knigh7 escreveu:A propósito: nós produzimos aqui as municões dos Bofors 40mm/L70 Trinity?
Sim, a MB possui uma empresa que fabrica esta munição com espoleta de proximidade, bem como outros calibres até o 114mm.
Concordo com o Matheus com relação ao uso do Trinity nas novas escoltas, e também acho que deveria ser nacionalizado. O 76mm tiro rápido também parece ser uma arma interessante, mas não acredito que um único posto seja o suficiente para uma proteção AA adequada, deveriam ser pelo menos dois, de preferência colocados na linha de centro do navio. Mas não consigo visualizar onde colocar a segunda torre nas FREMM, como seria possível com um Trinity sobre o hangar. Por isso minha preferência em princípio por armamento dedicado, um canhão de 114 no extremo da proa e dois Trinty, o primeiro em um púlpito em frente à ponte e o segundo sobre o hangar, dando 360 graus de proteção e com possibilidade de duplo engajamento no través.
Leandro G. Card
Prezados Amigos
O canhão de proa das novas fragatas devera ser de 127 mm.
O canhão de proa das novas fragatas devera ser de 127 mm.
Sds
Lord Nauta
Acho boa esta notícia caro Lorde, indica que os armamentos de tubo serão dedicados, na minha opinião uma solução mais eficiente. Saberia (e poderia) dizer qual a origem deste canhão?
O canhão de proa das novas fragatas devera ser de 127 mm.
Sds
Lord Nauta
Acho boa esta notícia caro Lorde, indica que os armamentos de tubo serão dedicados, na minha opinião uma solução mais eficiente. Saberia (e poderia) dizer qual a origem deste canhão?
Leandro G. Card
Praticamente só haverá então dois contentores, o OTO Melara 127 ou o FMC 127(Mk-45) americano.
LeandroGCard escreveu:Acho boa esta notícia caro Lorde, indica que os armamentos de tubo serão dedicados, na minha opinião uma solução mais eficiente. Saberia (e poderia) dizer qual a origem deste canhão?
Leandro G. Card
Praticamente só haverá então dois contentores, o OTO Melara 127 ou o FMC 127(Mk-45) americano.
Será que o novo padrão de canhão pesado para os futuros projetos de escoltas não será o 155mm? Parece que as Type 45, da Royal Navy, serão equipadas com uma peça de 155mm proviniente do obuseiro AS90!
LeandroGCard escreveu:Acho boa esta notícia caro Lorde, indica que os armamentos de tubo serão dedicados, na minha opinião uma solução mais eficiente. Saberia (e poderia) dizer qual a origem deste canhão?
Leandro G. Card
Praticamente só haverá então dois contentores, o OTO Melara 127 ou o FMC 127(Mk-45) americano.
Engraçado que o reparo é o mesmo do 114mm. Este futuro canhão das Type 45 será de 38 ou 39 calibres, mas pelo que andei lendo o reparo aguenta até o de 52 calibres ! Os caras que o projetaram deviam ter um medo enorme de errar os cálculos e usaram fatores de segurança astrômicos!
No site da RN, o canhão das T 45 continua o MK8 de 114mm
o armamento e sistemas das T 45 são estes
Sistemas eletrônicos: Radar de busca SAMPSON, radar de busca de longo alcance BAE/Thales radar de vigilância e controle S1850.S1850M 3-D 2 radares Raytheon banda (X) Type 1047, 1 radar Raytheon banda (S), Type 1048 e um sistema de sonar multifunção MFS-7000.
Sistemas de armas: sistema SILVER para lançamento de até 48 mísseis Áster 15/ 30, 2 lançadores para 8 mísseis Harpoon, um canhão Vickers MK-8 de 114 mm, 2 sistemas CIWIS Vulcan Phalanx 20mm, 2 Oerlikon 30 mm KCB, 15 torpedos mark 2324 mm Stingray.
O canhão de 114 mm continuara em operação enquanto os atuais navios de escolta estiveram em serviço. Até o momento esta prevista a adoção dos canhões de 127 mm, entretanto caso o desenvolvimento do canhão de 155 mm (em estudos na Inglaterra e Alemanha) seja bem sucedido e a relação custo-beneficio comparativa ao modelo de 127mm seja favoravel ao primeiro e possivel uma mudança na decisão original.
Acho que essa será uma mudança natural uma vez que compartibilizará as munições utilizadas por canhões terrestres com os navais, melhorando a logistica. Sem falar nas vantagens que um sistema 155mm navalizado teria em termos de capacidade para apoio de fogo terrestre e as possobilidades de diferentes tipos de munições, como as de alcance extendido!!
La Spezia, Itália – Durante a segunda semana de junho, a Oto Melara, uma empresa Finmeccanica, em conjunto com a Marinha italiana, realizou com sucesso testes de tiro com o sistema Strales, a bordo do navio da Marinha Italiana Comandanti Foscari (uma unidade naval da classe “Comandanti”). Os ensaios tiveram lugar em mar aberto, em frente ao Interforze Poligono Salto di Quirra (PISQ), um campo de tiro italiano inter-serviços, situado na Sardenha.
O Strales, desenvolvido sob o financiamento da Marinha italiana, é um sistema antiaéreo, antimísseis de curto alcance, que consiste na instalação, nos canhões Oto Melara de 76mm Super Rapid (SR), de um emissor de feixe de orientação de Rádio Freqüência (RF), capaz de guiar uma rajada de projéteis de pequeno calibre DART contra alvos subsônicos e supersônicos, com capacidade de manobra e grande aceleração lateral.
Esta capacidade pode ser estendida a todas as armas 76/62 Super Rapid em serviço, através da instalação de um kit que também inclui a possibilidade de uma magazine de alimentação capaz de selecionar automaticamente munições diferentes, de acordo com o papel que a arma é solicitada a realizar.
A bordo do navio Foscari, o Strales é integrado ao Sistema de Controle de Tiro NA25, produzido pela Selex Sistemi Integrati.
Os ensaios foram realizados contra alvos aéreos rádio-controlados, de alta velocidade, contra os quais os projéteis DART foram disparados em quatro diferentes engajamentos, em diferentes distâncias de mais de quatro quilômetros.
Graças a câmeras de vídeo especiais de IR de alta resolução instaladas sobre a arma para fins de diagnóstico, foi possível gravar as imagens da explosão do DART no exato instante em que ele interceptou o alvo.
A explosão, ativada pela espoleta de proximidade do projétil, realizou-se segundo as modalidades da programação previstas, mostrando o sucesso completo da fase de lançamento, as capacidades de manobra e precisão de interceptação da munição DART.
Estes ensaios de tiro têm representado a última atividade de verificação da Oto Melara sobre o nível de desenvolvimento alcançado pelo sistema completo, num ambiente que reproduz as mesmas características de uma missão operacional típica no mar.
Em outubro de 2010, uma outra campanha de tiro será realizada, a fim de avaliar a configuração das munições Dart para o início da fase de industrialização do primeiro lote, que será dedicada à atividades de qualificação.
O sistema Strales pode ser uma opção para os NaPaOc do chamado pacote italiano para a MB.
Em minha opinião o canhão de 114 mm da corveta Barroso e das Inhaúma deveria ser substituidos por canhões de 76 mm SR com o sistema Strales. Gostaria de lembrar que o armamento pensado inicialmente para as Inhaúma era o Bofors de 57 mm.
O canhão em si praticamente não muda, no máximo o berço do carregador precisa ser mais longo por causa do aumento do comprimento da munição. Cada munição DART (guiada por radiofrequência) é bem mais cara que uma munição normal não guiada, mas muito mais barata que um míssil e tem alcance na faixa de 8km, quase tão bom quanto um míssil da classe do Seawolf. Só que vários disparos podem ser feitos contra cada alvo.
Estão sendo desenvolvidas munições de mesma natureza para calibres maiores também, pelo menos até 127mm. O alcance poderia chegar aos 20 Km. Se este sistema se mostrar realmente eficiente é bem possível que mísseis de curto alcance fiquem obsoletos. Para calibres maiores se estuda guiagem por GPS para ataque contra navios e alvos terrestres, com alcances superando 100 Km (mais que o dobro do alcance do MAN-1 ). É possível que em um futuro não muito distante vejamos fragatas e contratorpedeiros parecidos com os da segunda guerra mundial com 2, 3 ou mesmo 4 torres de canhão com calibres variando entre 76 e 155mm.