNBB:
“Rodrigo
Informação quente e urgente… Um bispo de direita tentou aprovar no conselho-geral da CNBB um manifesto ultra conservador, mas a plenária não apoiou.Dai, os bispos da Regional Sul da CNBB resolveram por conta própria fazer um folheto igual. O Dom Demétrio escreveu um texto denunciando esse novo panfleto feito pela regional.Por causa dessa reação do Dom Demétrio, a CNBB soltou a nota oficial de ontem, você deve ter visto.O PSDB soube do panfleto da regional sul, e MANDOU IMPRIMIR 2 MILHÕES DE CÓPIAS DO MESMO PARA DISTRIBUIR NAS ESCOLAS CATÓLICAS !
Acho que isso deveria ser difundido… Já foram distribuídos, pelo que soube.A fonte é de um diretor de escola católica das mais tradicionais.”
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Imaginem se Serra ganhar graças a essa onda. O que será o governo dele? Um vale-tudo em que a Globo, a Veja, os ruralistas, a direita católica, os mercadistas mais reacionários, os demo-tucanos derrotados nas urnas (e loucos para uma vingança contra “essa raça” de lulistas) vão dominar o Estado.
Diante disso, a pergunta: o PT vai continuar jogando feito seleção do Parreira? Vai tocar a bola de lado, esperando o tempo passar?
O programa da Dilma, na reestréia do horário eleitoral, foi muito bem feito. O de Serra também, diga-se (apesar de lamentável, pela exploração do tema do aborto). Tecnicamente, Dilma levou alguma vantagem porque o programa dela foi mais bem acabado, com um toque mais autoral da turma de João Santana. Ok. Tudo ótimo.Acontece que a eleição não será decidida no horário eleitoral. Lula e o PT acostumaram-se a avançar sem politização. Tudo feito sem choque, dissolvendo os conflitos, aparando as arestas, chamando um ou outro empresário de comunicação pra pedir: “vocês estão pegando muito pesado, vamos maneirar…”.
Pois bem. Isso não vai da certo. O que Dilma e Lula precisam fazer é partir para o ataque. Até porque o tempo de TV no horário político é o mesmo para Serra e Dima. Serra tem todo o resto: “Veja”, “Folha”, Globo e as Igrejas a pautar o Brasil com a pauta que interessa a Serra.
Como equilibrar esse jogo?
Não é com marquetagem, mas com povo na rua.
Lula quer a comparação entre dois polos: FHC/Serra X Lula/Dilma. Serra, que não é burro, pautou Brasil pra outro debate. E, convenhamos, a pauta virou pro lado que interessa a Serra.
Enquanto Dilma aposta na TV, de forma leve, Serra joga tudo na máquina conservadora: panfletos, missas, manchetes, boatos…
Aliás, leio na “CartaCapital” que a campanha petista reconheceu que “demorou a reagir aos boatos no primeiro turno”. Demorou porque só consulta marqueteiros e pesquisas qualitativas.
Aqui nese blobg em meados de setembro, eu postei o primeiro alerta sobre a boataria religiosa, que me chegou de um militante de esquerda do Rio Grande do Sul. Passei dias e dias falando sobre isso. Vários amigos blogueiros, confiando no comando da campanha petista e nos marqueteiros, diziam: você é pessimista demais, alarmista, essa eleição está ganha.
O resultado está ai. Há quem diga: faltaram apenas 3 milhões de votos. É fato. O problema é que Serra pode sangrar Dilma com a máquina conservadora que está a seu serviço. Máquina que, nada me tira da cabeça, tem entre seus operadores gente de fora do Brasil.
Nos anos 60, achavam que era paranóia dizer que a CIA queria derrubar Jango. A turma mais à esquerda dizia: “Jango é moderado, não precisa de CIA pra derrubar o Jango, os Estados Unidos não iam se meter nisso”. O professor Moniz Bandeira provou, na reedição de seu livro sobre o Governo João Goulart, que os EUA enviaram pra cá centenas e agentes nos dois anos que antecederam a queda de Jango.A articulação pra derrubar Lula/Dilma também é grandiosa. Também ouço muita gente- de esquerda – a dizer: Lula é moderado, fez um overno morno, pra que iam querer derrubar o lulismo?
Bem, o fato é que esse operação em curso envolve interesses economômicos gigantescos (o pré-sal), envolve reduzir Brasil ao papel de Colônia como no governo de FHC, envolve calar os movimentos sociais, e envolve por fim – ao reconquistar o Brasil - asfixiar outros governos progressistas da América do Sul.
Esse é o jogo – pesado!
Dilma, Lula e seus aliados acham que vão ganhar só tocando a bola de lado?
É hora de povo na rua. Marketing é bom. Internet e blogs têm o seu papel. Mas eleição (ainda mais numa guerra como essa) ganha-se na rua.
Do blog do Rodrigo Vianna
- Túlio
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Esse cara aí deve ser um COMUNA que parou de fumar e beber, dá uma nóia...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Brasileiro escreveu:O que significam essas letrias A, S, N, bolinhas cheias e bolinhas abertas nesta tabela?
abraços]
Acho que significam sim, não e abstenção. As bolinhas sei lá!
Gde abraço!
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Sou contra dar nota pela opinião política, sendo assim todos os que pensam como eu são nota 10 e os demais nota 0? Piada...GustavoB escreveu:sábado, 9 de outubro de 2010
Serra mentiu no programa eleitoral
No primeiro programa de TV do segundo turno, exibido nesta sexta-feira (8), o candidato do PSDB, Zé Chirico, declarou-se, com a modéstia que lhe é peculiar, "o melhor deputado da Constituinte de 1988". Uma empulhação sem tamanho.
Conforme pesquisou o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), naquela ocasião o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) atribuiu ao tucano a pífia nota 3,75, em uma escala de zero a 10. Sabe por quê?
.
- Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas
- Serra votou contra mais garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego
- Serra negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta com que ele trata o funcionalismo quando recorre à greve)
- Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário
- Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional
- Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical
- Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio
- Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real
- Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias
- Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo
Fonte: Diap, "Quem foi quem na Constituinte"
No Cloaca News
Quanto aos votos do Serra que foram criticados, concordo com a maioria, alias, a maioria desses itens ai considero mero populismo sem valor real para a população, nessa eleição o Serra prometeu algo diferente do que ele votou? Tai um ótimo motivo para não votar nele.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Franz Luiz
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Não sou católico por isso este comentário não é crítica, apenas informação daqui de SP.
Um amigo meu que é um católico muito atuante e petista também,
estava bem chateado. Disse-me que em diversas paróquias aqui do Estado de SP
padres pediram, durante as homilias das missas das 8:00 h do domingo,
que os fiéis não votassem em Dilma, porque ela era do mal e do aborto, contra a vida,
e que ao saírem dali para a votação, votassem em Serra.
Pelo que estou percebendo o PSDB conseguiu transformar esta eleição
(assim como fez nas demais em que o Lula foi candidato) em um processo de ódio
e intolerância contra o diferente. De preconceito e exclusão.
Aqui no interior de SP funcionou. Votou-se contra "estes vagabundos sindicalistas e ladrões" (ouvi
isto de diversas pessoas, ricas e pobres) e "esta guerrilheira que é a favor do aborto" ou
"ouvi dizer que ela vai implantar a ditadura - estaremos perdidos".
A pergunta que devemos fazer é: qual o interesse destes grupos ultra-conservadores em implantar
tal campanha de intolerância e ódio e qual tipo de pessoa que usa tais grupos, não para se eleger,
mas sim para derrubar um adversário.
Será esta pessoa o "Serrinha paz e amor" da capa da Veja ou alguém tão ou mais autoritário do
que estes grupos aos quais pede apoio e usa?
Em SP já temos a ditadura da informação PSDB-PIG. Qualquer jornalista que vá contra tal governo
é demitido ou perseguido.
http://terramagazine.terra.com.br/inter ... iniao.html
Quem vai implantar ditadura por aqui? Quem são os intolerantes?
Por favor amigos, votem em Serra e mantenham "nosso" domínio paulista na política e nas mentes do
Brasil. O empresariado quatrocentão paulista agradece. Fora com esta história de distribuição
de renda e inclusão social. Vamos manter o status quo paulista.
Assim, se Serra eleito, depois de 8 anos teremos Alckmin derrubando novamente Aécio na "plenária"
do PSDB e sendo candidato para mais 8 anos.
São Paulo forever.
Um amigo meu que é um católico muito atuante e petista também,
estava bem chateado. Disse-me que em diversas paróquias aqui do Estado de SP
padres pediram, durante as homilias das missas das 8:00 h do domingo,
que os fiéis não votassem em Dilma, porque ela era do mal e do aborto, contra a vida,
e que ao saírem dali para a votação, votassem em Serra.
Pelo que estou percebendo o PSDB conseguiu transformar esta eleição
(assim como fez nas demais em que o Lula foi candidato) em um processo de ódio
e intolerância contra o diferente. De preconceito e exclusão.
Aqui no interior de SP funcionou. Votou-se contra "estes vagabundos sindicalistas e ladrões" (ouvi
isto de diversas pessoas, ricas e pobres) e "esta guerrilheira que é a favor do aborto" ou
"ouvi dizer que ela vai implantar a ditadura - estaremos perdidos".
A pergunta que devemos fazer é: qual o interesse destes grupos ultra-conservadores em implantar
tal campanha de intolerância e ódio e qual tipo de pessoa que usa tais grupos, não para se eleger,
mas sim para derrubar um adversário.
Será esta pessoa o "Serrinha paz e amor" da capa da Veja ou alguém tão ou mais autoritário do
que estes grupos aos quais pede apoio e usa?
Em SP já temos a ditadura da informação PSDB-PIG. Qualquer jornalista que vá contra tal governo
é demitido ou perseguido.
http://terramagazine.terra.com.br/inter ... iniao.html
Quem vai implantar ditadura por aqui? Quem são os intolerantes?
Por favor amigos, votem em Serra e mantenham "nosso" domínio paulista na política e nas mentes do
Brasil. O empresariado quatrocentão paulista agradece. Fora com esta história de distribuição
de renda e inclusão social. Vamos manter o status quo paulista.
Assim, se Serra eleito, depois de 8 anos teremos Alckmin derrubando novamente Aécio na "plenária"
do PSDB e sendo candidato para mais 8 anos.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Aliás, uma especialidade - campanha do ódio - na qual o PT e todos os partidos ditos socialistas de esquerda - sempre foi mestre. Ódio contra a "pequena burguesia", contra os "latifundiários", contra os "privatistas", "entreguistas", "neoliberais", contra a "mídia PIG" e por aí vai...Franz Luiz escreveu: (...) em um processo de ódio e intolerância contra o diferente. De preconceito e exclusão.
O DEBATE DO ABORTO, MIRIAM CORDEIRO 2.0.
Por Elio Gaspari - O GLOBO - 10.10.10. (* 10.10.10? Ótimo dia pra morrer e ganhar uma lápide diferenciada...)
Vinte e um anos depois da noite em que Miriam Cordeiro, a ex-namorada de Lula, surpreendeu o país acusando-o de ter sugerido que abortasse a criança que viria a ser sua filha Lurian, a palavra maldita voltou à agenda da sucessão presidencial.
Em 1989, a questão do aborto foi fertilizada pelo comando da campanha de Fernando Collor. Desta vez, reapareceu com o mesmo formato oportunista, trazida pela infantaria do tucanato.
Nos dois casos, ninguém mostrou-se interessado em discutir o assunto ao longo dos meses anteriores à eleição. O propósito, puramente eleitoral, sairá da agenda depois do dia 27. Até lá, terá emburrecido o debate, rebaixado a campanha e tisnado a biografia dos beneficiários da baixaria.
Há 19 anos tramita na Câmara um projeto que dá à mulher o direito de interromper voluntariamente uma gravidez. Em 2008, por unanimidade, ele foi rejeitado na Comissão de Seguridade Social e Família. Pelo andar da carruagem, se não morrer antes, levará anos para chegar ao plenário. Se e quando isso acontecer, caberá ao Congresso decidir.
Flertando com a transformação do aborto numa "bala de prata" eleitoral, o tucano José Serra expôs sua posição: "Nunca disse que sou contra o aborto porque eu sou a favor, ou melhor, nunca disse que sou a favor, porque sou contra". Em seguida, expôs a ferida petista: "O que está em questão nessa campanha não é ser contra ou a favor. É a mentira." O comissariado petista e Dilma Rousseff defenderam programática e pessoalmente a descriminalização do aborto.
Chegou-se a um conflito de oportunismos. O dos tucanos, que só lembraram do assunto na reta final da campanha, e o dos petistas que, na mesma reta, mudam de opinião.
Afora o oportunismo, o nível da discussão abortou a inteligência. Dilma Rousseff disse que "as mulheres ricas têm acesso a clínicas, mulheres pobres usam agulha de tricô." Propagou a lenda produzida pelo filme "Pixote", de 1981. Mesmo há 30 anos essa prática era desprezível. Hoje, nem pensar.
A forma mais comum de aborto se dá com o uso da droga Cytotec. Em tese, sua comercialização é proibida. Na prática, custa em torno de R$ 400 e pode ser comprada pela internet. Estima-se que de cada dez abortos, sete sejam feitos com Cytotec.
Em 1990, o professor Laurence Tribe, de Harvard, publicou um livro intitulado "Aborto — O choque de absolutos". (Entre os seus pesquisadores estava um estudante de Direito chamado Barack Obama.)
Tribe mostra que o aborto divide as sociedades e, sem uma certeza religiosa, não há como sair do debate seguro de que um lado está certo e o outro, errado. O aborto não é apenas uma questão de saúde pública, como a dengue. Trata-se de um conflito entre o direito do feto à vida e o direito da mulher à liberdade de interromper sua gravidez. (Sempre até o terceiro mês da gestação).
Em 1973, a Corte Suprema dos Estados Unidos decidiu, por sete a dois, que as mulheres têm esse direito. No mesmo dia, julgaram dois casos. Uma das mulheres abortou. A outra perdeu o prazo e concebeu uma menina. Passaram-se 37 anos, a mãe mudou de ideia e tornou-se uma militante contra o aborto. A filha defende a decisão da Corte, que teria evitado seu nascimento.
No Brasil de hoje é improvável que o Supremo Tribunal Federal reconheça o direito das mulheres de interromper a gravidez. Também é improvável que o Congresso vote uma lei nesse sentido. A candidata Marina Silva, a única a expor uma posição que faz sentido, é contra o aborto, mas remeteria a questão a um plebiscito, no qual a proposta dificilmente seria aprovada.
Sobrou o lixo: a instrumentalização do tema para satanizar adversários políticos. Collor fez isso com rara maestria.
A baixaria circula na campanha presidencial de um país onde a rede pública de saúde do estado de São Paulo mantém, desde 1986, o Programa de Atenção Integral à Adolescente. Para júbilo internacional, entre 1998 e 2008 a internação de adolescentes por conta de abortos caiu de 10 mil por ano, para 8.700. Mais: a gravidez de jovens de 10 a 20 anos caiu 38%, foi para 94 mil. Reduziu-se à metade os casos de segunda gravidez nessa faixa de idade.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo ... itico.html
"Eleitor de Marina não vai votar unido no 2º turno "
Especialista em eleições presidenciais, o cientista político Cesar Romero Jacob relativiza o peso do eleitorado evangélico na decisão do segundo turno presidencial, e avalia que esse segmento não vai marchar unido. Para o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, o voto em Marina Silva (PV) resultou de uma confluência de razões, e não só do voto religioso. Jacob vai além ao explicar que Dilma Rousseff (PT) não levou no primeiro turno também pela alta abstenção, fenômeno pouco abordado até agora, e por conta de interesses de líderes regionais. Ele também analisa os impactos da polarização entre o PT e o PSDB. .
A que atribuir a "onda verde" que deu 19,3% dos votos válidos à Marina Silva no 1º turno?
O voto de Marina é a confluência de muitos votos. Não é só a agenda ambiental. Fosse o voto verde, a bancada do PV na Câmara teria aumentado, mas passou de 14 para 15 deputados. A confluência de votos diversos se deve à boa articulação de Marina, que é maior que o PV; ao fato de não estar presa a marqueteiros, ao eleitorado verde e à atração de insatisfeitos com PT e PSDB. Mas não há nada em comum do ponto de vista político e geográfico dos terceiros colocados nas eleições presidenciais a partir de 1989. Não existe consistência da terceira via no Brasil.
Marina ganhou em Vitória e Vila Velha. O voto evangélico foi todo para ela?
Vila Velha, reduto evangélico, pode ter vinculação com o desempenho dela. Mas, no cenário nacional, os votos evangélicos se dividiram na eleição. Se Marina tivesse o voto de todos os evangélicos, teria passado dos 19%. Uma coisa é o apoio maciço dos evangélicos à Anthony Garotinho para presidente em 2002, por exemplo. Outra é Marina, que não fez campanha usando a rede de igrejas evangélicas. Ela foi falar para fora.
Mas o que, efetivamente, levou ao segundo turno?
Em muitas partes do país, políticos regionais teriam interesse em levar eleição ao segundo turno. No primeiro turno, Dilma negocia apoio em posição de força. Não estou dizendo que foi boicotada, mas muitos líderes podem não ter se esforçado suficientemente. No segundo turno, Dilma e Serra vão comer na mão de políticos regionais, que querem cargos, estatais, ministérios... Vão ter que negociar a "partilha dos pães".
E o movimento de lideranças religiosas contra Dilma?
Pode ser que padres, bispos e pastores evangélicos tenham forçado o segundo turno. Como há grande preocupação de católicos e protestantes, unidos na hierarquia contra o aborto e a união gay, Serra e Dilma terão que se comprometer agora a não patrocinar essas duas práticas. Isso é jogo de múltiplos interesses, mas não acho que a campanha na internet contra Dilma (dizendo que ela defende o aborto) e o caso Erenice Guerra tenham-na derrubado.
E o que impediu sua vitória?
O alto grau de abstenção nas regiões Norte e Nordeste do país, onde Dilma se sai melhor. Essa abstenção pode ser por seca, chuva, exigência de documento com foto, um conjunto de fatores. Em 2010, tivemos a maior abstenção nos últimos anos para presidente. Mas as hierarquias católicas e protestantes não vão desmentir que o voto religioso em Marina levou ao segundo turno, até para negociarem.
Marina herdou eleitores descontentes com Serra e Dilma?
Em 2002, Lula teve 46% dos votos; em 2006, 48%. Dilma teve 47% - não houve alteração. Comparando tucanos, Geraldo Alckmin teve 42% dos votos em 2006; Serra, 33% em 2010. Serra tem 9 pontos abaixo de Alckmin, votos perdidos para Marina. Parte dos votos dela é de eleitores tucanos insatisfeitos com a campanha de Serra. E os 6% de Heloísa Helena e os 3% de Cristovam Buarque, petistas dissidentes no primeiro turno de 2006, podem ter ido para Marina. Há um eleitor petista insatisfeito com o governo Lula, seja pelo mensalão, pelo pragmatismo ou por não se diferenciar do governo FHC.
Marina rompeu com o plebiscito entre esses dois governos?
Marina encanta com as palavras e não se engessou pelos marqueteiros como Serra e Dilma. Sem nada a perder, foi muito mais convincente. Ela queria reunir o melhor do PT e do PSDB, discurso para agradar o eleitor tucano e petista, querendo romper com o tom plebiscitário entre os governos Lula e Fernando Henrique. Ela atrai insatisfeitos petistas e também tucanos insatisfeitos com o fato de Serra ter escondido FHC. Já o movimento verde não é muito forte, porque as classes C, D e E querem comprar como nunca no Brasil.
Marina definirá o segundo turno?
Só há um caso dos que estudei até hoje de transferência de votos: Leonel Brizola (PDT) no segundo turno de 1989, pedindo votos para Lula. Hoje, a conjuntura é outra: é esquerda contra esquerda. A direita sumiu das eleições presidenciais e a esquerda (PSDB e PT) foi para o centro. Serra e Dilma têm aliados de esquerda e de direita.
Quem vai ganhar os eleitores de Marina?
Marina pode transferir parte de seus votos, mas tucanos insatisfeitos não votarão na Dilma se Marina pedir, e petistas não votam em Serra se ela o apoiar. E os verdes são poucos. Serra e Dilma vão tentar ganhar o eleitor de Marina sem esperar a decisão dela, que deve ficar neutra, até para se preservar. O segundo turno vai depender de muitas variáveis. Vai depender de Serra e Dilma ganharem eleitores de Marina, que não vão andar unidos. Não haverá unidade nem no PV, que tem em Juca Ferreira um ministro de Lula e em Fernando Gabeira um aliado de Serra.
Como Serra e Dilma vão agir nas próximas semanas?
Se Dilma fizer campanha contra a alta abstenção no Norte e Nordeste, defendendo o Bolsa Família, pode ganhar. E a comparação entre os governos Fernando Henrique e Lula tem de aparecer. Serra não pode continuar como candidato a ministro da Saúde. Talvez, nessa discussão, fique claro não serem intransponíveis as diferenças entre PT, preferido da elite sindical, e PSDB, preferido da elite empresarial. O Brasil é refém da briga paulista dos dois. A campanha de Serra foi errática: ele foi de anti-Lula a pós-Lula. Para muitos, o legado de Fernando Henrique deveria ser mostrado.
Até onde São Paulo controla esse processo de sucessão?
Os dois partidos maiores são de origem paulista, sendo o PSDB hegemônico e o PT segunda força. Nessa condição, o PT se alia à elite política de outros Estados para derrotar a elite de São Paulo. Por isso, Lula "despaulistizou" a candidatura do PT em 2010. E um dos problemas de Serra é ser a 6ª candidatura tucana paulista seguida, fechando espaço a tucanos do Ceará e de Minas. Assim, Lula escolheu Dilma, uma mineira radicada no Rio Grande do Sul e com um vice paulista.
"Eleitor de Marina não vai votar unido no 2º turno "
Especialista em eleições presidenciais, o cientista político Cesar Romero Jacob relativiza o peso do eleitorado evangélico na decisão do segundo turno presidencial, e avalia que esse segmento não vai marchar unido. Para o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, o voto em Marina Silva (PV) resultou de uma confluência de razões, e não só do voto religioso. Jacob vai além ao explicar que Dilma Rousseff (PT) não levou no primeiro turno também pela alta abstenção, fenômeno pouco abordado até agora, e por conta de interesses de líderes regionais. Ele também analisa os impactos da polarização entre o PT e o PSDB. .
A que atribuir a "onda verde" que deu 19,3% dos votos válidos à Marina Silva no 1º turno?
O voto de Marina é a confluência de muitos votos. Não é só a agenda ambiental. Fosse o voto verde, a bancada do PV na Câmara teria aumentado, mas passou de 14 para 15 deputados. A confluência de votos diversos se deve à boa articulação de Marina, que é maior que o PV; ao fato de não estar presa a marqueteiros, ao eleitorado verde e à atração de insatisfeitos com PT e PSDB. Mas não há nada em comum do ponto de vista político e geográfico dos terceiros colocados nas eleições presidenciais a partir de 1989. Não existe consistência da terceira via no Brasil.
Marina ganhou em Vitória e Vila Velha. O voto evangélico foi todo para ela?
Vila Velha, reduto evangélico, pode ter vinculação com o desempenho dela. Mas, no cenário nacional, os votos evangélicos se dividiram na eleição. Se Marina tivesse o voto de todos os evangélicos, teria passado dos 19%. Uma coisa é o apoio maciço dos evangélicos à Anthony Garotinho para presidente em 2002, por exemplo. Outra é Marina, que não fez campanha usando a rede de igrejas evangélicas. Ela foi falar para fora.
Mas o que, efetivamente, levou ao segundo turno?
Em muitas partes do país, políticos regionais teriam interesse em levar eleição ao segundo turno. No primeiro turno, Dilma negocia apoio em posição de força. Não estou dizendo que foi boicotada, mas muitos líderes podem não ter se esforçado suficientemente. No segundo turno, Dilma e Serra vão comer na mão de políticos regionais, que querem cargos, estatais, ministérios... Vão ter que negociar a "partilha dos pães".
E o movimento de lideranças religiosas contra Dilma?
Pode ser que padres, bispos e pastores evangélicos tenham forçado o segundo turno. Como há grande preocupação de católicos e protestantes, unidos na hierarquia contra o aborto e a união gay, Serra e Dilma terão que se comprometer agora a não patrocinar essas duas práticas. Isso é jogo de múltiplos interesses, mas não acho que a campanha na internet contra Dilma (dizendo que ela defende o aborto) e o caso Erenice Guerra tenham-na derrubado.
E o que impediu sua vitória?
O alto grau de abstenção nas regiões Norte e Nordeste do país, onde Dilma se sai melhor. Essa abstenção pode ser por seca, chuva, exigência de documento com foto, um conjunto de fatores. Em 2010, tivemos a maior abstenção nos últimos anos para presidente. Mas as hierarquias católicas e protestantes não vão desmentir que o voto religioso em Marina levou ao segundo turno, até para negociarem.
Marina herdou eleitores descontentes com Serra e Dilma?
Em 2002, Lula teve 46% dos votos; em 2006, 48%. Dilma teve 47% - não houve alteração. Comparando tucanos, Geraldo Alckmin teve 42% dos votos em 2006; Serra, 33% em 2010. Serra tem 9 pontos abaixo de Alckmin, votos perdidos para Marina. Parte dos votos dela é de eleitores tucanos insatisfeitos com a campanha de Serra. E os 6% de Heloísa Helena e os 3% de Cristovam Buarque, petistas dissidentes no primeiro turno de 2006, podem ter ido para Marina. Há um eleitor petista insatisfeito com o governo Lula, seja pelo mensalão, pelo pragmatismo ou por não se diferenciar do governo FHC.
Marina rompeu com o plebiscito entre esses dois governos?
Marina encanta com as palavras e não se engessou pelos marqueteiros como Serra e Dilma. Sem nada a perder, foi muito mais convincente. Ela queria reunir o melhor do PT e do PSDB, discurso para agradar o eleitor tucano e petista, querendo romper com o tom plebiscitário entre os governos Lula e Fernando Henrique. Ela atrai insatisfeitos petistas e também tucanos insatisfeitos com o fato de Serra ter escondido FHC. Já o movimento verde não é muito forte, porque as classes C, D e E querem comprar como nunca no Brasil.
Marina definirá o segundo turno?
Só há um caso dos que estudei até hoje de transferência de votos: Leonel Brizola (PDT) no segundo turno de 1989, pedindo votos para Lula. Hoje, a conjuntura é outra: é esquerda contra esquerda. A direita sumiu das eleições presidenciais e a esquerda (PSDB e PT) foi para o centro. Serra e Dilma têm aliados de esquerda e de direita.
Quem vai ganhar os eleitores de Marina?
Marina pode transferir parte de seus votos, mas tucanos insatisfeitos não votarão na Dilma se Marina pedir, e petistas não votam em Serra se ela o apoiar. E os verdes são poucos. Serra e Dilma vão tentar ganhar o eleitor de Marina sem esperar a decisão dela, que deve ficar neutra, até para se preservar. O segundo turno vai depender de muitas variáveis. Vai depender de Serra e Dilma ganharem eleitores de Marina, que não vão andar unidos. Não haverá unidade nem no PV, que tem em Juca Ferreira um ministro de Lula e em Fernando Gabeira um aliado de Serra.
Como Serra e Dilma vão agir nas próximas semanas?
Se Dilma fizer campanha contra a alta abstenção no Norte e Nordeste, defendendo o Bolsa Família, pode ganhar. E a comparação entre os governos Fernando Henrique e Lula tem de aparecer. Serra não pode continuar como candidato a ministro da Saúde. Talvez, nessa discussão, fique claro não serem intransponíveis as diferenças entre PT, preferido da elite sindical, e PSDB, preferido da elite empresarial. O Brasil é refém da briga paulista dos dois. A campanha de Serra foi errática: ele foi de anti-Lula a pós-Lula. Para muitos, o legado de Fernando Henrique deveria ser mostrado.
Até onde São Paulo controla esse processo de sucessão?
Os dois partidos maiores são de origem paulista, sendo o PSDB hegemônico e o PT segunda força. Nessa condição, o PT se alia à elite política de outros Estados para derrotar a elite de São Paulo. Por isso, Lula "despaulistizou" a candidatura do PT em 2010. E um dos problemas de Serra é ser a 6ª candidatura tucana paulista seguida, fechando espaço a tucanos do Ceará e de Minas. Assim, Lula escolheu Dilma, uma mineira radicada no Rio Grande do Sul e com um vice paulista.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Clermont escreveu:Aliás, uma especialidade - campanha do ódio - na qual o PT e todos os partidos ditos socialistas de esquerda - sempre foi mestre. Ódio contra a "pequena burguesia", contra os "latifundiários", contra os "privatistas", "entreguistas", "neoliberais", contra a "mídia PIG" e por aí vai...Franz Luiz escreveu: (...) em um processo de ódio e intolerância contra o diferente. De preconceito e exclusão.
Existe uma enorme diferença entre o embate ideológico, de classe sociais, e o uso de mentiras e preconceito religioso, na política, não é isso que os demagogos do PSDB falam mal do Talibã, do Irã? Mas fazem igual, uma campanha mesquinha de baixarias e mentiras, tentando usar a religião, como a CNBB divulgou em sua nota, Religião e Política são separados, nosso estado é laico.
Falar contra ou mal de ideologias, é o jogo político, porque é feito assim, porém, colocar nessa ceara, raça, religião, sexo, é coisa de nazista, foram os nazistas que fizeram isso, são eles é que transformaram política em genocídio.
É pena que você não consiga perceber a diferença, me chamar de vermelho, comuna, etc.. Não é o mesmo que perseguir alguém por ser ateu, judeu, defender o aborto ou os homosexuais. O mesmo anda fazendo contra os nordestinos, nesses e-mails sujos que anda circulando por aí.
As primeiras estão na catergoria de liberdade de expressão e pensamento de um ambiente democrático, as outras estão na categoria de crimes contra humanidade, genocídio e nazismo.
Por sinal, essas práticas foram feitas por Hitler para subir ao poder, cooptação das Igrejas, estimular ódio racial, por diferença de crenças relogiosas ou por condutas sexuais.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Conversa Afiada
Dilma, desmascare o Serra. O Serra não tem escrúpulos.
Paulo Henrique Amorim
A eleição não é para Madre Superiora
O programa do Serra no horário eleitoral deste sábado terminou com uma senhora paulistíssima, com jeitão de “amiga” da D. Ruth Cardoso, a folhear um jornal e insinuar que a Dilma é responsável por tudo o que se atribui à Erenice.
A “amiga” da D. Ruth, portanto, substituiu a denúncia do aborto do programa da manhã.
Das duas, uma.
Ou as pesquisas de qualidade mostraram que o aborto era um tiro no pé.
Ou ele considera que o mal à Dilma já está feito.
Ele fixou a imagem de santarrão e, ela, de criminosa, cúmplice das aborteiras mais inescrupulosas.
O PiG (*) desta manhã de domingo – tanto a Folha (**) quanto o Estadão – anunciam que, nos debates, ele será o “Serrinha é do bem”.
Será o Serrinha santarrão, Tartufo, nas entradas ao vivo no horário eleitoral.
Mas, na hora de o trator passar por cima da cabeça da mãe, o Serra estará em off: virá no fim do horário eleitoral, colado ao programa da Dilma, ou, rotineiramente, o PiG (*) usará o trator por ele.
O PiG (*) se dedica, por ele mesmo, a desconstruir a Dilma.
E a Veja a procurar companheiras de cela da Dilma.
O Conversa Afiada diz isso porque recebeu a informação de que a Veja procurou uma companheira da Dilma de cela.
Só que ela mandou a Veja procurar a Dilma.
Na Veja que está nas bancas, vê-se que ela foi atrás de uma companheira da Dilma, a Tupamara.
Mas deu com os burros n’água, porque o desmentido à reportagem saiu antes de a Veja chegar às bancas.
Mas, a Veja ainda achará o torturador da Dilma, como a Folha (**) achou que o homem trabalhava para os órgãos de repressão e fazia a campana da Dilma.
É uma divisão de trabalho.
O PiG (*) faz o trabalho sujo e o Serra faz o trabalho limpo.
Essa estratégia é a de quem está numa situação de vida ou morte.
Serra dá as últimas braçadas de um afogado.
Ele fará QUALQUER COISA !
Ele não tem escrúpulos !
No dia 1º. de novembro ele vai ser líder de um partido minoritário, que definha a cada eleição: a UDN de São Paulo.
Ele tem que passar o trator agora.
E a Dilma tem que tirar as luvas.
Tem que responder aos ataques.
A campanha “economicista” já colou.
O Lula pendurou o FHC no pescoço do Serra.
Só que a guerra mudou de trincheira.
Foi para o aborto e a Erenice.
Para a destruição de caráter.
E o Serra, aí, é impune.
Ele pode fazer qualquer coisa, porque o PiG (*) lhe dá refugio, o protege.
Uma primeira providência da Dilma seria, por exemplo, afastar as vozes do Bom Senso, os Moderados e Bem-Pensantes.
O Palocci, por exemplo, que quer ganhar a eleição e continuar a escrever para o Globo.
Ganhar sem sujar as mãos.
O Cardozo, por exemplo.
Ele quer ganhar a eleição sem brigar com ninguém, ir para o Supremo com o apoio do PiG (*), e ser convidado para jantar com o Daniel Dantas.
Esse é o pessoal “bonzinho” da Dilma.
Que faz qualquer negócio para sair nas paginas amarelas da Veja, dar uma entrevista à urubóloga Miriam Leitão na GloboNews.
Tem que fazer como a Marilena Chauí: não falar mais com o PiG (*).
Não fosse o precedente do Golpe do Ali Kamel em 2006, seria até uma boa ideia não ir ao debate da Globo.
Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve, falta o segundo”.
O único púlpito da Dilma é o horário eleitoral.
E, nele, a Dilma tem que desmascarar o Serra, como recomendam o Mino e o Mauricio Dias na Carta Capital que está nas bancas.
Sobre Valores, e Ética, por exemplo.
Basta pedir à Monica Bérgamo para contar a história do filho que o Fernando Henrique – que bom pai ! – levou quinze anos para reconhecer.
Sobre o aborto.
Ir ao site “Amigos do Presidente Lula” e mostrar que o Serra foi o único Ministro da Saúde que assinou portaria para realizar a aborto no âmbito do SUS.
Sobre “eu não mudo de idéia”, sou “coerente”.
Ir ao Conversa Afiada e exibir no horário eleitoral o vídeo em que ele diz ao Boris Casoy que cumprirá o mandato de prefeito e, se não cumprir, que ninguém nunca mais vote nele.
Pegar no Conversa Afiada o documento com o timbre da Folha (**) em que ele diz que vai cumprir o mandato de prefeito até o fim.
A Dilma quebrou o sigilo da filha do Serra, coitadinha.
É só mostrar a reportagem do Leandro Fortes na Carta Capital: a filha do Serra e a irmã do Dantas quebraram 30 milhões de sigilos, numa empresinha que elas tinham.
Por falar nisso, Dilma.
Sem que o Cardozo e o Palocci saibam, detona a filha do Serra e a irmã do Dantas.
Exiba o documento do Governo da Florida que registra a empresa delas em Miami (em Miami !, Dilma, onde se localiza a maior lavanderia do mundo, depois do Banestado).
Quem trouxe a família para a campanha foi ele.
A mulher dele, tão simpática, especialmente de óculos de moldura vermelha.
Foi ela quem disse na Baixada Fluminense que você matava criancinhas.
Sobre a “democracia” e a defesa intransigente da “liberdade de imprensa”, mostre como ele agride jornalistas, especialmente jornalistas mulheres.
Como o Serra agasalhou um terreno que a Globo invadia há onze anos e transformou numa escola técnica para formar quadros para a Globo.
(O Palocci vai ficar nervosíssimo se você fizer isso !)
Reproduza o diálogo dele com o Heródoto Barbero, no Roda Morta, da TV Cultura, sobre pedágio.
E conte que, por causa disso, o Heródoto foi devidamente defenestrado.
Mostre os documentos que a Namaria publicou sobre as assinaturas da Veja, da Folha (**) e do Estadão que ele comprou com o dinheiro do povo de São Paulo para distribuir às escolas.
Essa é a “imprensa livre” dele.
Serra vendeu o Brasil.
Contratar alguém com a voz grave do Celso Freitas e ler, um por um, o nome das empresas que ele vendeu com o FHC.
Ao lado, o logo da empresa.
Uma por uma.
E a frase do Delfim: eles venderam tudo e aumentaram a divida.
Qualquer dona de casa entende isso.
Sobre o “me formei” economista, que ele diz no programa dele.
Cadê o diploma dele, Dilma ?
Faça o que a Dra. Cureau não fez: exija o diploma dele.
No Brasil, ele não pode dizer à Justiça Eleitoral – mostre a foto – que é economista, porque ele não tem diploma válido em território nacional.
Ele mente, Dilma.
Mostre o decreto dos genéricos.
Foi o Ministro da Saúde Jamil Haddad quem assinou e, não ele, que se atribui o titulo de “melhor Ministro da Saúde”.
(Quem disse isso foi o amigão dele, o Ministro serrista Nelson Jobim, o da babá eletrônica para agradar o Gilmar Dantas (**).)
Melhor Ministro da Saúde, quem ?
Não foi na gestão dele que compraram ambulâncias super-faturadas ?
Cadê o Barjas Negri, Dilma ?
O Abel, coitado, morreu, mas o Negri poderia dar um depoimento sobre as ambulâncias …
Peça àquele mesmo locutor para ler os votos do Serra contra o trabalhador na Constituinte.
Só votou contra o trabalhador.
O Conversa Afiada já publicou isso e o Artur Henrique da CUT sabe onde achar.
Vá atrás do passado dele.
Que história é essa de aparecer numa foto ao lado do Jango ?
Ele fugiu, Dilma.
E diz em off: eu enfrentei os militares e a Dilma, cadê a Dilma ?
Diga que enquanto ele fugia você era torturada.
Dilma, como é que um presidente da UNE – que comia criancinhas – vai ao comício do grande comedor de criancinhas – o Jango -, foge para o Chile do comededor de criancinhas, o Salvador Allende, casa com uma Allende, e depois, aparece nos Estados Unidos para “dar aula” ?
Que história é essa ?
Pergunta ao Gabeira se ele pode entrar nos Estados Unidos.
Por que o Serra entrou e ficou lá numa nice ?
Vamos falar da Erenice, Dilma.
Fala do Engavetador Geral da Republica.
Do projeto Sivam.
Da pasta rosa.
Da compra da re-eleição.
Da privataria, como diz o Elio Gaspari.
Mostra aquele exemplar da Carta Capital que transcreve os diálogos do Fernando Henrique com o André Lara Resende: “vamos usar a bomba atômica”.
Do Mendonção com o Ricardo Sérgio de Oliveira: “isso vai dar m …”.
Aquele momento Péricles de Atenas do Governo FHC.
Mostra aquelas fotos do Serra com o martelo dos leilões da privatização, a beijar a Helena de Tróia.
Pede ao Nassif para resumir o livro dele “Cabeças de Planilha”.
Ele conta como o FHC fixou o Real na entrada do Plano, e beneficiou o André e os clientes dele.
(O André jamais processou o Nassif.)
Pede ao Malan para contar que o Serra boicotou o Plano Real e tentou derrubar o Malan.
Dilma, você já percebeu – está no Estadão de hoje, na página 2 – que o Malan defende o FHC, mas não apóia o Serra ?
Por que será, hein ?
Vamos falar do Ricardo Sergio, Dilma ?
Ele foi o chefe da campanha do FHC e do Serra.
Pergunta ao Benjamin Steinbruch quem é o Ricardo Sergio.
Pergunta à família do Antonio Ermírio de Moraes.
E o Preciado ?
Lembra do Preciado ?
Aquele da privatização do Banespa e da Ilha do Urubu, que o Emiliano José e o Leandro Fortes descreveram tão bem.
Quem entende muito de Preciado é o Fernando Rodrigues, da Folha (**).
É só mandar buscar as reportagens dele, quando o rabo da Folha (**) ainda não estava preso.
O Amaury Ribeiro preferiu esperar as eleições para lançar o livro dele.
Mas, o Conversa Afiada já divulgou o prefacio do livro do Amaury, o que provocou um “alopramento” generalizado na campanha do Serra.
Clique aqui para ler esse prefacio, que o Conversa Afiada re-publicou, a pedidos.
Ali há informações preciosas (sem trocadilho).
Dilma como é que um homem público, que passou a vida toda com salário de parlamentar, governador e “professor” comprou aquela casinha em que vive ?
A casa é dele, Dilma ?
Está no Imposto de Renda ? Por quanto ?
Se ele vier de “mensalão”, devolva com “mensalão tucano de Minas”, Eduardo Azeredo e o “valerioduto” cheio de dinheiro do Dantas (o Palocci e o Cardozo não podem ouvir falar nisso).
Dilma, você já ouviu falar no Flavio Bierrembach ?
O Flavio é um homem honrado.
Ele era candidato a deputado com o Serra e acusou o Serra de ladrão.
O Serra foi para cima dele.
Por azar, a ação caiu na mão do Juiz Walter Maierovitch.
Maierovitch chamou o Bierrembach às falas: que historia é essa de chamar alguém de ladrão, sem provas ?
O Bierrembach pediu “exceção da verdade” – ou seja, quero provar o que digo.
Maierovitch imediatamente deu ao Bierrembach o direito de provar o que dizia.
Dilma, sabe o que o Serra fez ?
Engavetou a ação.
Chama o Bierrembach para contar essa história.
Chama o Maierovitch – e só ligar para a Mara, secretária do Mino, na Carta Capital, que a Mara acha o Maierovitch rapidinho.
E põe uma claquete assim: “O Serra não deixou a Justiça provar que ele não é ladrão”.
Querer ganhar eleição do Serra com o IBGE não basta.
Ele faz e diz QUALQUER COISA !
Dilma, e o telefonema do Serra para o Gilmar Dantas (***) ?
Mostra aquela foto dele no auditório e o voto do Gilmar no dia seguinte.
Esses dois, Dilma, fazem qualquer coisa.
E trate de ganhar a eleição com bastante folga.
Porque essa urna eletrônica sem o papelzinho do Brizola é um convite à fraude.
E se for para o tapetão, o Marco Aurélio de Mello está lá e o Gilmar fica na reserva.
Um perigo !
Sobre o massacre do PiG (*) contra a Petrobrás, para impedir que você use a Petrobrás na campanha.
Dilma, você conhece a história do John Kerry ?
O John Kerry combateu no Vietnã e foi condecorado TRÊS VÊZES.
Ele tem a “Purple Heart”, a medalha de que os americanos mais se orgulham.
Ele dirigia missões de destreza e rapidez, nuns barquinhos, os Swifts, com poucos companheiros a bordo.
Uma espécie de SWAT.
Em diferentes ações, Kerry foi ferido, matou um vietcong que o tinha atacado e salvou a vida de subordinados.
Ele foi candidato à Presidência contra o Bush, na segunda vez.
Bush fazia nos debates o “Bushinho paz e amor”.
Bush era “do bem”.
Como “Serra é do bem”.
Mas, por trás, veio o trator – cheio de grana.
Criou-se um grupo auto-intitulado de “Veteranos dos Swift em Busca da Verdade”.
Eles produziram um documentário – com dinheiro de quem, Dilma ? – para demonstrar que Kerry não podia ser presidente.
Porque ele mentiu sobre o seu papel no Vietnã.
Que ele não merecia nenhuma daquelas medalhas.
Era um líder inepto.
E, no fundo, no fundo, um covarde.
Os “amigos do presidente Serra” compraram horário nas televisões do interior para exibir o documentário.
(Lá não tem horário eleitoral gratuito.)
Como Kerry tinha dito, ao sentar praça, que era contra a Guerra do Vietnã, ele foi estigmatizado pelos “Veteranos dos Swift”: um Traidor da Pátria, um Vendilhão da Pátria.
Veja bem, Dilma, TRÊS medalhas por bravura !
E passou a campanha sem poder invocar seu passado heróico.
O Serra é assim também: capaz de tudo.
O bye-bye Serra forever não se dará mais com a Economia.
Não basta pendurar o FHC no pescoço do Serra.
O Serra levou o jogo para o campo dele – a vala negra.
O da calhordice, como diz o Ciro, um especialista na alma do Serra.
Neste momento, essa história de não “baixar o nível” só funcionaria em eleição para Madre Superiora.
Paulo Henrique Amorim
Dilma, desmascare o Serra. O Serra não tem escrúpulos.
Paulo Henrique Amorim
A eleição não é para Madre Superiora
O programa do Serra no horário eleitoral deste sábado terminou com uma senhora paulistíssima, com jeitão de “amiga” da D. Ruth Cardoso, a folhear um jornal e insinuar que a Dilma é responsável por tudo o que se atribui à Erenice.
A “amiga” da D. Ruth, portanto, substituiu a denúncia do aborto do programa da manhã.
Das duas, uma.
Ou as pesquisas de qualidade mostraram que o aborto era um tiro no pé.
Ou ele considera que o mal à Dilma já está feito.
Ele fixou a imagem de santarrão e, ela, de criminosa, cúmplice das aborteiras mais inescrupulosas.
O PiG (*) desta manhã de domingo – tanto a Folha (**) quanto o Estadão – anunciam que, nos debates, ele será o “Serrinha é do bem”.
Será o Serrinha santarrão, Tartufo, nas entradas ao vivo no horário eleitoral.
Mas, na hora de o trator passar por cima da cabeça da mãe, o Serra estará em off: virá no fim do horário eleitoral, colado ao programa da Dilma, ou, rotineiramente, o PiG (*) usará o trator por ele.
O PiG (*) se dedica, por ele mesmo, a desconstruir a Dilma.
E a Veja a procurar companheiras de cela da Dilma.
O Conversa Afiada diz isso porque recebeu a informação de que a Veja procurou uma companheira da Dilma de cela.
Só que ela mandou a Veja procurar a Dilma.
Na Veja que está nas bancas, vê-se que ela foi atrás de uma companheira da Dilma, a Tupamara.
Mas deu com os burros n’água, porque o desmentido à reportagem saiu antes de a Veja chegar às bancas.
Mas, a Veja ainda achará o torturador da Dilma, como a Folha (**) achou que o homem trabalhava para os órgãos de repressão e fazia a campana da Dilma.
É uma divisão de trabalho.
O PiG (*) faz o trabalho sujo e o Serra faz o trabalho limpo.
Essa estratégia é a de quem está numa situação de vida ou morte.
Serra dá as últimas braçadas de um afogado.
Ele fará QUALQUER COISA !
Ele não tem escrúpulos !
No dia 1º. de novembro ele vai ser líder de um partido minoritário, que definha a cada eleição: a UDN de São Paulo.
Ele tem que passar o trator agora.
E a Dilma tem que tirar as luvas.
Tem que responder aos ataques.
A campanha “economicista” já colou.
O Lula pendurou o FHC no pescoço do Serra.
Só que a guerra mudou de trincheira.
Foi para o aborto e a Erenice.
Para a destruição de caráter.
E o Serra, aí, é impune.
Ele pode fazer qualquer coisa, porque o PiG (*) lhe dá refugio, o protege.
Uma primeira providência da Dilma seria, por exemplo, afastar as vozes do Bom Senso, os Moderados e Bem-Pensantes.
O Palocci, por exemplo, que quer ganhar a eleição e continuar a escrever para o Globo.
Ganhar sem sujar as mãos.
O Cardozo, por exemplo.
Ele quer ganhar a eleição sem brigar com ninguém, ir para o Supremo com o apoio do PiG (*), e ser convidado para jantar com o Daniel Dantas.
Esse é o pessoal “bonzinho” da Dilma.
Que faz qualquer negócio para sair nas paginas amarelas da Veja, dar uma entrevista à urubóloga Miriam Leitão na GloboNews.
Tem que fazer como a Marilena Chauí: não falar mais com o PiG (*).
Não fosse o precedente do Golpe do Ali Kamel em 2006, seria até uma boa ideia não ir ao debate da Globo.
Clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve, falta o segundo”.
O único púlpito da Dilma é o horário eleitoral.
E, nele, a Dilma tem que desmascarar o Serra, como recomendam o Mino e o Mauricio Dias na Carta Capital que está nas bancas.
Sobre Valores, e Ética, por exemplo.
Basta pedir à Monica Bérgamo para contar a história do filho que o Fernando Henrique – que bom pai ! – levou quinze anos para reconhecer.
Sobre o aborto.
Ir ao site “Amigos do Presidente Lula” e mostrar que o Serra foi o único Ministro da Saúde que assinou portaria para realizar a aborto no âmbito do SUS.
Sobre “eu não mudo de idéia”, sou “coerente”.
Ir ao Conversa Afiada e exibir no horário eleitoral o vídeo em que ele diz ao Boris Casoy que cumprirá o mandato de prefeito e, se não cumprir, que ninguém nunca mais vote nele.
Pegar no Conversa Afiada o documento com o timbre da Folha (**) em que ele diz que vai cumprir o mandato de prefeito até o fim.
A Dilma quebrou o sigilo da filha do Serra, coitadinha.
É só mostrar a reportagem do Leandro Fortes na Carta Capital: a filha do Serra e a irmã do Dantas quebraram 30 milhões de sigilos, numa empresinha que elas tinham.
Por falar nisso, Dilma.
Sem que o Cardozo e o Palocci saibam, detona a filha do Serra e a irmã do Dantas.
Exiba o documento do Governo da Florida que registra a empresa delas em Miami (em Miami !, Dilma, onde se localiza a maior lavanderia do mundo, depois do Banestado).
Quem trouxe a família para a campanha foi ele.
A mulher dele, tão simpática, especialmente de óculos de moldura vermelha.
Foi ela quem disse na Baixada Fluminense que você matava criancinhas.
Sobre a “democracia” e a defesa intransigente da “liberdade de imprensa”, mostre como ele agride jornalistas, especialmente jornalistas mulheres.
Como o Serra agasalhou um terreno que a Globo invadia há onze anos e transformou numa escola técnica para formar quadros para a Globo.
(O Palocci vai ficar nervosíssimo se você fizer isso !)
Reproduza o diálogo dele com o Heródoto Barbero, no Roda Morta, da TV Cultura, sobre pedágio.
E conte que, por causa disso, o Heródoto foi devidamente defenestrado.
Mostre os documentos que a Namaria publicou sobre as assinaturas da Veja, da Folha (**) e do Estadão que ele comprou com o dinheiro do povo de São Paulo para distribuir às escolas.
Essa é a “imprensa livre” dele.
Serra vendeu o Brasil.
Contratar alguém com a voz grave do Celso Freitas e ler, um por um, o nome das empresas que ele vendeu com o FHC.
Ao lado, o logo da empresa.
Uma por uma.
E a frase do Delfim: eles venderam tudo e aumentaram a divida.
Qualquer dona de casa entende isso.
Sobre o “me formei” economista, que ele diz no programa dele.
Cadê o diploma dele, Dilma ?
Faça o que a Dra. Cureau não fez: exija o diploma dele.
No Brasil, ele não pode dizer à Justiça Eleitoral – mostre a foto – que é economista, porque ele não tem diploma válido em território nacional.
Ele mente, Dilma.
Mostre o decreto dos genéricos.
Foi o Ministro da Saúde Jamil Haddad quem assinou e, não ele, que se atribui o titulo de “melhor Ministro da Saúde”.
(Quem disse isso foi o amigão dele, o Ministro serrista Nelson Jobim, o da babá eletrônica para agradar o Gilmar Dantas (**).)
Melhor Ministro da Saúde, quem ?
Não foi na gestão dele que compraram ambulâncias super-faturadas ?
Cadê o Barjas Negri, Dilma ?
O Abel, coitado, morreu, mas o Negri poderia dar um depoimento sobre as ambulâncias …
Peça àquele mesmo locutor para ler os votos do Serra contra o trabalhador na Constituinte.
Só votou contra o trabalhador.
O Conversa Afiada já publicou isso e o Artur Henrique da CUT sabe onde achar.
Vá atrás do passado dele.
Que história é essa de aparecer numa foto ao lado do Jango ?
Ele fugiu, Dilma.
E diz em off: eu enfrentei os militares e a Dilma, cadê a Dilma ?
Diga que enquanto ele fugia você era torturada.
Dilma, como é que um presidente da UNE – que comia criancinhas – vai ao comício do grande comedor de criancinhas – o Jango -, foge para o Chile do comededor de criancinhas, o Salvador Allende, casa com uma Allende, e depois, aparece nos Estados Unidos para “dar aula” ?
Que história é essa ?
Pergunta ao Gabeira se ele pode entrar nos Estados Unidos.
Por que o Serra entrou e ficou lá numa nice ?
Vamos falar da Erenice, Dilma.
Fala do Engavetador Geral da Republica.
Do projeto Sivam.
Da pasta rosa.
Da compra da re-eleição.
Da privataria, como diz o Elio Gaspari.
Mostra aquele exemplar da Carta Capital que transcreve os diálogos do Fernando Henrique com o André Lara Resende: “vamos usar a bomba atômica”.
Do Mendonção com o Ricardo Sérgio de Oliveira: “isso vai dar m …”.
Aquele momento Péricles de Atenas do Governo FHC.
Mostra aquelas fotos do Serra com o martelo dos leilões da privatização, a beijar a Helena de Tróia.
Pede ao Nassif para resumir o livro dele “Cabeças de Planilha”.
Ele conta como o FHC fixou o Real na entrada do Plano, e beneficiou o André e os clientes dele.
(O André jamais processou o Nassif.)
Pede ao Malan para contar que o Serra boicotou o Plano Real e tentou derrubar o Malan.
Dilma, você já percebeu – está no Estadão de hoje, na página 2 – que o Malan defende o FHC, mas não apóia o Serra ?
Por que será, hein ?
Vamos falar do Ricardo Sergio, Dilma ?
Ele foi o chefe da campanha do FHC e do Serra.
Pergunta ao Benjamin Steinbruch quem é o Ricardo Sergio.
Pergunta à família do Antonio Ermírio de Moraes.
E o Preciado ?
Lembra do Preciado ?
Aquele da privatização do Banespa e da Ilha do Urubu, que o Emiliano José e o Leandro Fortes descreveram tão bem.
Quem entende muito de Preciado é o Fernando Rodrigues, da Folha (**).
É só mandar buscar as reportagens dele, quando o rabo da Folha (**) ainda não estava preso.
O Amaury Ribeiro preferiu esperar as eleições para lançar o livro dele.
Mas, o Conversa Afiada já divulgou o prefacio do livro do Amaury, o que provocou um “alopramento” generalizado na campanha do Serra.
Clique aqui para ler esse prefacio, que o Conversa Afiada re-publicou, a pedidos.
Ali há informações preciosas (sem trocadilho).
Dilma como é que um homem público, que passou a vida toda com salário de parlamentar, governador e “professor” comprou aquela casinha em que vive ?
A casa é dele, Dilma ?
Está no Imposto de Renda ? Por quanto ?
Se ele vier de “mensalão”, devolva com “mensalão tucano de Minas”, Eduardo Azeredo e o “valerioduto” cheio de dinheiro do Dantas (o Palocci e o Cardozo não podem ouvir falar nisso).
Dilma, você já ouviu falar no Flavio Bierrembach ?
O Flavio é um homem honrado.
Ele era candidato a deputado com o Serra e acusou o Serra de ladrão.
O Serra foi para cima dele.
Por azar, a ação caiu na mão do Juiz Walter Maierovitch.
Maierovitch chamou o Bierrembach às falas: que historia é essa de chamar alguém de ladrão, sem provas ?
O Bierrembach pediu “exceção da verdade” – ou seja, quero provar o que digo.
Maierovitch imediatamente deu ao Bierrembach o direito de provar o que dizia.
Dilma, sabe o que o Serra fez ?
Engavetou a ação.
Chama o Bierrembach para contar essa história.
Chama o Maierovitch – e só ligar para a Mara, secretária do Mino, na Carta Capital, que a Mara acha o Maierovitch rapidinho.
E põe uma claquete assim: “O Serra não deixou a Justiça provar que ele não é ladrão”.
Querer ganhar eleição do Serra com o IBGE não basta.
Ele faz e diz QUALQUER COISA !
Dilma, e o telefonema do Serra para o Gilmar Dantas (***) ?
Mostra aquela foto dele no auditório e o voto do Gilmar no dia seguinte.
Esses dois, Dilma, fazem qualquer coisa.
E trate de ganhar a eleição com bastante folga.
Porque essa urna eletrônica sem o papelzinho do Brizola é um convite à fraude.
E se for para o tapetão, o Marco Aurélio de Mello está lá e o Gilmar fica na reserva.
Um perigo !
Sobre o massacre do PiG (*) contra a Petrobrás, para impedir que você use a Petrobrás na campanha.
Dilma, você conhece a história do John Kerry ?
O John Kerry combateu no Vietnã e foi condecorado TRÊS VÊZES.
Ele tem a “Purple Heart”, a medalha de que os americanos mais se orgulham.
Ele dirigia missões de destreza e rapidez, nuns barquinhos, os Swifts, com poucos companheiros a bordo.
Uma espécie de SWAT.
Em diferentes ações, Kerry foi ferido, matou um vietcong que o tinha atacado e salvou a vida de subordinados.
Ele foi candidato à Presidência contra o Bush, na segunda vez.
Bush fazia nos debates o “Bushinho paz e amor”.
Bush era “do bem”.
Como “Serra é do bem”.
Mas, por trás, veio o trator – cheio de grana.
Criou-se um grupo auto-intitulado de “Veteranos dos Swift em Busca da Verdade”.
Eles produziram um documentário – com dinheiro de quem, Dilma ? – para demonstrar que Kerry não podia ser presidente.
Porque ele mentiu sobre o seu papel no Vietnã.
Que ele não merecia nenhuma daquelas medalhas.
Era um líder inepto.
E, no fundo, no fundo, um covarde.
Os “amigos do presidente Serra” compraram horário nas televisões do interior para exibir o documentário.
(Lá não tem horário eleitoral gratuito.)
Como Kerry tinha dito, ao sentar praça, que era contra a Guerra do Vietnã, ele foi estigmatizado pelos “Veteranos dos Swift”: um Traidor da Pátria, um Vendilhão da Pátria.
Veja bem, Dilma, TRÊS medalhas por bravura !
E passou a campanha sem poder invocar seu passado heróico.
O Serra é assim também: capaz de tudo.
O bye-bye Serra forever não se dará mais com a Economia.
Não basta pendurar o FHC no pescoço do Serra.
O Serra levou o jogo para o campo dele – a vala negra.
O da calhordice, como diz o Ciro, um especialista na alma do Serra.
Neste momento, essa história de não “baixar o nível” só funcionaria em eleição para Madre Superiora.
Paulo Henrique Amorim
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"