ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Um Zé fora de hora
Gilson Caroni Filho
José Serra deixou cair a máscara barata. As críticas ao que chamou de "conferencismo", no 8º Congresso Nacional de Jornalismo, vão além do agrado circunstancial ao baronato midiático que lhe apóia na campanha. A direita sabe que o maior legado da Era Lula não se resume ao crescimento econômico com distribuição de renda. O grande feito do governo petista foi mobilizar a sociedade para passar em revista problemas históricos de origem.
Após várias conferências, a história brasileira deixou de ser o recalcamento das grandes contradições, para se afigurar como debate aberto sobre suas questões centrais. Numa formação política marcada pela escravidão, pela cidadania retardatária, com classes sociais demarcadas por distâncias socioeconômicas e por privilégios quase estamentais, o que vivemos no governo Lula foi uma verdadeira revolução cultural.
Além de discutir a mídia e a questão ambiental, foi criada uma nova agenda capaz de combater preconceitos e discriminações, ligados à classe, à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura. Conhecendo os distintos mecanismos de dominação, encurtou-se o caminho da conquista e ampliação de direitos, da afirmação profissional e pessoal. E é exatamente contra tudo isso que se volta a peroração serrista. A sociedade organizada é o pavor dos oligarcas.
O candidato tucano não escolhe caminhos, métodos, processos e meios para permanecer como possibilidade de retrocesso político. A cada dia, ensaia nova manobra de politiqueiro provinciano, muito mais marcado por uma suposta esperteza do que pela inteligência que lhe atribuem articulistas militantes. Continuar chumbado ao sonho presidencial é sua obsessão. De tal intensidade, que já deveria ter provocado o interesse de psiquiatras em vez da curiosidade positivista de nossos “cientistas políticos” de encomenda.
O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável. Desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia, se evidencia como burla ética, como o cristal partido que não se recompõe. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo. Vocaliza como ninguém o protofascismo de sua base de sustentação.
Por não distinguir cenários, confunde falas. Quando tenta uma encenação leve, resvala para o grotesco. Quando apela para o discurso da competência, sua fisionomia é sempre dura, ostentando ressentimento e soberba. Os Césares romanos davam pão e circo à plebe. Aqui, sendo o pão tão prosaico, o ”Zé" não pode revelar os segredos da lona sob a qual se abriga. Seu problema, coitado, não é de marketing - é de tempo.
No governo em que ocupou duas pastas ministeriais, o cenário era sombrio. Parecia, ao primeiro olhar, que, no Brasil, tudo estava à deriva: desvios colossais na Sudene, na Sudam, no DNER; violação do painel eletrônico do Senado; entrega de ativos a preço vil; racionamento de energia e descrença generalizada na ação política. Os valores subjacentes aos pólos coronel/cliente, pai/filho, senhor/servo, pareciam persistir na cabeça de muitos de nossos melhores cidadãos e cidadãs, bloqueando a consolidação democrática. Era o tempo de Serra.
Tentar voltar ao proscênio oito anos depois é um erro primário. A política econômica é outra. Mais de 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado consumidor brasileiro. Segundo o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, os cenários projetados até 2014 mostram que é possível duplicar esse número. A mobilidade social gerou um cidadão mais exigente. Uma consciência política mais atenta ao que acontece em todos os escalões do poder, um contingente maior de sujeitos de direito que exige mais transparência e seriedade na administração pública. Esse é o problema do “Zé”. Aquele que, depois de tantas Conferências, poucos o querem lá.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil
Em: http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... na_id=4754
Um fraternal abraço,
Gilson Caroni Filho
José Serra deixou cair a máscara barata. As críticas ao que chamou de "conferencismo", no 8º Congresso Nacional de Jornalismo, vão além do agrado circunstancial ao baronato midiático que lhe apóia na campanha. A direita sabe que o maior legado da Era Lula não se resume ao crescimento econômico com distribuição de renda. O grande feito do governo petista foi mobilizar a sociedade para passar em revista problemas históricos de origem.
Após várias conferências, a história brasileira deixou de ser o recalcamento das grandes contradições, para se afigurar como debate aberto sobre suas questões centrais. Numa formação política marcada pela escravidão, pela cidadania retardatária, com classes sociais demarcadas por distâncias socioeconômicas e por privilégios quase estamentais, o que vivemos no governo Lula foi uma verdadeira revolução cultural.
Além de discutir a mídia e a questão ambiental, foi criada uma nova agenda capaz de combater preconceitos e discriminações, ligados à classe, à raça, ao gênero, às deficiências, à idade e à cultura. Conhecendo os distintos mecanismos de dominação, encurtou-se o caminho da conquista e ampliação de direitos, da afirmação profissional e pessoal. E é exatamente contra tudo isso que se volta a peroração serrista. A sociedade organizada é o pavor dos oligarcas.
O candidato tucano não escolhe caminhos, métodos, processos e meios para permanecer como possibilidade de retrocesso político. A cada dia, ensaia nova manobra de politiqueiro provinciano, muito mais marcado por uma suposta esperteza do que pela inteligência que lhe atribuem articulistas militantes. Continuar chumbado ao sonho presidencial é sua obsessão. De tal intensidade, que já deveria ter provocado o interesse de psiquiatras em vez da curiosidade positivista de nossos “cientistas políticos” de encomenda.
O “Zé que quero lá" não é apenas jingle de campanha; acima de tudo, é o sintoma de um jogo teatral lamentável. Desprovido de recursos que conquistem a simpatia da platéia, se evidencia como burla ética, como o cristal partido que não se recompõe. Como ator político, é uma idéia fora de lugar, uma caricatura de si mesmo. Vocaliza como ninguém o protofascismo de sua base de sustentação.
Por não distinguir cenários, confunde falas. Quando tenta uma encenação leve, resvala para o grotesco. Quando apela para o discurso da competência, sua fisionomia é sempre dura, ostentando ressentimento e soberba. Os Césares romanos davam pão e circo à plebe. Aqui, sendo o pão tão prosaico, o ”Zé" não pode revelar os segredos da lona sob a qual se abriga. Seu problema, coitado, não é de marketing - é de tempo.
No governo em que ocupou duas pastas ministeriais, o cenário era sombrio. Parecia, ao primeiro olhar, que, no Brasil, tudo estava à deriva: desvios colossais na Sudene, na Sudam, no DNER; violação do painel eletrônico do Senado; entrega de ativos a preço vil; racionamento de energia e descrença generalizada na ação política. Os valores subjacentes aos pólos coronel/cliente, pai/filho, senhor/servo, pareciam persistir na cabeça de muitos de nossos melhores cidadãos e cidadãs, bloqueando a consolidação democrática. Era o tempo de Serra.
Tentar voltar ao proscênio oito anos depois é um erro primário. A política econômica é outra. Mais de 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado consumidor brasileiro. Segundo o chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri, os cenários projetados até 2014 mostram que é possível duplicar esse número. A mobilidade social gerou um cidadão mais exigente. Uma consciência política mais atenta ao que acontece em todos os escalões do poder, um contingente maior de sujeitos de direito que exige mais transparência e seriedade na administração pública. Esse é o problema do “Zé”. Aquele que, depois de tantas Conferências, poucos o querem lá.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil
Em: http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... na_id=4754
Um fraternal abraço,
.'.
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"... E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. ... "
Maria Judith Brito, Presidente da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
amanhã sai o julgamento sobre a globo, se condenada a familia marinho não sera mais dona da globo, serra perdera um grande aliado nas eleições, vamos esperar
- suntsé
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Eu também não estou sabendo nada disso.eur2 escreveu:amanhã sai o julgamento sobre a globo, se condenada a familia marinho não sera mais dona da globo, serra perdera um grande aliado nas eleições, vamos esperar
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
domingo, 22 de agosto de 2010
STJ julga, na terça, se família Marinho perde a posse da TV Globo de SP
A terça–feira da semana que vem, dia 24, será decisiva para os rumos da Rede Globo. Nesse dia será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça se a compra da emissora, em novembro de 1964, por Roberto Marinho, não tem valor por, supostamente, ter sido feita por meios fraudulentos.
A ação foi proposta pelos antigos herdeiros dos acionistas da empresa que hoje atende por Rede Globo, a Rádio Televisão Paulista S/A, que eram controladores de 52% do capital social inicial da empresa (espólios dos já falecidos Manoel Vicente da Costa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, Oswaldo J. O. Monteiro, Manoel Bento da Costa e outros).
No processo, os advogados de Roberto Marinho alegaram que ele comprou, em novembro de 1964, ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamais fora acionista da emissora, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Os herdeiros de Roberto Marinho alegam terem perdido as procurações originais e os recibos da compra.
Analisados pelo Instituto Del Picchia de Documentoscopia, os documentos apresentados pelos herdeiros de Roberto Marinho foram apontados como provas “anacrônicas, falsificadas, montadas”. (Do Portal R7)
STJ julga, na terça, se família Marinho perde a posse da TV Globo de SP
A terça–feira da semana que vem, dia 24, será decisiva para os rumos da Rede Globo. Nesse dia será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça se a compra da emissora, em novembro de 1964, por Roberto Marinho, não tem valor por, supostamente, ter sido feita por meios fraudulentos.
A ação foi proposta pelos antigos herdeiros dos acionistas da empresa que hoje atende por Rede Globo, a Rádio Televisão Paulista S/A, que eram controladores de 52% do capital social inicial da empresa (espólios dos já falecidos Manoel Vicente da Costa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, Oswaldo J. O. Monteiro, Manoel Bento da Costa e outros).
No processo, os advogados de Roberto Marinho alegaram que ele comprou, em novembro de 1964, ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamais fora acionista da emissora, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Os herdeiros de Roberto Marinho alegam terem perdido as procurações originais e os recibos da compra.
Analisados pelo Instituto Del Picchia de Documentoscopia, os documentos apresentados pelos herdeiros de Roberto Marinho foram apontados como provas “anacrônicas, falsificadas, montadas”. (Do Portal R7)
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
aqui.eur2 escreveu:domingo, 22 de agosto de 2010
STJ julga, na terça, se família Marinho perde a posse da TV Globo de SP
A terça–feira da semana que vem, dia 24, será decisiva para os rumos da Rede Globo. Nesse dia será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça se a compra da emissora, em novembro de 1964, por Roberto Marinho, não tem valor por, supostamente, ter sido feita por meios fraudulentos.
A ação foi proposta pelos antigos herdeiros dos acionistas da empresa que hoje atende por Rede Globo, a Rádio Televisão Paulista S/A, que eram controladores de 52% do capital social inicial da empresa (espólios dos já falecidos Manoel Vicente da Costa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, Oswaldo J. O. Monteiro, Manoel Bento da Costa e outros).
No processo, os advogados de Roberto Marinho alegaram que ele comprou, em novembro de 1964, ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamais fora acionista da emissora, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.
Os herdeiros de Roberto Marinho alegam terem perdido as procurações originais e os recibos da compra.
Analisados pelo Instituto Del Picchia de Documentoscopia, os documentos apresentados pelos herdeiros de Roberto Marinho foram apontados como provas “anacrônicas, falsificadas, montadas”. (Do Portal R7)
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
suntsé escreveu:Eu também não estou sabendo nada disso.eur2 escreveu:amanhã sai o julgamento sobre a globo, se condenada a familia marinho não sera mais dona da globo, serra perdera um grande aliado nas eleições, vamos esperar
Pois é, como também ninguém sabia do filho bastardo do FHC, agora, assumido. A nossa mídia é a democracia em pessoa, só desinformam aquilo que lhes interessam.
Amigos, parem de ler jornais, e naveguem pela internet, existem notícias no Brasil e pelo mundo.
A Rede Globo nasceu da fraude, da violação da lei de modo sistemático, existe um livro que conta a estória bem detalhadamente.
[]´s
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Mas isso explica porque estão falando tanto em censura e até golpe. Puah!
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- marcelo l.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
O que me deixa espantado é o superior do oficial deixar alguém torturar para saber uma resposta desta que todos já sabiam de antemão, muita gente pensa que o torturador não sofre problemas psicológicos com isso, mas as estatísticas desmentem. No fundo, vc ferra a vida com um dos seus por nada, uma pergunta que todos sabem a resposta...
Quanto a parte da Dilma, ela era peixe pequeno, e as ordens teriam que vir de Paris...de um quadro que hoje é do ....? Candidato a senador?
Quanto a parte da Dilma, ela era peixe pequeno, e as ordens teriam que vir de Paris...de um quadro que hoje é do ....? Candidato a senador?
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
a história da globo é muito esquisita, agora vomos esperar porque deve ter fundo, a noticia, folha, globo, época, veja etc, não vão mostrar isto porque eles estão alinhado, o povo sabe que o ser humano é falho, mas falhar contra a nação é d+, ops é Dilmais
Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
cuidado isto pode ser montagem, o video ta meio esquisito, na propaganda do serra ele aparece afagando o lula, aquilo é montagem,PQD escreveu:
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Fonte: Terra
CNT/Sensus: Dilma tem 46% e venceria no primeiro turno
Claudia Andrade
Direto de Brasília
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou nesta terça-feira (24) liderança de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. A petista registra 46% da preferência do eleitorado, enquanto José Serra (PSDB), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, tem 28,1%. A ex-ministra Marina Silva (PV), por sua vez, aparece com 8,1% dos votos, conforme o levantamento.
Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa. Votos brancos e nulos somaram 5,1%, enquanto 11,7% não sabiam ou não responderam. Na pesquisa anterior CNT/Sensus, divulgada no dia 5 de agosto, Dilma aparecia com 41,6%, Serra tinha 31,6% e Marina aparecia com 8,5% dos votos.
Na pesquisa espontânea, sem a indicação do nome dos candidatos, Dilma Rousseff aparece com 37,2% da preferência do eleitorado, enquanto Serra soma 21,2% e Marina Silva totaliza 6%. Brancos e nulos somam 5,4% e indecisos, 25,2%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 30,4%, Serra somava 20,2% e Marina, 5%. O número de brancos e nulos era 3,8% e o de indecisos, 27,9%.
Primeiro turno
Dilma soma 55,3% dos votos válidos (descontando brancos e nulos), contra 44,7% dos demais candidatos - desse percentual, 33,7% referentes a José Serra. Essa contabilidade favorece a eleição da petista. "É uma eleição tecnicamente decidida em primeiro turno", diz o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes.
Segundo turno
A CNT/Sensus também fez um levantamento simulando um segundo turno entre Dilma e Serra. A petista aparece com 52,9% das intenções de voto, contra 34% do tucano. Na pesquisa anterior, os percentuais eram 48,3% e 36,6%, respectivamente.
O presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade, credita a três fatores principais a vantagem da petista em relação aos adversários. "A candidata Dilma Rousseff consegui encarnar bem a pessoa que tem o presidente Lula como apoiador, presidente que tem uma popularidade alta. Também há os programas sociais como o Bolsa Família. E ela conseguiu colocar para as pessoas que foi o braço direito dele em todo esses resultados", afirmou.
Rejeição
Quando a pergunta feita é em quem não votaria de jeito nenhum, José Serra aparece com 40,7% de rejeição, contra 28,9% da candidata petista. Marina Silva tem 47,9% de rejeição. No levantamento anterior, a rejeição de Serra era de 30,8%, Dilma tinha 25,3% e Marina Silva, 29,7%.
Na avaliação do diretor do Instituto Sensus, o ponto crítico de rejeição é 35%. "Acima de 40%, é um candidato que perde um pouco a capacidade de ganhar a eleição".
Quando a pergunta é 'qual o único que votaria' da lista, Dilma soma 39,8%, José Serra, 22,6% e Marina Silva, 8,3%. Os números do levantamento anterior eram 34,6% para Dilma, 25,1% para Serra e 10,9% para Marina Silva. A expectativa de vitória também é liderada pela petista, com 61,8% das respostas à pergunta 'independente de quem vai votar, quem acha que vai ganhar as eleições?'. José Serra tem 21,9% e Marina Silva, 1,3%.
Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 de agosto, com dois mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 18 de agosto de 2010, sob o número 24903/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2 ... a+com.html
CNT/Sensus: Dilma tem 46% e venceria no primeiro turno
Claudia Andrade
Direto de Brasília
Pesquisa do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou nesta terça-feira (24) liderança de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. A petista registra 46% da preferência do eleitorado, enquanto José Serra (PSDB), seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, tem 28,1%. A ex-ministra Marina Silva (PV), por sua vez, aparece com 8,1% dos votos, conforme o levantamento.
Os demais candidatos não pontuaram na pesquisa. Votos brancos e nulos somaram 5,1%, enquanto 11,7% não sabiam ou não responderam. Na pesquisa anterior CNT/Sensus, divulgada no dia 5 de agosto, Dilma aparecia com 41,6%, Serra tinha 31,6% e Marina aparecia com 8,5% dos votos.
Na pesquisa espontânea, sem a indicação do nome dos candidatos, Dilma Rousseff aparece com 37,2% da preferência do eleitorado, enquanto Serra soma 21,2% e Marina Silva totaliza 6%. Brancos e nulos somam 5,4% e indecisos, 25,2%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 30,4%, Serra somava 20,2% e Marina, 5%. O número de brancos e nulos era 3,8% e o de indecisos, 27,9%.
Primeiro turno
Dilma soma 55,3% dos votos válidos (descontando brancos e nulos), contra 44,7% dos demais candidatos - desse percentual, 33,7% referentes a José Serra. Essa contabilidade favorece a eleição da petista. "É uma eleição tecnicamente decidida em primeiro turno", diz o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes.
Segundo turno
A CNT/Sensus também fez um levantamento simulando um segundo turno entre Dilma e Serra. A petista aparece com 52,9% das intenções de voto, contra 34% do tucano. Na pesquisa anterior, os percentuais eram 48,3% e 36,6%, respectivamente.
O presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade, credita a três fatores principais a vantagem da petista em relação aos adversários. "A candidata Dilma Rousseff consegui encarnar bem a pessoa que tem o presidente Lula como apoiador, presidente que tem uma popularidade alta. Também há os programas sociais como o Bolsa Família. E ela conseguiu colocar para as pessoas que foi o braço direito dele em todo esses resultados", afirmou.
Rejeição
Quando a pergunta feita é em quem não votaria de jeito nenhum, José Serra aparece com 40,7% de rejeição, contra 28,9% da candidata petista. Marina Silva tem 47,9% de rejeição. No levantamento anterior, a rejeição de Serra era de 30,8%, Dilma tinha 25,3% e Marina Silva, 29,7%.
Na avaliação do diretor do Instituto Sensus, o ponto crítico de rejeição é 35%. "Acima de 40%, é um candidato que perde um pouco a capacidade de ganhar a eleição".
Quando a pergunta é 'qual o único que votaria' da lista, Dilma soma 39,8%, José Serra, 22,6% e Marina Silva, 8,3%. Os números do levantamento anterior eram 34,6% para Dilma, 25,1% para Serra e 10,9% para Marina Silva. A expectativa de vitória também é liderada pela petista, com 61,8% das respostas à pergunta 'independente de quem vai votar, quem acha que vai ganhar as eleições?'. José Serra tem 21,9% e Marina Silva, 1,3%.
Encomendada pela Confederação Nacional do Transporte, a pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 de agosto, com dois mil entrevistados, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 18 de agosto de 2010, sob o número 24903/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2 ... a+com.html