FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

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LeandroGCard
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#526 Mensagem por LeandroGCard » Qui Ago 26, 2010 12:54 pm

U-27 escreveu:Olha, como católico, sei que a veneração dos Santos, feita por catolicos praticantes que sabem o que fazem, não se sobrepoe a Deus, pois justamente pedimos intercessão a eles por eles terem mais dignidade perante Deus que nos, e nos como meros pecadores, buscamos que eles falem a Deus por nos, não por medo ou falta de confiança em Deus, mas sim, por não sermos dignos de falarmos diretamente a ele, talvez, tenha acontecido alguns detalhes pagãos, mas muitos deles são o que chamamos hoje de "superstição" e isto é pecado, agora, quanto as festas, normal pegar datas de festas pagãs e alterar, desde que a conotação pagã seja tirada, como ocorreram em varias.
Eu cheguei a discutir esta questão dos santos católicos com um padre, um frei e uma freira com quem meus pais (que são muito católicos) tinham bastante contato, e o que eles me disseram seguia mais ou menos o seguinte: No início da expansão do cristianismo e depois na sua propagação por várias regiões do planeta os cristãos encontraram povos cujas crenças incluíam a idolatria a algum tipo de divindade ou semi-divindade local. Estes povos simplesmente não conseguiam raciocinar com a idéia de adorar a um Deus que para eles era invisível, distante e incognoscível. Uma solução que surgiu naturalmente foi "divinizar" personagens locais que haviam se convertido ao cristianismo e que podiam ser separados das pessoas comuns por alguma característica que os distinguisse e permitisse que fossem apresentados como estando em um patamar mais próximo de Deus (martírio, devoção, caridade, etc...). Desta forma os novos crentes tinham alguém com quem podiam se identificar na nova religião, e depois, com o tempo e já no seio da igreja, a fé daquela população podia ser melhor trabalhada e depurada para se concentrar na adoração direta à Deus (no caso à trindade).

É claro que com o tempo toda uma série de estruturas doutrinárias foram criadas para justificar esta fé nos santos e enquadrá-la dentro de uma doutrina que deveria ser monoteísta (na verdade trinitária) sem cair de volta na idolatria pura e simples, mas estas foram apenas racionalizações posteriores, a questão básica era (e ainda é) trazer para o cristianismo (e hoje o catolicismo) pessoas que já tinham devoção por personagens de outras crenças.

Isto criou situações interessantes, como o caso brasileiro. Em nosso país o cristianismo tinha que ser levado basicamente aos índios e escravos africanos, que tinham sistemas de crença muito pouco sofisticados se comparados ao cristianismo, além de praticamente nenhum poder político/militar. Assim era fácil converter os gentios locais (pela fé ou pela força), santos nunca foram necessários e o vaticano evitou criá-los por estas terras, pois se podia evitar sempre preferiu assim. Por isso durante séculos de domínio católico o Brasil nunca teve santos, enquanto até a Coréia, por exemplo, tinha dois! Mas agora, com o crescimento das denominações protestantes no Brasil, o vaticano passou a precisar de toda ajuda possível para manter e se possível aumentar o número dos seus fiéis. E tendo a devoção aos santos locais se mostrado uma força eficiente sempre que necessário, adivinha só? Já temos um santo brasileiro, e outros mais estão na fila.

Só relembrando, este não é um raciocínio meu, foi me dito por religiosos católicos.
ah, bem, quanto ao outro, o Padre da conselhos seguindo a doutrina católica, ele tem mais conhecimento quanto a isto que qualquer casado, pois, a paroquia seria a familia dele, o Padre não se casa para poder cuidar melhor de seus filhos espirituais, sei que para os pastores pode parecer vantagem, mas a muita diferença entre um Padre e um pastor, até o nome Padre vem de pai, pai dos fieis, e o Padre tem dever de cuidar sempre de seus filhos, alem disto, ele tem de estar sempre presente para ajuda-los, atender confissão, direção espiritual e outras coisas, ou seja, tem de dedicar toda sua vida a Deus, alem disto, o voto de castidade é uma penitencia, se privando de algo que é bom por honra a Deus, mas a pedofilia de nada tem haver com o celibato, pois por seculos o celibato existe e a pedofilia sempre foi baixa, e muito homem casado por ai é pedofilo, bem mais que padres, então... alem de que a maioria dos pedofilos são gays, e um disturbio leva a outro como ja disse.
Minha opinião pessoal neste assunto do celibato é de que ele é uma regra da igreja católica de origem não-religiosa que tem vários pontos positivos: Permite a dedicação integral dos religiosos sem os custos de manutenção de suas famílias (a verba assim economizada pode ser utilizada para manter inúmeros centros de retiro, escolas, hospitais, missões, etc...), mantém a mobilidade do corpo religioso (padres podem ser transferidos a qualquer momento sem preocupação com escola dos filhos, emprego das esposas, etc...) e principalmente, coloca os religiosos católicos de certa forma em um patamar diferenciado com relação ao restante da sociedade do ponto de vista moral. Não porque o casamento ou o sexo em si sejam imorais, mas porque abdicando voluntariamente deles os religiosos católicos demonstram um autocontrole e uma capacidade de abnegação que as pessoas comuns não são chamadas a mostrar. É claro que assim um padre ou freira não conhecerá os detalhes específicos da convivência conjugal ou da criação dos filhos para poderem ser os melhores conselheiros nestes assuntos, mas nem deve ser este o papel deles (para isto existem psicólogos, pedagogos, etc...). Mas eles podem pedir aos fiéis que se abstenham dos exageros, do egoísmo, da infidelidade, etc..., com a autoridade de quem faz diariamente sacrifícios ainda maiores do que pedem aos seus fiéis. E este é verdadeiramente o seu papel, dar o exemplo de abnegação, e aí o celibato passa a ser sim um diferencial.

Com relação aos problemas de homossexualismo, pedofilia, etc..., eles não decorrem do celibato (nunca vi nenhuma indicação de que sejam mais comuns entre padres e freiras que entre o restante da população). Eles são um problema geral, e na igreja católica a solução para eles está na melhor seleção dos postulantes à ordenação sacerdotal (a demonstração de forte caráter e retidão moral TEM que ser mais importante que a necessidade de novos padres e freiras), na orientação àqueles que perceberem não poder manter seus votos de castidade (que sempre puderam deixar a batina e o hábito sem deixar a igreja), na punição mais rápida e severa dos que não se mostrarem à altura de suas investiduras, e na máxima transparência. O vaticano de fato errou nestes aspectos nos últimos anos, mas parece que agora percebeu que este é o caminho, e vamos ver daqui para a frente como irá proceder. Mas simplesmente acabar com o celibato não me parece a solução correta para os problemas que tem sido verificados.


Leandro G. Card




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#527 Mensagem por U-27 » Qui Ago 26, 2010 1:00 pm

meu ponto quanto ao celibato continua o mesmo
sempre funcionou bem, os padres semrpe puderam aconselhar e tudo mais e tudo sem ser casados.
vou colocar um texto quanto a isto:

O Celibato e a Castidade
- O Casamento não é obrigatório
- S. Pedro era Celibatário – provas da Sagrada Escritura
- Os Padres não se casam seguindo o conselho de Nosso Senhor
- Resposta a uma objeção comum dos protestantes

1 Coríntios 7: (7)”Quisera que todos os homens fossem como eu [celibatário]; mas cada um recebe de Deus o seu dom particular, um, deste modo; outro, daquele modo.”. (8)”Contudo, digo às pessoas solteiras e às viúvas que é bom ficarem como eu”. (27)”Estás ligado a uma mulher? Não procures romper o vínculo. Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher. (38)”Portanto, procede bem aquele que casa a sua virgem; e aquele que não a casa, procede melhor ainda”.

À Nosso Senhor, perguntam os discípulos “…não convém casar? … Não são todos que compreendem esta palavra, mas somente aqueles a quem é dado”(Mt. 19,11)

“Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos ou irmãs, pai ou mãe, mulher ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá o cêntuplo e a vida eterna” (Mt 19, 29). Em S. Lucas: “Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá… a vida eterna” (Lc 18, 29-30)

O Casamento não é obrigatório

O Concílio de Trento esclareceu um ponto muito importante. Afinal, o casamento é de preceito, é obrigatório?

A teologia ensina que o matrimônio foi uma obrigação de direito natural, para nossos primeiros pais, depois da queda; porém, este preceito não obrigava senão no caso de necessidade de propagação ou de conservação da raça humana, como o preceito de esmola não obriga senão no caso da necessidade de um indivíduo: tal é o ensino de Suárez (lib. IX, De cast. c. 1).

O catecismo do concílio de Trento diz que a raça, tendo-se multiplicado, hoje não somente não há obrigação de casar-se, mas antes a castidade é soberanamente recomendada, e aconselhada pela Sagrada Escritura (De matr. 14). Dirão, talvez, que o matrimônio é um meio de evitar as quedas. Não digo o contrário [comenta o Pe. Júlio Maria], mas faço notar que, além deste meio, há muitos outros meios de evitar as fraquezas. Suárez é do mesmo sentimento: Não acredito, diz ele, que um homem possa estar exposto a um tal perigo moral de cair em falta contra a castidade, que seja obrigado a casar-se, pois restam-lhe sempre os meios de fugir das ocasiões, de vencer as tentações pela oração, o jejum e outros remédios deste gênero. (lib. IX, c. 2).

S. Afonso diz que um pai não pode, de nenhum modo, obrigar um filho a casar-se, se este filho pretende escolher um estado mais elevado, como são a castidade no mundo ou a vida religiosa (Theol. Mor. 1. 6 – tr. 6).

S. Pedro era Celibatário – provas da Sagrada Escritura

Os protestantes se arvoram em intérpretes da Bíblia, insinuando, que conhecem-na muito melhor que os católicos. Então, vamos procurar demonstrar – com a mesma Bíblia que eles dizem seguir – que S. Pedro era Celibatário. Eles utilizam o seguinte trecho para tentar provar que S. Pedro não podia ser celibatário: “E a sogra de Simão estava enferma” (Lc 4, 38).

Primeiramente, cabe distinguir entre celibato e castidade. A castidade pressupõe o celibato, mas este não pressupõe aquele. Uma pessoa celibatária pode ter sido casada, por exemplo. Enquanto uma pessoa que guardou a castidade a vida inteira, de regra, nunca foi casada. A não ser que tivesse feito um voto de castidade dentro do casamento, como foi o caso de Nossa Senhora.

S. Pedro, segundo ensina a tradição e segundo vou procurar demonstrar com a Bíblia, foi casado, mas era viúvo ou tinha deixado sua mulher.

Afirmar que S. Pedro era casado por ter uma sogra é um argumento precipitado. Há muitas pessoas que tem sogra mas já não tem mulher. Da Sagrada Escritura, a única coisa de certo que se pode afirmar é que S. Pedro tinha uma sogra e que, portanto, podia ser casado, podia ser viúvo, ou podia ter deixado a esposa.

De qualquer forma, estando viva ou não sua mulher, S. Pedro a tinha deixado, segundo o conselho do Mestre: “Todo aquele que tiver deixado, por amor de mim, casa, irmãos, pais, ou mãe, ou mulher, ou filhos… receberá a vida eterna” (Mt 19, 29).

Eis um conselho do divino Mestre dirigido aos Apóstolos e, na pessoa deles, aos séculos vindouros. Nosso Senhor os convida a deixar tudo, por seu amor… até a própria mulher.

Os Apóstolos compreenderam o convite de Nosso Senhor. E compreenderam tão bem que ficaram admirados, e disseram: “logo quem poderá salvar-se?” (Lc 18, 26).

S. Pedro, sem hesitação, sem embaraço, como quem fala com completa certeza, dirige-se ao divino Mestre, e exclama: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos” (Lc 18, 28).

E o Senhor aprova e apóia esta exclamação de Pedro, respondendo: “Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá… a vida eterna” (Lc 18, 29-30)

S. Pedro exclama ter deixado tudo… O Mestre o confirma, e promete-lhe o céu em recompensa.

É, pois, claro e irrefutável que S. Pedro, embora tivesse sogra, não tinha, ou tinha deixado a mulher; era pois celibatário como os outros apóstolos. Se assim não fosse, S. Pedro não podia dizer ter deixado tudo, visto não ter deixado a mulher, embora fosse incluída a mulher na enumeração, feita pelo Mestre, daquilo que se pode deixar por seu amor.

Os Padres não se casam seguindo o conselho de Nosso Senhor

O celibato não é obrigação imposta por Deus, mas um conselho de Nosso Senhor transformado em preceito pela Igreja.

S. Paulo, como visto, deixa claro que quem casa faz bem e quem não casa faz melhor (1 Cor 7, 8-40).

O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos.

Nosso Senhor era Virgem, era a pureza perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor possível, imitar o seu modelo divino, que disse: “Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz” (Jo 13, 15). E S. Paulo acrescenta: “Sede os imitadores de Deus como filhos queridos” (Ef 5, 1).

Um escolhido para ser o “pastor” do “Povo de Deus” deve procurar, em tudo, o que aconselhou Nosso Senhor (Mt 19, 10 – 20 e 29) e S. Paulo (1 Coríntios 7, 7-38).

Como que para deixar claro a posição do sacerdote ou da pessoa que tem uma vocação mais alta, Cristo afirma: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16, 24), e ainda: “Se quiseres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá o valor aos pobres” (Mt. 19, 21).

Um pastor protestante tem obrigações com sua esposa e com seus filhos. Obrigações de sustento, de proteção, de amparo, de educação, etc. Portanto, o seu desprendimento das coisas desse mundo acaba ficando tolhido, pelo menos em parte.

A lei eclesiástica que preceitua o celibato, mesmo tendo sido estabelecida posteriormente, era seguida pelos sacerdotes católicos desde os Apóstolos. No começo da Igreja, a própria Bíblia deixa claro o celibato.

Tertuliano, falecido pelo ano 222, diz que “os clérigos são celibatários voluntários”.

Eis a lei do celibato, que é uma grande e bela instituição derivada do exemplo e do conselho do próprio Messias.

Resposta a uma objeção comum dos protestantes

Para querer provar que um padre deve se casar, os protestantes, segundo seu costumeiro “Livre Exame”, utilizam-se de um texto de S. Paulo. É claro que, segundo a interpretação de cada um, um mesmo texto acaba levando a conclusões diametralmente opostas…

Diz S. Paulo: “Se alguém deseja o episcopado, deseja uma boa obra. Importa que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, sóbrio, prudente, conciliador, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar” (1 Tim 3, 1-2).

Segundo a interpretação corrente que fazem os protestantes desse texto, o padre deve casar-se. Ora, se o próprio Cristo deixou a cada um a liberdade de casar-se ou de ficar celibatário, será que ele recusaria esse direito ao padre?

O que prova esse trecho? Prova apenas o que a Igreja sempre ensinou, ou seja, que o celibato não é uma obrigação divina, mas sim um conselho de Nosso Senhor e do próprio S. Paulo (1 Cor 7, 7 – 38). O Apóstolo não diz: “é preciso que o bispo seja casado!”; mas diz: “Sendo ele casado, deve sê-lo com uma mulher só”, excluindo, deste modo, a tal “bigamia” pública ou oculta…

Ora, nunca a Igreja ensinou que o celibato era de ordem divina, mas sim de ordem eclesiástica.

O padre deve ser “pai espiritual” de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos. Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus. “Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim. Aquele que acha a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim, vai achá-la”. (Mt 10, 37-39)

O famoso texto de S. Paulo, longe de contradizer, confirma a doutrina católica mostrando o que sempre foi repetido: que o celibato não foi exigido por Cristo; porém foi aconselhado, pela palavra e pelo exemplo, deixando Jesus Cristo à sua Igreja o cuidado de regular estes pormenores, conforme os tempos e os lugares.

Ninguém é obrigado a ser padre, sendo, deve conformar-se com as decisões da Igreja de Cristo, pois “quem vos escuta, escuta a mim e quem vos despreza, despreza a mim”, disse Nosso Senhor aos seus Apóstolos, à sua Igreja (Lc 10, 16).

Aliás, como tudo isso é diferente do protestantismo, que nasceu e foi impulsionado por pessoas que desejavam o adultério e a fornicação: Calvino, Henrique VIII, Lutero e Zwinglio!

Agora, querendo justificar sua posição, protestantes procuram lançar pedras contra o sacerdócio católico… Ignoram a Bíblia, os conselhos de Cristo e os preceitos da Igreja. Mais deveriam tentar limpar a imagem de seus ‘fundadores’ do que atacar a Igreja fundada por Cristo!

retirado do site:

http://www.lepanto.com.br/dados/ApCelib.html




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#528 Mensagem por U-27 » Qui Ago 26, 2010 1:08 pm

LeandroGCard escreveu:
U-27 escreveu:Olha, como católico, sei que a veneração dos Santos, feita por catolicos praticantes que sabem o que fazem, não se sobrepoe a Deus, pois justamente pedimos intercessão a eles por eles terem mais dignidade perante Deus que nos, e nos como meros pecadores, buscamos que eles falem a Deus por nos, não por medo ou falta de confiança em Deus, mas sim, por não sermos dignos de falarmos diretamente a ele, talvez, tenha acontecido alguns detalhes pagãos, mas muitos deles são o que chamamos hoje de "superstição" e isto é pecado, agora, quanto as festas, normal pegar datas de festas pagãs e alterar, desde que a conotação pagã seja tirada, como ocorreram em varias.
Eu cheguei a discutir esta questão dos santos católicos com um padre, um frei e uma freira com quem meus pais (que são muito católicos) tinham bastante contato, e o que eles me disseram seguia mais ou menos o seguinte: No início da expansão do cristianismo e depois na sua propagação por várias regiões do planeta os cristãos encontraram povos cujas crenças incluíam a idolatria a algum tipo de divindade ou semi-divindade local. Estes povos simplesmente não conseguiam raciocinar com a idéia de adorar a um Deus que para eles era invisível, distante e incognoscível. Uma solução que surgiu naturalmente foi "divinizar" personagens locais que haviam se convertido ao cristianismo e que podiam ser separados das pessoas comuns por alguma característica que os distinguisse e permitisse que fossem apresentados como estando em um patamar mais próximo de Deus (martírio, devoção, caridade, etc...). Desta forma os novos crentes tinham alguém com quem podiam se identificar na nova religião, e depois, com o tempo e já no seio da igreja, a fé daquela população podia ser melhor trabalhada e depurada para se concentrar na adoração direta à Deus (no caso à trindade).

É claro que com o tempo toda uma série de estruturas doutrinárias foram criadas para justificar esta fé nos santos e enquadrá-la dentro de uma doutrina que deveria ser monoteísta (na verdade trinitária) sem cair de volta na idolatria pura e simples, mas estas foram apenas racionalizações posteriores, a questão básica era (e ainda é) trazer para o cristianismo (e hoje o catolicismo) pessoas que já tinham devoção por personagens de outras crenças.

Isto criou situações interessantes, como o caso brasileiro. Em nosso país o cristianismo tinha que ser levado basicamente aos índios e escravos africanos, que tinham sistemas de crença muito pouco sofisticados se comparados ao cristianismo, além de praticamente nenhum poder político/militar. Assim era fácil converter os gentios locais (pela fé ou pela força), santos nunca foram necessários e o vaticano evitou criá-los por estas terras, pois se podia evitar sempre preferiu assim. Por isso durante séculos de domínio católico o Brasil nunca teve santos, enquanto até a Coréia, por exemplo, tinha dois! Mas agora, com o crescimento das denominações protestantes no Brasil, o vaticano passou a precisar de toda ajuda possível para manter e se possível aumentar o número dos seus fiéis. E tendo a devoção aos santos locais se mostrado uma força eficiente sempre que necessário, adivinha só? Já temos um santo brasileiro, e outros mais estão na fila.

Só relembrando, este não é um raciocínio meu, foi me dito por religiosos católicos.
ah, bem, quanto ao outro, o Padre da conselhos seguindo a doutrina católica, ele tem mais conhecimento quanto a isto que qualquer casado, pois, a paroquia seria a familia dele, o Padre não se casa para poder cuidar melhor de seus filhos espirituais, sei que para os pastores pode parecer vantagem, mas a muita diferença entre um Padre e um pastor, até o nome Padre vem de pai, pai dos fieis, e o Padre tem dever de cuidar sempre de seus filhos, alem disto, ele tem de estar sempre presente para ajuda-los, atender confissão, direção espiritual e outras coisas, ou seja, tem de dedicar toda sua vida a Deus, alem disto, o voto de castidade é uma penitencia, se privando de algo que é bom por honra a Deus, mas a pedofilia de nada tem haver com o celibato, pois por seculos o celibato existe e a pedofilia sempre foi baixa, e muito homem casado por ai é pedofilo, bem mais que padres, então... alem de que a maioria dos pedofilos são gays, e um disturbio leva a outro como ja disse.
Minha opinião pessoal neste assunto do celibato é de que ele é uma regra da igreja católica de origem não-religiosa que tem vários pontos positivos: Permite a dedicação integral dos religiosos sem os custos de manutenção de suas famílias (a verba assim economizada pode ser utilizada para manter inúmeros centros de retiro, escolas, hospitais, missões, etc...), mantém a mobilidade do corpo religioso (padres podem ser transferidos a qualquer momento sem preocupação com escola dos filhos, emprego das esposas, etc...) e principalmente, coloca os religiosos católicos de certa forma em um patamar diferenciado com relação ao restante da sociedade do ponto de vista moral. Não porque o casamento ou o sexo em si sejam imorais, mas porque abdicando voluntariamente deles os religiosos católicos demonstram um autocontrole e uma capacidade de abnegação que as pessoas comuns não são chamadas a mostrar. É claro que assim um padre ou freira não conhecerá os detalhes específicos da convivência conjugal ou da criação dos filhos para poderem ser os melhores conselheiros nestes assuntos, mas nem deve ser este o papel deles (para isto existem psicólogos, pedagogos, etc...). Mas eles podem pedir aos fiéis que se abstenham dos exageros, do egoísmo, da infidelidade, etc..., com a autoridade de quem faz diariamente sacrifícios ainda maiores do que pedem aos seus fiéis. E este é verdadeiramente o seu papel, dar o exemplo de abnegação, e aí o celibato passa a ser sim um diferencial.

Com relação aos problemas de homossexualismo, pedofilia, etc..., eles não decorrem do celibato (nunca vi nenhuma indicação de que sejam mais comuns entre padres e freiras que entre o restante da população). Eles são um problema geral, e na igreja católica a solução para eles está na melhor seleção dos postulantes à ordenação sacerdotal (a demonstração de forte caráter e retidão moral TEM que ser mais importante que a necessidade de novos padres e freiras), na orientação àqueles que perceberem não poder manter seus votos de castidade (que sempre puderam deixar a batina e o hábito sem deixar a igreja), na punição mais rápida e severa dos que não se mostrarem à altura de suas investiduras, e na máxima transparência. O vaticano de fato errou nestes aspectos nos últimos anos, mas parece que agora percebeu que este é o caminho, e vamos ver daqui para a frente como irá proceder. Mas simplesmente acabar com o celibato não me parece a solução correta para os problemas que tem sido verificados.


Leandro G. Card

Leandro a parte do celibato que tu citou esta perfeita, nem tenho o que responder
mas quanto aos Santos, na verdade, a intersessão a eles vem desde o antigo testamento, São Paulo recomendava e eu assim que tiver paciencia, mas, um contra argumento pertinente, na europa, o paganismo e seus frutos acabaram la pelo anos 400, e mesmo assim, sempre se canonização novos santos europeus, eu conheço meio por cima o processo de canonização, e não vem de simples decisão politica, existe necessidade de provar todos os milagres alegados,tanto é que, o papa João Paulo II teve sua beatificação adiada pois não se conseguem provar seus milagres, que é um ponto essencial para canonização, ja o papa são Pio X, ele fazia milagres em vida, que foram comprovados em relatos, e depois da morte o continuou fazendo, e sendo muito santo e um exemplo em vida, fora canonizado.
e uma coisa tambem, claro que na asia tem mais santos, existem mais martires la, houveram muitos massacres, no japão tiveram milhares mas canonizados foram uns 35, os martires japão.
hoje em dia eu fico receoso de algumas fontes da propria IGreja, pois ja vi padre negar milagre da biblia (o que é condenado com excomunhão)

quanto a isto

Viva Cristo Rei! Viva a Virgem de Guadalupe!
Wagner Herbet Alves Costa
Itapetinga-BA

Prezado Prof. Orlando Fedeli


Uma das consulentes desse site, chamada Ana, em carta datada de 25/08/04, pede auxílio para defender a Santa Fé Católica; pois ela fora questionada por uma amiga adventista -- a qual dizia não crer nas intercessões dos santos, pois, eles estariam mortos e inconscientes ("dormindo"). Permita-me, por obséquio, contribuir em tal instrução.


São vários trechos, na Bíblia, que atestam o estado de consciência dos mortos. Tanto é que está escrito: "Abel... mesmo depois de morto, ele ainda fala"(Hb 11,4). Bem como, é claríssimo o testemunho a respeito de Lázaro (e mesmo do rico) conscientes no outro mundo, conforme relata o Evangelho de Lucas capítulo 16. Lázaro recebendo bênçãos e o rico, tormentos.

Ainda mais se tomarmos, em conta, as passagens dos sagrados textos deuterocanônicos, como as do livro dos Macabeus; o qual claramente revela-nos que o santo profeta Jeremias, que morrera séculos antes, no outro mundo, está consciente e intercedendo pelo povo de Deus: "Este é o amigo dos seus irmãos, aquele que muito ora pelo povo e por toda a cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus"(2 Mac 15,14). [Só, por essa passagem, já cai completamente por terra a infeliz tese adventista. O problema é que, os protestantes protestaram até contra a Palavra Escrita de Deus, e acabaram ficando com uma bíblia imperfeita e incompleta - a fim de mais facilmente sustentarem as suas heresias. Mas para quem não é herético e pertence a verdadeira e única Igreja de Deus, basta-lhe esse trecho do livro dos Macabeus.].

E aproveito para chamar a atenção de que nós não nos dirigimos aos santos para pedir-lhes, tão-somente, que roguem por nossas necessidades materiais; mas também para que os mesmos louvem, incessantemente, ao Altíssimo, como é expressado nos Salmos: "Bendizei a Iahweh, todas as suas obras, nos lugares todos que ele governa" (Sl 103(102),22). "Louvai-o todos os anjos, louvai-os seus exércitos todos!" (Sl 148,2). Percebam que estamos, por tais trechos dos Salmos, falando com estes seres celestiais, os quais, não são Deus. Portanto, fica igualmente demonstrado que não é somente a Deus que podemos dirigir nossas palavras (nas nossas orações).

Reforço ainda o que foi supracitado, mencionando um passo deuterocanônico do livro de Daniel -- em que o servo de Deus, Zacarias, na fornalha acesa, orava: "Vós, espíritos e almas dos justos, bendizei ao Senhor, louvai-o e exaltai-o para sempre" (Dn 3,86).

Os Santos de Deus, ainda que estejam mortos fisicamente, sempre permanecem espiritualmente vivos. Jesus mesmo disse: "As minhas ovelhas escutam a minha voz... e elas jamais perecerão" (Jo 10,27s.), e ainda: "Se alguém guarda a minha palavra, jamais verá a morte" (Jo 8,51). [Mas os apóstolos e outros santos não morreram?... Morreram fisicamente, porém espiritualmente continuam vivos; de outra maneira, as palavras de Cristo teriam falhado.]

Está escrito: "Ainda que Abraão não nos conhecesse e Israel não tomasse conhecimento de nós, tu, Iahweh, és nosso pai" (Is 63,16). Note que o profeta Isaías, cerca de mil anos depois das mortes desses patriarcas, cita-os como sendo pessoas que têm conhecimento do que se passa com o Povo de Deus, aqui na terra. [A frase tem o seguinte significa: ainda que fosse possível aos referidos santos patriarcas esquecerem-se de nós, ainda assim não nos desesperaríamos pois Deus é nosso pai. É semelhante àquela outra citada pelo mesmo profeta: "Por acaso uma mulher se esquecerá de sua criancinha de peito?... Ainda que as mulheres se esquecessem eu não me esqueceria de ti" (Is 49,15).].

E também: "Vós vos aproximastes do monte Sião e da Cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e de milhões de anjos reunidos em festa... de Deus, o Juiz de todos, e dos espíritos dos justos que chegaram à perfeição" (Hb 12,22-23). Portanto, já não sois estrangeiros e adventícios, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus" (Ef 2,19).

Nós nos aproximamos de toda a realidade celestial: de Deus, dos anjos, e dos santos. Somos (os católicos) cidadãos, "com" todos os filhos da Luz, desse reino celetial. Mais até: estamos irmanados a eles, já que constituímos - com os mesmos - uma única e mesma sagrada família. Cientes, por conseguinte, que: "Estamos em comunhão uns com os outros" (1 Jo 1,7). Ligados pelo inquebrantável vínculo do amor (da caridade, que jamais passa).

Sra Ana aproveite e pergunte para a sua amiga: E quanto aos santos Henoc e Elias? Estes foram arrebatados para não conhecerem a morte (cf. Hb 11,5; 2 Rs 2,11). A estes, os adventistas não podem alegar que estejam "dormindo". Lembre-lhe, ainda, que nós católicos confessamos que a santa Mãe de Deus, Maria Santíssima, encontra-se no céu de corpo e alma.

De modo que, o Cultos aos Santos é sempre Culto a Vivos, ao menos vivos espiritualmente (como são os mártires); quando não, nalguns casos, como o da Santa Virgem, ou de Henoc e Elias, é também Culto a Vivos corporalmente. Além do mais, o Culto aos Santos abrange aos santos seres angelicais - os anjos - que, certamente, nunca "adormeceram". [É culto de veneração às santas criaturas, jamais de adoração!].


PS.: Sei que fui deveras sucinto sobre tal temática, todavia espero que seja útil. [E sempre lembrando, que tudo que eu escrevo está, e estará sempre, sujeito a um maior e melhor juízo, que é o da Santa Madre Igreja.] Quanto à questão do sábado, quiçá, numa outra oportunidade.


Bibliografia

- BÍBLIA DE JERUSALÉM, Editora Paulus, SP, 1996.

Professor, fique com Deus!

RESPOSTA

Prezado Herbert,

Salve Maria!

Agradecemos sua excelente carta e vamos publicá-la. Deus lhe pague pela ajuda!

In Corde Jesu,

Lucia Zucchi




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#529 Mensagem por tflash » Qui Ago 26, 2010 4:05 pm

Obrigado pela profundidade das respostas.

Sou da opinião que o casamento não é obrigatório para qualquer pessoas que assuma essas funções. Neste caso, temos uma convergência de opiniões. De qualquer modo, acho que nos tempos que correm é melhor que os sacerdotes se casem.

Quando eu falo do culto de santos, não falo de uma regra da Igreja católica. A Igreja católica fez uma separação entre venerar e adorar. Só acho que tem pessoas que exageram e caiem no extremo da adoração de seres humanos.

E não é um fenómeno apenas religioso. Muita gente faz ídolos de muita coisa.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#530 Mensagem por U-27 » Qui Ago 26, 2010 4:46 pm

tflash escreveu:Obrigado pela profundidade das respostas.

Sou da opinião que o casamento não é obrigatório para qualquer pessoas que assuma essas funções. Neste caso, temos uma convergência de opiniões. De qualquer modo, acho que nos tempos que correm é melhor que os sacerdotes se casem.

Quando eu falo do culto de santos, não falo de uma regra da Igreja católica. A Igreja católica fez uma separação entre venerar e adorar. Só acho que tem pessoas que exageram e caiem no extremo da adoração de seres humanos.

E não é um fenómeno apenas religioso. Muita gente faz ídolos de muita coisa.

fato, isto é mesmo, o fenomeno padre cicero é um exemplo disto...
ele nem santo é o tratam como tal e até alem
e bem
eu ja penso o inverso, no momento atual o padre que não deve mesmo se casar e deve buscar ser santo, totalmente, mas é o que é mais dificil de achar em meio ao clero modernista atual, que pensa mais em questões mudandanas como terra e politica e esquece que deve buscar a salvação das almas dos fiéis!

quanto ao clero comunista TL papa Pio XII e o Santo Oficio deixaram uma mensagem a eles

Decreto contra o comunismo

Perguntas:

1. Se é lícito inscrever-se no partido comunista ou prestar-lhe apoio
2. Se é lícito publicar, difundir ou ler livros, revistas, periódicos ou folhas* que defendem a doutrina e a ação dos comunistas, ou escrever neles.
3. Se podem ser admitidos aos sacramentos aqueles fiéis que cumpriram consciente e livremente os atos mencionados nos números 1 e 2.
4. Se os fiéis que professam a doutrina materialista e anti-cristã dos comunistas, e sobretudo os que a defendem e a propagam, ipso facto, como apóstatas da fé católica, incorrem em excomunhão speciali modo reservada à Sé Apostólica.

Resposta (confirmada pelo Sumo Pontífice a 30 de junho):

À 1. Não: o comunismo, com efeito, é materialista e anti-cristão; e os chefes comunistas, incluso se às vezes por palavra professam não combater a religião, na realidade sem embargo, tanto na doutrina como na ação, se mostram hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.
À 2. Não: estão proibidos, com efeito, pelo próprio direito. (cf. CIC, can. 1399).
À 3. Não, segundo os princípios de caráter geral referentes à negação dos sacramentos aos que não têm a disposição requerida.
À 4. Sim.



Resposta do Santo Ofício, 25 de março (4 de abril) de 1959
AAS 51 (1959) 271s

Eleições de delegados que apoiem o comunismo

Pergunta: Se é lícito aos cidadãos católicos, na eleição dos representantes do povo, dar o voto àqueles partidos ou candidatos que, ainda que não professem princípios contrários à doutrina católica, e se atribuem inclusive o nome cristão, de fato sem embargo se associam aos comunistas e os favorecem com seu modo de atuar.

Resposta (confirmada pelo Sumo Pontífice a 2 de abril): Não, segundo a norma do Decreto do S. Ofício de 1 de julho de 1949, n.1.



Comentários

Deste modo todos os católicos que votarem (é uma espécie de prestar favor) ou se filiarem em partidos comunistas, escreverem livros filo-comunistas, ou revistas estão excluídos dos sacramentos.

Os que defenderem, propagarem ou declararem o materialismo dos comunistas também estão excomungados automaticamente.

Esse decreto do Santo Ofício de Pio XII, que foi confirmado por João XXIII em 1959, continua válido. Aliás, Pio XII trabalhou pessoalmente contra o comunismo na Itália.

Tal condenação do comunismo se soma às condenações feitas por Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Pio XI, Pio XII (ele também condenou em outras oportunidades), João XXIII, Paulo VI, Concílio Vaticano II (reiterou as condenações precedentes) e João Paulo II.

Faz mais de cem anos que a Igreja Católica condena o comunismo, socialismo e qualquer tipo de materialismo e igualdade material. A pena para os que desobedecem a proibição de ajudar o comunismo (ou suas variantes) sob qualquer aspecto (incluindo a votação nos partidos filo-comunistas) é a excomunhão automática.

"Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios: ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e socialista verdadeiro" (Pio XI)




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#531 Mensagem por Guerra » Qui Ago 26, 2010 4:56 pm

Eu tenho por mim que o celibato se firmou na igreja catolica porque ele vai no oposto do que se prega na magia. a história do catolicismo é uma história de oposição e resitência ao paganismo.

O fato é que os mesmos problemas com sexo que existem hoje, existiam antigamente, e naquele momento as ordens celibatárias começaram a ter mais credibilidade.

Se é o caso reverter esse caminho eu não sei.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#532 Mensagem por tflash » Qui Ago 26, 2010 6:08 pm

Um bom ponto esse do comunismo.

O comunismo, falha exactamente por querer abranger todos os aspectos da vida humana, metendo-se em assuntos de religião. É altamente incoerente uma pessoa apoiar um movimento que nega a existência e defende a repressão daqueles que tem práticas religiosas, quando se é religioso.

O socialismo dividiu-se em várias vertentes. A social democracia não interfere em assuntos religiosos, deixando esses ao critério do eleitor. Com a democracia o poder, em teoria, está dividido por todos os cidadãos, sendo estes responsáveis pelo que fazem e por quem elegem.

Eu penso que o comunismo moderno deixou cair o ataque à religião. Isso tudo tem muito a ver com o pensamento do sec. XIX onde estas teorias foram geradas. Em Portugal há municípios comunistas que trabalham bem com as entidades religiosas. Se descermos ao nivel mais próximo do povo, politicamente, temos as juntas de freguesia que eu penso, não existir paralelo no Brasil, vota-se nas pessoas e não nos partidos até porque o nivel de decisões que eles tomam é o de arranjar um caminho, fazer um jardim, etc. Não existe espaço para as ideologias. É comum, o presidente da junta de freguesia, comunista, associar-se com o padre na elaboração das festas da localidade. Isso é comum no sul de Portugal.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#533 Mensagem por FoxTroop » Qui Ago 26, 2010 7:21 pm

tflash escreveu:Um bom ponto esse do comunismo.

O comunismo, falha exactamente por querer abranger todos os aspectos da vida humana, metendo-se em assuntos de religião. É altamente incoerente uma pessoa apoiar um movimento que nega a existência e defende a repressão daqueles que tem práticas religiosas, quando se é religioso.

O socialismo dividiu-se em várias vertentes. A social democracia não interfere em assuntos religiosos, deixando esses ao critério do eleitor. Com a democracia o poder, em teoria, está dividido por todos os cidadãos, sendo estes responsáveis pelo que fazem e por quem elegem.

Eu penso que o comunismo moderno deixou cair o ataque à religião. Isso tudo tem muito a ver com o pensamento do sec. XIX onde estas teorias foram geradas. Em Portugal há municípios comunistas que trabalham bem com as entidades religiosas. Se descermos ao nivel mais próximo do povo, politicamente, temos as juntas de freguesia que eu penso, não existir paralelo no Brasil, vota-se nas pessoas e não nos partidos até porque o nivel de decisões que eles tomam é o de arranjar um caminho, fazer um jardim, etc. Não existe espaço para as ideologias. É comum, o presidente da junta de freguesia, comunista, associar-se com o padre na elaboração das festas da localidade. Isso é comum no sul de Portugal.
Costumo dizer, em amena conversa, que o primeiro verdadeiro comunista no mundo foi Jesus Cristo.

Atendendo aos preceitos e dogmas aqui expostos, o simples facto de eu concordar com alguns dos ideias comunistas, dá direito a um bilhete de ida para a fogueira. Bem, atendendo a forma como a estrutura religiosa da época tratou Jesus e atendendo à forma como a Igreja Católica foi e é ciosa do seu status monopolista de "salvamento das almas" e "condução do rebanho", atrevo-me a afirmar que essa mesma estrutura não hesitaria em tornar excumungar o Salvador, se Ele voltasse neste mesmo momento pregando o que pregou à 2000 anos atrás (excumungaria porque, felizmente, a fogueira e os autos de fé são memórias do passado sombrio)

Para mais, atendendo ao que assisti por esse mundo, ao ódio religioso mais fanático, instigado justamente pelos lideres dessas mesmas religiões, só me lembro destas sábias palavras:
Amo a Cristo mas abomino os cristãos, pois apenas fazem o contrário do que Ele lhes ensinou




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#534 Mensagem por tflash » Qui Ago 26, 2010 8:36 pm

Se os cristãos praticassem o que pregam (...de todas as denominações).

Ou melhor, se os que se dizem cristãos, realmente o fossem.

Eu concordo também com algumas ideias comunistas, mas isso não faz de mim um comunista. O que eu não concordo é com o pacote completo. Por exemplo, eu acho que os transportes públicos; água; electricidade e gás; saúde e educação deviam ser assegurados por empresas públicas monopolistas e subsidiadas para manter preços baixos para os utilizadores. A partir daí, capitalismo com fartura...

Mas vendo bem, o que é que há mais comunista do que um convento?




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#535 Mensagem por FoxTroop » Qui Ago 26, 2010 9:03 pm

tflash escreveu:
Por exemplo, eu acho que os transportes públicos; água; electricidade e gás; saúde e educação deviam ser assegurados por empresas públicas monopolistas e subsidiadas para manter preços baixos para os utilizadores.
Também penso que os sectores chaves para o funcionamento da sociedade não podem nem devem ser privatizados (Saúde - Justiça - Energia - Segurança/Defesa - Educação), até porque senão, a razão pelo qual o Estado cobra impostos, deixa de existir, levando a uma alienação/ressentimento da sociedade em relação ao Estado (no que o Prof. Adriano Moreira descreve como Estado Falhado)

O que é engraçado neste nosso Portugal é que, apesar de não querer os comunistas a gerir isto, as Camaras e Juntas comunistas costumam apresentar uma gestão muito melhor (pelo menos aqui onde actualmente resido).


P.S: Realmente, em poucas instituições se pratica uma vivencia tão "comunista" como nos estabelecimentos religiosos. Já estou como o filósofo: Diz-me qual o teu maior ódio e eu digo-te qual a tua maior falha :D :D :D




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#536 Mensagem por tflash » Qui Ago 26, 2010 9:27 pm

É certo e sabido que no poder local, eles tem casos de sucesso. Mas também o que é que eles gerem? Uma estrada ou uma ponte, um jardim ou uma festa, tanto são feitos por um monárquico reaccionário como por um membro do bloco de esquerda com uma rasta.

Como são eleitos, tem que agradar à maioria da população, para manterem o lugar. No caso do governo, esses senhores andaram a arranjar maneira de não precisarem de ser eleitos, nos tempos do PREC.

Voltando à religião, acho que os religiosos tem o direito de falarem contra governos ou politicas que os prejudiquem. Tem interesses legítimos como qualquer outro grupo. Mais que isso não.

O ideal mesmo é cada um no seu galho como Jesus disse há 2000 anos "-A César o que é de César..."




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#537 Mensagem por FoxTroop » Qui Ago 26, 2010 9:47 pm

Voltando à religião, acho que os religiosos tem o direito de falarem contra governos ou politicas que os prejudiquem. Tem interesses legítimos como qualquer outro grupo. Mais que isso não.

O ideal mesmo é cada um no seu galho como Jesus disse há 2000 anos "-A César o que é de César..."
Penso que os religiosos não têm nada de falar contra politicas pela simples razão de que quando são alvo de politicas é porque já são consideradas perigosas para o status quo, ou se corromperam com o poder que a religião exerce nas "massas de manobra" e como tal já estão fora do âmbito espiritual. Sempre me perguntei a razão de as religiões estarem em geral alinhadas com as ditaduras de direita e repugnarem as de esquerda. A razão está no Status Quo e na bengala que prestam as essas mesmas ditaduras. Uma doutrina que rejeita à partida a superioridade de uns sobre os outros e o nivelamento da sociedade, é algo que o Clero não pode tolerar sobre pena de perder o satus de superioridade com que se acha perante os comuns.

O culto religioso foi a cola das sociedade durante milénios e o poder dos dirigentes religiosos sobre as sociedades era colossal (ao ponto de tentar colar a cabeça dessas sociedade à representação da divindade na Terra). Mais Faraós, Reis e Imperadores cairam por acção das chefias religiosas que por acção de inimigos estranhos à sua sociedade e isso é algo que o poder politico actual não esquece. E não duvido que na Igreja, haja quem quem manobre e use a sua influencia sobre as massas, para antingir fins politicos contrariando de forma clara o tal "A César o que é de César". Afinal, a tentação do poder é algo muito forte e poder absoluto corrompe por completo.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#538 Mensagem por U-27 » Qui Ago 26, 2010 11:16 pm

FoxTroop escreveu:
tflash escreveu:Um bom ponto esse do comunismo.

O comunismo, falha exactamente por querer abranger todos os aspectos da vida humana, metendo-se em assuntos de religião. É altamente incoerente uma pessoa apoiar um movimento que nega a existência e defende a repressão daqueles que tem práticas religiosas, quando se é religioso.

O socialismo dividiu-se em várias vertentes. A social democracia não interfere em assuntos religiosos, deixando esses ao critério do eleitor. Com a democracia o poder, em teoria, está dividido por todos os cidadãos, sendo estes responsáveis pelo que fazem e por quem elegem.

Eu penso que o comunismo moderno deixou cair o ataque à religião. Isso tudo tem muito a ver com o pensamento do sec. XIX onde estas teorias foram geradas. Em Portugal há municípios comunistas que trabalham bem com as entidades religiosas. Se descermos ao nivel mais próximo do povo, politicamente, temos as juntas de freguesia que eu penso, não existir paralelo no Brasil, vota-se nas pessoas e não nos partidos até porque o nivel de decisões que eles tomam é o de arranjar um caminho, fazer um jardim, etc. Não existe espaço para as ideologias. É comum, o presidente da junta de freguesia, comunista, associar-se com o padre na elaboração das festas da localidade. Isso é comum no sul de Portugal.
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Atendendo aos preceitos e dogmas aqui expostos, o simples facto de eu concordar com alguns dos ideias comunistas, dá direito a um bilhete de ida para a fogueira. Bem, atendendo a forma como a estrutura religiosa da época tratou Jesus e atendendo à forma como a Igreja Católica foi e é ciosa do seu status monopolista de "salvamento das almas" e "condução do rebanho", atrevo-me a afirmar que essa mesma estrutura não hesitaria em tornar excumungar o Salvador, se Ele voltasse neste mesmo momento pregando o que pregou à 2000 anos atrás (excumungaria porque, felizmente, a fogueira e os autos de fé são memórias do passado sombrio)

Para mais, atendendo ao que assisti por esse mundo, ao ódio religioso mais fanático, instigado justamente pelos lideres dessas mesmas religiões, só me lembro destas sábias palavras:
Amo a Cristo mas abomino os cristãos, pois apenas fazem o contrário do que Ele lhes ensinou
Cristo comunista?, alguem realmente não conhece a Cristo aqui e muito menos o que vem a ser o comunismo, afinal, os ensinamentos de Cristo são anticomunistas, se tu conhecesse o que veio a ser a sociedade feudal, veria que o que você disse é um total absurdo ( e ve a verdade e não as legendas negras iluministas.
alem disto, o comunismo nega a hierarquia e nega que as pessoas snão diferentes entre si, e bem, Cristo não nega isto, Cristo ensina a todos a verdade, e a Igreja é a unica que segue fielmente isto, claro que uma pessoa que vive de mitos e odios não irá ver isto.
Cristo defende a propriedade privada, apesar de pedir que as pessoas abdiquem dela, mas não pede por ser comuna, mas sim por saber que o bem material é bom e se privar dele por Cristo seria algo digno, pois veja os Fransciscanos, que são uma ordem mendicante, eles se privam dos bens, mas não pq os bens são ruins, e sim por que são bons, Cristo ensina o respeito ao que é doo outro, afinal, veja o Decálogo, "não cobiçar" "não roubar" isto ja é bem proteção de propriedade privada.existe um mito de que CRisto seria comunsita, mas isto é por só pintarem um Cristo paz e amor.
normalmente pessoas assim ignoram o que Cristo disse ao fundar a IGreja, ignoram que ele ira assisti-la até a consumação dos seculos, ignoram que houveram santos que deram a vida pelos pobres e por pessoas que necessitavam, ignoram que A Igreja incentiva as esmolas e ela mesma auxilia mais pobres que qualquer outra instituição do mundo, e isto que para você de uma instituição que não segue nada pregado por Cristo.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#539 Mensagem por Don Pascual » Sex Ago 27, 2010 12:04 am

Falar que Jesus era comunista, ou anti-comunista, é um tremendo anacronismo histórico. É como chamar Carlos Magno de capitalista ou Maquiavel de facista... simplesmente não existia essa coisa de capitalismo, comunismo, anti-não sei o que, na epoca, não haviam esses conceitos, não haviam esses entendimentos, essas analises, nem sequer essas palavras.
Quando ao debate anterior, assim que possivel irei responder algo em relação aos novos pontos citados, mas não irei ficar respondendo as questões que já respondi pq é perda de tempo e eu não estou com muito sobrando até semana que vem.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#540 Mensagem por U-27 » Sex Ago 27, 2010 12:09 am

bem falado Don,
alem disto, ja vi muita gente interpretar a biblia com pensamento filosofico moderno, sendo um livro antigo e oriental...
é o mesmo problema
por isso confio a interpretação dela ao magistério da Igreja




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