Novo Fuzil para o EB
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- Franz Luiz
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Re: Novo Fuzil para o EB
Talvez tenha chegado a hora de oferecer a Imbel para uma associação com a FN ou HK para que
assumam sua administração e venham fazer suas armas aqui, nacionalizadas, e ponto.
Mas para mim isto está mais com cara de EB do que Imbel. Pelo visto os anos 90 ainda vão nos assombrar
por muito tempo.
Está difícil pensar grande e avançado, quebrando os paradigmas impostos pela miséria noventista.
A Marinha tem sido mais feliz neste aspecto. A estória de que "se tiver dinheiro nós faremos" já não está
mais convencendo. Fica claro que é uma questão de mentalidade mesmo que emperra os projetos.
Quase 50 anos de FAL e miséria moldaram esta geração que aí está. Talvez seja preciso vir gente nova
para começar a ousar, pensar diferente e funcionar.
Somente aí talvez tenhamos o GC que o Guerra arduamente defende (e eu também).
Um abraço
Franz
Somente para não ficar ácido demais.
Parabéns pela coronha, punho e pela cor. Avançou muito. Deve ter causado dores abdominais
para serem aceitos no lugar das do FAL (que eram-são horríveis, sem nenhua ergonomia).
E também pelas miras eletrônicas. Acredito que não foi fácil também aceitar tanto.
assumam sua administração e venham fazer suas armas aqui, nacionalizadas, e ponto.
Mas para mim isto está mais com cara de EB do que Imbel. Pelo visto os anos 90 ainda vão nos assombrar
por muito tempo.
Está difícil pensar grande e avançado, quebrando os paradigmas impostos pela miséria noventista.
A Marinha tem sido mais feliz neste aspecto. A estória de que "se tiver dinheiro nós faremos" já não está
mais convencendo. Fica claro que é uma questão de mentalidade mesmo que emperra os projetos.
Quase 50 anos de FAL e miséria moldaram esta geração que aí está. Talvez seja preciso vir gente nova
para começar a ousar, pensar diferente e funcionar.
Somente aí talvez tenhamos o GC que o Guerra arduamente defende (e eu também).
Um abraço
Franz
Somente para não ficar ácido demais.
Parabéns pela coronha, punho e pela cor. Avançou muito. Deve ter causado dores abdominais
para serem aceitos no lugar das do FAL (que eram-são horríveis, sem nenhua ergonomia).
E também pelas miras eletrônicas. Acredito que não foi fácil também aceitar tanto.
- Moccelin
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Re: Novo Fuzil para o EB
OPA!!! Pode parar... Sim, o FAL não é moderno nem ergonômico, mas que é uma arma linda, ah, isso é hehehehehehe....
Mas falando sobre o MD-97A2... Eu sou brasileiro, e não desisto nunca... Isso aí é apenas uma adaptação do antigo com algumas peças que vão vir no novo... Sim... O novo fuzil da Imbel ainda está em segredo... E não me contradigam, deixe eu sonhar um pouco enquanto dá.
Peraí, caí na real...
Realmente esse fuzil aí das fotos é o MD-97 com roupa de festa... Afinal deu os mesmos incidentes de tiro de antes, tem o mesmo tipo de seletor de tiro (com 180º de giro, que podemos constatar pelos dois limitadores que aparecem na segunda foto), e claro, o ponto em que o fuzil "quebra" pra ser manutenido...
Mas nesse ponto eu imaginei uma coisa... Será que manter esse ponto de articulação não é intencional? Bem no estilo "modularidade tupíniquim". Talvez o FAL (versão Para, com a mola agindo diretamente sobre o impulsor do ferrolho) e o MD-97 possam usar a mesma parte de tras com o conjunto coronha-empunhadura-e sistema de tiro, aí só muda a parte da frente, onde em um é 5,56mm e o outro é 7,62mm... Vejam, estou tentando achar explicações para o inexplicável!
Mas falando sobre o MD-97A2... Eu sou brasileiro, e não desisto nunca... Isso aí é apenas uma adaptação do antigo com algumas peças que vão vir no novo... Sim... O novo fuzil da Imbel ainda está em segredo... E não me contradigam, deixe eu sonhar um pouco enquanto dá.
Peraí, caí na real...
Realmente esse fuzil aí das fotos é o MD-97 com roupa de festa... Afinal deu os mesmos incidentes de tiro de antes, tem o mesmo tipo de seletor de tiro (com 180º de giro, que podemos constatar pelos dois limitadores que aparecem na segunda foto), e claro, o ponto em que o fuzil "quebra" pra ser manutenido...
Mas nesse ponto eu imaginei uma coisa... Será que manter esse ponto de articulação não é intencional? Bem no estilo "modularidade tupíniquim". Talvez o FAL (versão Para, com a mola agindo diretamente sobre o impulsor do ferrolho) e o MD-97 possam usar a mesma parte de tras com o conjunto coronha-empunhadura-e sistema de tiro, aí só muda a parte da frente, onde em um é 5,56mm e o outro é 7,62mm... Vejam, estou tentando achar explicações para o inexplicável!
The cake is a lie...
- Moccelin
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Re: Novo Fuzil para o EB
O render está mais bonito porque pintaram as partes metálicas de marrom!Brasileiro escreveu:
O engraçado é que o IA2 do render ficou melhor do que o real
O do render tem um 'upper-stage' único e inteiriço como nos fuzis mais modernos, facilitando talvez a manutenção e limpeza. O 'novo' (na verdade, velho) é um MD-97 de peruca e mini saia.
abraços]
The cake is a lie...
Re: Novo Fuzil para o EB
Caramba,
se é para enfeitar o FAL porque a IMBEL não importou o KIT picaccini da DSARM, o bicho ia ficar lindo e continuaria funcionando direito.
Não disse que tinha uma versão 7.62!!!!!!!!!!!!!!
se é para enfeitar o FAL porque a IMBEL não importou o KIT picaccini da DSARM, o bicho ia ficar lindo e continuaria funcionando direito.
Não disse que tinha uma versão 7.62!!!!!!!!!!!!!!
- Guerra
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Re: Novo Fuzil para o EB
O blindado é o BMP-3? Se for, acho que é uma verdadeira tropa de infantaria blindada, com o blindado como peça de manobra no GC.Bolovo escreveu: Alias, aproveitando a deixa, o GC russo é interessante. O que eu conheço é o da Infantaria Blindada deles. Eles tem um esquema interessante, que o motorista e o atirador do blindado fazem parte do GC. Tirando esses dois, dá sete soldados: o cmt (AK-74), duas metralhadoras (RPK-74), um lança-rojão (PRG-16) e seu assistente (AK-74), um granadeiro (AK-74 + GP-30 acoplado) e por fim outro atirador (AK-74). O que achas, Guerra???
Dá uma olhada no fuzil padrão deles!!!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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Re: Novo Fuzil para o EB
Se fosse só eles a gente dava um jeito!!Bolovo escreveu: A Aeromovel daqui de Caçapava faz vinte anos que pede um fuzil 556 mais leve que o FAL e os caras me fazem um com peso parecido.
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Re: Novo Fuzil para o EB
glauberprestes escreveu:Árvore e platina...Guerra escreveu: O dificil é achar algo que não deteriora na floresta.
Platina tudo bem, já a árvore...sei não! A regra é, jamais arme sua rede sem olhar para cima antes!!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olha. Por mim comprava a licença de um fuzil e uma metralhadora qualquer pelo mundo e mandava fabricar na Imbel, igual fizemos com o FAL. O Lord Nauta é um cara que concorda comigo, ele falou a mesma coisa esses dias. Mas o Guerra, que é do EB e conheço o treco, diz que não é por aí. Então eu sei lá. O chato é ficar 20 anos pra fazer um fuzil que pesa tanto quanto o FAL, pqp!Bolovo escreveu:Abração! Boloviski
[/quote]
Eu nunca disse que sou contra a compra de uma licença. O só acho que não é a minha geração que vai ver todo o EB equipado com um fuzil como o TAVOR.
O que eu critico no EB é essa idéia que o fuzil que vc encontra em BV-8 tem que ser o mesmo que vc encontra em Uruguaiana.
Eu não vejo nada demais em ter dois fuzis. O exercito de Israel não tem uns 3 modelos? E mesmo se a intenção é chegar num modelo unico vai ter que passar por uma transição. É impossivel comprar um TAVOR para cada integrante, além de ser um desperdicio de dinheiro.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas vcs defendem o que? Que a Imbel compre a licença de um fuzil como o M4?Bender escreveu: Olha minha carinha de turista feliz bola de ovo:D
Mas véio,eu estou lendo este tópico desde a pg1, que é uma novela tão longa e tão dramática quanto o "coisa ruim" ,não entendo porr@ nenhuma de nada que atire e não seja de pressão e da rossi e é desilusão em cima de desilusão,quando se pensa que agora vai Huhu! vem a lingueta da catraca e não fica perfeito tudo bem está em testes ainda,mas de tudo que já li neste tópico,o mais comum é a falta de unanimidade,principalmente com relação a Imbel,qual teria sido afinal a solução para encurtar caminhos,evitar erros,atender a End e fazer uma arma de primeiro mundo?Seria ter adiquirido a licença de fabricação de um projeto estrangeiro? Olha,que novelaça,voce fugiu da novela das oito e veio para a das 7 Se gosta de uma novela,Hó grande lider dos turistas seus chapas
Abração! Boloviski
Vamos ter a Taurus fabricando o TAVOR e a Imbel fabricando o M4? E qual seria o fuzil daquele soldadinho servindo numa cia de comando de uma região, o M4 ou o TAVOR?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Franz, desculpe mas vc disse uma grande merda! O EB já barrou o MD2 (inclusive acho que foi bondoso demais com essa arma) e barrou o MD 97. Se esse fuzil não for bom também vai ser barrado. O EB não vai adotar uma arma com carregador preso por fita crepe. Porém, se ele atender os requisitos vai ter que ser ele. E nem vejo porque não ser.Franz Luiz escreveu: Deve ter causado dores abdominais
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu lembro desse seu post. Mais ou menos é isso que eu penso tb.Túlio escreveu: Guerra véio, longe de mim querer polemizar com quem é do ramo, sou apenas um paisano e entusiasta, assim, apenas proponho idéias com vistas a melhor compreender o contexto. Minha idéia vem de dois posts que elaborei na pág. 242:
Túlio escreveu:O Pel Inf que vislumbro me lembra um post do CLERMONT sobre a Inf Alemã na 2GM, seria mais ou menos:
2 GCs com um Fz Mtr em 5,56 (não Minimi, um VERDADEIRO Fuzil-Metralhadora, menor, mais leve e mais simples) e ao menos um Fuzileiro com lança-granadas acoplado ao fz.
2 GCs com MTR - MAG (de onde tiraram esse 42? é MAG 58, POWS!!!), cada um com uma arma extra ( GL-6, AGLC, ALAC, Carl Gustav, Igla, MSS 1.2, depende do TO/missão).
Os GCs com MAG cobririam e bateriam os alvos descobertos pelos GCs mais leves, os quais ainda lhes proporcionariam segurança e capacidade adicional de transporte de munição/canos extras. Creio eu que iriam gerar um baita poder de fogo...
Mas diria que isso também ia fazer um baita estrago na atual Doutrina...
Depois vem esse:
Túlio escreveu:Ah, e vou aproveitar para dizer o que PARA MIM deve ser um Fz Mtr:
Cano pesado de troca rápida, 5,56mm.
Nada de fita de munição, é carregador, seja STANAG, tambor, C-MAG ou aquele bem legal que vi no YT. Arma de um homem só, portanto.
Bipé.
Piccatinny.
Pouco mais pesado e maior que um Fz convencional mas sem ser um desenvolvimento dele.
É tão difícil desenvolver isso?
Notes que NÃO proponho um Fz Mtr baseado numa versão reforçada de um Fz comum mas sim uma arma dedicada e específica, desenhada para disparar rajadas, apenas desligando-se da idéia de fitas e cofres de munição, substituindo isso por carregadores que podem chegar a mais de cem cartuchos. Mecanismo muito mais simples que o de uma Mtr, menor, mais leve, o que haveria de errado? Quanto à MAG no GC, eu volto ao meu primeiro post aqui citado, seriam DUAS em dois GCs e dois FZs Mtrs em outros dois, além de outras armas de apoio de acordo com a missão. Isso formaria um pel. com um tremendo oder de fogo. Pelo menos para mim.
Uma comparação - para mim - interessante entre nosso modo de fazer guerra e o dos ianques: eles se baseiam em muito apoio aéreo, blindado e de artilharia/mísseis, além de um C4ISR fabuloso; nós temos o olho e o dedo do Infante. Cada um usa o que dispõe...
PS.: em vermelho o que não estava nos posts originais...
O que vc prpõe...
Os GCs com MAG cobririam e bateriam os alvos descobertos pelos GCs mais leves, os quais ainda lhes proporcionariam segurança e capacidade adicional de transporte de munição/canos extras. Creio eu que iriam gerar um baita poder de fogo...
Já é mais ou menos o que acontece no pelotão. Hoje, o pelotão tem três GCs e uma seção de Mtr (com duas MAG).
A diferença é que acho que isso deveria acontecer no nivel do GC.
Se vai ser com duas Mtr leve, ou uma mtr e um FM, isso o tempo iria dizer.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Franz Luiz
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Re: Novo Fuzil para o EB
Guerra, está desculpado. Sei que não disse o que você disse.
Posso estar no máximo equivocado.
Um abraço.
Posso estar no máximo equivocado.
Um abraço.
Re: Novo Fuzil para o EB
Uma coisa que eu adoro é a coerência de alguns por aqui, lá no tópico sobre helos, metem o pau no fato da Helibras não ser nacional e o projeto do Ec-725 não ser brasileiro.
Agora, aqui no fuzil, uma empresa brasileira está desenvolvendo um com nosso desenho, aí vem os caras falar em produção soblicença e chamar uma multi para montar uma fabricação local! Gente sem noção e sem rumo!
[]´s
Agora, aqui no fuzil, uma empresa brasileira está desenvolvendo um com nosso desenho, aí vem os caras falar em produção soblicença e chamar uma multi para montar uma fabricação local! Gente sem noção e sem rumo!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Prick,
Uma coisa é dominarmos tecnologias que ainda não temos, para sermos independentes. Outra bastante diferente é adquirir um equipamento de boa qualidade e que seja eficiente nas situações reais. Os dois precisam ser atendidos,e o problema com o fuzil é mais a segunda questão doque a primeira, porque dominamos razoavelmente bem o projeto e a manufatura.
O medo de quem critica o novo fuzil é que, assim como os protótipos anteriores, ainda não seja uma arma confiável e com características de durabilidade e manutenção adequadas para o equipamento do nosso exército. Se assim, for, é melhor comprar uma licensa de um projeto testado e que funciona bem, adequado às nossas necessidades, e ter a capacidade de fabricar tudo localmente. Estar livre de embargos é oque garante a soberania sobre o uso da arma.
Acho que depois do novo fuzil ser testado, veremos quem está certo, a turma que desconfia, ou a turma que acredita.
Allan
ps. Mesmo no caso do caça, nosso interesse em fabricar é industrial e tecnológico, e nem tanto de soberania. Se fabricarmos um caça sob licensa com 100% de ToT, já teríamos controle sobre a disponibilidade e manutenção do equipamento... A Imbel não é uma empresa que visa o lucro, mas sim a soberania. Quem tem de se preocupar em produzir sob licensa ou desenvolver um produto local melhor é a Taurus, que tem interesse em exportar e portanto precisa competir no mercado internacional. É bastante complicado competir com o fabricante original de um produto licensiado. Isso não é problema para a Imbel.
Uma coisa é dominarmos tecnologias que ainda não temos, para sermos independentes. Outra bastante diferente é adquirir um equipamento de boa qualidade e que seja eficiente nas situações reais. Os dois precisam ser atendidos,e o problema com o fuzil é mais a segunda questão doque a primeira, porque dominamos razoavelmente bem o projeto e a manufatura.
O medo de quem critica o novo fuzil é que, assim como os protótipos anteriores, ainda não seja uma arma confiável e com características de durabilidade e manutenção adequadas para o equipamento do nosso exército. Se assim, for, é melhor comprar uma licensa de um projeto testado e que funciona bem, adequado às nossas necessidades, e ter a capacidade de fabricar tudo localmente. Estar livre de embargos é oque garante a soberania sobre o uso da arma.
Acho que depois do novo fuzil ser testado, veremos quem está certo, a turma que desconfia, ou a turma que acredita.
Allan
ps. Mesmo no caso do caça, nosso interesse em fabricar é industrial e tecnológico, e nem tanto de soberania. Se fabricarmos um caça sob licensa com 100% de ToT, já teríamos controle sobre a disponibilidade e manutenção do equipamento... A Imbel não é uma empresa que visa o lucro, mas sim a soberania. Quem tem de se preocupar em produzir sob licensa ou desenvolver um produto local melhor é a Taurus, que tem interesse em exportar e portanto precisa competir no mercado internacional. É bastante complicado competir com o fabricante original de um produto licensiado. Isso não é problema para a Imbel.
- cabeça de martelo
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Re: Novo Fuzil para o EB
O pessoal fala, fala, fala, mas ainda não se sabe nada! Quando vierem a público o que os militares Brasileiros acharam da bichana depois de as experimentarem, aí sim dá para saber se é bom ou mau.
Estéticamente está bem conseguida, agora falta saber o resto (que é o que importa).
Estéticamente está bem conseguida, agora falta saber o resto (que é o que importa).