Projeto VANT
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: Projeto VANT
AGX lança veículos aéreos não tripulados
Produtos desenvolvidos em parceria com centros de pesquisa podem ser vendidos como alvos
aéreos ao mercado externo a partir do ano que vem, a começar pela América do Sul
João Paulo Freitas - jpfreitas@brasileconomico.com.br
Graças principalmente à Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões para uso comercial do
mundo, o Brasil ocupa um lugar de destaque quando o assunto é tecnologia aeronáutica. Mas não é só
no ramo de aviões convencionais que o país quer se destacar. Diversas empresas nacionais já contam
com projetos de desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados, os chamados vants. Úteis em
situações de risco, como guerras, esses aparelhos também podem ter uso civil, como inspeção
ambiental e agrícola. É justamente nesses dois segmentos que a AGX Tecnologia, situada em São
Carlos, no interior de São Paulo, tem destaque. Do R$ 1,4 milhão que a empresa faturou no ano
passado, 98% adveio de serviços voltados a tais setores. São cerca de 40 clientes, sendo que a maioria
está ligada ao plantio de cana-de-açúcar e soja.
Criada em 2002, a AGX praticamente não comercializa vants, apenas os utilizava para prestação
de serviços. Mas essa situação está prestes a mudar. É que no próximo a empresa lançará
comercialmente dois modelos: o Tiriba, um vant pequeno, com peso de decolagem de três quilos, que
deverá custar em média R$ 30 mil e será voltado ao monitoramento agrícola e ambiental, e um vant
médio, que está sendo chamado de Arara 2, e que terá preço médio de R$ 80 mil.
Defesa
Além desses dois modelos, a empresa planeja lançar na metade de 2011 o Arara NG, um
modelo maior, com peso de decolagem de 200 quilos, que deverá custar cerca de R$ 600 mil. Esta
última aeronave será voltada à área de defesa e, de acordo com Adriano Kancelkis, diretor da AGX, já
está em fabricação e com testes de voo programados para o final do ano. Segundo ele, o potencial de
mercado para vants é muito grande no Brasil, principalmente devido à enorme extensão das áreas de
preservação ambiental, de agricultura e de pecuárias existentes no país.
Para desenvolver seus produtos, a AGX tem recorrido, desde sua criação, a universidades,
institutos de pesquisa e órgãos de fomento à inovação e tecnologia. A primeiro avião da empresa, o
AGplane, foi desenvolvido a partir do projeto Arara, do professor Onofre Trindade Junior, do Instituto de
Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos. “A AGX é uma empresa
pequena, mas que desenvolveu tudo na área de vants, desde a estação de terra, software de controle, a
parte de enlace de dados, as aeronaves e o piloto automático”, afirma Kancelkis. “A empresa também
tem projetos em análise computacional dos dados coletados pelas aeronaves, para fazer diagnósticos”,
diz o diretor, que estima um faturamento de cerca de R$ 3 milhões para a empresa este ano. Segundo
ele, tem sido difícil atender à demanda pelos serviços da AGX.
Alvos aéreos
A empresa tem planos de ultrapassar a fronteira nacional. A ideia inicial é vender, a partir do
próximo ano, alvos aéreos para forças armadas de países da América do Sul. “Temos alguns contatos
desde já”, diz Kancelkis, sem revelar detalhes das negociações. “Planejamos oferecer esse tipo de
produto para o mercado mundial pela metade do preço atual”, acrescenta. No final do ano passado, a
empresa vendeu seis alvos aéreos à Marinha Brasileira.
“A AGX é hoje parceira do INCT-SEC. Estabelecer relações entre academia e empresa é a
grande finalidade dos institutos de ciência e tecnologia”
Onofre Trindade Junior, professor da USP de São Carlos e diretor do INCT-SEC
Produtos desenvolvidos em parceria com centros de pesquisa podem ser vendidos como alvos
aéreos ao mercado externo a partir do ano que vem, a começar pela América do Sul
João Paulo Freitas - jpfreitas@brasileconomico.com.br
Graças principalmente à Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões para uso comercial do
mundo, o Brasil ocupa um lugar de destaque quando o assunto é tecnologia aeronáutica. Mas não é só
no ramo de aviões convencionais que o país quer se destacar. Diversas empresas nacionais já contam
com projetos de desenvolvimento de veículos aéreos não tripulados, os chamados vants. Úteis em
situações de risco, como guerras, esses aparelhos também podem ter uso civil, como inspeção
ambiental e agrícola. É justamente nesses dois segmentos que a AGX Tecnologia, situada em São
Carlos, no interior de São Paulo, tem destaque. Do R$ 1,4 milhão que a empresa faturou no ano
passado, 98% adveio de serviços voltados a tais setores. São cerca de 40 clientes, sendo que a maioria
está ligada ao plantio de cana-de-açúcar e soja.
Criada em 2002, a AGX praticamente não comercializa vants, apenas os utilizava para prestação
de serviços. Mas essa situação está prestes a mudar. É que no próximo a empresa lançará
comercialmente dois modelos: o Tiriba, um vant pequeno, com peso de decolagem de três quilos, que
deverá custar em média R$ 30 mil e será voltado ao monitoramento agrícola e ambiental, e um vant
médio, que está sendo chamado de Arara 2, e que terá preço médio de R$ 80 mil.
Defesa
Além desses dois modelos, a empresa planeja lançar na metade de 2011 o Arara NG, um
modelo maior, com peso de decolagem de 200 quilos, que deverá custar cerca de R$ 600 mil. Esta
última aeronave será voltada à área de defesa e, de acordo com Adriano Kancelkis, diretor da AGX, já
está em fabricação e com testes de voo programados para o final do ano. Segundo ele, o potencial de
mercado para vants é muito grande no Brasil, principalmente devido à enorme extensão das áreas de
preservação ambiental, de agricultura e de pecuárias existentes no país.
Para desenvolver seus produtos, a AGX tem recorrido, desde sua criação, a universidades,
institutos de pesquisa e órgãos de fomento à inovação e tecnologia. A primeiro avião da empresa, o
AGplane, foi desenvolvido a partir do projeto Arara, do professor Onofre Trindade Junior, do Instituto de
Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos. “A AGX é uma empresa
pequena, mas que desenvolveu tudo na área de vants, desde a estação de terra, software de controle, a
parte de enlace de dados, as aeronaves e o piloto automático”, afirma Kancelkis. “A empresa também
tem projetos em análise computacional dos dados coletados pelas aeronaves, para fazer diagnósticos”,
diz o diretor, que estima um faturamento de cerca de R$ 3 milhões para a empresa este ano. Segundo
ele, tem sido difícil atender à demanda pelos serviços da AGX.
Alvos aéreos
A empresa tem planos de ultrapassar a fronteira nacional. A ideia inicial é vender, a partir do
próximo ano, alvos aéreos para forças armadas de países da América do Sul. “Temos alguns contatos
desde já”, diz Kancelkis, sem revelar detalhes das negociações. “Planejamos oferecer esse tipo de
produto para o mercado mundial pela metade do preço atual”, acrescenta. No final do ano passado, a
empresa vendeu seis alvos aéreos à Marinha Brasileira.
“A AGX é hoje parceira do INCT-SEC. Estabelecer relações entre academia e empresa é a
grande finalidade dos institutos de ciência e tecnologia”
Onofre Trindade Junior, professor da USP de São Carlos e diretor do INCT-SEC
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: Projeto VANT
Parceria com pesquisadores gera produtos de ponta
Hoje, a AGX possui parcerias com entidades voltadas à pesquisa e à tecnologia como o Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), o Instituto de Ciências
Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos e a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa). Um exemplo dos resultados dessa estratégia é o Tiriba, um pequeno vant que
deve ser lançado comercialmente no próximo mês. O veículo foi elaborado em conjunto com o INCTSEC.
“Tudo que foi desenvolvido pela AGX teve participação da universidade em algum momento”, diz
Adriano Kancelkis, diretor da empresa. Outros dois projetos ainda em curso — um vant para a OrbiSat,
que é especializada em sensoriamento remoto e produtos para a área de defesa, e um sistema de piloto
automático para alvos aéreos — receberam ao todo cerca de R$ 2 milhões da Financiadora de Projetos,
a Finep. A primeiro aeronave da AGX, o AGplane, surgiu do projeto Arara, conduzido há 10 anos pelo
professor de computação Onofre Trindade Junior, da USP de São Carlos. Ele ainda contribui com os
projetos da AGX, só que a coordenação do trabalho é feita pelo INCT-SEC, do qual o acadêmico é
diretor de relações institucionais. “Talvez tenhamos sido os primeiros a voar com um vant totalmente
autônomo de tecnologia nacional. Hoje, outras empresas são capazes de produzir o mesmo
equipamento, pelo menos como protótipo”, diz. “O que falta ainda é a elaboração de produtos efetivos.
Acredito que a AGX esteja à frente nesse quesito.”
EXPERIÊNCIA
4 mil é o total aproximado de horas de voo registradas da AGX Tecnologia com seus vants.
Essa experiência incluiu cerca de 2 mil decolagens realizadas.
RESULTADO
RS 1,4 milhão foi quando a empresa faturou em 2009 com serviços relacionados ao uso de
vants. Para este ano, a AGX projeta faturamento de R$ 3 milhões.
Hoje, a AGX possui parcerias com entidades voltadas à pesquisa e à tecnologia como o Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), o Instituto de Ciências
Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP de São Carlos e a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa). Um exemplo dos resultados dessa estratégia é o Tiriba, um pequeno vant que
deve ser lançado comercialmente no próximo mês. O veículo foi elaborado em conjunto com o INCTSEC.
“Tudo que foi desenvolvido pela AGX teve participação da universidade em algum momento”, diz
Adriano Kancelkis, diretor da empresa. Outros dois projetos ainda em curso — um vant para a OrbiSat,
que é especializada em sensoriamento remoto e produtos para a área de defesa, e um sistema de piloto
automático para alvos aéreos — receberam ao todo cerca de R$ 2 milhões da Financiadora de Projetos,
a Finep. A primeiro aeronave da AGX, o AGplane, surgiu do projeto Arara, conduzido há 10 anos pelo
professor de computação Onofre Trindade Junior, da USP de São Carlos. Ele ainda contribui com os
projetos da AGX, só que a coordenação do trabalho é feita pelo INCT-SEC, do qual o acadêmico é
diretor de relações institucionais. “Talvez tenhamos sido os primeiros a voar com um vant totalmente
autônomo de tecnologia nacional. Hoje, outras empresas são capazes de produzir o mesmo
equipamento, pelo menos como protótipo”, diz. “O que falta ainda é a elaboração de produtos efetivos.
Acredito que a AGX esteja à frente nesse quesito.”
EXPERIÊNCIA
4 mil é o total aproximado de horas de voo registradas da AGX Tecnologia com seus vants.
Essa experiência incluiu cerca de 2 mil decolagens realizadas.
RESULTADO
RS 1,4 milhão foi quando a empresa faturou em 2009 com serviços relacionados ao uso de
vants. Para este ano, a AGX projeta faturamento de R$ 3 milhões.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- jumentodonordeste
- Sênior
- Mensagens: 3225
- Registrado em: Sex Mai 01, 2009 9:01 pm
- Localização: SP
- Agradeceu: 46 vezes
- Agradeceram: 218 vezes
Re: Projeto VANT
Essa AGX é do Eike Batista?
Se for...que cara tenebroso, come pelas beradas e quando você vê já tá com tudo na mão.
Se for...que cara tenebroso, come pelas beradas e quando você vê já tá com tudo na mão.
- Glauber Prestes
- Moderador
- Mensagens: 8404
- Registrado em: Sex Abr 06, 2007 11:30 am
- Agradeceu: 413 vezes
- Agradeceram: 259 vezes
Re: Projeto VANT
Não é atoa que ele é o oitavo mais rico do mundo...
(Xupa Argentina! Nem entre os 400 mais ricos do mundo tem argentino! Só em 488º tem hermano!)
(Xupa Argentina! Nem entre os 400 mais ricos do mundo tem argentino! Só em 488º tem hermano!)
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: Projeto VANT
Rio ultrapassa R$ 1 bi em pesquisa
José Luiz de Pinho
Até dezembro deste ano, o estado do Rio de Janeiro vai ultrapassar a barreira de R$ 1 bilhão de investimentos em pesquisa. Um avião não tripulado para monitoramento, a primeira arma elétrica não letal de fabricação nacional, um trem de levitação magnética, uma central móvel de vigilância eletrônica, biodiesel feito com resíduo de óleo de fritura.
Além disso, um kit para detectar tumores mamários, um robô que limpa tubulação de ar condicionado e iogurte orgânico de soja. São invenções realizadas pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Os recursos vêm do decreto assinado pelo governo do estado em junho de 2007, repassando 2% da receita tributária líquida do executivo para a Faperj, que é vinculada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
São projetos que variam de custo entre R$ 10 mil e R$ 2,5 milhões informa Ruy Garcia Marques, diretor-presidente da Faperj. Em 2007, nosso orçamento era de R$ 200 milhões; em 2008 aumentou para R$ 290 milhões, fora R$ 200 milhões de convênios. Isso aumentou a capacidade de fomento da Faperj em pesquisa, tecnologia e inovação.
Novidades para a segurança
As inovações vão desde o desenvolvimento de novas viaturas policiais ao trem de levitação magnética. Um projeto de destaque é o Veículo Aéreo Não Tripulado(Vant), desenvolvido no Instituto Militar de Engenharia (IME), que dá ao Rio uma aeronave de baixo custo e com tecnologia nacional.
O Vant será aliado da segurança pública. Inaudível a 200 metros de altura, a aeronave desaparece no céu a partir de 500 metros. Com o controle a distância na estação de comando em terra, técnicos determinam as trajetórias da aeronave.
Outra invenção na segurança é a Viatura Blindada Tática Leve. O Centro Tecnológico do Exército idealizou um veículo que facilitasse os policiais. Resistente a tiros de fuzil, é refrigerado e permite o deslocamento de detidos, transportando cinco policiais e seis presos.
Ainda na área de segurança, a empresa Tecnologia em Sistemas de Comando e Controle Ltda, com R$ 400 mil da Faperj, desenvolveu o Centro Integrado de Monitoramento e Coordenação Móvel: uma central de comando com câmeras e antenas para garantir a segurança em áreas de grande circulação de pessoas.
José Luiz de Pinho
Até dezembro deste ano, o estado do Rio de Janeiro vai ultrapassar a barreira de R$ 1 bilhão de investimentos em pesquisa. Um avião não tripulado para monitoramento, a primeira arma elétrica não letal de fabricação nacional, um trem de levitação magnética, uma central móvel de vigilância eletrônica, biodiesel feito com resíduo de óleo de fritura.
Além disso, um kit para detectar tumores mamários, um robô que limpa tubulação de ar condicionado e iogurte orgânico de soja. São invenções realizadas pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Os recursos vêm do decreto assinado pelo governo do estado em junho de 2007, repassando 2% da receita tributária líquida do executivo para a Faperj, que é vinculada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.
São projetos que variam de custo entre R$ 10 mil e R$ 2,5 milhões informa Ruy Garcia Marques, diretor-presidente da Faperj. Em 2007, nosso orçamento era de R$ 200 milhões; em 2008 aumentou para R$ 290 milhões, fora R$ 200 milhões de convênios. Isso aumentou a capacidade de fomento da Faperj em pesquisa, tecnologia e inovação.
Novidades para a segurança
As inovações vão desde o desenvolvimento de novas viaturas policiais ao trem de levitação magnética. Um projeto de destaque é o Veículo Aéreo Não Tripulado(Vant), desenvolvido no Instituto Militar de Engenharia (IME), que dá ao Rio uma aeronave de baixo custo e com tecnologia nacional.
O Vant será aliado da segurança pública. Inaudível a 200 metros de altura, a aeronave desaparece no céu a partir de 500 metros. Com o controle a distância na estação de comando em terra, técnicos determinam as trajetórias da aeronave.
Outra invenção na segurança é a Viatura Blindada Tática Leve. O Centro Tecnológico do Exército idealizou um veículo que facilitasse os policiais. Resistente a tiros de fuzil, é refrigerado e permite o deslocamento de detidos, transportando cinco policiais e seis presos.
Ainda na área de segurança, a empresa Tecnologia em Sistemas de Comando e Controle Ltda, com R$ 400 mil da Faperj, desenvolveu o Centro Integrado de Monitoramento e Coordenação Móvel: uma central de comando com câmeras e antenas para garantir a segurança em áreas de grande circulação de pessoas.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: Projeto VANT
Marino, não seria uma boa ocasião para as Forças Armadas (ou a iniciativa privada, não se aplicável no caso) promover competições entre os VANT's nacionais para comparação e avaliação de desempenho?Um projeto de destaque é o Veículo Aéreo Não Tripulado(Vant), desenvolvido no Instituto Militar de Engenharia (IME), que dá ao Rio uma aeronave de baixo custo e com tecnologia nacional.
O Vant será aliado da segurança pública. Inaudível a 200 metros de altura, a aeronave desaparece no céu a partir de 500 metros. Com o controle a distância na estação de comando em terra, técnicos determinam as trajetórias da aeronave.
Por exemplo, especificar uma missão onde os VANT's participantes da competição deveriam sobrevoar, filmar, fotografar um determinado alvo e retornar para o ponto de partidia num determinado tempo?
Acredito que temos já material para tanto, vindo das empresas privadas, universidades, etc..
Wingate
- Thor
- Sênior
- Mensagens: 1558
- Registrado em: Dom Set 23, 2007 10:17 pm
- Agradeceu: 34 vezes
- Agradeceram: 185 vezes
Re: Projeto VANT
Imagino que para fins desportivos ou de fomento a pequenas industrias seria uma idéia válida.Wingate escreveu:Marino, não seria uma boa ocasião para as Forças Armadas (ou a iniciativa privada, não se aplicável no caso) promover competições entre os VANT's nacionais para comparação e avaliação de desempenho?Um projeto de destaque é o Veículo Aéreo Não Tripulado(Vant), desenvolvido no Instituto Militar de Engenharia (IME), que dá ao Rio uma aeronave de baixo custo e com tecnologia nacional.
O Vant será aliado da segurança pública. Inaudível a 200 metros de altura, a aeronave desaparece no céu a partir de 500 metros. Com o controle a distância na estação de comando em terra, técnicos determinam as trajetórias da aeronave.
Por exemplo, especificar uma missão onde os VANT's participantes da competição deveriam sobrevoar, filmar, fotografar um determinado alvo e retornar para o ponto de partidia num determinado tempo?
Acredito que temos já material para tanto, vindo das empresas privadas, universidades, etc..
Wingate
Para o cliente que vai comprar, o que importa são os requisitos que ele necessita e que, naturalmente, não deixam de promover essa tal competição entre as empresas.
Infelizmente o Brasil ainda não atingiu um nível adequado para um VANT de Força Aérea, seja nos sistemas de navegação, nas estações de controle, no processamento dos payloads, no sistema de datalink, na precisão de coleta, na qualidade dos sensores, na segurança (que vem acima de tudo), etc.
Até o final do ano (20 dezembro) veremos quais serão os VANT do primeiro lote da FAB, ainda em carater de desenvolvimento doutrinário, com a assinatura de contrato para aquisição.
Acho que as empresas já devem ter respondido ao RFP, porém ainda ficarão na mesma categoria do Hermes 450 (ou Heron, ou da BAE ou x).
Quanto aos VANT táticos nacionais, esses poderão ser adquiridos pelo EB e MB (FN), pois estes não são adequados à FAB.Quem sabe no futuro teremos algum VANT nacional do tipo estratégico. Quem sabe a Embraer vai começar a entrar nesse Ceará também...
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: Projeto VANT
Thor, obrigado pelos comentários! As universidades desenvolvem torneios com robots (robótica) e já existem há muito tempo os clubes de aeromodelismo, promovendo campeonatos e torneios.Imagino que para fins desportivos ou de fomento a pequenas industrias seria uma idéia válida.
Para o cliente que vai comprar, o que importa são os requisitos que ele necessita e que, naturalmente, não deixam de promover essa tal competição entre as empresas.
Talvez uma competição entre universidades desenvolvedoras de projetos VANT seria interessante não somente no sentido próprio de competição em si mas para terem oportunidade de aperfeiçoar os projetos identificando falhas e acrescentando novas "features".
Quem sabe num futuro próximo
Valeu!
Wingate
Re: Projeto VANT
ROB para VANT do EB:
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
PORTARIA Nº 123-EME, DE 23 DE SETEMBRO DE 2010.
Aprova os Requisitos Operacionais Básicos nº 06 / 10, Sistema de Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) Tático de Apoio ao Combate - Categoria 1.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 5º, inciso VIII, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (R-173), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 514, de 29 de junho de 2010, e em conformidade com o art. 6º, item 6, das Instruções Gerais para o Funcionamento do Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército (IG 20-11), aprovadas pela Portaria Ministerial nº 270, de 13 de junho de 1994, e com o art. 13, Bloco nº 10, das Instruções Gerais para o Modelo Administrativo do Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego Militar (IG 20-12), aprovadas pela Portaria Ministerial nº 271, de 13 de junho de 1994, resolve:
Art. 1º Aprovar os Requisitos Operacionais Básicos nº 06 / 10, relativos ao Sistema de Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) Tático de Apoio ao Combate - Categoria 1.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogar a Portaria EME nº 035, de 29 de abril de 1991, que aprovou os Requisitos Operacionais Básicos nº 79 / 91, relativos ao Sistema de Reconhecimento e Busca de Alvos por Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT).
REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS Nº 06 / 10
1. TÍTULO
Sistema de Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) Tático de Apoio ao Combate – Categoria 1
2. DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OPERACIONAIS BÁSICOS SUBSISTEMA AERONAVE
a. Absolutos
1) Permitir a execução de operação telecomandada por um operador, bem como sua alternância,
a critério deste, de diferentes missões pré-programadas, cuja sequência de desencadeamento seja possível de alteração durante o voo. (Peso dez)
2) Proporcionar ao operador, em tempo real, informações sobre as condições de voo e funcionamento do motor. (Peso dez)
3) Comportar, no mínimo, a instalação de equipamentos que possuam a capacidade de fornecer imagens estabilizadas em tempo real do terreno a ser sobrevoado e permitam a identificação de um combatente a uma altura mínima de 1500 ft (um mil e quinhentos pés), durante as operações diurnas ou noturnas. (Peso dez)
4) Permitir, através dos equipamentos instalados a bordo, a visualização do terreno sobrevoado, em tempo real, possibilitando ao operador a mudança da área observada pelo redirecionamento de um ou mais daqueles equipamentos e o zoom sobre alvos selecionados. (Peso nove)
5) Proporcionar ao operador, em tempo real, dados sobre os alvos sobrevoados que possibilitem a determinação de suas coordenadas, altitude, azimutes e distâncias com a precisão requerida pelo escalão SU/U. (Peso nove)
6) Possuir dispositivo de segurança que limite, automaticamente, um comando do operador que exceda sua capacidade de voo seguro. (Peso nove)
7) Possibilitar a ativação automática de programas de voo especiais e/ou padronizados, durante uma eventual perda de contato por parte da estação de controle, de forma a recuperar a aeronave. (Peso dez)
8) Possuir autonomia de voo mínima de 1 (uma) hora, em qualquer situação de emprego, compatível com as necessidades normais de observação do escalão SU/U. (Peso oito)
9) Possuir altura de operação superior a 1500 ft (um mil e quinhentos pés), compatíveis com a adequada observação do terreno e com as possibilidades técnicas da estação de controle. (Peso oito)
10) Ser lançável manualmente pelo operador, com ou sem o auxílio de equipamentos ou decolar verticalmente, utilizando os próprios meios. (Peso dez)
11) Ser recuperável manualmente pelo operador, pousar verticalmente com os próprios meios ou efetuar o pouso em queda livre ou controlada, mantendo a integridade da aeronave e dos equipamentos transportados. (Peso oito)
12) Ser desmontável e transportável, em uma mochila, por 1 (um) homem. (Peso nove)
13) Possuir propulsão por motor com nível de ruído máximo igual a 60 dB (sessenta decibéis). (Peso dez)
14) Operar sob chuva fina ou leve e à noite, ou sob neblina com visibilidade ao céu, sem significativa alteração no desempenho, de modo a permitir a visualização de um combatente individual em pé ou de uma viatura operacional, dentro dos limites de altitudes do VANT. (Peso sete)
15) Possuir condições de, após recuperado, estar em condições de executar nova missão em prazo útil que não venha a afetar a continuidade dos trabalhos de observação. (Peso oito)
16) Possuir segurança na transmissão ou recepção de dados sobre o alvo sobrevoado, e contra as medidas eletrônicas de intercepção e interferência do inimigo. (Peso sete)
17) Possuir resistência, rusticidade e desempenho sem falhas durante um período mínimo de 66 h (sessenta e seis horas) de operação, compatíveis com os requisitos inerentes a um material de emprego militar. (Peso oito)
18) Permitir sua operação e armazenamento em locais cuja temperatura varie entre -10 ºC e +50 ºC (menos dez graus Celsius e mais cinquenta graus Celsius). (Peso oito)
19) Possibilitar a execução da manutenção pelos escalões preconizados pelo Exército Brasileiro. (Peso sete)
20) Possuir ferramental para manutenção de 1º e 2º escalões preconizados pelo Exército Brasileiro. (Peso nove)
21) Possuir manuais de operação, manutenção e catálogo de suprimentos, editados na língua portuguesa. (Peso oito)
22) Permitir a montagem e o seu lançamento em até 10 (dez) minutos. (Peso oito)
23) Possuir velocidade de cruzeiro igual ou superior a 40 kt (quarenta nós) e velocidade mínima de operação igual ou inferior a 25 kt (vinte e cinco nós), compatíveis com a missão a ser cumprida e com os dispositivos embarcados. (Peso nove)
24) Operar em faixas de frequência de uso permitido para as Forças Armadas, na transmissão e na recepção de dados e de telecomando, em conformidade com a regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações. (Peso nove)
b. Desejáveis
1) Permitir sua localização através de sinalização acústica e/ou visual, a partir de uma distância mínima de 1.000 m (um mil metros) do operador (VANT em voo) até sua aterragem, durante os procedimentos finais de recuperação, de dia ou à noite. (Peso cinco)
2) Usar combustível e lubrificantes compatíveis com a cadeia de suprimentos do EB, caso o motor seja de combustão interna. (Peso seis)
c. Complementar
Ser preparado e manuseado por pessoal habilitado, com treinamento completo possível de ser realizado em até 30 (trinta) dias. (Peso dois)
SUBSISTEMA ESTAÇÃO DE CONTROLE
a. Absolutos
1) Estar acondicionado em uma mochila ou maleta tipo “case”, transportável por 1 (um) homem
(Peso dez)
2) Possuir equipamentos específicos que permitam efetuar as seguintes operações:
a) desligar o motor do VANT durante o voo; (Peso dez);
b) pilotar/controlar o voo do VANT (ascensão, descida, velocidade, aceleração e rumo); (Peso dez);
c) controlar os equipamentos de observação do VANT na mesma estação de controle; (Peso dez);
d) visualizar a trajetória do VANT, incluindo a possibilidade do seu registro gráfico com os
parâmetros de voo; (Peso nove);
e) apresentar ao operador, em tempo real, a posição da aeronave (coordenadas, altitude e azimute) e a distância em relação à estação de controle, na precisão requerida pelo escalão SU/U; (Peso dez);
f) selecionar as duas formas de operação do VANT: telecomandada e autônoma; (Peso dez);
g) visualizar o terreno sobrevoado pelo VANT, incluindo a possibilidade de gravação das imagens; (Peso dez);
h) planejar e confeccionar programas de voo para o VANT; (Peso dez);
i) testar os programas de voo do VANT, antes de seu lançamento; (Peso oito);
j) testar o funcionamento de todo o equipamento de bordo, antes do lançamento; (Peso oito) e
k) identificar módulos defeituosos, assim como o tipo de defeito do VANT em voo e do próprio Subsistema Estação de Controle. (Peso oito).
3) Operar sob chuva fina ou leve, ou sob neblina com visibilidade ao céu, sem significativa alteração no desempenho, de modo a permitir a visualização das imagens transmitidas pelo VANT. (Peso sete)
4) Possibilitar o congelamento das imagens produzidas pelo VANT, sem prejuízo de continuidade de gravação. (Peso sete)
5) Possuir, nos programas de voo, um sistema de nivelamento automático, para manutenção da altitude de voo. (Peso sete)
6) Possibilitar um alcance de controle de VANT de, no mínimo, 9 km (nove quilômetros). (Peso sete)
7) Possuir segurança na transmissão e recepção de dados, contra as medidas eletrônicas de interceptação e interferência do inimigo. (Peso sete)
8) Possuir resistência, rusticidade e desempenho sem falhas durante um período mínimo de 66h (sessenta e seis horas) de operação, compatíveis com os requisitos inerentes a um material de emprego militar. (Peso oito)
9) Permitir sua operação e armazenamento em locais cuja temperatura varie entre -10 ºC e +50 ºC (menos dez graus Celsius e mais cinquenta graus Celsius). (Peso oito)
10) Possibilitar a execução da manutenção pelos escalões preconizados pelo Exército. (Peso nove)
11) Possuir ferramental para manutenção de 1º e 2º escalões preconizados pelo Exército Brasileiro. (Peso nove)
12) Possuir manuais de operação, manutenção e catálogo de suprimentos editados na língua portuguesa. (Peso oito)
13) Possuir fonte de energia portátil com autonomia de operação de, no mínimo, 120 min (cento e vinte minutos). (Peso nove)
14) Ter possibilidade de funcionar conectado à rede de energia comercial, entre 110 (cento e dez) e 220 (duzentos e vinte) volts. (Peso oito)
15) Permitir a integração de dados com sistemas externos como o C2 em combate. (Peso nove)
16) Operar em faixas de frequência de uso permitido para as Forças Armadas, na transmissão e na recepção de dados e de telecomando, em conformidade com a regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações. (Peso nove)
b. Desejáveis
1) Possuir um sistema de alerta para o operador caso algum parâmetro esteja perto de ser extrapolado (exemplo: baixa altura, autonomia da bateria ou do combustível e perda de sinal). (Peso cinco)
2) Possuir dispositivo de teste e de recarga da bateria, que permita a reutilização do equipamento em prazo inferior a 6 (seis) horas. (Peso cinco)
3) Possuir um simulador de voo que permita executar as diversas tarefas de operação do VANT, no treinamento dos operadores, utilizando ou não a aeronave com os sistemas embaraçados. (Peso cinco)
4) Possuir equipamentos específicos que permitam, também, por intermédio de operação da estação de controle:
a) estabelecer programas especiais padronizados para fazer face a eventuais perdas de controle do VANT, visando ao restabelecimento automático daquele controle; (Peso seis);
b) realizar o acompanhamento automático de um alvo selecionado; (Peso seis);
c) avaliar as missões de voo em tempo real ou por intermédio de gravações; (Peso seis);
d) simular missões de voo do VANT; (Peso seis);
e) manter o voo automático em órbita de um ponto no terreno, que permita a monitoração, com raio compatível com precisão requerida pelo escalão SU/U; (Peso seis);
f) tratar as imagens recebidas do VANT; (Peso seis);
g) utilizar cartas digitalizadas ou fotografias de satélites, em formato compatível com o utilizado pelo Exército, para a navegação da aeronave; (Peso seis) e
h) possuir o sistema operacional baseado em software livre. (Peso cinco).
c. Complementares
1) Possibilitar a observação pelo VANT, de tiros de Artilharia, bem como a medição de seus desvios em relação ao alvo. (Peso dois)
2) Ser operado por pessoal habilitado, com treinamento completo possível de ser realizado em até 30 (trinta) dias. (Peso dois)
-
- Sênior
- Mensagens: 2235
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 9:15 pm
- Localização: são luis - ma
- Agradeceram: 3 vezes
Re: Projeto VANT
AGX Tecnologia desenvolverá vant supersônico.
Uma aeronave supersônica não-tripulada já está sendo desenvolvida no país e vai servir para exercícios militares. O modelo, que deve chegar ao mercado no final de 2011, será fabricado pela AGX Tecnologia de São Carlos (a 230 km de São Paulo) em parceria com a Aeroálcool Tecnologia em Franca (a 416 kmde São Paulo).
No exterior, aeronaves desse tipo custam entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão cada unidade, mas o produto nacional deverá custar entre R$ 150 mil e R$ 500 mil. O modelo serve para treinamento aéreo de alto desempenho da Marinha como, por exemplo, a aferição dos radares das embarcações, podendo voar a 15 metros acima do nível do mar. “Ele é utilizado não apenas para treinar a tropa, mas também para testar e aferir o sistema de radares de defesa”, explica Adriano Kancelkis, diretor da AGX Tecnologia.
As empresas também vêm desenvolvendo há seis anos aeronaves não-tripuladas para atender ao mercado agrícola e de produção de imagens aéreas. Na área civil, a AGX e a Aeroálcool preparam o lançamento de um avião multiuso – esse subsônico – com 1,5 kg, que chega a 3kg com os sensores e câmeras. Produzido em fibra de carbono, esse avião pode ser controlado pelo telefone celular. “A ideia é produzir inicialmente 50 unidades para atender à demanda reprimida”, ressalta Kancelkis.
Modelo será utilizado para treinamento militar e teste de sistemas de defesa.
O avião tem opção de lançamento por impulso do próprio braço humano e desenvolve missões como fotografar e monitorar áreas, entre outras funções. A aeronave pousa com a abertura de um paraquedas. A missão pode ser programada pelo usuário e é executada automaticamente pela aeronave.
Além de toda tecnologia na área de software de controle de missão, eletrônica de aeronave e operação de sistema, a AGX, associada do Instituto Inova de São Carlos, vem desenvolvendo softwares inteligentes para processamento de imagens.
http://1.bp.blogspot.com/_dTibRPk7UfE/T ... _UAV_1.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_dTibRPk7UfE/T ... _UAV_2.jpg
Fonte: Portal Fator Brasil
Uma aeronave supersônica não-tripulada já está sendo desenvolvida no país e vai servir para exercícios militares. O modelo, que deve chegar ao mercado no final de 2011, será fabricado pela AGX Tecnologia de São Carlos (a 230 km de São Paulo) em parceria com a Aeroálcool Tecnologia em Franca (a 416 kmde São Paulo).
No exterior, aeronaves desse tipo custam entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão cada unidade, mas o produto nacional deverá custar entre R$ 150 mil e R$ 500 mil. O modelo serve para treinamento aéreo de alto desempenho da Marinha como, por exemplo, a aferição dos radares das embarcações, podendo voar a 15 metros acima do nível do mar. “Ele é utilizado não apenas para treinar a tropa, mas também para testar e aferir o sistema de radares de defesa”, explica Adriano Kancelkis, diretor da AGX Tecnologia.
As empresas também vêm desenvolvendo há seis anos aeronaves não-tripuladas para atender ao mercado agrícola e de produção de imagens aéreas. Na área civil, a AGX e a Aeroálcool preparam o lançamento de um avião multiuso – esse subsônico – com 1,5 kg, que chega a 3kg com os sensores e câmeras. Produzido em fibra de carbono, esse avião pode ser controlado pelo telefone celular. “A ideia é produzir inicialmente 50 unidades para atender à demanda reprimida”, ressalta Kancelkis.
Modelo será utilizado para treinamento militar e teste de sistemas de defesa.
O avião tem opção de lançamento por impulso do próprio braço humano e desenvolve missões como fotografar e monitorar áreas, entre outras funções. A aeronave pousa com a abertura de um paraquedas. A missão pode ser programada pelo usuário e é executada automaticamente pela aeronave.
Além de toda tecnologia na área de software de controle de missão, eletrônica de aeronave e operação de sistema, a AGX, associada do Instituto Inova de São Carlos, vem desenvolvendo softwares inteligentes para processamento de imagens.
http://1.bp.blogspot.com/_dTibRPk7UfE/T ... _UAV_1.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_dTibRPk7UfE/T ... _UAV_2.jpg
Fonte: Portal Fator Brasil
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18728
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1957 vezes
- Agradeceram: 2485 vezes
Re: Projeto VANT
Eu só discordo da FAB em ter um VANT tático (portanto com alcance em média de 200km), já que o Exército planeja ter VANTs desse tipo. O VANT estratégico pode servir como tático, mas o contrário não.Thor escreveu:Imagino que para fins desportivos ou de fomento a pequenas industrias seria uma idéia válida.Wingate escreveu: Marino, não seria uma boa ocasião para as Forças Armadas (ou a iniciativa privada, não se aplicável no caso) promover competições entre os VANT's nacionais para comparação e avaliação de desempenho?
Por exemplo, especificar uma missão onde os VANT's participantes da competição deveriam sobrevoar, filmar, fotografar um determinado alvo e retornar para o ponto de partidia num determinado tempo?
Acredito que temos já material para tanto, vindo das empresas privadas, universidades, etc..
Wingate
Para o cliente que vai comprar, o que importa são os requisitos que ele necessita e que, naturalmente, não deixam de promover essa tal competição entre as empresas.
Infelizmente o Brasil ainda não atingiu um nível adequado para um VANT de Força Aérea, seja nos sistemas de navegação, nas estações de controle, no processamento dos payloads, no sistema de datalink, na precisão de coleta, na qualidade dos sensores, na segurança (que vem acima de tudo), etc.
Até o final do ano (20 dezembro) veremos quais serão os VANT do primeiro lote da FAB, ainda em carater de desenvolvimento doutrinário, com a assinatura de contrato para aquisição.
Acho que as empresas já devem ter respondido ao RFP, porém ainda ficarão na mesma categoria do Hermes 450 (ou Heron, ou da BAE ou x).
Quanto aos VANT táticos nacionais, esses poderão ser adquiridos pelo EB e MB (FN), pois estes não são adequados à FAB.Quem sabe no futuro teremos algum VANT nacional do tipo estratégico. Quem sabe a Embraer vai começar a entrar nesse Ceará também...
Abraços
É evidente que um VANT estratégico custa bem mais, entretanto ele teria bem mais serventia para a FAB: com um VANT que voe a até 200Km de distancia, a FAB vai voar sobre um T. O. onde os VANTs do Exército voarão.(O CTEx está trabalhando com a Flight Solutions com modelos de que vão a até 150 Km de distância). Um VANT tático para a FAB é mais barato, mas seria um dinheiro mal empregado.
Sobre a hipótese de se ter um VANT tático para desenvolver doutrina, que diga a Polícia Federal, que além de ser uma polícia, seu primeiro VANT é o HERON, que é estratégico.
-
- Sênior
- Mensagens: 4009
- Registrado em: Qui Jul 22, 2010 9:42 am
- Agradeceu: 54 vezes
- Agradeceram: 253 vezes
Re: Projeto VANT
O problema é ter um VANT estrategico que não pode ser utilizado como tal.
Até que tenhamos um link satelite, ele fica limitado as estações no solo; ou seja você estaria pagando por uma coisa que não conseguiria utilizar.
Pensando nisso se escolheu um VANT tatico, que ja se sabe operar para ir se virando nos 30 até que possamos não só ter como operar um VANT estrategico.
Até que tenhamos um link satelite, ele fica limitado as estações no solo; ou seja você estaria pagando por uma coisa que não conseguiria utilizar.
Pensando nisso se escolheu um VANT tatico, que ja se sabe operar para ir se virando nos 30 até que possamos não só ter como operar um VANT estrategico.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18728
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1957 vezes
- Agradeceram: 2485 vezes
Re: Projeto VANT
Mas Sapão,
Mas o que impede a FAB de Linkar com um Satélite o VANT?
Será que os HERON da PF não terão links?
Mas o que impede a FAB de Linkar com um Satélite o VANT?
Será que os HERON da PF não terão links?
-
- Sênior
- Mensagens: 13539
- Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
- Agradeceu: 56 vezes
- Agradeceram: 201 vezes
Re: Projeto VANT
Claro que eu não conheço detalhes do contrato da PF com os Israelenses, mas SE a PF linkar com satélites, com certeza será um serviço cobrado à parte, como acontece qdo. tu compras um celular com capacidade de conexão com Internet. O celular pode está fitted fot, but not with, então tu tens que contratar o serviço, senão tu fica chupando o dedo .knigh7 escreveu:Mas Sapão,
Mas o que impede a FAB de Linkar com um Satélite o VANT?
Será que os HERON da PF não terão links?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...