Creio que as .50 não tenham emprego primário como armas anti-aéreas, e sim na defesa próxima contra meios irregulares, tais como "piratas" na costa da Somália. Eventualmente, sim, seriam utilizadas como anti-aéreas.LeandroGCard escreveu:Em ambos os casos as armas de menor calibre são para ações de baixa intensidade, e praticamente inúteis para a função antiaérea (fala sério, .50" !?!?, só os franceses mesmo).gaitero escreveu:A Versão italiana utilizará 2 canhões Oto Melara de 25 mm, além de 1 canhão de fogo rápido Oto Melara de 76 mm.
A Versão Francêsa utilizará 4 Machine Guns de 12.7mm, além de 1 canhão de fogo rápido Oto Melara de 76 mm.
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Além do que, 20mm e nada é quase a mesma kôza em AAAe hoje, no máximo Vulcan e ainda assim apenas como CIWS...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Leandro, pergunta difcil;LeandroGCard escreveu:O canhão em si praticamente não muda, no máximo o berço do carregador precisa ser mais longo por causa do aumento do comprimento da munição. Cada munição DART (guiada por radiofrequência) é bem mais cara que uma munição normal não guiada, mas muito mais barata que um míssil e tem alcance na faixa de 8km, quase tão bom quanto um míssil da classe do Seawolf. Só que vários disparos podem ser feitos contra cada alvo.brisa escreveu:Este Strallis deve ser caríssimo
Estão sendo desenvolvidas munições de mesma natureza para calibres maiores também, pelo menos até 127mm. O alcance poderia chegar aos 20 Km. Se este sistema se mostrar realmente eficiente é bem possível que mísseis de curto alcance fiquem obsoletos. Para calibres maiores se estuda guiagem por GPS para ataque contra navios e alvos terrestres, com alcances superando 100 Km (mais que o dobro do alcance do MAN-1 ). É possível que em um futuro não muito distante vejamos fragatas e contratorpedeiros parecidos com os da segunda guerra mundial com 2, 3 ou mesmo 4 torres de canhão com calibres variando entre 76 e 155mm.
Leandro G. Card
Na sua opinião, 1 canhão Strales com a municão Dart poderia substituir 2 canhões Bofors Trinity 40mm numa escolta?
Abracos
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
De fato a pergunta é difícil.knigh7 escreveu:Leandro, pergunta difcil;
Na sua opinião, 1 canhão Strales com a municão Dart poderia substituir 2 canhões Bofors Trinity 40mm numa escolta?
Abracos
Em termos de letalidade acho que sim (dependendo do desempenho real do Strales, não sei exatamente os resultados dos testes), pois ele poderia iniciar o engajamento mais longe devido ao seu maior alcance, e assim ter mais tempo para enfrentar múltiplos alvos.
Por outro lado, um único posto de tiro na proa irá deixar ângulos cegos de tiro, e alvos vindo destas direções escapariam da defesa. Além disso ele é uma arma mais pesada e que exige a perfuração do convés, então não pode ser instalado em qualquer lugar do navio como um CIWS ou um 40mm, e geralmente ocupa o lugar da torre de proa, limitando a capacidade do navio contra alvos de superfície ou em terra. Pessoalmente vejo como uma boa arma para barcos menores feitos para patrulhar áreas próximas de litorais "amigos" (como as Inhaúma/Barroso), principalmente se complementada por uma arma menor sobre o hangar. Mas em navios que podem se ver isolados em qualquer parte do mundo executando qualquer tipo de missão eu prefiriria um número maior de torres menores (idealmente em losango, mas hoje em dia não se usa mais isso), deixando livre a posição de proa para uma arma maior.
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Batimento de quilha do 4º Navio-Patrulha da Classe “Macaé”
Batimento de quilha do 4º Navio-Patrulha da Classe "Macaé" pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos.
No dia 15 de setembro, ocorreu o Batimento de quilha do 4º Navio-Patrulha (NPa) da Classe Macaé, no Estaleiro Ilha S.A. (EISA), no Rio de Janeiro. A cerimônia foi presidida pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos.
O 4º Navio-Patrulha faz parte de uma série de 27 navios que serão construídos a partir do projeto desenvolvido pela empresa francesa Constructions Mécaniques de Normandie (CMN) e é fruto de um contrato da Diretoria de Engenharia Naval com o EISA. Os Navios-Patrulha possuem comprimento total de 54,2 metros, comportam 35 tripulantes e seu armamento é composto por um canhão de 40 milímetros e duas metralhadoras de 20 milímetros.
Os Navios-Patrulha destinam-se ao patrulhamento das águas jurisdicionais brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas a vigilância e a defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar, além de contribuir para a defesa de porto. Promovem, ainda, a fiscalização que visa o resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva, contribuindo para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas e realizando operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
Palanque de autoridades
Batimento de quilha do 4º Navio-Patrulha da Classe "Macaé" pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos.
No dia 15 de setembro, ocorreu o Batimento de quilha do 4º Navio-Patrulha (NPa) da Classe Macaé, no Estaleiro Ilha S.A. (EISA), no Rio de Janeiro. A cerimônia foi presidida pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos.
O 4º Navio-Patrulha faz parte de uma série de 27 navios que serão construídos a partir do projeto desenvolvido pela empresa francesa Constructions Mécaniques de Normandie (CMN) e é fruto de um contrato da Diretoria de Engenharia Naval com o EISA. Os Navios-Patrulha possuem comprimento total de 54,2 metros, comportam 35 tripulantes e seu armamento é composto por um canhão de 40 milímetros e duas metralhadoras de 20 milímetros.
Os Navios-Patrulha destinam-se ao patrulhamento das águas jurisdicionais brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas a vigilância e a defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar, além de contribuir para a defesa de porto. Promovem, ainda, a fiscalização que visa o resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva, contribuindo para a segurança das instalações costeiras e das plataformas marítimas e realizando operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em breve, excelentes notícias em uma Marinha junto de você.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
marino dá uma dica pra nós, será que o senhor se refere a navios.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pow Marino!!!...esse breve é breve ou breeeeeeve?Marino escreveu:Em breve, excelentes notícias em uma Marinha junto de você.
Editado pela última vez por Gerson Victorio em Sex Out 08, 2010 6:11 pm, em um total de 1 vez.
de volta a Campo Grande - MS.
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Alcantara escreveu:Creio que as .50 não tenham emprego primário como armas anti-aéreas, e sim na defesa próxima contra meios irregulares, tais como "piratas" na costa da Somália. Eventualmente, sim, seriam utilizadas como anti-aéreas.LeandroGCard escreveu: Em ambos os casos as armas de menor calibre são para ações de baixa intensidade, e praticamente inúteis para a função antiaérea (fala sério, .50" !?!?, só os franceses mesmo).
Colegas, estive ausente e não pude responder.
A Versão oferecida pela França, até o momento, conta com dois canhões anti-aéreos giat de 20 mm e 1 canhão de 76mm.
Já a versão italiana, conta com dois canhões anti-aéreos de 25 mm e 1 canhão de 127mm..
Para ataque MAR-TERRA, os navios contaram com o missil SCALP
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A peruana ou a colombianaMarino escreveu:Em breve, excelentes notícias em uma Marinha junto de você.
Carpe Diem
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se for sobre os Jogos Olímpicos Militares... não vale!Gerson Victorio escreveu:Pow Marino!!!...esse breve é breve ou breeeeeeve?Marino escreveu:Em breve, excelentes notícias em uma Marinha junto de você.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os equipamentos das FREMM estão sendo especificados pelas empresas/países ofertantes? Eu pensei que eles ofereciam a base como casco, arquitetura e sistemas de propulsão, energia, hidráulica, etc..., sendo os equipamentos e sensores seriam especificados pela MB. E que os detalhes finais da superestrutura seriam modificados de acordo com a seleção de equipamentos que a MB definisse.gaitero escreveu:Colegas, estive ausente e não pude responder.
A Versão oferecida pela França, até o momento, conta com dois canhões anti-aéreos giat de 20 mm e 1 canhão de 76mm.
Já a versão italiana, conta com dois canhões anti-aéreos de 25 mm e 1 canhão de 127mm..
Para ataque MAR-TERRA, os navios contaram com o missil SCALP
Então não é assim, a escolha será sobre pacotes fechados?
Leandro G. Card
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim Leandro, é assim, mas as empresas oferecem seu pacote, esperando que a MB os aceite.
Mas o navio da MB será especificado pela MB.
Mas o navio da MB será especificado pela MB.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
OK, muito obrigado pelo esclarecimento.Marino escreveu:Sim Leandro, é assim, mas as empresas oferecem seu pacote, esperando que a MB os aceite.
Mas o navio da MB será especificado pela MB.
Franceses e italianos parecem ter uma visão muito específica das FREMM como navios voltados basicamente para ações tipo "patrulha colonial", com foco na capacidade de ações de baixa intensidade em grandes distâncias e apenas um mínimo de efetividade em ambientes de guerra real (convenhamos, a defesa AA de tubo de navios de 6000 ton com armamento orientado manualmente?!?!). A MB precisa mesmo tomar pulso da escolha dos armamentos e sistemas, pois os europeus não tem muita idéia do que o Brasil precisa em termos de navios.
Um grande abraço,
Leandro G. Card
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Segue abaixo.
Editado pela última vez por gaitero em Dom Out 10, 2010 9:48 pm, em um total de 1 vez.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???