Ameaça REAL ao Brasil

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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varj
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#526 Mensagem por varj » Qui Ago 26, 2010 1:34 pm

Para mim uma grande ameaça real ao Brasil é a falta de Patriotismo de grande parte do povo.




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Sterrius
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#527 Mensagem por Sterrius » Qui Ago 26, 2010 1:45 pm

se nao me engano saiu uma reportagem no mp.net sobre patriotismo e o Brasil felizmente nao se posicionou tão mal.

Por sinal eu considero que a 10-15 anos atrás a coisa era bem pior!

Mas obviamente ainda acho pessoas que tem raiva de tudo do país como se aqui fosse o inferno e o resto do mundo o paraiso onde tudo da certo e pode-se ter tv`s de 80 polegadas trabalhando pouco. :roll: :lol: :lol: :lol: :lol:




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varj
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#528 Mensagem por varj » Qui Ago 26, 2010 2:05 pm

O problema do apelo de consumo imediato muitas vezes se sobrepõem as inúmeras outras possibilidades que o maravilhoso Brasil oferece diariamente a todos.




jauro
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#529 Mensagem por jauro » Qui Ago 26, 2010 4:15 pm

suntsé escreveu:
LeandroGCard escreveu:Leandro G. Card
è camarada, você esta certo.
Concordo com você Leandro, bem colocado.
Aliás conheço bem o Cel PRRPaiva.
Só não confudi-lo com o irmão o Gen LERPaiva.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#530 Mensagem por rodrigo » Qui Ago 26, 2010 6:17 pm

Se a questão é dissuadir idéias de que se montem forças internacionais para garantir a independência de partes do território brasileiro, e de que estamos vulneráveis porque potenciais inimigos tem mais aviões, helicópteros, etc... do que nós, então a construção de armas atômicas para nós seria pouco eficiente em termos de custo-benefício.

Se ao invés de 36 rafales comprássemos 150 ou mais (o que inclusive garantiria a construção local), se realmente nacionalizássemos a produção de helicópteros e desenvolvêssemos versões de ataque (como fizeram África do sul, Índia, etc...), se acelerássemos nossos programas de mísseis anti-navio, anti-aéreos, etc... e por aí vai, também estaríamos dissuadindo aventuras "libertatórias" em nosso território, e o custo provavelmente seria menor que o de construir armas atômicas, principalmente o custo político/diplomático.

Deve-se levar em conta que armas atômicas só produzem dissuasão eficaz se puderem ser utilizadas em território inimigo. Irã e Coréia do Norte precisaram apenas desenvolver mísseis de médio alcance (2000 Km) para colocar Israel e o Japão na mira de suas eventuais ADM's, criando uma ameaça crível com efeito dissuasório (pois os EUA se importam com a possibilidade de ataques contra Israel ou o Japão). Mas nós ameaçaríamos quem com bombas nucleares em nossos AMX, a Argentina ou a Venezuela? Quem se importaria com isso (além deles próprios, é claro, e a Argentina pelo menos muito rapidamente nos daria o troco, armando seus A-4 e Mirage-III com bombas atômicas também)? Para ter poder dissuasório teríamos que ter mísseis de alcance intercontinental, e somando o custo da produção das bombas, dos mísseis, dos problemas diplomáticos, etc..., duvido muito que a opção convencional não fique bem mais barata.

A única outra opção seria ameaçarmos entregar estas armas nucleares a grupos terroristas, que as contrabandeariam para os países centrais. Mas aí o custo diplomático seria inaceitável, nos tornaríamos de fato uma nação do "eixo do mal", sujeita a todas as sanções possíveis e imagináveis (até um ataque preventivo).
Uma análise muito boa.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#531 Mensagem por varj » Qui Ago 26, 2010 7:40 pm

A Associação dos Cartórios se prontificou a informar todas as propriedades maiores de 500 hectares pertencentes a estrangeiros e/ou de Empresas Brasileiras mas de capital predominante estrangeiro.Se for para valer uma extraordinária iniciativa.Vamos cobrar.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#532 Mensagem por Gerson Victorio » Qui Ago 26, 2010 10:20 pm

pampa_01 escreveu:
varj escreveu:Lembre-sem sempre:

Orinduike próximo de Uiramutã na nossa fronteira Norte. Conhecida por alguns dias nos idos de 1.993 como Cratenia.Palco de Surumu que ocorreu gracas a que Doné viu atrás de Cuano-Cuano.

Não não fiquei louco ou me tornei escritor de ficção.
Conheçam um pouco mais de nossa história recente e reflitam.
Seria a hitória de movimentação de soldados yankees, e descoberta por brasileiros. Estes alertaram o AC e mudou-se o local de uma manobra militar para aquelas bandas?
[]s
Eu tenho essa manobra em vídeo...




de volta a Campo Grande - MS.
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#533 Mensagem por varj » Sex Ago 27, 2010 7:05 am

Gerson Victorio escreveu:
pampa_01 escreveu: Seria a hitória de movimentação de soldados yankees, e descoberta por brasileiros. Estes alertaram o AC e mudou-se o local de uma manobra militar para aquelas bandas?
[]s
Eu tenho essa manobra em vídeo...
Bom dia Gerson

Seria ótimo dentro de sua disponibilidade ir publicando no Forum.Acredito com isto que consiga fortalecer um pouco mais o Patriotismo dos que os lê.
Abraço.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#534 Mensagem por grestucc » Sex Ago 27, 2010 11:04 am

Hola a todos

Bom dia.
Soy Argentino y nuevo en este foro.
Esta discución que estan desarrollando es interesante, y me gustaría saber si puedo participar, aunque sea escribiendo en español (porque lamentablemente no se hablar portuguez; quizas aqui pueda aprenderlo!).
Pregunto porque no quiero que a nadie le moleste si escribo en español.
Saludos cordiales

grestucc




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#535 Mensagem por pafuncio » Sex Ago 27, 2010 12:22 pm

Bienvenido. No hay problemas en hablar en español.

Sinta-se em casa !!! [009]

Saludos.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#536 Mensagem por suntsé » Sex Ago 27, 2010 12:36 pm

grestucc escreveu:Hola a todos

Bom dia.
Soy Argentino y nuevo en este foro.
Esta discución que estan desarrollando es interesante, y me gustaría saber si puedo participar, aunque sea escribiendo en español (porque lamentablemente no se hablar portuguez; quizas aqui pueda aprenderlo!).
Pregunto porque no quiero que a nadie le moleste si escribo en español.
Saludos cordiales

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Bienvenido. No hay problemas en hablar en español.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#537 Mensagem por varj » Sex Ago 27, 2010 12:59 pm

Bienvenido. No hay problemas en hablar en español.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#538 Mensagem por Gerson Victorio » Sex Ago 27, 2010 5:20 pm

varj escreveu:Lembre-sem sempre:

Orinduike próximo de Uiramutã na nossa fronteira Norte. Conhecida por alguns dias nos idos de 1.993 como Cratenia.Palco de Surumu que ocorreu gracas a que Doné viu atrás de Cuano-Cuano.

Não não fiquei louco ou me tornei escritor de ficção.
Conheçam um pouco mais de nossa história recente e reflitam.
pampa_01 escreveu:Seria a hitória de movimentação de soldados yankees, e descoberta por brasileiros. Estes alertaram o AC e mudou-se o local de uma manobra militar para aquelas bandas?
[]s
varj escreveu:
Gerson Victorio escreveu:Eu tenho essa manobra em vídeo...
Bom dia Gerson

Seria ótimo dentro de sua disponibilidade ir publicando no Forum.Acredito com isto que consiga fortalecer um pouco mais o Patriotismo dos que os lê.
Abraço.
Tá aí o vídeo...






Abaixo um interessante depoimento que achei na net...até que ponto é verdade eu não sei...só o tempo vai dizer...interessante que bate com oque foi dito pelo amigo VARJ

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

1993 - "OPERAÇÃO SURUMU" - O dia em que o Brasil quase entrou em guerra em Roraima
Depoimento de uma testemunha ocular

Autor: Izidro Simões - Piloto


A "desgraça" de Roraima é ser conhecida internacionalmente na geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta.

HISTÓRIA SECRETA DA INVASÃO MILITAR DE RORAIMA

No momento em que tanto se fala da cobiça internacional sobre a Amazônia, da ação de ONGs de todos os tipos agindo livremente na região Norte, de estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta, da encrenca que está sendo a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios contra índios, de índios contra não-índios, das ações ou omissões da Funai, do descontentamento das Forças Armadas com referência os rumos políticos que estão sendo dados para esta quase despovoada mas importantíssima parte das fronteiras da nação, é mais do que preciso falar quem sabe, quem conhece, quem vivencia ou quem tenha alguma informação de importância.

Assim sendo, para ficar registrado e muito bem entendido, vou contar um acontecimento de magna importância, especialmente para Roraima, e do qual sou testemunha ocular da História.

Corria o ano de 1993 – portanto, já fazem 15 anos. Era governo de Itamar Franco e as pressões de alguns setores nacionais e vários internacionais, para a homologação da Raposa/Serra do Sol, eram fortes e estavam no auge. Tinha-se como certíssimo de que Itamar assinaria a homologação.

Nessa época, eu era piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, que quinzenalmente enviava compradores de pedras preciosas para Uiramutã, Água Fria, Mutum e vizinhanças.
No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa agitação incomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, que Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", já vindo em direção à localidade.

A comoção das pessoas, a agitação, o sufoco eram tão grandes que me contaminou, e fui imediatamente falar com o sargento PM que comandava o pequeníssimo destacamento de apenas quatro militares, para saber se ele tinha conhecimento dos boatos que circulavam, e respondeu-me que sabia do falatório. Contou-me então que o piloto DONÉ (apelido de Dionízio Coelho de Araújo), tinha passado por Uiramutã com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da cachoeira de ORINDUIKE, no lado brasileiro, (que os brasileiros erradamente chamam de Orinduque), contando para várias pessoas, que havia um acampamento enorme, com muitos soldados na esplanada no lado da Guiana, na margem do rio Maú, nossa fronteira com aquele país.

Aventei a necessidade de que o sargento, autoridade policial local, fosse ver o que havia de fato e falei com o dono da empresa, que aceitou, relutante e receioso, emprestar o avião para o sargento. Como, entretanto, o sol já declinava no horizonte, combinamos o vôo para a manhã seguinte.

Muito cedo, o piloto Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na maloca do SOCÓ, pousaram em Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude ouvir dele um relato. Resumindo bastante, contou que na Guiana havia um grande acampamento militar e que um avião de tropas estava trazendo mais soldados para ali.

Estávamos na porta da Delegacia, quando chegou uma Toyota do Exército, com um capitão, um sargento e praças.,vindos do BV 8. Ele ia escolher e demarcar um local para a construção do quartel de destacamento militar ali naquela quase deserta fronteira com a Guiana. BV 8 é antigo marco de fronteira do Brasil com a Venezuela, onde há um destacamento do Exército, na cidade de Pacaraima. Muito interessado e intrigado com o fato, resolveu ir conosco nesse vôo.

O capitão trazia uma boa máquina fotográfica e emprestei a minha para o sargento. O vôo foi curto, apenas seis minutos. Demos tanta sorte, que encontramos um avião para transporte de tropas, despejando uma nova leva de soldados, no lado guianense. Voando prá lá e prá cá, só no lado brasileiro, os militares fotografavam tudo, e o capitão calculou pelo número de barracas, uns 600 homens, até aquele momento.

Fiz diversas idas e vindas e, numa delas vi o transporte de tropas decolando e virando para a esquerda. Exclamei para o capitão: eles vem pra cima de nós! Como é que você sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado do Brasil e, não da Guiana, respondi. Girei imediatamente a proa para Uiramutã e, ao nivelar o avião, o capitão me disse muito sério: estamos na linha de tiro deles! Foi então que olhando para a direita, vi à curta distância e, na porta lateral do transporte, um soldado branco, com um fuzil na mão.

Confesso que foi um grande susto! O coração parecia-me bater duas e falhar uma. Quem conhece a região, sabe que ali naquela parte, o Maú é um rio muito sinuoso. Enfiei o avião fazendo zig-zag nesses meandros, esperando conseguir chegar em Uiramutã. Se atiraram, não ficamos sabendo, mas após o pouso, havia muita gente na pista, que fica juntinho das casas. Agitadas, contaram que aquele avião tinha girado duas vezes sobre nós e a cidade, tomando rumo de Lethen, na Guiana, onde há uma pista asfaltada, defronte de Bomfim, cidade brasileira na fronteira.

Com esse fato, angustiou-se mais ainda a população, na certeza de que a invasão era iminente. O capitão determinou ao sargento e a mim, que fizessemos imediatamente um relatório minucioso, para ser envido ao comando da PM, em Boa Vista e partiu acelerado de volta ao pelotão de fronteira no BV 8.

Na delegacia, o sargento retirou o filme da minha máquina fotográfica, para enviar ao seu comando e eu datilografei um completo relatório que ele colocou em código e transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o chefe da S2 da PM ( Seção de Inteligência), era o major Bornéo.


Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras de diamantes, tocou a campainha da minha casa, um major do Exército.
Apresentou-se e pediu-me para ler um papel, que não era outro, senão aquele mesmo que eu datilografara em Uiramutã , e do qual o comando da PM enviara cópia para o comando do Exército em Boa Vista. Após ler e confirmar que era aquilo mesmo, pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi que tinha sido testemunha de algo grande, maior do que eu poderia imaginar, e pedi então ao major, para dizer o que estava acontecendo, uma vez que parte daquilo eu já sabia. Concordou em contar, desde que eu entendesse bem que aquilo era absolutamente confidencial e informação de segurança nacional. Concordei.

Disse o major, que a embaixada brasileira em Georgetown tinha informado ao Itamarati, que dois vasos de guerra, um inglês e outro, americano, haviam fundeado longe do porto, e que grandes helicópteros de transporte de tropas, estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sido possível determinar o local para onde iam e o motivo.

Caboclos guianenses (índios aculturados) tinham contado para caboclos brasileiros em Bomfim, cidade de Roraima na fronteira, terem os americanos montado uma base militar logo atrás da grande serra Cuano-Cuano, que por ser muito alta e próxima, vê-se perfeitamente da cidade. O Exército brasileiro agiu com presteza, e infiltrou dois majores através da fronteira, e do alto daquela serra, durante dois dias, filmaram e fotografaram tudo. Agora, com os fatos ocorridos em Orinduike, próximo de Uiramutã, nossa fronteira Norte, fechava-se o entendimento do que estava acontecendo.

E o que estava acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação da Raposa / Serra do Sol apertavam, na certeza de que o Presidente Itamar Franco assinaria o decreto. Em seguida, a ONU, atendendo aos "insistentes pedidos dos povos indígenas de Roraima", determinaria a criação de um enclave indígena sob a sua tutela, e aí nasceria a primeira nação indígena do mundo. Aquelas tropas americanas e as inglesas, eram para garantir militarmente a tomada de posse da área e a "nova nação".

Até a capital já estava escolhida: seria a maloca da Raposa, estrategicamente localizada na margem da rodovia que corta toda a região de Este para Oeste, e divide geográfica e perfeitamente a região das serras daquela dos lavrados roraimenses – que são os campos naturais e cerrados.

Itamar Franco – suponho – deve ter sido alertado para o tamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca assinou a demarcação.

Nessa mesma ocasião (para relembrar: era começo de setembro de 1993), estava em final de preparativos, o exercício periódico e conjunto das Forças Armadas nacionais, na cidade de Ourinhos, margem do rio Paranapanema, próxima de Sta. Cruz do Rio Pardo e Assis, em São Paulo, e Cambará e Jacarezinho, no Paraná.

Com as alarmantes notícias vindas de Roraima, o Alto Comando das Forças Armadas mudou o planejamento, que passou a chamar-se "OPERAÇÃO SURUMU" e, como já estava tudo engrenado, enviou as tropas para Roraima. Foi assim que à partir da madrugada de 27 de setembro de 1993, dois aviões da VARIG, durante vários dias, Búfalos, Hércules e Bandeirantes despejaram tropas em Roraima. Não cabendo todas as aeronaves militares dentro da Base Aérea, o pátio civil do aeroporto ficou coalhado de aviões militares. Chegaram também os caças e muitos Tucano. Veio artilharia anti-aérea, localizada nas cercanias de Surumu, e foi inclusive expedido um aviso para todos os piloto civis, sobre áreas nas quais estava proibido o sobrevôo, sob risco de abate.

Tendo como Chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), o general de Exército José Sampaio Maia – ex-comandante do CIGS em Manaus, e como árbitro da Operação Surumu, o general de Brigada Luíz Alberto Fragoso Peret Antunes (general Peret), os rios Maú, Uailã e Urariquera enxamearam de "voadeiras" cheias de soldados. Aviões de caça fizeram dezenas de vôos razantes nas fronteiras do Norte. O Exército também participou com a sua aviação de helicópteros, que contou com 350 homens do 1º, 2º e 3º esquadrões, trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos, que fizeram um total de 750 horas de vôo. Vieram também cerca de 150 páraquedistas militares e gente treinada em guerra na selva. A Marinha e a Força Aérea contribuíram com um número não declarado de homens, navios e aeronaves.

Dessa maneira, não tendo Itamar Franco assinado o decreto de demarcação da Raposa / Serra do Sol e, vindo essas forças militares para demonstrar que a entrada de soldados americanos e ingleses em Roraima, não seria feita sem grande baixas, "melou" e arrefeceu a intenção internacional de apossar-se desta parte da Amazônia, mas não desistiram.

Decepcionando muito, embora sendo outro o contexto político internacional, Lula fez a homologação dessa área indígena, contestada documentalmente no Supremo Tribunal e, ainda tentou à revelia de uma decisão judicial, retirar "na marra", os fazendeiros e rizicultores ("arrozeiros") dessa área, que como muita gente sabe – inclusive os contrários – tem dentro dela propriedades regularmente documentadas com mais de 100 anos de escritura pública e registro, no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram do Amazonas.

Agora, entretanto, os interesses difusos e estranhos de muitas ONGs, dizem na internet, que esses proprietários são "invasores", quando até o antigo órgão anterior ao INCRA, demarcou e titulou áreas nessa região, e que a FUNAI, chamada a manifestar-se, disse por escrito, que não tinha interesse nas terras e que nelas, até aquela ocasião, não havia índios.

As ONGs continuam a fazer pressão, e convém não descuidar, porque nada indica que vão desistir de conseguir essas terras "para os índios", e de graça, levarem além de 1 milhão e 700 mil hectares – quase o tamanho de Sergipe – tudo o mais que elas tem: ouro, imensas jazidas de diamantes, coríndon, safira de azul intenso, turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio, urânio, manganês, calcáreo, petróleo, afora a vastidão das terras planas, propícias à lavoura, área quase do mesmo tamanho onde Mato Grosso planta soja que fez a sua riqueza.

Isso, é o que já sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa pesquisa da CPRM – Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais, em agosto de 1988 (iniciada em 1983), chamada de Projeto Maú, que qualifica essa parte da Raposa/Serra do Sol, como uma das mais ricas em diamantes no Brasil, sendo o mais extenso depósito aluvional de Roraima, muito superior ao Quinô, Suapi, Cotingo, Uailã e Cabo Sobral.

Essa pesquisa foi inicialmente conduzida pelo geólogo João Orestes Schneider Santos e, posteriormente, pelo também geólogo, Raimundo de Jesus Gato D´Antona, que foi até o final do projeto, constatando a possibilidade da existência de até mais de 3 milhões de quilates de diamantes e 600 Kg de ouro. Basta conferir a cotação do ouro e diamantes, para saber o que valem aquelas barrancas do rio Mau, só num pequeno trecho.

A "desgraça" de Roraima é ser conhecida internacionalmente na geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta. Nada menos que isso!

E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100 quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riqueza diamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100 mil hectares de terras planas agricultáveis, melhores que aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.


http://oberrodaformiga.blogspot.com/200 ... que-o.html

Gerson




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#539 Mensagem por Marino » Sex Ago 27, 2010 6:11 pm

Olhem os comentários dos "patriotas" no Globo:
http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/201 ... 480263.asp




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#540 Mensagem por Paulo Pantanal » Sex Ago 27, 2010 7:31 pm

....Isso, é muito preocupante para todos nós brasileiros.
Existem pessoas que ainda pensam pequeno.
O Brasil será grande quando seu povo pensar e agir como Grande Nação.




DEUS É TUDO O RESTO É BIJOUTERIA....

VIVA O BRASIL ACIMA DE TUDO OS OUTROS DEPOIS VEREMOS!!!!!
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