Pressões Nucleares sobre o Brasil
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- Luiz Bastos
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
A meu ver o Brasil poderia fazer o jogo inverso dos americanos. Falta peito para isso, mas que ia ser legal, ia.
Já imaginaram o molusco na tribuna da Onu convocar os 5 atômicos e conclama-los a desmontarem seus arsenais em função do acordo do TNP ? Imaginem a repercussão mundial de tal ato!
_ "Tudo bem que nós assinamos o TNP, mas estava implícito nele que haveria desmonte dos arsenais e ha mais de 40 anos que o mundo espera por isso. Como fica amigos Sarkozy, Obama, Medvedev, e Cia (Não lembro os nomes)? Quando vocês cumprirem a parte de vocês e acabarem com a possibilidade real de destruição do planeta a gente volta a conversar em aditivo ao TNP."
Já imaginaram o molusco na tribuna da Onu convocar os 5 atômicos e conclama-los a desmontarem seus arsenais em função do acordo do TNP ? Imaginem a repercussão mundial de tal ato!
_ "Tudo bem que nós assinamos o TNP, mas estava implícito nele que haveria desmonte dos arsenais e ha mais de 40 anos que o mundo espera por isso. Como fica amigos Sarkozy, Obama, Medvedev, e Cia (Não lembro os nomes)? Quando vocês cumprirem a parte de vocês e acabarem com a possibilidade real de destruição do planeta a gente volta a conversar em aditivo ao TNP."
- suntsé
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Luiz Bastos escreveu:A meu ver o Brasil poderia fazer o jogo inverso dos americanos. Falta peito para isso, mas que ia ser legal, ia.
Já imaginaram o molusco na tribuna da Onu convocar os 5 atômicos e conclama-los a desmontarem seus arsenais em função do acordo do TNP ? Imaginem a repercussão mundial de tal ato!
_ "Tudo bem que nós assinamos o TNP, mas estava implícito nele que haveria desmonte dos arsenais e ha mais de 40 anos que o mundo espera por isso. Como fica amigos Sarkozy, Obama, Medvedev, e Cia (Não lembro os nomes)? Quando vocês cumprirem a parte de vocês e acabarem com a possibilidade real de destruição do planeta a gente volta a conversar em aditivo ao TNP."
A imprensa mundial ia tratar ele como um palhaço.
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Ai meu Deus...
Este é o pensamento de muitos formadores de opinião, totalmente desinformados e desinteressados das questões de defesa.
Conclamo os DBistas a escreverem suas opiniões no jornal.
=====================================
Do Globo (http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/201 ... 515175.asp):
A bomba que mudou o mundo
Não precisamos da energia nuclear
Publicada em 31/08/2010 às 14h01m
Artigo do leitor Heitor Scalambrini Costa*
Com a famosa frase "Meu Deus, o que foi que nós fizemos?", pronunciada por um dos tripulantes do avião que conduziu o artefato nuclear sobre território japonês, o mundo relembra, neste mês, os 65 anos do lançamento das bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, detonadas nas cidades de Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto de 1945). O poder de destruição das bombas foi imenso: ao menos 200 mil morreram em Hiroshima e 100 mil em Nagasaki, iniciando, assim, a chamada era nuclear. Esses acontecimentos devem ser lembrados sempre por sua brutalidade e impunidade.
" O Brasil, pela exuberância e diversidade de fontes energéticas renováveis disponíveis em seu território, não precisa da energia nuclear para atender à demanda de energia elétrica "
O Japão, único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares, reclama há anos a abolição das armas de destruição em massa. A detonação de uma bomba nuclear provoca danos imensos. O grau de destruição depende da distância de onde o centro da bomba é detonado, chamado de marco zero (nesse local, a temperatura pode chegar a 300 milhões de graus Celsius). Quanto mais próximo alguém estiver deste local, maior será a gravidade dos danos, causados por diversos aspectos: uma onda de calor intensa de uma explosão, pressão da onda de choque criada pela detonação e precipitação de material radioativo.
As partículas radioativas que chegam ao solo penetram no manancial d'água e são ingeridas por pessoas a uma distância considerável do local de detonação da bomba. Alguns dos problemas de saúde ocasionados pelo material radioativo incluem: náusea, vômitos e diarréia; catarata; perda de cabelo; perda de células sanguíneas. Estes problemas freqüentemente aumentam o risco de ocorrência de leucemia, câncer, infertilidade, deficiências congênitas, dentre outros males.
O Tratado de Não Proliferação Nuclear, adotado em 1967, teve o objetivo de "congelar" a posse de armas nucleares às cinco potências nucleares da época: Estados Unidos, União Soviética, Inglaterra, França e China. Na prática, o que se verificou foi o inverso, com os esforços de vários países, dentre eles a Índia, o Paquistão e Israel, de produzir armas nucleares, agravando os problemas de proliferação nuclear e criando sérios transtornos no cenário internacional. Lembremos do caso do Iraque acusado de produzir armas nucleares, justificativa usada como uma das causas da sua invasão. Outros países também tiveram a iniciativa de produzir armamentos nucleares, como a África do Sul, Líbia, Irã e Coreia do Norte. Até o Brasil e a Argentina desenvolveram atividades nessa direção durante o período militar.
Mesmo não havendo provas definitivas de que o nosso país esteja construindo armas nucleares, eventos e pronunciamentos em passado recente levam-nos a crer que o Brasil "recomeçou a flertar" com a ideia de produzir uma bomba atômica, após tentativas anteriores mal sucedidas durante o regime militar. Nos últimos anos, diversas autoridades, como o vice-presidente da República José Alencar e o ex-ministro de Ciências e Tecnologia Roberto Amaral declararam a necessidade de o país dispor de armamento nuclear para defesa preventiva e de suas riquezas, como fator de dissuasão e para impor mais respeitabilidade.
" Abrir mão da energia nuclear significa um importante passo para evitar o perigo de uma nova onda de proliferação nuclear "
O documento sobre a Estratégia Nacional de Defesa lançada em 2008 afirma a "independência nacional, alcançada pela capacitação tecnológica autônoma, inclusive nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto para a defesa como para o desenvolvimento". Embora a Constituição diga que toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos, o assunto está longe de ser considerado um tabu.
A ressurreição do Programa Nuclear Brasileiro é mais um dos indícios da estratégia governamental de tornar o Brasil uma potência atômica. O dinheiro empregado no programa, para a construção e funcionamento de novas usinas nucleoelétricas, permitirá a lubrificação de todas as suas engrenagens. A cada usina que construímos aumentaremos o volume de urânio que produzimos, aumentando assim o saldo com que se espera entrar definitivamente como sócios no Clube Atômico - e para tal é necessário ter a bomba atômica.
O Brasil, pela exuberância e diversidade de fontes energéticas renováveis disponíveis em seu território, não precisa da energia nuclear para atender à demanda de energia elétrica, e assim, pode adotar opções mais atraentes do ponto de vista econômico, social e ambiental.
Abrir mão da energia nuclear significa um importante passo para evitar o perigo de uma nova onda de proliferação nuclear, dada a natureza dual da energia nuclear, que se presta tanto para aplicações pacíficas como militares, sem falar dos problemas físicos de segurança nuclear. Não devemos nos esquecer do que afirmou o físico Robert Oppenheimer, responsável pela construção da primeira bomba atômica, quando visitou o Brasil, em 1953: "Quem disser que existe uma energia atômica para a paz e outra para a guerra, está mentindo".
*Heitor Scalambrini Costa é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco
Este é o pensamento de muitos formadores de opinião, totalmente desinformados e desinteressados das questões de defesa.
Conclamo os DBistas a escreverem suas opiniões no jornal.
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Do Globo (http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/201 ... 515175.asp):
A bomba que mudou o mundo
Não precisamos da energia nuclear
Publicada em 31/08/2010 às 14h01m
Artigo do leitor Heitor Scalambrini Costa*
Com a famosa frase "Meu Deus, o que foi que nós fizemos?", pronunciada por um dos tripulantes do avião que conduziu o artefato nuclear sobre território japonês, o mundo relembra, neste mês, os 65 anos do lançamento das bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, detonadas nas cidades de Hiroshima (6 de agosto de 1945) e Nagasaki (9 de agosto de 1945). O poder de destruição das bombas foi imenso: ao menos 200 mil morreram em Hiroshima e 100 mil em Nagasaki, iniciando, assim, a chamada era nuclear. Esses acontecimentos devem ser lembrados sempre por sua brutalidade e impunidade.
" O Brasil, pela exuberância e diversidade de fontes energéticas renováveis disponíveis em seu território, não precisa da energia nuclear para atender à demanda de energia elétrica "
O Japão, único país a ter sido bombardeado em duas ocasiões com armas nucleares, reclama há anos a abolição das armas de destruição em massa. A detonação de uma bomba nuclear provoca danos imensos. O grau de destruição depende da distância de onde o centro da bomba é detonado, chamado de marco zero (nesse local, a temperatura pode chegar a 300 milhões de graus Celsius). Quanto mais próximo alguém estiver deste local, maior será a gravidade dos danos, causados por diversos aspectos: uma onda de calor intensa de uma explosão, pressão da onda de choque criada pela detonação e precipitação de material radioativo.
As partículas radioativas que chegam ao solo penetram no manancial d'água e são ingeridas por pessoas a uma distância considerável do local de detonação da bomba. Alguns dos problemas de saúde ocasionados pelo material radioativo incluem: náusea, vômitos e diarréia; catarata; perda de cabelo; perda de células sanguíneas. Estes problemas freqüentemente aumentam o risco de ocorrência de leucemia, câncer, infertilidade, deficiências congênitas, dentre outros males.
O Tratado de Não Proliferação Nuclear, adotado em 1967, teve o objetivo de "congelar" a posse de armas nucleares às cinco potências nucleares da época: Estados Unidos, União Soviética, Inglaterra, França e China. Na prática, o que se verificou foi o inverso, com os esforços de vários países, dentre eles a Índia, o Paquistão e Israel, de produzir armas nucleares, agravando os problemas de proliferação nuclear e criando sérios transtornos no cenário internacional. Lembremos do caso do Iraque acusado de produzir armas nucleares, justificativa usada como uma das causas da sua invasão. Outros países também tiveram a iniciativa de produzir armamentos nucleares, como a África do Sul, Líbia, Irã e Coreia do Norte. Até o Brasil e a Argentina desenvolveram atividades nessa direção durante o período militar.
Mesmo não havendo provas definitivas de que o nosso país esteja construindo armas nucleares, eventos e pronunciamentos em passado recente levam-nos a crer que o Brasil "recomeçou a flertar" com a ideia de produzir uma bomba atômica, após tentativas anteriores mal sucedidas durante o regime militar. Nos últimos anos, diversas autoridades, como o vice-presidente da República José Alencar e o ex-ministro de Ciências e Tecnologia Roberto Amaral declararam a necessidade de o país dispor de armamento nuclear para defesa preventiva e de suas riquezas, como fator de dissuasão e para impor mais respeitabilidade.
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O documento sobre a Estratégia Nacional de Defesa lançada em 2008 afirma a "independência nacional, alcançada pela capacitação tecnológica autônoma, inclusive nos estratégicos setores espacial, cibernético e nuclear. Não é independente quem não tem o domínio das tecnologias sensíveis, tanto para a defesa como para o desenvolvimento". Embora a Constituição diga que toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos, o assunto está longe de ser considerado um tabu.
A ressurreição do Programa Nuclear Brasileiro é mais um dos indícios da estratégia governamental de tornar o Brasil uma potência atômica. O dinheiro empregado no programa, para a construção e funcionamento de novas usinas nucleoelétricas, permitirá a lubrificação de todas as suas engrenagens. A cada usina que construímos aumentaremos o volume de urânio que produzimos, aumentando assim o saldo com que se espera entrar definitivamente como sócios no Clube Atômico - e para tal é necessário ter a bomba atômica.
O Brasil, pela exuberância e diversidade de fontes energéticas renováveis disponíveis em seu território, não precisa da energia nuclear para atender à demanda de energia elétrica, e assim, pode adotar opções mais atraentes do ponto de vista econômico, social e ambiental.
Abrir mão da energia nuclear significa um importante passo para evitar o perigo de uma nova onda de proliferação nuclear, dada a natureza dual da energia nuclear, que se presta tanto para aplicações pacíficas como militares, sem falar dos problemas físicos de segurança nuclear. Não devemos nos esquecer do que afirmou o físico Robert Oppenheimer, responsável pela construção da primeira bomba atômica, quando visitou o Brasil, em 1953: "Quem disser que existe uma energia atômica para a paz e outra para a guerra, está mentindo".
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Para quem quiser mandar um email para o IMBECIL.
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/det ... 7685496338
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- suntsé
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O pessoal ja esta descendo a lenha nele, não é necessário.prp escreveu:Para quem quiser mandar um email para o IMBECIL.
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/det ... 7685496338
Da proxima vez, ele vai pensar duas vezes antes de arriar a calcinha.
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Escrevam lá nos comentários do Globo, abaixo do artigo.
Quanto mais porrada melhor.
Quanto mais porrada melhor.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu ja fiz isso.Marino escreveu:Escrevam lá nos comentários do Globo, abaixo do artigo.
Quanto mais porrada melhor.
Obrigado mais uma vez Marino;
- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Será que o professor ainda acredita em Papai Noel?Que destino ele deseja para o Brasil?Acredito na possibilidade de uma eficiente Matriz Energética sem a Energia Nuclear?Nossa capacidade de Defesa como fica?Tecnologias envolvidas deixarão de ser desenvolvidas?
Chega por ai.Não entendo como ainda existem pessoas com este discurso.Melhor do que dar muita ênfase a ele acredito mais adequado deixá-lo no tradicional esquecimento e memória curta.Pois senão a cada resposta teremos mais leitores lendo seus infelizes comentários.
Chega por ai.Não entendo como ainda existem pessoas com este discurso.Melhor do que dar muita ênfase a ele acredito mais adequado deixá-lo no tradicional esquecimento e memória curta.Pois senão a cada resposta teremos mais leitores lendo seus infelizes comentários.
- Francoorp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Olha o que eu achei dentro de Pequim com o Google Earth... será uma nuclear??Aquelas torres de resfriamento fazer parecer... mas esta dentro da cidade...
-
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
prp escreveu:Carvão? Aquela fumaça é vapor.
Queima carvão, que aquece as caldeiras, que geram vapor que giram as turbinas,que por sua vez geram eletricidade, praticamente o mesmo funcionamento de uma usina nuclear, so substitui os combustives, as chamines com a fumaça do carvão devem estar em outro lugar da usina. Mas como se trata de China, não duvido terem usinas nucleares dentro de cidades, aquele povo la é meio doido, e respeito a vida e natureza é algo que eles nao conhecem mesmo