Ah, agora entendi o que tu quer dizer. Vendo desse lado, é, o FAL aguentou mas bastante tempo. Mas eu acho que já chega. Muitos de seus conceitos já se provaram obsoletos, por exemplo o ferrolho basculante, nos mais de 60 anos que esse fuzil existe. Não é mágica, o fuzil é da primeira geração de fuzis depois da Segunda Guerra. Alguns dizem que ele nem é um fuzil de assalto, mas sim um fuzil de batalha, como o M14, pois não usa munição intermediária, era imenso e pesado. Já o AK-47, por exemplo, contemporâneo a ele, foi um projeto que teve mais acertos que o FAL, visto que até hoje ele tá aí. Agora FAL quem compra ou é o EB, algum outro país bem pobre ou um civil nos EUA.Guerra escreveu:Que isso, Bolovo! Quer dizer que do FAL dá para tirar um fuzil compacto, um fuzil para sniper, um FM, um fuzil de assalto com funcionamento totalmente diferente do FAL e ele é um projeto limitado? Ainda não entendi essa lógica. Esse fuzil ae já o trineto do FAL e vc diendo que o projeto é limitado.
Agora tentar adaptar um sistema completamente diferente no lugar de do ferrolho basculante é que é o problema. Uma arma se desenha de dentro pra fora e não de fora pra dentro. Primeiro se define qual vai ser seu sistema, suas características e tal. Não lembro quem postou uma vez nesse tópico explicando melhor isso, mas ele falou que fazer isso gera uma serie de problemas, mais do que criar um fuzil novo, do zero, pois o resto da arma não foi desenhada para o sistema, daí tem problemas com mola, percusor e um monte de coisa que eu não sei explicar direito, pq daí foge muito do que eu entendo.
Cara, só acho que ficar nessa de FAL, FAL e FAL a vida inteira já passou. A verdade é que o MD-97 tem coisas do arco da velha nele porque ele é baseado no desenho do FAL. Pode ter mudado sistema e o que for. Se fosse fácil assim, os EUA teriam pego a M14, colocado o 556 e acabou. Teriam um novo fuzil. E esse fuzil existe, é o Ruger-14. Mas preferiram um fuzil novo, o M16, pois traria uma série de novas melhorias que o tempo mostrou. A Alemanha teria pego o G3 e colocado o 556 e pronto, teria um novo fuzil. Esse fuzil existe, chama-se HK33, e é o fuzil padrão da FAB. Mas preferiram criar o G36, que tem 40 anos de inovação em relação ao já bom G3.
Alias, engraçado, me lembrou uma coisa. O cara que criou a FAL pegou ele, colocou o 556, ferrolho rotativo e deu o nome de CAL. Foi um fracasso, era ruim e caro. Jogaram tudo no lixo, usaram técnicas novas de fabricação, conceitos de engenharia novos e criaram um fuzil muito melhor e por sinal mais barato, o FNC. Porque o EB/IMBEL/etc não joga o MD-97 no lixo e faz algo parecido? A Imbel faz o que quiser. Eu posso escrever o que quiser nesse fórum que não vai mudar uma virgula do que vai acontecer, então não precisa se preocupar, Guerra. Mas eu, vendo a coisa daqui de fora, penso que as coisas poderiam ser de outro jeito.
Ah, agora também entendi essa pergunta. Não, o SIG não é igual. É igual o M16 (que foi o primeiro), o FNC (que substituiu o FAL), o SCAR, etc. Guerra, entenda, não tem fuzil no mundo hoje que seja com o MD-97. A Imbel está indo na contra mão do resto do mundo.Guerra escreveu:Não venha confundir seu malandro. estamos falando aqui sobre o tal eixo central que vc tem aversão, pois segundo vc memso limita o projeto. O SIG não abre no mesmo sistema?
Dá pra fazer a mesma coisa no MD-97 também, o que iria melhorar a arma ao meu ver, mas não fizeram, pq eu não sei.Guerra escreveu:Pois é. Essas são as limitações do projeto? Será que é tão dificil fazer a mesma coisa? Não pdoe ser mais uma evolução da arma?