EB.gaitero escreveu:MI-35 pra qual FA? EB??
Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Pois é, ótimo mesmo, eu acho que temos muita sinergia entre estes dois países continentais.Aos poucos chegamos lá...
Muito trabalho de gabinete e conversa de "pé de orelha"...
Excelente Srs...
Pena que não veio antes, prá aquela outra compra... Aqueeeeeela, sabe?
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Carlos Mathias escreveu:Pois é, ótimo mesmo, eu acho que temos muita sinergia entre estes dois países continentais.Aos poucos chegamos lá...
Muito trabalho de gabinete e conversa de "pé de orelha"...
Excelente Srs...
Pena que não veio antes, prá aquela outra compra... Aqueeeeeela, sabe?
Calma CM... "10" coisas de cada vez
[]s
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
CM,
coloca um FLANKER decolando no maximo alcance de Boa Vista para ver ate onde ele alcança...
Sobre a questão das pressões, temos que entendewr que um acordo deve ser bom para ambas as partes, e que os interesses brasileiros vão muito alem das FFAA.
Com os USA, por exemplo temos os exemplos dos subsidios ao alcool, ao milho, ao trigo, ao algodão e por ai vai, este ultimo alias ganhamos o direito de retaliação pela OMC e não o fizemos ate hoje, porque sera?
Não adianta so falar grosso, um exemplo claro é a bolivia que fez isso conosco e olha como ela esta agora. Um vendedor não vive sem cliente e vice-versa.
Acho que não podemos depender so dos USA, mas virar as costas para eles seria uma burrada maior ainda, eles ainda são a maior economia do mundo e a maior potencia militar. Temos que aproveitar as oportunidades atuais mas não nos acomodarmos em sermos "aliados" incondicionais para sempre.
coloca um FLANKER decolando no maximo alcance de Boa Vista para ver ate onde ele alcança...
Sobre a questão das pressões, temos que entendewr que um acordo deve ser bom para ambas as partes, e que os interesses brasileiros vão muito alem das FFAA.
Com os USA, por exemplo temos os exemplos dos subsidios ao alcool, ao milho, ao trigo, ao algodão e por ai vai, este ultimo alias ganhamos o direito de retaliação pela OMC e não o fizemos ate hoje, porque sera?
Não adianta so falar grosso, um exemplo claro é a bolivia que fez isso conosco e olha como ela esta agora. Um vendedor não vive sem cliente e vice-versa.
Acho que não podemos depender so dos USA, mas virar as costas para eles seria uma burrada maior ainda, eles ainda são a maior economia do mundo e a maior potencia militar. Temos que aproveitar as oportunidades atuais mas não nos acomodarmos em sermos "aliados" incondicionais para sempre.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Ia me esquecendo,
muito do preconceito inicial com os russos foi que eles achavam que estavam negociando com os clientes habituais de armas deles, dai o atrito inicial que acho está sendo dissipado.
Normalmente os paises que eles vendem não tem a capacidade de conhecimento como o brasil, talvez esse tenha sido o erro.
Exemplo: O cara chega e diz que o missil tem a sensibilidade X ou que o interferidor IR funciona na faixa Y; normalmente o operador ia dizer "ahã" e dar de ombros.
Por aqui o pessoal começou a questionar o porque da faixa, em qual ambiente, a ensaiar o produto para ver se ele realmente fazia o que o fabricante dizia e por ai vai.
Eles começaram a perceber que não bastava so falar, tinha que provar; e isso acho que gerou certo atrito no começo pois o pessoal que veio não tinha todo esse conhecimento, mas acho que tudo caminha para melhorar.
No meu entender nada demais, TODOS os paises que compramos fazem assim, com o tempo a gente vai aprendendo.
muito do preconceito inicial com os russos foi que eles achavam que estavam negociando com os clientes habituais de armas deles, dai o atrito inicial que acho está sendo dissipado.
Normalmente os paises que eles vendem não tem a capacidade de conhecimento como o brasil, talvez esse tenha sido o erro.
Exemplo: O cara chega e diz que o missil tem a sensibilidade X ou que o interferidor IR funciona na faixa Y; normalmente o operador ia dizer "ahã" e dar de ombros.
Por aqui o pessoal começou a questionar o porque da faixa, em qual ambiente, a ensaiar o produto para ver se ele realmente fazia o que o fabricante dizia e por ai vai.
Eles começaram a perceber que não bastava so falar, tinha que provar; e isso acho que gerou certo atrito no começo pois o pessoal que veio não tinha todo esse conhecimento, mas acho que tudo caminha para melhorar.
No meu entender nada demais, TODOS os paises que compramos fazem assim, com o tempo a gente vai aprendendo.
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Acho bem possível mesmo que os atritos iniciais com os russos tenham sido devido a um desconhecimento inicial de ambas as partes.sapao escreveu:Ia me esquecendo,
muito do preconceito inicial com os russos foi que eles achavam que estavam negociando com os clientes habituais de armas deles, dai o atrito inicial que acho está sendo dissipado.
Normalmente os paises que eles vendem não tem a capacidade de conhecimento como o brasil, talvez esse tenha sido o erro.
Exemplo: O cara chega e diz que o missil tem a sensibilidade X ou que o interferidor IR funciona na faixa Y; normalmente o operador ia dizer "ahã" e dar de ombros.
Por aqui o pessoal começou a questionar o porque da faixa, em qual ambiente, a ensaiar o produto para ver se ele realmente fazia o que o fabricante dizia e por ai vai.
Eles começaram a perceber que não bastava so falar, tinha que provar; e isso acho que gerou certo atrito no começo pois o pessoal que veio não tinha todo esse conhecimento, mas acho que tudo caminha para melhorar.
No meu entender nada demais, TODOS os paises que compramos fazem assim, com o tempo a gente vai aprendendo.
Minha empresa distribui no Brasil um software se simulação de forjamento russo (o QForm, da empresa QuantorSoft), e nas conversas iniciais ficou nítido que eles tinham uma idéia equivocada do país e de nossa capacidade. O nosso contato era engenheiro que mal sabia operar o software, e quando começamos a fazer perguntas mais profundas o camarada ficou tentando enrolar um bom tempo, até que nos passou para o pessoal mas experiente da empresa. Eu pessoalmente fiquei com as seguintes impressões:
1) O pessoal da Quantor achava que Brasil e Bolívia eram a mesma coisa, e colocaram para falar conosco um estagiário qualquer, achando que mal conseguiríamos conversar com ele em inglês. Deviam achar que nosso mercado era tão ridículamente pequeno que nem valia o esforço de olhar no mapa para conferir onde ficava o país.
2) O tal estagiário queria mostrar serviço para os chefes, e dizer que não conseguia responder as perguntas de um bando de bugres da selva não iria cair bem. Por isso demorou mais do que devia para acionar o pessoal que poderia realmente ajudar.
3) Só quando um dos sócios da Quantor veio ao Brasil (não para conversar conosco, mas para participar de um torneio de tênis senior no Rio de Janeiro) é que ele teve uma idéia do que era o Brasil, e aí decidiu dar uma esticada em São Paulo para conversar pessoalmente conosco. A partir daí é que a coisa começou a andar, conseguimos entender onde o software se encaixava no mercado e fechamos a representação.
Leandro G. Card
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Interessantíssimos estes posts do Sapão e do Leandro (brabo de achar um post de um deles que não seja tri) e nos remetem a um pequeno 'talvez' no caso do Flanker: quem será que eles mandaram para formalizar sua proposta? Em que termos o fizeram? Com que tipo de gente pensavam estar negociando? Lembram dos subs e da irritação dos nossos Marinheiros com o secretismo e falta de respostas precisas? Talvez o caso fosse análogo ao do software mencionado pelo Leandro: mandaram SIMPLES VENDEDORES onde deveriam ter mandado TÉCNICOS, pois os caras podem muito bem ter negado as informações solicitadas pelos integrantes da MB simplesmente porque NÃO SABIAM...
É de pensar...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
O EB vai ficar muito bem na fita do re-equipamento a partir de novembro(para bom entendedor, DEPOIS das eleições, digo..., DEPOIS da vitória da Dilma)thelmo rodrigues escreveu:EB.gaitero escreveu:MI-35 pra qual FA? EB??
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Juntando as estórias contadas nos reportamos àquela da MB, que havia pego ojeriza a negócios com os russos. Tudo pode ter tido início em uma tremenda falta de conhecimento (da parte deles) em nosso potencial e mercado. E disto emergiram impressões, nossas, de arrogância e da falta de comprometimento e interesse deles.
Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Em contrapartida há uma opinião do Antônio Alvarenga (no tópico "Missilhouse"), onde ele inidica que há uma opinião generalizada de que o IGLA é o "pior MANPAD do mundo". Inclusive indicando um fiasco no teste feito pelo EB no campo de provas da Restinga de Marambáia. Valeria a pena, portanto, insistirmos no IGLA? Talvez para desenvolvermos, se possível, melhorias nele?
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Ngm me respondeu. Com o Igla feito aqui, como fica o MSA da Mectron???
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Faz como outros. Aposenta e compra de fora garantindo a ToT e produção local.Bolovo escreveu:Ngm me respondeu. Com o Igla feito aqui, como fica o MSA da Mectron???
Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
O Pepê tem uma história interessante sobre estes "testes" realizados na Marambaia.
Me causa um pouquinho, mas só um pouquinho mesmo de estranheza o fato do EB e o mundo "saberem" que o IGLA é uma enorme merda e ainda assim encomendar mais uma porranca deles, e pior de todos os mundos, comprar a licença de fabricação!!!!
Ou só tem idiota no EB, ou...
Me causa um pouquinho, mas só um pouquinho mesmo de estranheza o fato do EB e o mundo "saberem" que o IGLA é uma enorme merda e ainda assim encomendar mais uma porranca deles, e pior de todos os mundos, comprar a licença de fabricação!!!!
Ou só tem idiota no EB, ou...
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
Excelente notícia Marino . ótimos posts do Sapão e Leandro....esse era o objetivo do tópico aglutinar news,curiosidades,opiniões e dúvidas sobre os armamentos russos na Fab e até nas Faas em geral. Alguém sabe sobre os armamentos do Sabre??Marino escreveu:Isto É (já adiantado pelo Pepê):
Mercadores russos
O Ministério do Desenvolvimento acertou a visita de uma grande comitiva empresarial russa, que desembarcará em Brasília no início de outubro. O pacote de ofertas na área militar inclui um novo lote de 18 helicópteros de combate MI-35M, além de três baterias antiaéreas Tor-M2. Os russos trazem na mala o direito de fabricação de mísseis portáteis Igla, que o Brasil já tentou produzir. Dentre os negócios na área civil,
Moscou vai oferecer satélites de comunicação para aviação comercial e reatores nucleares. O governo brasileiro aproveita para tratar do embargo russo à carne brasileira.
Waleu DB!!
Marcos Ribeiro
Quem é mais louco? O louco ou os loucos que o seguem?? (Obiwan Kenobi)
3x1 nos Argentinos , tem coisas que o cartão de credito não compra!!
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Re: Armamentos Russos nas FAs Brasileiras
O Igla é um dos melhores Manpads que existem no mundo. É robusto, barato, eficaz, e muito versátil. Se eu conseguisse uma boa conversa com alguém que toma decisões, montava um Shorad baratim... e muito eficaz..
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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