Projeto VANT

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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faterra
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Re: Projeto VANT

#406 Mensagem por faterra » Sáb Out 02, 2010 10:02 pm

AGX Tecnologia desenvolverá vant supersônico
Não vão me dizer que esta AGX é do Eike Batista? :shock: :shock: :shock:
PQP para este cara! Nada escapa de suas garras!
Se for, os militares vão ter que tomar cuidado com ele. No momento que esta firma começar a vender, rapidinho ele vai passá-la para frente. Tá nem aí se for para uma empresa estrangeira. O único sentimento patriótico que este cara tem é $$$$$$$$$$ :cry: :cry: :cry:




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Re: Projeto VANT

#407 Mensagem por Thor » Sáb Out 02, 2010 10:09 pm

knigh7 escreveu: Eu só discordo da FAB em ter um VANT tático (portanto com alcance em média de 200km), já que o Exército planeja ter VANTs desse tipo. O VANT estratégico pode servir como tático, mas o contrário não.
É evidente que um VANT estratégico custa bem mais, entretanto ele teria bem mais serventia para a FAB: com um VANT que voe a até 200Km de distancia, a FAB vai voar sobre um T. O. onde os VANTs do Exército voarão.(O CTEx está trabalhando com a Flight Solutions com modelos de que vão a até 150 Km de distância). Um VANT tático para a FAB é mais barato, mas seria um dinheiro mal empregado.
Sobre a hipótese de se ter um VANT tático para desenvolver doutrina, que diga a Polícia Federal, que além de ser uma polícia, seu primeiro VANT é o HERON, que é estratégico.
Não há dúvidas que para a Força Aérea a melhor opção seria um VANT estratégico, com maior alcance, capacidade de link por satelite, maior autonomia, etc... a exemplo da PF que possui o Heron.
Parabéns a PF que conseguiu um orçamento de mais de $600 milhões para o seu projeto VANT e que precisa dessa ferramenta urgentemente para as atividades que poderão desempenhar, não dependendo de guerra para empregar em sua plenitude. E até nessa situação eles serão úteis às FFAA.
O EB escalona os VANT em 6 categorias, se não me falha a memória, partindo da categoria 0 (micro-vant) até a 5. O Hermes se encaixa na categoria 4. Os projetos que o CTEX estão apoiando para o futuro VANT tático são o VT-15, 30 e 70, com as distâncias conforme o modelo (15 km a 70 km) e o EB está buscando um de apoio tático nível Batalhão (?) (categoria 1), conforme ROB que postaram aqui. Eu acho que a idéia do EB será no máximo um VANT para o apoio de uma DE, próximo da categoria 3.
Caso a FAB compre de fato o Hermes 450, que segundo a Elbit já possui capacidade de controle por satélite, o seu uso em primeiro momento será para levantar e explorar toda a capacidade e doutrina de emprego militar deste tipo, enquanto não consegue $ para equipamentos maiores, face ao momento político e financeiro que atravessamos (opinião minha). Vale lembrar que o Hermes 900 está em fase final de desenvolvimento e certificação e usa as mesmas estações de controle do 450, bem como as GDT, não havendo mudança alguma para os operadores.
Realmente fica o dilema: o que seria melhor agora, parar e esquecer tudo o que foi desenvolvido nesse ano enquanto se espera $ para um projeto do mesmo nível da PF, incluíndo um contrato com linhas de satélites para transmissão de dados (que é uma fortuna imensa), ou compra um que faz algumas missões da força aérea e marinha, quase todas as missões de exército e apoio a uma imensa gama de missões de segurança pública, mantendo uma doutrina e capacitação elevada que em caso de aumento de crise que possa caminhar para um conflito armado em questão de dias já se terá equipagens totalmente operacionais em um modelo de classe superior ou mesmo com um mission commander da FAB gerenciando um VANT da PF?
Abraços




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Re: Projeto VANT

#408 Mensagem por thelmo rodrigues » Sáb Out 02, 2010 11:38 pm

faterra escreveu:
AGX Tecnologia desenvolverá vant supersônico
Não vão me dizer que esta AGX é do Eike Batista? :shock: :shock: :shock:
PQP para este cara! Nada escapa de suas garras!
Se for, os militares vão ter que tomar cuidado com ele. No momento que esta firma começar a vender, rapidinho ele vai passá-la para frente. Tá nem aí se for para uma empresa estrangeira. O único sentimento patriótico que este cara tem é $$$$$$$$$$ :cry: :cry: :cry:

Segundo a Wick ela não está relacionada entre as pertencentes a ele.
Empresas de EIKE BATISTA:
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MMX
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MPX
MD.X Day Hospital
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Hotel Glória
Mr. Lam
Porto de Peruíbe

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Re: Projeto VANT

#409 Mensagem por knigh7 » Dom Out 03, 2010 12:18 am

Thor escreveu:
knigh7 escreveu: Eu só discordo da FAB em ter um VANT tático (portanto com alcance em média de 200km), já que o Exército planeja ter VANTs desse tipo. O VANT estratégico pode servir como tático, mas o contrário não.
É evidente que um VANT estratégico custa bem mais, entretanto ele teria bem mais serventia para a FAB: com um VANT que voe a até 200Km de distancia, a FAB vai voar sobre um T. O. onde os VANTs do Exército voarão.(O CTEx está trabalhando com a Flight Solutions com modelos de que vão a até 150 Km de distância). Um VANT tático para a FAB é mais barato, mas seria um dinheiro mal empregado.
Sobre a hipótese de se ter um VANT tático para desenvolver doutrina, que diga a Polícia Federal, que além de ser uma polícia, seu primeiro VANT é o HERON, que é estratégico.
Não há dúvidas que para a Força Aérea a melhor opção seria um VANT estratégico, com maior alcance, capacidade de link por satelite, maior autonomia, etc... a exemplo da PF que possui o Heron.
Parabéns a PF que conseguiu um orçamento de mais de $600 milhões para o seu projeto VANT e que precisa dessa ferramenta urgentemente para as atividades que poderão desempenhar, não dependendo de guerra para empregar em sua plenitude. E até nessa situação eles serão úteis às FFAA.
O EB escalona os VANT em 6 categorias, se não me falha a memória, partindo da categoria 0 (micro-vant) até a 5. O Hermes se encaixa na categoria 4. Os projetos que o CTEX estão apoiando para o futuro VANT tático são o VT-15, 30 e 70, com as distâncias conforme o modelo (15 km a 70 km) e o EB está buscando um de apoio tático nível Batalhão (?) (categoria 1), conforme ROB que postaram aqui. Eu acho que a idéia do EB será no máximo um VANT para o apoio de uma DE, próximo da categoria 3.
Caso a FAB compre de fato o Hermes 450, que segundo a Elbit já possui capacidade de controle por satélite, o seu uso em primeiro momento será para levantar e explorar toda a capacidade e doutrina de emprego militar deste tipo, enquanto não consegue $ para equipamentos maiores, face ao momento político e financeiro que atravessamos (opinião minha). Vale lembrar que o Hermes 900 está em fase final de desenvolvimento e certificação e usa as mesmas estações de controle do 450, bem como as GDT, não havendo mudança alguma para os operadores.
Realmente fica o dilema: o que seria melhor agora, parar e esquecer tudo o que foi desenvolvido nesse ano enquanto se espera $ para um projeto do mesmo nível da PF, incluíndo um contrato com linhas de satélites para transmissão de dados (que é uma fortuna imensa), ou compra um que faz algumas missões da força aérea e marinha, quase todas as missões de exército e apoio a uma imensa gama de missões de segurança pública, mantendo uma doutrina e capacitação elevada que em caso de aumento de crise que possa caminhar para um conflito armado em questão de dias já se terá equipagens totalmente operacionais em um modelo de classe superior ou mesmo com um mission commander da FAB gerenciando um VANT da PF?
Abraços
Se não há no momento verba para contratar linhas de satélite, não contrata agora. Adquire-se um VANT estratégico e o utiliza como tático enquanto se espera que o Governo disponibilize verbas para linhas de satélite, pois se ele dá verbas para UMA POLÍCIA ter e operar um VANT Estratégico, pode proporcionar que as Forcas Armadas também possam. Se o Governo não pode disponibilizar na ordem de 600 milhões para o projeto de VANTs da FAB no momento, não vejo como impeditivo :no lugar de 12, 15 VANTs táticos para a Forca, compra-se 3, 5 estratégicos. Vale muito mais 3, 5 estratégicos que 12, 15 táticos que voam num mesmo espaco dos VANTs do Exército, sem ter um VANT que possa fazer reconhecimento estratégico.

Abracos




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Re: Projeto VANT

#410 Mensagem por knigh7 » Dom Out 03, 2010 12:26 am

faterra escreveu:
AGX Tecnologia desenvolverá vant supersônico
Não vão me dizer que esta AGX é do Eike Batista? :shock: :shock: :shock:
PQP para este cara! Nada escapa de suas garras!
Se for, os militares vão ter que tomar cuidado com ele. No momento que esta firma começar a vender, rapidinho ele vai passá-la para frente. Tá nem aí se for para uma empresa estrangeira. O único sentimento patriótico que este cara tem é $$$$$$$$$$ :cry: :cry: :cry:

A AGX, juntamente com a Orbisat e outras empresas (como a Aeroálcool) estão desenvolvendo um VANT estratégico, com 30h de autonomia, com radar SAR, capaz de mapear uma área de 500Km^2 a cada voo.




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Re: Projeto VANT

#411 Mensagem por sapao » Dom Out 03, 2010 1:10 am

knigh7 escreveu: Se não há no momento verba para contratar linhas de satélite, não contrata agora. Adquire-se um VANT estratégico e o utiliza como tático enquanto se espera que o Governo disponibilize verbas para linhas de satélite, pois se ele dá verbas para UMA POLÍCIA ter e operar um VANT Estratégico, pode proporcionar que as Forcas Armadas também possam. Se o Governo não pode disponibilizar na ordem de 600 milhões para o projeto de VANTs da FAB no momento, não vejo como impeditivo :no lugar de 12, 15 VANTs táticos para a Forca, compra-se 3, 5 estratégicos. Vale muito mais 3, 5 estratégicos que 12, 15 táticos que voam num mesmo espaco dos VANTs do Exército, sem ter um VANT que possa fazer reconhecimento estratégico.
Abracos
Sobre a parte em vermelho deveriamos questionar o governo, e como disse estamos pagando o preço de um VANT estrategico para fazer um uso tatico.
Como você falou, paga-se 3 a 4 vezes mais por um produto igual, de mesma qualidade. Para quem tem que saber onde gastar, isso faz uma grande diferença.
Sendo assim tenho que discordar, pois com 12 VANT podemos criar 3 esquadrões em diferentes regiões do pais para termos uma massa critica a ser utilizada QUANDO decidirmos comprar um VANT que irá operar no nosso futuro satelite de aplicações militares, pois ai teremos apenas um aumento no alcance de uso, mas o modus operandi será o mesmo do que fazemos hoje em dia; sem contar que é papel da FAB direcionar a doutrina de utilização do VANT nas FFAA, dai a necessidade atual do VANT tatico.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Projeto VANT

#412 Mensagem por knigh7 » Dom Out 03, 2010 1:36 am

knigh7 escreveu: Se não há no momento verba para contratar linhas de satélite, não contrata agora. Adquire-se um VANT estratégico e o utiliza como tático enquanto se espera que o Governo disponibilize verbas para linhas de satélite, pois se ele dá verbas para UMA POLÍCIA ter e operar um VANT Estratégico, pode proporcionar que as Forcas Armadas também possam. Se o Governo não pode disponibilizar na ordem de 600 milhões para o projeto de VANTs da FAB no momento, não vejo como impeditivo :no lugar de 12, 15 VANTs táticos para a Forca, compra-se 3, 5 estratégicos. Vale muito mais 3, 5 estratégicos que 12, 15 táticos que voam num mesmo espaco dos VANTs do Exército, sem ter um VANT que possa fazer reconhecimento estratégico.
Abracos
sapao escreveu:
Sobre a parte em vermelho deveriamos questionar o governo, e como disse estamos pagando o preço de um VANT estrategico para fazer um uso tatico.Como você falou, paga-se 3 a 4 vezes mais por um produto igual, de mesma qualidade. Para quem tem que saber onde gastar, isso faz uma grande diferença.
Mas o fato da FAB não ter no momento verbas para satélite não será uma situacão que perdurará. Se a PF pode, a FAB poderá também. Não se pode olhar apenas ao agora.

sapao escreveu: Sendo assim tenho que discordar, pois com 12 VANT podemos criar 3 esquadrões em diferentes regiões do pais para termos uma massa critica a ser utilizada QUANDO decidirmos comprar um VANT que irá operar no nosso futuro satelite de aplicações militares,
Operar um VANT não é tão complexo quanto operar uma aeronave. No US. Army os pilotos são sargentos, na CIA há operadores que jogavam games de computador, etc...
sapao escreveu: pois ai teremos apenas um aumento no alcance de uso, mas o modus operandi será o mesmo do que fazemos hoje em dia ; sem contar que é papel da FAB direcionar a doutrina de utilização do VANT nas FFAA, dai a necessidade atual do VANT tatico.
O EB quer e necessita de VANTs que atuem até o nível divisionário. Cobertura tática no T. O. Uma divisão opera numa área de 100Km. E a FAB tem VANTs (Hermes 450) operam a até 200Km. Vão ocupar o mesmo espaco numa área de operacões.
Redundância e sobreposicão.

Abracos




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Re: Projeto VANT

#413 Mensagem por Thor » Dom Out 03, 2010 11:08 am

knigh7 escreveu: Se não há no momento verba para contratar linhas de satélite, não contrata agora. Adquire-se um VANT estratégico e o utiliza como tático enquanto se espera que o Governo disponibilize verbas para linhas de satélite, pois se ele dá verbas para UMA POLÍCIA ter e operar um VANT Estratégico, pode proporcionar que as Forcas Armadas também possam. Se o Governo não pode disponibilizar na ordem de 600 milhões para o projeto de VANTs da FAB no momento, não vejo como impeditivo :no lugar de 12, 15 VANTs táticos para a Forca, compra-se 3, 5 estratégicos. Vale muito mais 3, 5 estratégicos que 12, 15 táticos que voam num mesmo espaco dos VANTs do Exército, sem ter um VANT que possa fazer reconhecimento estratégico.

Abracos
A aquisição de um VANT de maior porte fica em cerca de 5 vezes o valor de um VANT tático/estratégico. O problema $, nesse caso, não se refere apenas ao "aluguel" de uma banda de satélite, isso será apenas uma parte do problema.
Acho que nossa divergência de opiniões é apenas temporal, pois estamos falando em tempos e movimentos defasados.
A pobreza está tanta que a FAB deve comprar apenas 2 nessa fase inicial, e quando digo inicial, digo ainda este ano, com os RFP já expedidos e respondidos e assinatura de contrato em 2010. Num futuro de médio prazo é óbvio que a FAB terá VANT estratégico. Mas o VANT que a FAB comprar fará tanto missões do EB, já que ele não possui esses equipamentos ainda, quanto missões de Força Aérea, pois mesmo na maior capacidade do EB, os VANT que estes adquirirão serão inferiores ao Hermes 450. Existem muitas missões de FAB em apoio ao EB ou mais próxima do TO, tais como CAA, designação laser, vigilância, reconhecimento, sigint, CSAR, busca, etc...
Lembre-se que eu disse que existe a possibilidade de controle por satélite do 450, mesmo sabendo que talvez nem seja ele o escolhido nesta fase inicial, pois existem outros envolvidos no processo.
Abraços




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Re: Projeto VANT

#414 Mensagem por knigh7 » Dom Out 03, 2010 12:17 pm

Não vejo problemas com a FAB adquirindo uma pequena quantidade de VANTs táticos, como o que vc citou.
Eu protestei com base numa informacão que eu tive (e que pode, pelo visto estar errônea) de que a FAB planejava ter 3 esquadrões de VANTs táticos (12 aeronaves). E também pelo fato de que o Hermes 900 pode operar a até 750 Km de distância sem satélite. Se a verba para a Forca é pouca, mais ainda deveria gastar com meios que evitassem a redundância e sobreposicão com outra Forca, (o EB).
Mas nesse caso, numa compra em pequena quantidade, eu concordo com você.

O Hermes 450 (aliás, espero que a FAB adquira a versão ER, com 50% a mais de alcance-vc sabe se será essa?) pode ter link com satélite. Entretanto ele tem uma baixa velocidade ascencional (110km/h) incompativel com um VANT estratégico (de 220km/h -como o H900- a 800Km/h como o Global Hawk), que juntamente com reduzida quantidade de combustível leva o H450 a ficar bem menos tempo sobre uma área a longa distância (por exemplo, o H450 pode ficar numa área a 800Km de dist. por no máx. 4hrs enquanto que o H900 pode ficar por 30hrs sobre ela.)

Abracos




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Re: Projeto VANT

#415 Mensagem por sapao » Dom Out 03, 2010 2:26 pm

Knigh,
a verdade e que o VANT ainda está sendo testado para saber em que se pode utiliza-lo...
Se você pergunta para o fabricante, ele vai dizer que em tudo, e uma beleza, mais barato, simples de operar, faz tudo que o avião e mais um pouco, e por ai vai.
Na verdade estamos vendo que PARTE disso é verdade, como em qualquer produto que se compra. A PF tem um VANT estrategico que PODE operar por link satelite, e diferente de OPERA por link satelite...

Algumas aplicações que se pensava para eles talvez não saiam do papel e outras novas apareçam, mas isso so se aprende operando.

Sobre a pilotagem, não é dificil, o dificil é opera-lo bem.
Aqui provavelmente teremos sargentos operando-os tambem, mas com uma formação especifica ANTES de começar o voar o VANT (observador SAR, TIR, operador de equipamento MAGE).
Outro problema e que como qualquer aeronave nas CNTP é tudo tranquilo, mas na hora que da uma pane não pode ser qualquer um senão vai embora o equipamento.
Vai ver o numero de erros que os drones americanos cometem, inclusive de fraticidios e alvos errados, será que parte dessa culpa não está na formação do operador?

Se a verba para a Forca é pouca, mais ainda deveria gastar com meios que evitassem a redundância e sobreposicão com outra Forca, (o EB).
Foi esse tipo de argumento que deixou a MB e o EB sem aviação por anos, e hoje vemos que ele está equivocado.

Eles podem ser o mesmo equipamento, mas a missão e completamente diferente, não que um não possa ajudar o outro se necessario, mas cada força com o seu.




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Re: Projeto VANT

#416 Mensagem por Thor » Seg Out 04, 2010 10:08 pm

knigh7 escreveu:Não vejo problemas com a FAB adquirindo uma pequena quantidade de VANTs táticos, como o que vc citou.
Eu protestei com base numa informacão que eu tive (e que pode, pelo visto estar errônea) de que a FAB planejava ter 3 esquadrões de VANTs táticos (12 aeronaves). E também pelo fato de que o Hermes 900 pode operar a até 750 Km de distância sem satélite. Se a verba para a Forca é pouca, mais ainda deveria gastar com meios que evitassem a redundância e sobreposicão com outra Forca, (o EB).
Mas nesse caso, numa compra em pequena quantidade, eu concordo com você.

O Hermes 450 (aliás, espero que a FAB adquira a versão ER, com 50% a mais de alcance-vc sabe se será essa?) pode ter link com satélite. Entretanto ele tem uma baixa velocidade ascencional (110km/h) incompativel com um VANT estratégico (de 220km/h -como o H900- a 800Km/h como o Global Hawk), que juntamente com reduzida quantidade de combustível leva o H450 a ficar bem menos tempo sobre uma área a longa distância (por exemplo, o H450 pode ficar numa área a 800Km de dist. por no máx. 4hrs enquanto que o H900 pode ficar por 30hrs sobre ela.)

Abracos
Não sei de onde vieram esses números, mas a diferença de velocidade de cruzeiro, que é o que importa para traslado e até mesmo operação, entre os VANT é pequena, variando entre 70 a 110 kt, a exceção do Global Hawk e do Reaper, que são outra categoria.
O controle por rádio dos VANT se dá em UHF ou banda C, na maioria das vezes, ou seja, propagação por linha de visada, com limite em função do horizonte rádio e com degradação do sinal pela atmosfera. Muito dificilmente, diria quase impossível, uma única estação atingir mais de 350 km e ainda manter qualidade do sinal para uplink e principalmente downlink do VANT. Pode ser que estejamos falando de uma segunda estação móvel (uma pickup camuflada, com tudo incluído), onde usa-se a primeira apenas para decolagem e pouso e condução controlada ou até mesmo pré-programada até uma determinada linha de transferência para uma outra estação (móvel) assumir. Aí sim, o limite é outro... Isso vale até para o Hermes 450, e se este for o escolhido virá com esses assessórios. ;)
E quanto a possível sobreposição de forças, o amigo sapao já falou o que eu penso, cada um com suas missões. Exemplo, ainda falta muito para um VANT do EB fazer uma designação laser para uma esquadrilha de A-1, por exemplo, bem como levantar alvos de superioridade aérea e confecção dos relatórios de reconhecimento (REMIR) classe 3, com a definição dos DMPI...
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Re: Projeto VANT

#417 Mensagem por Boss » Seg Out 04, 2010 11:08 pm

Uma "divisão" de VANTS "suicidas" dá conta da Bolívia :mrgreen:




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Re: Projeto VANT

#418 Mensagem por knigh7 » Qua Out 06, 2010 8:28 pm

sapao escreveu: Se a verba para a Forca é pouca, mais ainda deveria gastar com meios que evitassem a redundância e sobreposicão com outra Forca, (o EB).
Foi esse tipo de argumento que deixou a MB e o EB sem aviação por anos, e hoje vemos que ele está equivocado.

Eles podem ser o mesmo equipamento, mas a missão e completamente diferente, não que um não possa ajudar o outro se necessario, mas cada força com o seu.
Thor escreveu: E quanto a possível sobreposição de forças, o amigo sapao já falou o que eu penso, cada um com suas missões. Exemplo, ainda falta muito para um VANT do EB fazer uma designação laser para uma esquadrilha de A-1, por exemplo, bem como levantar alvos de superioridade aérea e confecção dos relatórios de reconhecimento (REMIR) classe 3, com a definição dos DMPI...
A MB opera com asas fixas embarcado e o EB opera seus helis com a funcão principal de assalto aeromóvel, ligado a Bda Aerotransportada ou a uma divisão. Nesse casos, não há redundância. Mas elas exitem nas Forcas Armadas: os próprios projetos de pesquisa de VANTs são tocados no CTEx (vide o último informativo de agosto desse ano:
http://www.ctex.eb.br/jornal_ctex/jornal_016_ctex.pdf

e no DCTA. Redundância. Aliás, o fato da FAB querer 12 VANTs táticos é mais outro sintoma da falta de sintonia entre as Forcas.


Citei o exemplo o SARVANT, no inicio da página, que mapeia 500KM^2 em 30h. Em similitude, um Hermes 450 poderia cobrir mais de 200Km^2, que é sua área de atuacão em apenas 12h. Outro ponto: o H450 é considerado VANT divisionário, pelo próprio fabricante, e é utilizado pelo British Army, e estranharia o fato do EB não considerá-lo um VANT adequado para ele :
ELBIT SYSTEMS LTD
5/28/2008.

Information on the Company


Business Overview

Principal Activities


We develop, manufacture and integrate advanced, high-performance defense electronic and electro-optic systems for customers throughout the world. The Company focuses on designing, developing, manufacturing and integrating command, control, communication, computer, intelligence, surveillance and reconnaissance (C4ISR) network centric systems, including unmanned vehicles, for defense and homeland security applications. We also perform upgrade programs for airborne, land and naval defense platforms, often as a prime contractor. Moreover, we develop and manufacture avionic and aerostructure products for the commercial aviation market. In addition, we provide a range of support services.
Our major areas of operations include:
• military aircraft and helicopter systems and upgrades;
• helmet mounted systems;
• commercial aviation products;
• unmanned air vehicle (UAV) systems;
• naval systems;
• land vehicle systems and upgrades;
• command, control, communications, computer and intelligence (C4I) and government information systems;
• military communications systems and equipment;
• electro-optic and countermeasures systems and products;
• homeland security systems;
• electronic warfare (EW) and signal intelligence (SIGINT) systems; and
• technology spin-offs and other commercial activities.


Many of these major activities have a number of common and related elements. Therefore, marketing, research and development, manufacturing, performance of programs, sales and after sales support often are conducted jointly among these areas of activities.

...
Systems and Products



The following is a brief description of our main systems and products:



Military Aircraft and Helicopter Systems



Cockpit Management Systems - for reduced pilot workload while operating complex weapons platforms.



Airborne Computers - for mission management performance.



Weapon Delivery and Navigation Systems - for controlling weapon delivery and navigation.



Display Systems - for processing and displaying tactical information, including head-up and multi-functional displays.



Airborne C4I Systems - for network centric airborne, command, control, communication and intelligence and situational awareness.



Digital Map Systems and Mass Memory Devices - for storing digitized mapping information and providing pilots with mapping and other tactical information correlated with aircraft position.



Stores Management Systems - for operating and releasing airborne weapons.



Digital Video Recording Devices – for mission and maintenance debriefing.



Weapon Guidance Systems – laser kits for guiding precision weapons launched from aircraft.



Cockpit Instrumentation – altimeters, pressure meters, cockpit indicators and avionics test equipment.



Simulators – for airborne and ground training.



Virtual Training Systems – for embedded training.



Mission Planning and Debriefing Systems – for planning and debriefing of fixed and rotary-wing aircraft missions.



20




--------------------------------------------------------------------------------



Helmet Mounted Systems




Pilot Helmet Mounted Systems – for air superiority, target designation, weapon and sensor slaving and information display.



Night Vision Systems - for improving range and clarity of what pilots see while flying at low altitude and with poor flight visibility.



Land Helmet Mounted Systems – for use on land platforms and individual soldier applications.



Cockpit Mapping Systems – for mapping of cockpits to enable accurate line-of-sight alignment in a cockpit.



Fast Characterization Tool (FACT™) – characterizing (mapping) electro-magnetic volumes using advanced adaptive technologies for line-of-sight alignment in a cockpit or elsewhere.



Commercial Aviation Systems



Vision-Based Cockpit TM - integrated cockpit concept utilizing real-time and synthetic vision systems integrated with advanced head-up and head-down displays.



Enhanced Vision Systems (EVS) – for improving an aircraft’s capability to execute precision approaches and safely land in fog, rain, snow and other reduced visibility conditions, thereby reducing controlled flight into terrain (CFIT) accidents, and providing improved situational awareness during ground operations to reduce in runway incursion accidents.



General Aviation Vision System (GAViS TM ) – low-cost IR based vision system that mounts like an antenna for general aviation aircraft to provide increased situational awareness at night and in other low visibility conditions.



Advanced Flight Display System – for assisting the air crew in flight and mission management, navigation, and communication while reducing pilot workload and increasing flight safety in both VFR and IFR flight conditions, allowing the display of all primary flight information, navigation data, weather radar or digital maps.



Head-Up Displays - advanced technology LCD head-up displays for air transport, high-end business aircraft and general aviation aircraft.



Air Data Computers and Sensors – aircraft air data computers, processors, probes and sensor modules.



Digital Air Data Test Sets - digital flight line and shop repair testers.



Cabin Pressurization Control Systems – modern solid-state technology, automatic cabin pressurization control systems designed to minimize cost, weight and panel space for advanced glass cockpits of business and commuter aircraft.



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Commercial Helicopter Avionics – avionic suites, including electronic flight instrumentation systems and flight management systems for civil rotorcraft.



Cockpit Instruments – altimeters, pressure meters and cockpit indicators.



Aerostructure Products – composite and metal structural components and shipsets for commercial aircraft.



UAV Systems



UAV Systems – comprehensive systems, including the air vehicle, payloads, data link, ground control system and ground support equipment.



Hermes® 1500 – medium altitude long endurance (MALE) UAV system designed for corps and command-level support missions and for maritime patrol.



Hermes®900 – tactical MALE UAV system designed for various missions with combined payloads.



Hermes® 450 – tactical long endurance UAV system designed for division-level support missions, with recent modifications and variants providing extended capabilities.

Hermes® 180 – tactical short-range UAV system designed for brigade-level support missions.



Skylark® I – electrically propelled man-packed close-range UAV systems for company - battalion-level support missions.



Skylark® II – electrically propelled and highly covert short-range UAV system providing Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance (ISTAR) capabilities to company – brigade-level tactical echelons.



Ground Control Stations – designed with an open architecture concept that is adaptable to various types of UAVs.



Training Systems - for simulation of full UAV operation, payload data and malfunctions.



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Se a FAB precisa de designadores Laser, o EB também, com seus misseis MSS1.2, que também são previstos na utilizacão pelo Pantera:


http://img180.imageshack.us/img180/3188/50817983.jpg

Nada contra a FAB ter um par de Hermes 450 para desenvolver a doutrina, mas 12, é desperdício de dinheiro. A atividade de reconhecimento tático, pode ser feito pelos futuros VANTs do EB, ficando os estratégicos para a FAB.
Thor escreveu:Não sei de onde vieram esses números, mas a diferença de velocidade de cruzeiro, que é o que importa para traslado e até mesmo operação, entre os VANT é pequena, variando entre 70 a 110 kt, a exceção do Global Hawk e do Reaper, que são outra categoria.
Ok, então vamos estabelecer a velocidade de cruzeiro o H450 (70kts-~130km/h) como padrão e utilizar uma a'rea a 800Km de distância para ver quanto tempo cada um pode permanecer no local:
Hermes 450: ~ 7:30 min
Hermes 900: ~27: 30 min

A diferenca de 20h. É enorme.
Utilizando o H450 de modo estratégico, devido ao fato de ter metade da autonomia do H900, ele terá de sair da área muito mais vezes que o H900, gastando um tempo de trajeto que é inútil.

Abracos




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Re: Projeto VANT

#419 Mensagem por knigh7 » Qua Out 06, 2010 8:31 pm

sapao escreveu:Knigh,
a verdade e que o VANT ainda está sendo testado para saber em que se pode utiliza-lo...
Se você pergunta para o fabricante, ele vai dizer que em tudo, e uma beleza, mais barato, simples de operar, faz tudo que o avião e mais um pouco, e por ai vai.
Na verdade estamos vendo que PARTE disso é verdade, como em qualquer produto que se compra. A PF tem um VANT estrategico que PODE operar por link satelite, e diferente de OPERA por link satelite...

Algumas aplicações que se pensava para eles talvez não saiam do papel e outras novas apareçam, mas isso so se aprende operando.

Sobre a pilotagem, não é dificil, o dificil é opera-lo bem.
Aqui provavelmente teremos sargentos operando-os tambem, mas com uma formação especifica ANTES de começar o voar o VANT (observador SAR, TIR, operador de equipamento MAGE).
Outro problema e que como qualquer aeronave nas CNTP é tudo tranquilo, mas na hora que da uma pane não pode ser qualquer um senão vai embora o equipamento.
Vai ver o numero de erros que os drones americanos cometem, inclusive de fraticidios e alvos errados, será que parte dessa culpa não está na formação do operador?

.

Mas se um dos motivos da FAB não ter VANTs estratégicos é a falta de verba, vai ter essa quantidade de 12 Hermes 450, para adaptacão, treinamento?
É por isso que eu não tenho dada contra a Forca ter 2, 4 H450. Mas 12...

Abracos




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Re: Projeto VANT

#420 Mensagem por sapao » Qua Out 06, 2010 10:27 pm

Concordo com você, e acredite, eu duvido que a FAB va comprar 12 VANT; acho que não teria nem gente para operar isso; você lembra aonde leu que haveria essa compra?
Sobre o estrategico, eu diria que so vai valer a pena quando a gente tiver um satelite militar em orbita para transmissão de dados, e isso vai demorar um pouco ainda. Do contrario você vai estar pagando uma fortuna por um equipamento que não vai valer a diferença de preço (minha opinião).

Sobre as aeronaves do EB e da Marinha, eu concordo plenamente com você, mas até os anos 80 quem fazia a aeromovel do EB e a asa fixa no NAEl da MB era a FAB porque diziam que era desperdicio gastar dinheiro com isso no EB e na MB se a FAB ja fazia.
Por isso fiz o comentario, dizer que tal equipamento não serve porque e melhor para tal força as vezes me faz lembrar dessa situação e tem gente que ainda pensa assim.
Por exemplo, para fazer a segurança de uma FARP ou de um aerodromo um VANT desse seria perfeito; bem como o IGLA, que é um armamento tatico, é utilizado para defesa de bases aereas.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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