Novo Fuzil para o EB

[Bolovo]

Aqui na Italia ,antes da entrada da minimi em servico,se usava uma mg43 por GC,agora com a minimi se usa duas por GC e uma mg43 por pelotao.

ps.cada GC sao de 8 homens.

8 homens? Parece o EB então, que imagino eu são de 9: 1 cmt e duas esquadras de tiros, com 4 pessoas cada e uma metralhadora leve.

[Guerra]

A Minimi é uma metralhadora leve e a FAP é um fuzil-metralhadora, mas também pode ser chamado de metralhadora leve. A questão é que no GC ambas tem o mesmo papel, então a comparação é válida. São chamadas por lá de SAW, Squad Automatic Weapon. É uma arma automática, de uso individual, que vai junto com o "squad" para supressão de fogo. Tanto que no Canada a FAP foi substituída pela C9, a Minimi na versão deles.

Não é assim não, na logistica do GC o Fuzil de assalto e os Fuzil-Metralhadores têm grande parte dos componentes intercambiáveis, por isso muitos escolheram a doutrina do Fz Mt para fazer parte do pelotão(+++GC), como no nosso caso o FAL-FAP... já quando se quer uma metraladora tática real, o Fz Mtr vem completamente substituído, por isso o Canadá optou por este modelo da Minimi, foi uma mudança de doutrina mais que de equipamentos similares, pra mim a comparação continua invalida...

Sei não hein!! Acho que é hora de abandonar esse pensamento! Foi essa idéia de ter um fuzil que lança granada, lança rojão (na verdade são granadas anticarro) e arma coletivo do GC que nos manteve 40 anos com o FAL.

Quanto a comparação. MAG e minim são duas armas distintas. Só que a MAG usada no reparo utilizando seus 2 mil e tantos metros de alcance esta cada vez mais raro. A MAG esta cada vez mais próxima ao GC.

[Guerra]

Nosso ÚNICO ponto de discordância está aí, cupincha: uma Mtr precisa de DOIS Sds para operar, um Fz Mtr apenas um (os ianques experimentaram EM AÇÃO a Minimi operada por um só homem desde o início dos 90 e estão aí, atrás de um Fz Mtr que preste). Ganha-se em flexibilidade e mobilidade, leveza e simplicidade de operação/manutenção sem perder poder de fogo...

Olha, o americano não é base para nenhum exército. Olha o tipo de guerra que eles vem lutando nos ultimos anos. Quantos filmes eu vi dos americanos dispando um missel para neutralizar um atirador numa casa.
Não é exagero mas nessa ultima guerra que eles lutaram é bem capaz de soldado participar de um 4 ou 5 assaltos sem disparar um tiro de fuzil.

Para a nossa realidade eu não descarto a possibilidade de um GC com uma mtr leve e um FM. Mas diz, o que é um FM decente? Para mim o grande problema é a pequena capacidade do carregador e limitação da cadencia de tiro. Ora, resolvendo esses dois problemas do FM o que vamos ter?

[dalton romao]

Considerando os 20 tiros do FAP realmente é muito pouco Guerra. Tem toda razão. Mas um 5.56 com carregador com 40 tiros como o RPK ou os modernos bifilares com 60, já não é a mesma coisa.

[Guerra]

Posso concordar que o FAP esquenta mesmo. Tem que segurar o dedo. Rajadas curtas. Mas um fuzil metralhadora ou fuzil automático pesado ainda é o melhor pro GC. Uma metralhadora com municiamento por fita, exige o auxiliar e em floresta, na Amazônia, se deteriora rápido por causa da umidade. Os russos trocaram uma metralhadora leve por um fuzil metralhadora no GC. E só ver a RPK, que nada mais é do que um AK com cano pesado e mais comprido, como nosso FAP.

Como eu disse, eu tb acho um exagero duas metralhadoras leves no GC. Uma mtr e um FM cumpre a missão. Mas para isso é preciso uma mudança "radical" no emprego do GC.
Eu já disse várias vezes. O cmt de GC tem que ser um operador de sistema de armas. Aquele modelo de um GC unico e imutavel tem que dar lugar para um Gc manobravel com duas esquadras de poder de fogo um pouco diferente.
Assim como o cmt de pelotão designa a posição de cada Gc na formação, o Cmt de GC tb tem que ter essa habilidade no momento de escolher sua formação para poder manobrar.

[topo]

Aqui na Italia ,antes da entrada da minimi em servico,se usava uma mg42 por GC,agora com a minimi se usa duas por GC e uma mg42 por pelotao.

ps.cada GC sao de 8 homens.

8 homens? Parece o EB então, que imagino eu são de 9: 1 cmt e duas esquadras de tiros, com 4 pessoas cada e uma metralhadora leve.

Desculpa devo explicar bem, sao 8 homens com o cmt e mais 2 motoristas,para un total de 10.Isso na infanteria leve.

6 fz 556 dos quais 2 com lanca granada 2 minimi e un pz3 e os motoristas usam dois fz.

ps.sao duas mg42 por pelotao nao uma.

[Guerra]

Considerando os 20 tiros do FAP realmente é muito pouco Guerra. Tem toda razão. Mas um 5.56 com carregador com 40 tiros como o RPK ou os modernos bifilares com 60, já não é a mesma coisa.

Mas independente disso, o FM dispara muito pouco porque não aguenta atirar muito. Não adianta ter tambor de 100.
Hoje, quase todo tiro que atinge o inimigo vem da MAG. Os tiros do FAL são minimos. Mas se a MAG não der conta do recado não tem de onde tirar mais tiro. O FAP já esta atirando 3 carregadores em média. Na minha opinião, o FAL e o FAP esta no limite.

[Guerra]

Escrevi mal. A fita de munição, ou os elos, se deterioram rápido na floresta amazônica por causa da umidade.

O dificil é achar algo que não deteriora na floresta.

[moura]

Guerra,
essa formação de GC do EB foi usado no Haiti ?

[dalton romao]

Tem razão. Tudo se deteriora rapidamente mesmo. Mas a questão peso ainda é significatica. Um fuzil-metralhador é mais leve do que uma metralhadora leve. Também concordo que o FAL e o FAP já estão no limite mesmo.

Abraços Guerra.

[Guerra]

Acabei de entra no site da HK e vi o modelo 417, leva a mal não mas o bicho é bonito pra cacete, ha se o EB comprasse uma crianças dessas seria um sonho.
Sei que o DPF estava com planos para compra mas até agora nada.
Gente quantos anos o EB está de FAL e 7.62, acho que ainda vai levar um bom tempo pra mudar a mentalidade na caserna e se mudar pois como disse o Guerra com a duvida sobre a eficacia do 5.56 na selva duvido que o EB troque o certo pelo duvido.
Agora o CG com HK417 e Minimi 7.62, sendo mais leves e com trilhos picaccini, acho que daria para levar mais munição e lança granadas, aumentado a capacidade de fogo do GC.

Não adianta galera, nós perdemos 20 anos de evolução militar. A solução é caminho que estamos seguindo mesmo. O negocio é nos armar com FAL recondicionado 7,62 e deixar o barco tocar em frente.

Não existe nenhum exército que adotou qualquer equipamento sem antes fazer um laboratório. Não importa se até o Paraguai esta usando 5,56, nós vamos ter desenvolver a coisa do nosso modo.

É igual a infantaria leve. A bda leve chegou a conclusão que o 5,56 seria o melhor calibre para eles, porque vai lutar no maximo 500 metros blá blá. Com o 5,56 daria para levar mais munição e etc. Beleza vamos encher nossas mochilas de 5,56.
Só que ai alguém levantou e lebre da quantidade de munição anticarro. Resultado quantidade de munição anticarro insuficiente. Solução, diminue a quantidade de 5,56. É obvio que isso torna o 7,62 praticamente inviavel para a inf leve, mas aquela estoria de levar mais munição foi para o saco.

A mesma coisa vai ter que acontecer com a inf mecanizada. Vamos fazer ataques e mais ataques, até um iluminado levantar que temos uma VBTP com autonomia para 500 km que faz 70 km/h, mas não conseguimos levar munição suficiente para dois ataques seguidos.
Por isso eu acho que o caminho é o 5,56, mas a coisa vai ter que rolar. Um coisa vai puxar a outra.

[Carlos Mathias]

6,5 nem é cogitado?

[Guerra]

Guerra,
essa formação de GC do EB foi usado no Haiti ?

Que eu saiba não. Se chegarmos a um modelo assim vai ser pela inf leve e/ou bld. Inf leve porque segue essa detencia. inf bld, porque se algum dia noss inf lutar embarcada vai exigir um profissional com essa visão.

[Glauber Prestes]

Escrevi mal. A fita de munição, ou os elos, se deterioram rápido na floresta amazônica por causa da umidade.

O dificil é achar algo que não deteriora na floresta.

Árvore e platina...

[Francoorp]

6,5 nem é cogitado?

é 6,8mm!!