Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezados Amigos,
Eu, entendo que as cinco primeiras fragatas da classe FREEM substituirão de fato os quatro contratorpedeiros da classe Pará e a fragata Dodsworth ( type 22/Batch I). Os lotes seguintes e que se destinariam a substituir as classes Niterói e Inhaúma/Barroso além de ampliarem a quantidade de navios de escolta até o total planejado de 30 unidades.
Sds
Lord Nauta[/quote]
Qual o cronograma?
[]s[/quote]
Prezados Amigos,
Em principio devem ser construidos 12 fragatas até 2020.
Sds
Lord Nauta
Eu, entendo que as cinco primeiras fragatas da classe FREEM substituirão de fato os quatro contratorpedeiros da classe Pará e a fragata Dodsworth ( type 22/Batch I). Os lotes seguintes e que se destinariam a substituir as classes Niterói e Inhaúma/Barroso além de ampliarem a quantidade de navios de escolta até o total planejado de 30 unidades.
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Qual o cronograma?
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Em principio devem ser construidos 12 fragatas até 2020.
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Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Lord Nauta,
Uma vez assinado o contrato de construção de fragatas, é possível começar rapidamente a construção das mesmas ou vai ser necessário criar um novo estaleiro, como no caso dos submarinos?
Se o contrato fosse assinado hoje, quando que os primeiros navios ficariam prontos?
abraços]
Uma vez assinado o contrato de construção de fragatas, é possível começar rapidamente a construção das mesmas ou vai ser necessário criar um novo estaleiro, como no caso dos submarinos?
Se o contrato fosse assinado hoje, quando que os primeiros navios ficariam prontos?
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- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Tenho lido muito e postado pouco, por motivos que não vem ao caso.
Mas apresento, para aqueles que se queixam da MB, e que não entendem que a parte dela está sendo feita, 3 tabelas que constituem o anexo a um artigo do Prof. Eduardo Ítalo Pesce, intitulado "Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (PEAMB) 2010-2030: Perspectivas", publicado na Revista Marítima Brasileira v 130, n 04/06, abr-jun 2010.
As cobranças, algumas virulentas, deveriam ter outro endereço que não a MB.
Mas apresento, para aqueles que se queixam da MB, e que não entendem que a parte dela está sendo feita, 3 tabelas que constituem o anexo a um artigo do Prof. Eduardo Ítalo Pesce, intitulado "Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (PEAMB) 2010-2030: Perspectivas", publicado na Revista Marítima Brasileira v 130, n 04/06, abr-jun 2010.
As cobranças, algumas virulentas, deveriam ter outro endereço que não a MB.
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Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino escreveu:Tenho lido muito e postado pouco, por motivos que não vem ao caso.
Mas apresento, para aqueles que se queixam da MB, e que não entendem que a parte dela está sendo feita, 3 tabelas que constituem o anexo a um artigo do Prof. Eduardo Ítalo Pesce, intitulado "Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (PEAMB) 2010-2030: Perspectivas", publicado na Revista Marítima Brasileira v 130, n 04/06, abr-jun 2010.
As cobranças, algumas virulentas, deveriam ter outro endereço que não a MB.
11/05/2010 - 20:05
A Marinha do Brasil e a realidade orçamentária
Segundo dados do Siafi 2010, disponibilizados em http://contasabertas.uol.com.br/, a dotação autorizada do Ministério da Defesa para este ano é de R$ 60,72 bilhões. Os recursos destinados às forças singulares totalizam R$ 24,55 bilhões para o Exército, R$ 16,27 bilhões para a Marinha e R$ 13,79 bilhões para a Aeronáutica (Força Aérea).
Dos recursos previstos para o Comando da Marinha, R$ 10,87 bilhões (66,8%) correspondem à despesa com pessoal e encargos sociais, R$ 960,52 milhões (5,9%) a outras despesas correntes e R$ 4,43 bilhões (27,2%) a investimentos. No total do Ministério da Defesa, tais porcentagens são de 70,3% para pessoal, 11,8% para despesas correntes e 14,9% para investimentos.
O orçamento da Marinha para este ano registra aumento dos recursos destinados aos investimentos, mas não ao custeio de outras despesas correntes. Todavia, o aumento dos investimentos deverá levar a um aumento dos gastos correntes, para assegurar a operação e a manutenção dos novos meios previstos no Plano de Equipamento e Articulação da Marinha do Brasil (PEAMB).
O total de investimentos previsto no PEAMB é de US$ 84,4 bilhões, dos quais US$ 8,95 bilhões em 2010-2014, US$ 29,36 bilhões em 2015-2022, US$ 30,50 bilhões em 2023-2030 e US$ 15,62 bilhões após 2030. A concretização de tais metas, porém, depende do fluxo contínuo de recursos financeiros, durante duas décadas.
A renovação do Poder Naval não se limita à obtenção de novos meios ou à modernização dos existentes, pois será preciso atender à demanda de pessoal qualificado e adestrado. A lei nº 12.216, sancionada em 11/03/2010, autoriza a ampliação dos quadros de pessoal militar da Marinha, com a criação de 21.507 vagas (3.507 oficiais e 18 mil praças) no período 2010-2030.
O efetivo autorizado da Marinha do Brasil deverá passar de 59,6 mil para 80,5 mil oficiais e praças até 2030, o que corresponde a um aumento de 36%. Nos próximos anos, deverão ser criadas, em média, 218 vagas para oficiais e 771 para praças por ano. Isto resultará em despesa adicional de R$ 27,9 milhões em 2010, de R$ 72,1 milhões em 2011 e de R$ 118,5 milhões em 2012.
Como o Orçamento da União não é impositivo, as verbas autorizadas são passíveis de cortes e contingenciamentos durante o exercício. Este ano, já foram anunciados cortes de R$ 21,5 bilhões, nos recursos para investimento e custeio. O Ministério da Defesa foi o mais atingido, ficando com apenas R$ 10 bilhões dos cerca de R$ 16 bilhões originalmente previstos. Da Marinha teriam sido contingenciados R$ 3,1 bilhões.
O PEAMB vem dar continuidade ao Plano de Reaparelhamento da Marinha (PRM), ora em fase de execução. A Marinha realizou estudos para determinar o quantitativo estratégico de meios flutuantes, aéreos e de fuzileiros navais necessário, numa moldura de tempo que ultrapassa 2030. Entretanto, nada garante que tais estimativas venham a se converter em encomendas firmes.
As metas prioritárias para os próximos anos incluem projetos previstos no PRM e outros que não estavam incluídos naquele plano. Tais projetos incluem a substituição de meios cuja baixa ocorreu recentemente ou deve ocorrer em breve, assim como a modernização de outros, que terão sua vida útil estendida e sua capacidade operativa atualizada.
Até 2017, deve ser concluída a modernização de cinco submarinos, a um custo total de R$ 614,9 milhões, e adquirido um lote de novos torpedos, a um custo de R$ 107,6 milhões. O programa de construção de cinco novos submarinos (quatro convencionais e um nuclear) tem seu custo estimado em 6,7 bilhões de euros. Numa primeira etapa, está prevista a instalação, até 2015, de um estaleiro e de uma base em Itaguaí (RJ).
Foi entregue o primeiro dos seis navios-patrulha de 500 toneladas encomendados, devendo os demais ser entregues até 2014, a um custo unitário de R$ 80 milhões. A construção de um lote inicial de três NPa de 1.800 toneladas (com opção para mais dois), a um custo de R$ 194,7 milhões cada um, deve ser contratada em breve. Até 2015, também serão construídos quatro NPa de 200 toneladas, para águas costeiras e fluviais, por R$ 168 milhões de custo total.
Um lote inicial de três fragatas de 6.000 toneladas (com opção para mais duas) deve ser encomendado, a um custo unitário de cerca de 450 milhões de euros. Um navio de apoio logístico (NApLog) de 20.000 toneladas (com opção para mais quatro), com custo unitário de US$ 150 milhões, também está previsto. Além disso, estão sendo modernizados o navio-aeródromo (NAe) São Paulo, os navios de escolta e diversos navios empregados no serviço de hidrografia e navegação.
Estão previstas no PRM a obtenção de quatro novos helicópteros multiemprego S-70B Seahawk e a modernização de 12 helicópteros de esclarecimento e ataque AH-11A Lynx, assim como a obtenção de diversos tipos de armamento e munição. A aquisição de material para o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) também está incluída.
Constituem projetos extra-PRM a modernização de 12 aeronaves de interceptação e ataque AF-1/AF-1A Skyhawk e a obtenção de 16 helicópteros de emprego geral EH 725 Caracal, assim como a seleção, obtenção e modernização de um lote de aeronaves de alarme aéreo antecipado, transporte e reabastecimento em vôo.
Aos projetos acima, que cobrem o horizonte temporal até 2015, devem seguir-se projetos de médio e longo prazo, previstos no PEAMB. O novo plano, que visa à expansão dos meios e à revisão da articulação das forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais, demandará consideráveis recursos. Estará o Brasil à altura de tal desafio?
Eduardo Italo Pesce
Especialista em Relações Internacionais, professor no Cepuerj e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval (Cepe/EGN).
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Este texto eu já havia postado há algum tempo.
Basta procurar.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Através dos dados brilhantemente apresentados fico cada vez mais convicto de nosso dever na cobrança de políticas consistentes e contínuas na área de defesa e tecnologia. Pois além da proteção de nossa soberania e riqueza ( presentes e futuras) o ganho político e de conhecimento é gigantesco.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Você entendeu perfeitamente.varj escreveu:Através dos dados brilhantemente apresentados fico cada vez mais convicto de nosso dever na cobrança de políticas consistentes e contínuas na área de defesa e tecnologia. Pois além da proteção de nossa soberania e riqueza ( presentes e futuras) o ganho político e de conhecimento é gigantesco.
A cobrança agora não é com as Forças, que honestamente expuseram suas entranhas, suas debilidades, as vulnerabilidades nacionais.
Cabe aos homens/mulheres de Estado tomarem consciência de que o Brasil está caminhando para outro patamar, e que incomodaremos, "nos esbarraremos por aí", sofreremos pressões, ameaças, etc.
As Forças continuarão a alertar, a mostrar, a pedir, mas a decisão de agir, de alocar recursos, de mudar a perspectiva com que nos observam, não é delas.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É só lembrar disso no dia 03 de Outubro ok Almirante!!!!Marino escreveu:Você entendeu perfeitamente.varj escreveu:Através dos dados brilhantemente apresentados fico cada vez mais convicto de nosso dever na cobrança de políticas consistentes e contínuas na área de defesa e tecnologia. Pois além da proteção de nossa soberania e riqueza ( presentes e futuras) o ganho político e de conhecimento é gigantesco.
A cobrança agora não é com as Forças, que honestamente expuseram suas entranhas, suas debilidades, as vulnerabilidades nacionais.
Cabe aos homens/mulheres de Estado tomarem consciência de que o Brasil está caminhando para outro patamar, e que incomodaremos, "nos esbarraremos por aí", sofreremos pressões, ameaças, etc.
As Forças continuarão a alertar, a mostrar, a pedir, mas a decisão de agir, de alocar recursos, de mudar a perspectiva com que nos observam, não é delas.
Abraços.
"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Grato pela info Marino, certamente deve ter sido divulgado e eu "comi mosca".Marino escreveu:São 30, com um primeiro lote de 5.jp escreveu:Mas o nr de escoltas de 6T não seriam seis, agora são cinco?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Exige muita coragem para mostrar as entranhas.Espero que a sociedade não se acovarde para exigir as necessárias mudanças.Sei que sair do comodismo pode assustar muita gente associado a falta de Patriotismo e uma imprensa que nem sempre torce a favor do País dificultará ainda mais as mudanças urgentes e necessárias.Que se avolumaram devido a um desrespeito por parte de alguns Governantes com a Segurança Nacional.Marino escreveu:Você entendeu perfeitamente.varj escreveu:Através dos dados brilhantemente apresentados fico cada vez mais convicto de nosso dever na cobrança de políticas consistentes e contínuas na área de defesa e tecnologia. Pois além da proteção de nossa soberania e riqueza ( presentes e futuras) o ganho político e de conhecimento é gigantesco.
A cobrança agora não é com as Forças, que honestamente expuseram suas entranhas, suas debilidades, as vulnerabilidades nacionais.
Cabe aos homens/mulheres de Estado tomarem consciência de que o Brasil está caminhando para outro patamar, e que incomodaremos, "nos esbarraremos por aí", sofreremos pressões, ameaças, etc.
As Forças continuarão a alertar, a mostrar, a pedir, mas a decisão de agir, de alocar recursos, de mudar a perspectiva com que nos observam, não é delas.
Os Brasileiros devem enxergar o novo papel de nos FAs.Devem compreender um pouco mais de Política Internacional.Devem estar cientes que o desenvolvimento necessário demanda tempo.Devem se lembrar que a 4ª Frota navega por aqui agora com apoio da Otan. Devem ser alertados de fatos como ocorreram quando da Operação Surumu.
Posso também falar de que o ganho tecnológico, político internacional, mercantil, de empregos etc será de uma dimensão extraordinária.
Esta na hora dos Brasileiros entenderem que um País não se faz sem o poder de rechaçar qualquer tentativa de agressão, seja ela física ou não, de nossa integridade.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
"4ª Frota navega por aqui agora com apoio da Otan". Meu Deus quanta paranóia.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Navega há muito tempo e interesses não faltam...crubens escreveu:"4ª Frota navega por aqui agora com apoio da Otan". Meu Deus quanta paranóia.
- Há um intenso tráfico marítimo no Atlântico Sul envolvendo países que pertencem a OTAN:
- Territórios ultramarinos pertencentes a países que fazem parte da OTAN (Falklands, Saint Helena, Ascensão, Tristão da Cunha, Guiana, etc)
- As reivindicações Antárticas argentina, britânica e chilena se sobrepõem
Editado pela última vez por Penguin em Ter Set 21, 2010 8:46 am, em um total de 2 vezes.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
crubens escreveu:"4ª Frota navega por aqui agora com apoio da Otan". Meu Deus quanta paranóia.
Basta ver o post posterior ao seu bem como a dispersão de bases Inglesas pelo Atlântico Sul e um pouco sobre as novas resoluções da Otan. Não falo nada de imediato, mas chega de sermos passivos.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
http://www.defensenews.com/story.php?i= ... =AME&s=SEAFrance To Outline Naval Package for Brazil
By PIERRE TRAN
Published: 20 Sep 2010 16:36
Paris - France will propose a package of ocean patrol vessels (OPVs), frigates and an auxiliary refueling tanker in competition with Britain and Italy in response to Brazil's modernization of its surface fleet, the international director for the Direction Générale de l'Armement (DGA) procurement office said Sept. 20.
Brazil has not opened an international tender but is holding "consultations" with the European countries, Jacques de Lajugie, head of the DGA's department for international development, told a press conference on the Euronaval trade show, which opens at Le Bourget airport Oct. 25
"We are not in the habit of making unsolicited offers," de Lajugie said. The French offer would be based on specific requirements set by the Brazilian authorities, who are looking to acquire three distinct types of vessels: an OPV, a multimission frigate for the high seas and a tanker for ship-to-ship refueling, he said.
France would offer the same class of frigate, the FREMM, as that being built for the French Navy, he said.
Britain and Italy were also preparing similar offers, de Lajugie said.
A second French official said Brazil was looking for five OPVs, a similar number of frigates and one auxiliary refueling tanker.
Adm. Georges Bosselut, head of the French Navy's international relations department, said a delegation of Brazilian Navy officers is due to visit here next month for a couple of days as part of bilateral military-to-military cooperation.
Brazilian naval officers have followed the development of the Scorpene conventional submarine as part of the cooperation between Brazil and France, he said. DCNS, the prime contractor for the FREMM and Scorpene, inaugurated a submarine design school for Brazil at its Lorient site in northern France on Sept. 16.
"The school will provide Brazil with technical assistance with the design of the non-nuclear portion of the country's first nuclear-powered submarine, which is scheduled to enter service in 2025," the company said in a statement.
Some 30 Brazilian engineers and technicians have enrolled at the school and will over the next 18 months attend classes given by DCNS submarine design specialists.
Naval equipment worth about 10 billion euros ($13.1 billion) accounted for some 30 percent of total French arms exports between 2005 and 2009, de Lajugie said. Last year, naval systems contributed 45 percent of total foreign sales, he said.
"Naval equipment is one of the strong points of arms exports," he said.
France has sold Brazil four diesel-electric submarines of the Scorpene class. That arms package included 50 EC 725 Caracal helicopters.
Brazil is also looking to buy a new fighter jet. France hopes to sell Brazil the Rafale from Dassault, which faces stiff competition from the F/A-18 from Boeing and the Gripen NG from Saab.
The DGA, French Navy and the GICAN trade association support the Euronaval show, which is a showcase for international naval equipment.
Triste sina ter nascido português