US group Lockheed Martin proposes its C-130J transport aircraft to SA
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By: Keith Campbell
5th August 2010
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US aerospace, defence and electronics group Lockheed Martin has confirmed that it is proposing to the South African Air Force (SAAF) that it replace its current C-130BZ Hercules transport aircraft (which are some 45 years old) with the externally similar but internally almost totally new C-130J Hercules II.
The company is also proposing the C-130J for the SAAF’s air-to-air refuelling (AAR) tanker and maritime surveillance aircraft requirements.
Lockheed Martin Vice-President: Business Development Initiatives: Europe, Middle East and Africa, Dennys Plessas, told journalists in Pretoria on Thursday that his company had been briefing the SAAF about the C-130J for a year or so, but stressed that these had not been negotiations.
“South Africa already has 50% of the infrastructure needed for the C-130J,” he highlighted.
He pointed out that the Hercules II could carry the vast majority of payloads required by the South African National Defence Force, leaving only the two extremes – light payloads for which it would be more cost-effective to use small transport aircraft; and very heavy and outsize loads requiring a larger aeroplane than the C-130J, such as the A400M.
“South Africa has been talking about a three-tier [transport] aircraft structure,” he noted.
He assured that Lockheed Martin could develop acquisition or leasing options that would meet South Africa’s financial constraints. “In our company, affordability and product excellence are the most important things in everything we do,” stated Plessas.
In comparison to both first and second generation Hercules (C-130A to C-130H models), the re-engineered third-generation C-130J has new propulsion systems (engines and control software), modern digital avionics systems, and a modern enhanced cargo handling system (making it easier to load, unload and paradrop cargo).
There are basic and stretched (C-130J-30) versions of the Hercules II, as well as an AAR tanker (KC-130J) and maritime surveillance (HC-130J) versions, among others. The KC-130J is in service with the US Marine Corps and the HC-130J with the US Coast Guard. Both types can also carry cargo, if required.
To date, 200 C-130Js, of various models, have been built, and production is now running at 27 a year, to be ramped up to 36 annually.
The SAAF originally intended to acquire eight Airbus Military A400M aeroplanes to act both as strategic transports and AAR tankers. But late last year this order was cancelled, leaving the SAAF to consider alternatives to the original deal.
“We are not here because South Africa cancelled the A400M,” asserted Plessas. “We are here because of the need of South Africa to replace the C-130BZ.”
Edited by: Creamer Media Reporter
Sobre o KC-390
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Re: Sobre o C-390
Olha a LM fazendo Lobby num declarado interessado do KC-390.
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Re: Sobre o C-390
Isso não é lobby. Lobby é fazer papel ostensivo no setor público no sentido de interferir decisões em favor de interesses individuais ou de poucos. Isso é concorrência, afinal o C-130J é claramente o rival do KC-390. É bom a Embraer saber trabalhar com isso (eu sei que sabe, visto que já passaram com Bombardier e cia).
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Re: Sobre o C-390
De fato o KC-390 está em uma classe intermediária entre o Kawasaki C-1 (q tem peso máximo de decolagem de 38,7 tons e um alcance pífio, mas proposital devido a limites de tratados do pós-guerra, de cerca de 1300km, com carga máxima: 11,900kg) e o novo Kawasaki C-2 (bem maior, com carga máxima de cerca de 37 tons, peso máximo q varia de 120-141 tons, dependendo da fonte, alcance de cerca de 6500 km com 30 tons). Aliás, como já havia salientado no início do ano, acho o KC-390 muito parecido com o C-2:Skyway escreveu:Carrinho de mão não, mas o KC-390 nunca foi proposto pra ser um grande cargueiro. Muitas pessoas confundem isso por conta do desenho dele parecer com o de um grande cargueiro, mas ele está mais para Kawasaki C-1.
Ou seja, tamanho similar ao de um A319 ou C-130H.
Aliais...você considera um C-130 um carrinho de mão?
viewtopic.php?f=1&t=16050
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Re: Sobre o C-390
Fala, sapão!sapao escreveu:E capaz que seja mais caro mesmo, ate porque ele vai voar mais rapido e mais alto, afinal não é essa a grande vantagem do jato sobre o turbohelice?
Ainda acho que vale muito mais a pena, alguem estima qual seria a velocidade e o teto de cruzeiro para fazermos uma comparação?
Abrindo a sessão chutágoras , baseando totalmente nas infos daqui, na motorização que disseram, do IAE, e do peso, algo entre o A319 e A320, chuto que seria um pouco inferior, devido a maior robustez natural do projeto. Algo como M.0,75 e uns 37000 ft?
Motor tem e é bom, as asas herdadas dos 190 são "para andar", então, "rebaixo" o desempenho dele perante a familia 190 e dos 319/320/321 só pelo possível reforço estrutural...
Abs!
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Re: Sobre o C-390
As asas eram inicialmente as herdadas do 190. Com o crescimento do "airframe" ainda continuam?alcmartin escreveu:Fala, sapão!sapao escreveu:E capaz que seja mais caro mesmo, ate porque ele vai voar mais rapido e mais alto, afinal não é essa a grande vantagem do jato sobre o turbohelice?
Ainda acho que vale muito mais a pena, alguem estima qual seria a velocidade e o teto de cruzeiro para fazermos uma comparação?
Abrindo a sessão chutágoras , baseando totalmente nas infos daqui, na motorização que disseram, do IAE, e do peso, algo entre o A319 e A320, chuto que seria um pouco inferior, devido a maior robustez natural do projeto. Algo como M.0,75 e uns 37000 ft?
Motor tem e é bom, as asas herdadas dos 190 são "para andar", então, "rebaixo" o desempenho dele perante a familia 190 e dos 319/320/321 só pelo possível reforço estrutural...
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Re: Sobre o C-390
Boa pergunta, Santiago...não sei. Respondi, aliás, chutei , puramente na premissa inicial e na aparencia. Mas, teoricamente, é possível manter uma mesma asa, mesmo com o projeto maior. O que irá acarretar é uma maior carga alar, devido ao aumento do peso do projeto em cima da mesma asa. Para gerar a maior sustentaçào necessária, as velocidades de operação aumentam.
É o que ocorre, aproveitando o gancho dos citados, com o A321, em relaçào ao A320.
abs!!
É o que ocorre, aproveitando o gancho dos citados, com o A321, em relaçào ao A320.
abs!!
Re: Sobre o C-390
alcmartin escreveu:Boa pergunta, Santiago...não sei. Respondi, aliás, chutei , puramente na premissa inicial e na aparencia. Mas, teoricamente, é possível manter uma mesma asa, mesmo com o projeto maior. O que irá acarretar é uma maior carga alar, devido ao aumento do peso do projeto em cima da mesma asa. Para gerar a maior sustentaçào necessária, as velocidades de operação aumentam.
É o que ocorre, aproveitando o gancho dos citados, com o A321, em relaçào ao A320.
abs!!
Creio que o correto seria dizer; com a tecnologia desenvolvida para as asas e mesmo o resto do E-Jet, é possível desenvolver a maior parte do KC-390, somente alguma coisa fica de fora, creio que o maior problema estrutural seja o que o Pepe já mencionou, o fato do KC-390 usar asa alta, e a junção das asas com a fuselagem seja diferente de tudo que a Embraer já fez até hoje.
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Re: Sobre o C-390
É verdade, Prick. O pulo do gato é o desenho superior da "junção" das asas com a fuselagem, que seria a novidade em relação a família 190. A asa alta beneficia não só pela questão da rampa traseira, mas também que, aerodinamicamente, a asa alta traz mais estabilidade lateral, o que é bom em aeronaves médias/grandes.
Mas quando disse sobre reforços estruturais que poderiam afetar a performance, não era em relação ao peso, mas em relação a aqueles detalhes necessários a operação militar, tipo um possível trem de pouso mais reforçado, que exige um compartimento maior, sonda para revo, esse tipo de coisa.
[]'s
Mas quando disse sobre reforços estruturais que poderiam afetar a performance, não era em relação ao peso, mas em relação a aqueles detalhes necessários a operação militar, tipo um possível trem de pouso mais reforçado, que exige um compartimento maior, sonda para revo, esse tipo de coisa.
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Re: Sobre o C-390
Grande Alcmartin. O trem de pouso já está mudando. Era mandatório.alcmartin escreveu:É verdade, Prick. O pulo do gato é o desenho superior da "junção" das asas com a fuselagem, que seria a novidade em relação a família 190. A asa alta beneficia não só pela questão da rampa traseira, mas também que, aerodinamicamente, a asa alta traz mais estabilidade lateral, o que é bom em aeronaves médias/grandes.
Mas quando disse sobre reforços estruturais que poderiam afetar a performance, não era em relação ao peso, mas em relação a aqueles detalhes necessários a operação militar, tipo um possível trem de pouso mais reforçado, que exige um compartimento maior, sonda para revo, esse tipo de coisa.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Sobre o C-390
Valeu, mestre...imaginei...e cada uma dessas coisas vão virando "calombos" que viram arrasto e diminuem a performance. Normal.
Abração!
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Re: Sobre o C-390
Embraer dá sinal verde para novo cargueiro
17/08/2010
Maior avião que a companhia já construiu, o KC-390 decolará pela 1ª vez em 2014
Roberto Godoy – O Estado de S.Paulo
O maior avião que a Embraer construiu, o transporte de tropas, tanque para reabastecimento em voo e cargueiro de emprego geral KC-390, já tem a primeira decolagem marcada – será em novembro de 2014, pouco depois da cerimônia de roll out. Essa é uma festa tradicional, marca o momento em que um avião, ainda protótipo, deixa a linha de montagem e rola para fora do hangar, iniciando a etapa de avaliação da sua capacidade.
O primeiro voo de uma unidade de série será realizado dois anos depois, em 2016.
O Comando da Força Aérea é o principal investidor do programa. Em abril de 2009 foi autorizada a dotação total de R$ 3,028 bilhões para o desenvolvimento do projeto e produção dos modelos preliminares, dois deles, com duração de sete anos.
Há duas semanas a FAB anunciou a disposição de adquirir um lote inicial de 28 aviões KC-390. Pelo atual valor de mercado dos equipamentos da mesma classe, o negócio é estimado em R$ 3,04 bilhões.
“Com isso, o governo deixa claro que o programa é irreversível e afinado com a Estratégia Nacional”, considera o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
O ministro tem planos para envolver a Embraer como receptora de tecnologias de ponta, e não apenas no setor aeronáutico, implícitas no processo de reequipamento das Forças Armadas. O tema foi discutido na semana passada, em São Paulo com Frederico Curado, presidente da empresa, e Orlando Ferreira Neto, vice-presidente para o mercado de Defesa. Segundo Jobim, foi uma discussão conceitual.
Mudanças. O KC-390 vai disputar um enorme e rico mercado internacional. De acordo com o presidente Curado, serão ao menos 700 aviões de transporte médio – na faixa pouco acima de 20 toneladas e cerca de 2.700 quilômetros de alcance – contratados até 2020. Ao longo do período, o produto vai sofrendo mudanças.
A carga útil, por exemplo, aumentou de 19,5 para 23,6 toneladas, quatro mil quilos a mais em relação à especificação inicial. O teste de volume, utilizando uma maquete industrial do compartimento interno, permitiu acesso de dois tipos de blindados, a carreta padrão do sistema Astros, lançador de foguetes da Avibrás, de 15 toneladas, e um veículo de comando, de 14 toneladas.
A configuração eletrônica adota tecnologia Computed Air Release Point, a CARP, que permite o lançamento de cargas com precisão. Os pilotos contarão com visores digitais e sistema de visão noturna a partir de recursos óticos integrados aos capacetes.
O KC-390 terá recursos específicos de autodefesa, como despistadores de mísseis e dispositivo de interferência eletrônica.
Os próximos meses serão intensos. Ainda não foi decidido o fornecedor dos motores, que devem ter “menos de 30 mil libras e mais de 25 mil libras de empuxo”, diz Orlando Ferreira Neto. É uma forma de manter os custos baixos sem perdas no desempenho: o jato deve voar a 850 km/hora, com ganho de rendimento de ao menos 15% em relação aos concorrentes.
Ainda assim, não será uma aeronave experimental. Em entrevista durante o Salão de Farnborough, na Inglaterra, Ferreira declarou que “a ideia é empregar o máximo de conhecimento provado – não estamos reinventando a roda aqui”. O resultado final, garante, “é oferecer performance e custo em condição de vantagem frente ao mercado”.
Em missão de reabastecimento aeronaves no ar – inclusive de outros KC-390 – o birreator leva a bordo 37,4 toneladas de combustível, 14 das quais acomodadas em dois tanques extras.
No novo desenho de mobilização de forças o deslocamento rápido exige transporte aéreo para qualquer ponto. Prevendo o pouso e decolagem em pistas precárias, o KC-390 pode atuar sobre terreno semipreparado, com buracos de até 40 centímetros de profundidade.
Soldados equipados, prontos para entrar em ação, ou os feridos evacuados de áreas devastadas por catástrofes, vão viajar no conforto de uma cabine pressurizada e climatizada da mesma forma que nos aviões comerciais.
Gavião Peixoto. A cadência de produção prevê uma aeronave e meia, de série, por mês. As instalações industriais de complexo de São José dos Campos serão expandidas, mas a maior parte dos investimentos será concentrada na planta de Gavião Peixoto, 300 quilômetros distante de São Paulo. Ali vai funcionar a linha final de montagem. O programa do cargueiro vai gerar, até 2016, perto de 1,8 mil novas vagas, 600 delas na Embraer, acredita o Sindicato dos Metalúrgicos. Há uma certa euforia na pequena cidade de 4,2 mil habitantes na região noroeste. A fábrica mantém 2.221 vagas.
“O programa KC-390 vai consolidar o segundo polo aeronáutico em Gavião Peixoto”, sustenta o economista e consultor João Victor de Freitas, para quem “essa é a saída para o estrangulamento da unidade de São José dos Campos, e uma forma de estimular o surgimento de outro núcleo especializado, estrategicamente distante do primeiro”.
Fonte: Estadão via CCOMSEX
http://pbrasil.wordpress.com/2010/08/17 ... more-25200
17/08/2010
Maior avião que a companhia já construiu, o KC-390 decolará pela 1ª vez em 2014
Roberto Godoy – O Estado de S.Paulo
O maior avião que a Embraer construiu, o transporte de tropas, tanque para reabastecimento em voo e cargueiro de emprego geral KC-390, já tem a primeira decolagem marcada – será em novembro de 2014, pouco depois da cerimônia de roll out. Essa é uma festa tradicional, marca o momento em que um avião, ainda protótipo, deixa a linha de montagem e rola para fora do hangar, iniciando a etapa de avaliação da sua capacidade.
O primeiro voo de uma unidade de série será realizado dois anos depois, em 2016.
O Comando da Força Aérea é o principal investidor do programa. Em abril de 2009 foi autorizada a dotação total de R$ 3,028 bilhões para o desenvolvimento do projeto e produção dos modelos preliminares, dois deles, com duração de sete anos.
Há duas semanas a FAB anunciou a disposição de adquirir um lote inicial de 28 aviões KC-390. Pelo atual valor de mercado dos equipamentos da mesma classe, o negócio é estimado em R$ 3,04 bilhões.
“Com isso, o governo deixa claro que o programa é irreversível e afinado com a Estratégia Nacional”, considera o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
O ministro tem planos para envolver a Embraer como receptora de tecnologias de ponta, e não apenas no setor aeronáutico, implícitas no processo de reequipamento das Forças Armadas. O tema foi discutido na semana passada, em São Paulo com Frederico Curado, presidente da empresa, e Orlando Ferreira Neto, vice-presidente para o mercado de Defesa. Segundo Jobim, foi uma discussão conceitual.
Mudanças. O KC-390 vai disputar um enorme e rico mercado internacional. De acordo com o presidente Curado, serão ao menos 700 aviões de transporte médio – na faixa pouco acima de 20 toneladas e cerca de 2.700 quilômetros de alcance – contratados até 2020. Ao longo do período, o produto vai sofrendo mudanças.
A carga útil, por exemplo, aumentou de 19,5 para 23,6 toneladas, quatro mil quilos a mais em relação à especificação inicial. O teste de volume, utilizando uma maquete industrial do compartimento interno, permitiu acesso de dois tipos de blindados, a carreta padrão do sistema Astros, lançador de foguetes da Avibrás, de 15 toneladas, e um veículo de comando, de 14 toneladas.
A configuração eletrônica adota tecnologia Computed Air Release Point, a CARP, que permite o lançamento de cargas com precisão. Os pilotos contarão com visores digitais e sistema de visão noturna a partir de recursos óticos integrados aos capacetes.
O KC-390 terá recursos específicos de autodefesa, como despistadores de mísseis e dispositivo de interferência eletrônica.
Os próximos meses serão intensos. Ainda não foi decidido o fornecedor dos motores, que devem ter “menos de 30 mil libras e mais de 25 mil libras de empuxo”, diz Orlando Ferreira Neto. É uma forma de manter os custos baixos sem perdas no desempenho: o jato deve voar a 850 km/hora, com ganho de rendimento de ao menos 15% em relação aos concorrentes.
Ainda assim, não será uma aeronave experimental. Em entrevista durante o Salão de Farnborough, na Inglaterra, Ferreira declarou que “a ideia é empregar o máximo de conhecimento provado – não estamos reinventando a roda aqui”. O resultado final, garante, “é oferecer performance e custo em condição de vantagem frente ao mercado”.
Em missão de reabastecimento aeronaves no ar – inclusive de outros KC-390 – o birreator leva a bordo 37,4 toneladas de combustível, 14 das quais acomodadas em dois tanques extras.
No novo desenho de mobilização de forças o deslocamento rápido exige transporte aéreo para qualquer ponto. Prevendo o pouso e decolagem em pistas precárias, o KC-390 pode atuar sobre terreno semipreparado, com buracos de até 40 centímetros de profundidade.
Soldados equipados, prontos para entrar em ação, ou os feridos evacuados de áreas devastadas por catástrofes, vão viajar no conforto de uma cabine pressurizada e climatizada da mesma forma que nos aviões comerciais.
Gavião Peixoto. A cadência de produção prevê uma aeronave e meia, de série, por mês. As instalações industriais de complexo de São José dos Campos serão expandidas, mas a maior parte dos investimentos será concentrada na planta de Gavião Peixoto, 300 quilômetros distante de São Paulo. Ali vai funcionar a linha final de montagem. O programa do cargueiro vai gerar, até 2016, perto de 1,8 mil novas vagas, 600 delas na Embraer, acredita o Sindicato dos Metalúrgicos. Há uma certa euforia na pequena cidade de 4,2 mil habitantes na região noroeste. A fábrica mantém 2.221 vagas.
“O programa KC-390 vai consolidar o segundo polo aeronáutico em Gavião Peixoto”, sustenta o economista e consultor João Victor de Freitas, para quem “essa é a saída para o estrangulamento da unidade de São José dos Campos, e uma forma de estimular o surgimento de outro núcleo especializado, estrategicamente distante do primeiro”.
Fonte: Estadão via CCOMSEX
http://pbrasil.wordpress.com/2010/08/17 ... more-25200
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Re: Sobre o C-390
Fala Alc,
vale lembrar que por utilizar projetos ja homologados (como a asa), o tempo e o custo da homologação tambem diminuem, como foi feito no A-29.
vale lembrar que por utilizar projetos ja homologados (como a asa), o tempo e o custo da homologação tambem diminuem, como foi feito no A-29.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Sobre o C-390
O site sistemadearmas atualizou a parte do c-390. Tá bem interessante.
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/index.html
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/index.html
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
Re: Sobre o C-390
O Japão, segundo eu me lembre, não vende armamento militar.Enlil escreveu:De fato o KC-390 está em uma classe intermediária entre o Kawasaki C-1 (q tem peso máximo de decolagem de 38,7 tons e um alcance pífio, mas proposital devido a limites de tratados do pós-guerra, de cerca de 1300km, com carga máxima: 11,900kg) e o novo Kawasaki C-2 (bem maior, com carga máxima de cerca de 37 tons, peso máximo q varia de 120-141 tons, dependendo da fonte, alcance de cerca de 6500 km com 30 tons). Aliás, como já havia salientado no início do ano, acho o KC-390 muito parecido com o C-2:Skyway escreveu:Carrinho de mão não, mas o KC-390 nunca foi proposto pra ser um grande cargueiro. Muitas pessoas confundem isso por conta do desenho dele parecer com o de um grande cargueiro, mas ele está mais para Kawasaki C-1.
Ou seja, tamanho similar ao de um A319 ou C-130H.
Aliais...você considera um C-130 um carrinho de mão?
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Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Sobre o C-390
Não entendi, os dados estão desatualizados, como podemos ver aqui, os pesos de decolagem e as turbinas mudaram.nveras escreveu:O site sistemadearmas atualizou a parte do c-390. Tá bem interessante.
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/index.html
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