CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
27/09/2010 - 17h28
Israel desautoriza conselho da ONU de julgar ataque à embarcação em maio
Genebra, 27 set (EFE).- O Governo israelense se defendeu hoje das graves acusações feitas pela missão do Conselho de Direitos Humanos, que investigou o ataque em maio à embarcação com ajuda humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza, desautorizando o órgão de julgá-lo.
"Israel não pode ser ouvido com justiça neste Conselho. Nos últimos meses tivemos casos horríveis de violações dos direitos humanos no mundo, como apedrejamentos e estupros em massa, mas este conselho só se fixa em Israel", afirmou o embaixador israelense na ONU em Genebra, Aharon Leshno Yaar.
As declarações do embaixador foram feitas em discurso no Conselho de Direitos Humanos logo após o órgão apresentar um relatório acusando o Exército israelense de ter cometido graves crimes e de ter feito uso de violência gratuita e desproporcional contra ativistas pacíficos.
Segundo o relatório, existem provas para julgar Israel por crimes como "assassinato premeditado e tortura".
O responsável pela investigação lembrou a morte de nove ativistas turcos e afirmou que existem provas de que a embarcação atacada, o "Mavi Marmara", transportava apenas ajuda humanitária e de que os ativistas não estavam armados, o que contraria as alegações de Israel.
"Quando foram atacados pelos soldados israelenses, um pequeno grupo de passageiros usou pedaços de madeira dos balaústres do navio para poder se defender, o que demonstra que eles não tinham outras armas", destacou.
Ele também acusou os soldados israelenses que participaram do ataque em águas internacionais de manter os ativistas presos por horas enquanto lhes batiam e torturavam.
"Após serem levados ilegalmente ao porto israelense de Ashdod, os soldados novamente os espancaram e tiraram suas roupas para humilhá-los", acrescentou.
"Muitos dos ativistas foram novamente espancados quando iam ser deportados de Israel no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv", afirmou.
O atraso nas sessões de hoje do Conselho adiou para amanhã o debate sobre o relatório, assim como a votação de uma resolução de apoio ao mesmo, que foi apresentada pela Organização da Conferência Islâmica (OCI).
Antes disso, o representante dos palestinos defendeu as conclusões do relatório e pediu a Israel que puna os acusados pelos crimes.
Por sua vez, o embaixador da Turquia parabenizou o órgão pelo "excelente trabalho" e qualificou de "inadmissível" a recusa de Israel a colaborar nas investigações.
O relatório, que foi divulgado na semana passada, é duro em suas acusações a Israel e revela que o Exército israelense atuou com uma violência desnecessária e desproporcional.
A missão do Conselho de Direitos Humanos é formada por Karl T. Hudson-Phillips, de Trinidad e Tobago; Desmond de Silva, da Grã-Bretanha; e Mary Shanthi Dairiam, da Malásia.
Antes da apresentação do relatório, o conselho debateu durante algumas horas sobre a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, de dezembro de 2008 a janeiro de 2009, que resultou na morte de mais de 1,4 mil palestinos.
Israel pediu ao conselho que interrompesse as investigações sobre essa ofensiva e acusou o organismo de falta de objetividade e de "obsessão" com o estado judeu.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -maio.jhtm
Israel desautoriza conselho da ONU de julgar ataque à embarcação em maio
Genebra, 27 set (EFE).- O Governo israelense se defendeu hoje das graves acusações feitas pela missão do Conselho de Direitos Humanos, que investigou o ataque em maio à embarcação com ajuda humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza, desautorizando o órgão de julgá-lo.
"Israel não pode ser ouvido com justiça neste Conselho. Nos últimos meses tivemos casos horríveis de violações dos direitos humanos no mundo, como apedrejamentos e estupros em massa, mas este conselho só se fixa em Israel", afirmou o embaixador israelense na ONU em Genebra, Aharon Leshno Yaar.
As declarações do embaixador foram feitas em discurso no Conselho de Direitos Humanos logo após o órgão apresentar um relatório acusando o Exército israelense de ter cometido graves crimes e de ter feito uso de violência gratuita e desproporcional contra ativistas pacíficos.
Segundo o relatório, existem provas para julgar Israel por crimes como "assassinato premeditado e tortura".
O responsável pela investigação lembrou a morte de nove ativistas turcos e afirmou que existem provas de que a embarcação atacada, o "Mavi Marmara", transportava apenas ajuda humanitária e de que os ativistas não estavam armados, o que contraria as alegações de Israel.
"Quando foram atacados pelos soldados israelenses, um pequeno grupo de passageiros usou pedaços de madeira dos balaústres do navio para poder se defender, o que demonstra que eles não tinham outras armas", destacou.
Ele também acusou os soldados israelenses que participaram do ataque em águas internacionais de manter os ativistas presos por horas enquanto lhes batiam e torturavam.
"Após serem levados ilegalmente ao porto israelense de Ashdod, os soldados novamente os espancaram e tiraram suas roupas para humilhá-los", acrescentou.
"Muitos dos ativistas foram novamente espancados quando iam ser deportados de Israel no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv", afirmou.
O atraso nas sessões de hoje do Conselho adiou para amanhã o debate sobre o relatório, assim como a votação de uma resolução de apoio ao mesmo, que foi apresentada pela Organização da Conferência Islâmica (OCI).
Antes disso, o representante dos palestinos defendeu as conclusões do relatório e pediu a Israel que puna os acusados pelos crimes.
Por sua vez, o embaixador da Turquia parabenizou o órgão pelo "excelente trabalho" e qualificou de "inadmissível" a recusa de Israel a colaborar nas investigações.
O relatório, que foi divulgado na semana passada, é duro em suas acusações a Israel e revela que o Exército israelense atuou com uma violência desnecessária e desproporcional.
A missão do Conselho de Direitos Humanos é formada por Karl T. Hudson-Phillips, de Trinidad e Tobago; Desmond de Silva, da Grã-Bretanha; e Mary Shanthi Dairiam, da Malásia.
Antes da apresentação do relatório, o conselho debateu durante algumas horas sobre a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, de dezembro de 2008 a janeiro de 2009, que resultou na morte de mais de 1,4 mil palestinos.
Israel pediu ao conselho que interrompesse as investigações sobre essa ofensiva e acusou o organismo de falta de objetividade e de "obsessão" com o estado judeu.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... -maio.jhtm
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
REFILE-Gaza's troubled tunnel trade swings into reverse
By Nidal al-Mughrabi
RAFAH, Gaza Strip, Sept 28 (Reuters) - Business has become so bad for Gaza's smuggler barons since Israel relaxed its blockade that tunnel traders have given up spiriting goods into the enclave, and some have even turned underground exporters.
Smugglers had made fortunes hauling all manner of goods from Egypt through tunnels into Gaza, supplying 1.5 million Palestinians badly hurt by Israel's clampdown imposed in 2007 after the Islamist Hamas group took over the tiny territory.
But in June Israel eased the blockade, originally intended to weaken Hamas and prevent its Islamist backers supplying weapons to Gaza, in response to international pressure.
Over-priced clandestine imports from Egypt lost their allure as cheaper goods brought in through Israeli border crossings became available. Many smugglers went out of business and most of the roughly 2,500 tunnels have been closed or mothballed.
But a few entrepreneurs have adapted and reversed the flow, exporting through the remaining tunnels from an enclave once starved of basic goods to Egypt, Gaza's only market.
"This business is very profitable, since there's no exporting at all through Israeli crossings," said Abu Khail, a Gaza Strip tunneller. He reckons 15 to 20 tunnels are now shipping to Egypt, each employing at least 12 workers.
"We're exporting raw materials like aluminium, copper, scrap metal, plus eggs, ducks and chickens," said one masked worker who was packing bags for the short trip underground from Rafah to Egypt, which prohibits overt commercial trade with Gaza.
While Israel's blockade failed to break Hamas's lock on Gaza, easing it has led to a collapse of unofficial tax revenues which the Islamist group earned from the tunnel trade.
FLOTILLA
For Gaza Palestinians, the smugglers' reversal of fortune is welcome. For three years they paid exorbitant prices for everything Israel forbade, which used to be a very long list and is now much reduced, allowing for an influx of legal imports.
The Israelis relaxed their grip after taking a hammering in the court of world public opinion when their commandos killed nine pro-Palestinian activists in a melee aboard a Turkish ship trying to bust the Gaza blockade on May 31.
A United Nations report in August said the volume of supplies to Gaza now averaged 1,006 truckloads a week, up 80 percent since June.
But the U.N. said these "positive developments" were not enough to make up for the fact that imports remained far below the weekly average before the closure was instituted in 2007.
Moreover, Gaza still cannot export openly, and until enough steel and cement is allowed in it cannot rebuild the factories that once made exportable items, the U.N. said.
Most plant was smashed in Israel's offensive of late 2008 and early 2009, launched to stop Islamist firing into Israel.
Manufacturing jobs remain scarce and the tunnel business is as dangerous as ever for those still labouring underground.
Workers must abandon the area whenever Gaza Islamist militants shoot rockets into Israel, knowing that the tunnels are a favourite target of retaliation by Israeli warplanes.
Earlier this month one worker died and two others were wounded when an Israeli plane fired a missile into a tunnel.
The U.N. says Gaza needs a legitimate export trade. Unemployment is rampant in Gaza, it depends more heavily than ever on aid, and long-term economic sustainability is impossible in current circumstances. (Editing by Douglas Hamilton and David Stamp)
http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/LDE68Q1R1.htm
By Nidal al-Mughrabi
RAFAH, Gaza Strip, Sept 28 (Reuters) - Business has become so bad for Gaza's smuggler barons since Israel relaxed its blockade that tunnel traders have given up spiriting goods into the enclave, and some have even turned underground exporters.
Smugglers had made fortunes hauling all manner of goods from Egypt through tunnels into Gaza, supplying 1.5 million Palestinians badly hurt by Israel's clampdown imposed in 2007 after the Islamist Hamas group took over the tiny territory.
But in June Israel eased the blockade, originally intended to weaken Hamas and prevent its Islamist backers supplying weapons to Gaza, in response to international pressure.
Over-priced clandestine imports from Egypt lost their allure as cheaper goods brought in through Israeli border crossings became available. Many smugglers went out of business and most of the roughly 2,500 tunnels have been closed or mothballed.
But a few entrepreneurs have adapted and reversed the flow, exporting through the remaining tunnels from an enclave once starved of basic goods to Egypt, Gaza's only market.
"This business is very profitable, since there's no exporting at all through Israeli crossings," said Abu Khail, a Gaza Strip tunneller. He reckons 15 to 20 tunnels are now shipping to Egypt, each employing at least 12 workers.
"We're exporting raw materials like aluminium, copper, scrap metal, plus eggs, ducks and chickens," said one masked worker who was packing bags for the short trip underground from Rafah to Egypt, which prohibits overt commercial trade with Gaza.
While Israel's blockade failed to break Hamas's lock on Gaza, easing it has led to a collapse of unofficial tax revenues which the Islamist group earned from the tunnel trade.
FLOTILLA
For Gaza Palestinians, the smugglers' reversal of fortune is welcome. For three years they paid exorbitant prices for everything Israel forbade, which used to be a very long list and is now much reduced, allowing for an influx of legal imports.
The Israelis relaxed their grip after taking a hammering in the court of world public opinion when their commandos killed nine pro-Palestinian activists in a melee aboard a Turkish ship trying to bust the Gaza blockade on May 31.
A United Nations report in August said the volume of supplies to Gaza now averaged 1,006 truckloads a week, up 80 percent since June.
But the U.N. said these "positive developments" were not enough to make up for the fact that imports remained far below the weekly average before the closure was instituted in 2007.
Moreover, Gaza still cannot export openly, and until enough steel and cement is allowed in it cannot rebuild the factories that once made exportable items, the U.N. said.
Most plant was smashed in Israel's offensive of late 2008 and early 2009, launched to stop Islamist firing into Israel.
Manufacturing jobs remain scarce and the tunnel business is as dangerous as ever for those still labouring underground.
Workers must abandon the area whenever Gaza Islamist militants shoot rockets into Israel, knowing that the tunnels are a favourite target of retaliation by Israeli warplanes.
Earlier this month one worker died and two others were wounded when an Israeli plane fired a missile into a tunnel.
The U.N. says Gaza needs a legitimate export trade. Unemployment is rampant in Gaza, it depends more heavily than ever on aid, and long-term economic sustainability is impossible in current circumstances. (Editing by Douglas Hamilton and David Stamp)
http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/LDE68Q1R1.htm
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Liga Árabe: atual negociação com Israel pode ser “a última”
http://nazirzaied.blogs.sapo.pt/arquivo/liga-arabe.gif EFE – O secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa, pediu nesta quinta aos Estados Unidos que propiciem um “avanço tangível” nas negociações de paz entre palestinos e israelenses, e advertiu que a atual rodada, se fracassar, “será a última”.
“Em todos meus diálogos com a parte americana falei sobre a necessidade de se alcançar um avanço positivo e tangível para os palestinos”, afirmou Moussa, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal governamental egípcio Al-Ahram.
A Casa Branca atua como mediadora na atual rodada de negociações entre israelenses e palestinos, em conversas que tiveram início no último dia 2 de setembro em Washington, após dois anos de estagnação.
Está previsto que a comissão de acompanhamento da paz da Liga Árabe se reúna no próximo dia 4, no Cairo, com presença do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas, para tomar uma decisão sobre o futuro das conversas com Israel.
Pressão
Moussa afirmou que a atual rodada de negociações de paz “será a última” caso não tenha resultados. “As negociações como estas já causam danos aos interesses dos árabes, sobretudo quando continuam os assentamentos (israelenses), pois seu objetivo se tornou gastar o tempo e continuar rindo dos árabes”, afirmou.
Abbas ameaçou se retirar das conversas caso Israel não estendesse a moratória na construção de assentamentos nos territórios palestinos ocupados, mas Jerusalém não aceitou.
O líder palestino disse que, a partir dessa decisão, o processo seria analisado na reunião da Liga Árabe do dia 4 de outubro.
Fonte: Terra via Plano Brasil.
http://nazirzaied.blogs.sapo.pt/arquivo/liga-arabe.gif EFE – O secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa, pediu nesta quinta aos Estados Unidos que propiciem um “avanço tangível” nas negociações de paz entre palestinos e israelenses, e advertiu que a atual rodada, se fracassar, “será a última”.
“Em todos meus diálogos com a parte americana falei sobre a necessidade de se alcançar um avanço positivo e tangível para os palestinos”, afirmou Moussa, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal governamental egípcio Al-Ahram.
A Casa Branca atua como mediadora na atual rodada de negociações entre israelenses e palestinos, em conversas que tiveram início no último dia 2 de setembro em Washington, após dois anos de estagnação.
Está previsto que a comissão de acompanhamento da paz da Liga Árabe se reúna no próximo dia 4, no Cairo, com presença do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) Mahmoud Abbas, para tomar uma decisão sobre o futuro das conversas com Israel.
Pressão
Moussa afirmou que a atual rodada de negociações de paz “será a última” caso não tenha resultados. “As negociações como estas já causam danos aos interesses dos árabes, sobretudo quando continuam os assentamentos (israelenses), pois seu objetivo se tornou gastar o tempo e continuar rindo dos árabes”, afirmou.
Abbas ameaçou se retirar das conversas caso Israel não estendesse a moratória na construção de assentamentos nos territórios palestinos ocupados, mas Jerusalém não aceitou.
O líder palestino disse que, a partir dessa decisão, o processo seria analisado na reunião da Liga Árabe do dia 4 de outubro.
Fonte: Terra via Plano Brasil.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Espero que a liga àrabe comecem a se comportar como homens e tome o atitude mais corajosa diante de Israel.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Infelizmente, eu duvido muito que façam isso. A verdade é que os governos árabes não estão nem ai pros palestinos (é só ver como os refugiados são tratados nos piases que os receberam). É pura propaganda.suntsé escreveu:Espero que a liga àrabe comecem a se comportar como homens e tome o atitude mais corajosa diante de Israel.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Atualizado em 4 de outubro, 2010 - 11:20 (Brasília) 14:20 GMT
Colonos israelenses ateiam fogo em mesquita na Cisjordânia
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Uma mesquita em uma aldeia palestina na Cisjordânia foi incendiada na madrugada desta segunda-feira por colonos israelenses que também picharam as paredes do local com dizeres em hebraico.
De acordo com palestinos da aldeia de Beit Fajar, perto da cidade de Hebron, os colonos israelenses entraram na mesquita por volta das 03h00 da madrugada e atearam fogo a exemplares do Alcorão.
Eles deixaram as paredes pichadas com dizeres ofensivos à religião islâmica e ameaças de vingança contra os palestinos.
Há um mês quatro colonos israelenses foram mortos por atiradores palestinos no distrito de Hebron.
Investigação
As forças de segurança de Israel e da Autoridade Palestina iniciaram uma investigação conjunta para capturar os responsáveis.
O porta-voz do Exército israelense declarou que o incêndio na mesquita de Beit Fajar é um "ato grave" e que as forças de segurança estão tomando medidas para encontrar os autores do ataque.
O incêndio ocorre em um momento especialmente sensível nas relações entre israelenses e palestinos, depois que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou a suspensão das negociações com Israel, retomadas há um mês.
Abbas declarou que não voltará à mesa de negociações enquanto Israel continuar a construção de assentamentos nos territórios ocupados.
Vingança
O incêndio na mesquita de Beit Fajar não é o primeiro ato de vingança cometido por colonos israelenses contra palestinos, que também atearam fogo em veículos e plantações de palestinos na Cisjordânia.
Em dezembro do ano passado, a mesquita da aldeia de Kfar Yassuf, no norte da Cisjordânia, também foi incendiada.
A mesquita da aldeia de Hawara também sofreu um ataque semelhante.
Allah Tamimi, da prefeitura da cidade palestina de Hebron, afirmou que "Israel é responsável pela escalada dos ataques dos colonos contra os palestinos na Cisjordânia".
Um dos lideres dos colonos israelenses que moram em um assentamento dentro de Hebron, Baruch Marzel, justificou o ataque à mesquita dizendo que se trata de uma represália a ataques de palestinos contra colonos.
"Enquanto o governo de Israel demonstrar negligência em relação à segurança dos colonos, não ficarei surpreso se judeus reagirem contra a negligência. Sangue judeu não pode ser desprezado", disse Marzel ao site de noticias Ynet.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_pu.shtml
Colonos israelenses ateiam fogo em mesquita na Cisjordânia
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Uma mesquita em uma aldeia palestina na Cisjordânia foi incendiada na madrugada desta segunda-feira por colonos israelenses que também picharam as paredes do local com dizeres em hebraico.
De acordo com palestinos da aldeia de Beit Fajar, perto da cidade de Hebron, os colonos israelenses entraram na mesquita por volta das 03h00 da madrugada e atearam fogo a exemplares do Alcorão.
Eles deixaram as paredes pichadas com dizeres ofensivos à religião islâmica e ameaças de vingança contra os palestinos.
Há um mês quatro colonos israelenses foram mortos por atiradores palestinos no distrito de Hebron.
Investigação
As forças de segurança de Israel e da Autoridade Palestina iniciaram uma investigação conjunta para capturar os responsáveis.
O porta-voz do Exército israelense declarou que o incêndio na mesquita de Beit Fajar é um "ato grave" e que as forças de segurança estão tomando medidas para encontrar os autores do ataque.
O incêndio ocorre em um momento especialmente sensível nas relações entre israelenses e palestinos, depois que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou a suspensão das negociações com Israel, retomadas há um mês.
Abbas declarou que não voltará à mesa de negociações enquanto Israel continuar a construção de assentamentos nos territórios ocupados.
Vingança
O incêndio na mesquita de Beit Fajar não é o primeiro ato de vingança cometido por colonos israelenses contra palestinos, que também atearam fogo em veículos e plantações de palestinos na Cisjordânia.
Em dezembro do ano passado, a mesquita da aldeia de Kfar Yassuf, no norte da Cisjordânia, também foi incendiada.
A mesquita da aldeia de Hawara também sofreu um ataque semelhante.
Allah Tamimi, da prefeitura da cidade palestina de Hebron, afirmou que "Israel é responsável pela escalada dos ataques dos colonos contra os palestinos na Cisjordânia".
Um dos lideres dos colonos israelenses que moram em um assentamento dentro de Hebron, Baruch Marzel, justificou o ataque à mesquita dizendo que se trata de uma represália a ataques de palestinos contra colonos.
"Enquanto o governo de Israel demonstrar negligência em relação à segurança dos colonos, não ficarei surpreso se judeus reagirem contra a negligência. Sangue judeu não pode ser desprezado", disse Marzel ao site de noticias Ynet.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
Vídeo mostra militar israelense humilhando palestina detida
05 de outubro de 2010
Um novo vídeo, que mostra um soldado de Israel dançando ao som de música árabe ao redor de uma palestina algemada e com os olhos vendados, pôs outra vez em evidência o tratamento dispensado pelos militares israelenses aos palestinos detidos.
As imagens, que foram divulgadas pelo canal de televisão israelense 10 e vários portais de informação, podem ser vistas em www.youtube.com/watch?v=++pxFlmXbzY++3I.
O vídeo reabre o debate em Israel sobre a falta de respeito com detidos palestinos, e sua divulgação acontece poucos meses depois do escândalo provocado pela publicação no Facebook de fotos nas quais a soldado na reserva Eden Abergil posava de forma descontraída junto a palestinos algemados e com os olhos vendados.
Na ocasião, o Exército israelense criticou duramente as imagens e a militar, e indicou que era um caso excepcional que contradizia os valores das Forças de Defesa de Israel.
Organizações israelenses defensoras dos direitos humanos, como a ONG de ex-militares "Rompendo o Silêncio", insiste, no entanto, que este tipo de comportamento é usual entre os soldados.
Vídeo mostra militar israelense humilhando palestina detida
05 de outubro de 2010
Um novo vídeo, que mostra um soldado de Israel dançando ao som de música árabe ao redor de uma palestina algemada e com os olhos vendados, pôs outra vez em evidência o tratamento dispensado pelos militares israelenses aos palestinos detidos.
As imagens, que foram divulgadas pelo canal de televisão israelense 10 e vários portais de informação, podem ser vistas em www.youtube.com/watch?v=++pxFlmXbzY++3I.
O vídeo reabre o debate em Israel sobre a falta de respeito com detidos palestinos, e sua divulgação acontece poucos meses depois do escândalo provocado pela publicação no Facebook de fotos nas quais a soldado na reserva Eden Abergil posava de forma descontraída junto a palestinos algemados e com os olhos vendados.
Na ocasião, o Exército israelense criticou duramente as imagens e a militar, e indicou que era um caso excepcional que contradizia os valores das Forças de Defesa de Israel.
Organizações israelenses defensoras dos direitos humanos, como a ONG de ex-militares "Rompendo o Silêncio", insiste, no entanto, que este tipo de comportamento é usual entre os soldados.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- marcelo l.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Dança do vidinho com uma palestina presa e vendada
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Esse soldado merece um julgamento justo com duas possibilidades de pena, decapitação ou esquartejamento.marcelo l. escreveu:Dança do vidinho com uma palestina presa e vendada
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Mas o que é que ele fez de tão errado para merecer " decapitação ou esquartejamento". É verdade que ele não se comportou da forma mais correcta do mundo e por isso deve ser punido, mas não vi nenhuns maltratos nem algo que não mereça mais do que uns dias na "casa da rata".
Se achas que isto foi alguma coisa de especial devias ter estado numa certa semana de campo em Santa Margarida...e olha que era raptos e emboscadas seguidos por interrogatório feito pelos nossos graduados. Houve pessoal a voltar ao acampamento nu...
Isso sim, foi duro...
Se achas que isto foi alguma coisa de especial devias ter estado numa certa semana de campo em Santa Margarida...e olha que era raptos e emboscadas seguidos por interrogatório feito pelos nossos graduados. Houve pessoal a voltar ao acampamento nu...
Isso sim, foi duro...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
O problema é a repetição dessas atitudes, um vídeo aqui, uma acusação de execução ali, fotos disso e daquilo, o Estado Maior faz que não sabe de nada ou deliberadamente autoriza.
Alguém vai ter que servir de exemplo
Saudações
Alguém vai ter que servir de exemplo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Frescuraaaaa... Pedir para soldado ter alguma postura etica, independentemente do lado que esteja, é impossivel...
É condenavel o ato, mas mesmo assim é pedir demais!!!
É só ver a policia do Brasil, o qto ela esculamba os bandidos... Mesmo se tiver o treinamento mais perfeito sobre postura etica, smepre vai aparecer algum fdp que vai fazer uma palhaçada!
É condenavel o ato, mas mesmo assim é pedir demais!!!
É só ver a policia do Brasil, o qto ela esculamba os bandidos... Mesmo se tiver o treinamento mais perfeito sobre postura etica, smepre vai aparecer algum fdp que vai fazer uma palhaçada!
Paz entre Nós, Guerra aos senhores!
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
cabeça de martelo escreveu:Mas o que é que ele fez de tão errado para merecer " decapitação ou esquartejamento". É verdade que ele não se comportou da forma mais correcta do mundo e por isso deve ser punido, mas não vi nenhuns maltratos nem algo que não mereça mais do que uns dias na "casa da rata".
Infelizmente, é isso mesmo. A guerra costuma arrancar o melhor e o pior das pessoas. Geralmente, ela arranca o melhor quando homens dão a própria vida, sem pestanejar, para salvar a vida de alguém "do nosso lado". E geralmente, ela arranca o pior quando homens maltratam as pessoas do "lado deles". Nos mais diversos graus, de uma brincadeira de moleque, como a do caso em questão, até o assassinato e a tortura, como no caso de Abu Ghraib, ou My Lai.angelogalvao escreveu:Frescuraaaaa... Pedir para soldado ter alguma postura etica, independentemente do lado que esteja, é impossivel...
É condenavel o ato, mas mesmo assim é pedir demais!!!
É só ver a policia do Brasil, o qto ela esculamba os bandidos... Mesmo se tiver o treinamento mais perfeito sobre postura etica, smepre vai aparecer algum fdp que vai fazer uma palhaçada!
Guerra é isto. E sempre vai ser. Portanto, melhor seria se a classe dirigente política meditasse, profundamente, se vale a pena envolver o país numa guerra.