VENEZUELA
Moderador: Conselho de Moderação
- rodrigo
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Re: CHAVEZ: de novo.
A invasão das Malvinas, o conflito entre o Equador e Peru são o que? É melhor nem dizer também da situação de tensão vivida entre Chile e Peru, e as guerrilhas narcoterroristas (essas são de casa), que criam uma situação de conflito constante na Colômbia. Esse Lula é um pateta, muito corajoso pra falar na ausência de Uribe. A guerra contra os narcotraficantes da Colômbia não acaba porque os criminosos encontram aliados em diversos setores influentes, a começar dessa cúpula petista, que acha graça da presença das FARC na Venezuela. A Colômbia fez sua parte, depois de aprender que não pode atacar os criminosos impunemente, sem o barulho da esquerda fanática, depois do ataque no Equador. O ataque às FARC na Venezuela não será surpresa pra ninguém, nem vai legitimar resposta venezuelana.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- prp
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Re: CHAVEZ: de novo.
Vai não né, sei. Você .. edit.. não tem noção do que se passa aqui na Colombia.
"Colômbia fez sua parte, depois de aprender que não pode atacar os criminosos impunemente" .....edit.... A colombia não ataca criminoso, as FARCs, para a colombia, é um mal necessário, se ela acabar o pais se fu, o dinheiro vai para o espaço. As lei colombianas são ridículas, sabe quantos anos um traficante internacional, reincidente, tem de total de sua pena? 24 meses. O dinheiro das drogas e do que recebem pela "ajuda" é que movimenta a economia colombiana.
O gloriozo exercito colombiano pegam sua própria constituição e passa na bunda, estão se lixando pra ela. Tem cada coisa que acontece por aqui que até Deus duvida.
Pergunta aquela francesa que foi libertada qual é a relação das FARC com o governo. Te garanto que terá uma surpresa.
Edit: Utilizei uma expressão inadequada, nada muito forte, mas que depois de lido ficou estranho, peço desculpa ao Rodrigo por quem tenho grande respeito e admiração.
"Colômbia fez sua parte, depois de aprender que não pode atacar os criminosos impunemente" .....edit.... A colombia não ataca criminoso, as FARCs, para a colombia, é um mal necessário, se ela acabar o pais se fu, o dinheiro vai para o espaço. As lei colombianas são ridículas, sabe quantos anos um traficante internacional, reincidente, tem de total de sua pena? 24 meses. O dinheiro das drogas e do que recebem pela "ajuda" é que movimenta a economia colombiana.
O gloriozo exercito colombiano pegam sua própria constituição e passa na bunda, estão se lixando pra ela. Tem cada coisa que acontece por aqui que até Deus duvida.
Pergunta aquela francesa que foi libertada qual é a relação das FARC com o governo. Te garanto que terá uma surpresa.
Edit: Utilizei uma expressão inadequada, nada muito forte, mas que depois de lido ficou estranho, peço desculpa ao Rodrigo por quem tenho grande respeito e admiração.
Editado pela última vez por prp em Qua Ago 04, 2010 3:03 pm, em um total de 1 vez.
- rodrigo
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Re: CHAVEZ: de novo.
Vindo de você, considero um elogio.Você é uma piada
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eita PSDB...
Ainda bem que irão perder. hehehe
E para mim foi à melhor resposta possível. Mas como tem gente que gosta de guerra e conflitos, fazer o que né.
Ainda bem que irão perder. hehehe
E para mim foi à melhor resposta possível. Mas como tem gente que gosta de guerra e conflitos, fazer o que né.
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
- rodrigo
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Re: CHAVEZ: de novo.
E tem gente que frequenta forum de guerra e conflitos pra fazer campanha política. Fazer o que né.Mas como tem gente que gosta de guerra e conflitos, fazer o que né.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Como é o seu caso, ao se referir ao Presidente de forma tão baixa e preconceituosa, a América do Sul já teve muitos conflitos no passado, porém, guerra entre países sul americanos, a última foi entre o Peru e o Equador, Malvinas é de outra categoria.rodrigo escreveu:E tem gente que frequenta forum de guerra e conflitos pra fazer campanha política. Fazer o que né.Mas como tem gente que gosta de guerra e conflitos, fazer o que né.
[]´s
- rodrigo
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Re: CHAVEZ: de novo.
Fique tranquilo, Lula não é candidato, só a fantoche dele, com o revólver do PMDB nas costas.Como é o seu caso, ao se referir ao Presidente de forma tão baixa e preconceituosa
Lula ignora a situação de ebolição na Bolívia, a permanente tensão entre Chile e Peru, a guerra interna na Colômbia, os ataques colombianos no Equador, e a guarida que a Venezuela dá aos narcotraficantes das FARC. Se aqui não existe guerra na América do Sul, é mais por miséria militar e incapacidade dos atores, do que por espírito pacifista, como nosso grande estadista quer fazer crer.a América do Sul já teve muitos conflitos no passado, porém, guerra entre países sul americanos, a última foi entre o Peru e o Equador, Malvinas é de outra categoria.
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- FOXTROT
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Re: CHAVEZ: de novo.
Isso que a vantagem da Dilma nas pesquisas é pequena.....
Quando aumentar a diferença os ataques serão ainda mais intensos....
O Lula tem sido um pai para toda região, o que mais querem que ele faça? Só para citar, o FHC fez o que pela AS? Nada.
O Brasil do Lula sempre ofereceu ajuda aos outros países quando precisaram, o cara é idolatrado até na Argentina, mas entre os brasileiros tem quem não goste, é um direito que lhes assiste, afinal somos uma democracia.
OBS: Não sou PT.
Quando aumentar a diferença os ataques serão ainda mais intensos....
O Lula tem sido um pai para toda região, o que mais querem que ele faça? Só para citar, o FHC fez o que pela AS? Nada.
O Brasil do Lula sempre ofereceu ajuda aos outros países quando precisaram, o cara é idolatrado até na Argentina, mas entre os brasileiros tem quem não goste, é um direito que lhes assiste, afinal somos uma democracia.
OBS: Não sou PT.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: CHAVEZ: de novo.
FOXTROT escreveu:Isso que a vantagem da Dilma nas pesquisas é pequena.....
Quando aumentar a diferença os ataques serão ainda mais intensos....
O Lula tem sido um pai para toda região, o que mais querem que ele faça? Só para citar, o FHC fez o que pela AS? Nada.
O Brasil do Lula sempre ofereceu ajuda aos outros países quando precisaram, o cara é idolatrado até na Argentina, mas entre os brasileiros tem quem não goste, é um direito que lhes assiste, afinal somos uma democracia.
OBS: Não sou PT.
A polícia secreta do DB vai investigar se vc FOXTROT é ou não membro do PT! Ficamos no aguardo...
- Marino
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Re: CHAVEZ: de novo.
Venezuela atrasa pagamentos e afugenta empresas brasileiras
Braskem adia investimentos de US$ 3,5 bilhões em dois projetos em território venezuelano; empreiteiras enfrentam problemas com uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou tomar obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas
A vida das empresas brasileiras na Venezuela não está fácil e pode piorar. A Braskem, que havia fechado duas joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, para dois projetos no valor de US$ 3,5 bilhões, mudou seus planos. Das 30 pessoas que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, só sobrarão 5. A maioria dos executivos está voltando para o Brasil ou indo para outras filiais da Braskem.
"O governo venezuelano não cumpriu sua parte nos investimentos", disse ao Estado uma fonte próxima ao projeto. A Braskem e a estatal venezuelana haviam assinado um memorando, em 2007, para criar duas companhias. O projeto da Propilsur foi adiado por um ano, enquanto o da Polimérica, de capital misto, teve o investimento reduzido pela metade.
Empreiteiras brasileiras, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Correa, que têm bilhões em negócios na Venezuela, também estão prestes a sofrer um duro golpe do governo chavista com a Reforma da Lei de Contratações. A Assembleia Nacional venezuelana aprovou, na quarta-feira, uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou se apoderar de obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas.
Muitas empreiteiras brasileiras estão tocando seus projetos aos poucos ou deixando-os paralisados. A nova lei ainda precisa ser aprovada em segunda turno, mas, como há maioria chavista, deve passar. "Se for aprovada, a lei pode ser um enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, diretor executivo da Cavenbra, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela.
A fuga de investimentos e de executivos do país já é aparente nas escolas onde estudam os filhos dos expatriados. Na Escola americana Campo Alegre, na escola britânica e na Hebraica de Caracas, dezenas de alunos estão indo embora. A escola britânica passou a exigir pagamento anual, em vez de semestral, por causa do êxodo de alunos.
Empresas brasileiras que importam seus insumos sofrem com o controle cambial. Em maio, o governo fechou as casas de câmbio e proibiu as empresas de recorrer ao chamado câmbio permuta. Como pelo câmbio oficial têm prioridade produtos essenciais, importadores de produtos, como cosméticos, perfumes e têxteis, correm risco de desabastecimento. Empresas como Boticário, Alpargatas e Hering estariam sendo afetadas, diz ele. No ano passado, a Natura, maior fabricante de cosméticos do Brasil, deixou a Venezuela alegando risco cambial e "desequilíbrio" de instituições.
Crescimento. Segundo José Francisco Marcondes, presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, a situação no país é delicada. "A Venezuela está em recessão, há questões pré-eleitorais, mas o comércio bilateral cresceu este ano", ressalva.
As exportações do Brasil para o país crescem graças, principalmente, ao comércio de alimentos, que não é tão afetado pelo câmbio. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações aumentaram 7% em relação ao mesmo período de 2009. Já as importações brasileiras da Venezuela, aumentaram 135,4% no primeiro semestre. Passaram de US$ 197 milhões para US$ 465 milhões.
Invasão brasileira. O intercâmbio comercial durante o primeiro semestre deste ano totalizou US$ 2,243 bilhões, aumento de 20,7%. A venda de carne bovina desossada e congelada do Brasil cresceu 672%; de bovinos vivos, 84% e de ovos de galinha para incubação, 144%.
Nos "mercales", os supermercados conveniados ao governo, muitos dos alimentos são brasileiros. "Não tem mais frango da Venezuela. Só do Brasil, que vem congelado e não tem gosto de nada", diz Xiomara Pinto, que mora em um barraco em Antímano, bairro de Caracas.
Promessa de relação privilegiada atraiu empresários
Cenário: Ruth Costas - O Estado de S.Paulo
Muitos empresários brasileiros animaram-se com os negócios com a Venezuela na bonança petrolífera de 2007 e 2008. Para eles, havia três atrativos. Primeiro, a existência de um mercado forte (inundado de recursos do petróleo), cuja demanda não era suprida internamente. Segundo, as iniciativas do governo Lula para promover a Venezuela como parceira no comércio e investimentos - a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial abriu um escritório em Caracas e o BNDES liberou bilhões em créditos. Terceiro, o fato de o Brasil ser uma aposta de Caracas para substituir negócios com os EUA e Colômbia. "Estamos numa fase de nacionalização de empresas. Menos das brasileiras", disse Chávez.
Em 2008, as vendas para a Venezuela responderam por 20% do superávit brasileiro. E o otimismo sobre a parceria bilateral motivou a aprovação da entrada da Venezuela no Mercosul no Congresso, no ano seguinte, apesar da impulsividade de Chávez recomendar cautela. Agora, parte dos que se animaram com a Venezuela percebe que pode ter ido rápido demais. O socialismo bolivariano empurrou o país para uma recessão mesmo com a recuperação do petróleo. O PIB caiu 3,3% em 2009 e a inflação foi de 25,1%.
Para quem exporta só produtos básicos para as distribuidoras estatais, os negócios vão relativamente bem. Mas os brasileiros que investiram no país e têm de importar insumos ou bens não-essenciais sofrem com o aperto no controle de câmbio e instabilidade institucional. Para piorar, com problemas de caixa, Chávez tem dificuldades para cumprir compromissos financeiros.
Braskem adia investimentos de US$ 3,5 bilhões em dois projetos em território venezuelano; empreiteiras enfrentam problemas com uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou tomar obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas
A vida das empresas brasileiras na Venezuela não está fácil e pode piorar. A Braskem, que havia fechado duas joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, para dois projetos no valor de US$ 3,5 bilhões, mudou seus planos. Das 30 pessoas que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, só sobrarão 5. A maioria dos executivos está voltando para o Brasil ou indo para outras filiais da Braskem.
"O governo venezuelano não cumpriu sua parte nos investimentos", disse ao Estado uma fonte próxima ao projeto. A Braskem e a estatal venezuelana haviam assinado um memorando, em 2007, para criar duas companhias. O projeto da Propilsur foi adiado por um ano, enquanto o da Polimérica, de capital misto, teve o investimento reduzido pela metade.
Empreiteiras brasileiras, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Correa, que têm bilhões em negócios na Venezuela, também estão prestes a sofrer um duro golpe do governo chavista com a Reforma da Lei de Contratações. A Assembleia Nacional venezuelana aprovou, na quarta-feira, uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou se apoderar de obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas.
Muitas empreiteiras brasileiras estão tocando seus projetos aos poucos ou deixando-os paralisados. A nova lei ainda precisa ser aprovada em segunda turno, mas, como há maioria chavista, deve passar. "Se for aprovada, a lei pode ser um enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, diretor executivo da Cavenbra, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela.
A fuga de investimentos e de executivos do país já é aparente nas escolas onde estudam os filhos dos expatriados. Na Escola americana Campo Alegre, na escola britânica e na Hebraica de Caracas, dezenas de alunos estão indo embora. A escola britânica passou a exigir pagamento anual, em vez de semestral, por causa do êxodo de alunos.
Empresas brasileiras que importam seus insumos sofrem com o controle cambial. Em maio, o governo fechou as casas de câmbio e proibiu as empresas de recorrer ao chamado câmbio permuta. Como pelo câmbio oficial têm prioridade produtos essenciais, importadores de produtos, como cosméticos, perfumes e têxteis, correm risco de desabastecimento. Empresas como Boticário, Alpargatas e Hering estariam sendo afetadas, diz ele. No ano passado, a Natura, maior fabricante de cosméticos do Brasil, deixou a Venezuela alegando risco cambial e "desequilíbrio" de instituições.
Crescimento. Segundo José Francisco Marcondes, presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, a situação no país é delicada. "A Venezuela está em recessão, há questões pré-eleitorais, mas o comércio bilateral cresceu este ano", ressalva.
As exportações do Brasil para o país crescem graças, principalmente, ao comércio de alimentos, que não é tão afetado pelo câmbio. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações aumentaram 7% em relação ao mesmo período de 2009. Já as importações brasileiras da Venezuela, aumentaram 135,4% no primeiro semestre. Passaram de US$ 197 milhões para US$ 465 milhões.
Invasão brasileira. O intercâmbio comercial durante o primeiro semestre deste ano totalizou US$ 2,243 bilhões, aumento de 20,7%. A venda de carne bovina desossada e congelada do Brasil cresceu 672%; de bovinos vivos, 84% e de ovos de galinha para incubação, 144%.
Nos "mercales", os supermercados conveniados ao governo, muitos dos alimentos são brasileiros. "Não tem mais frango da Venezuela. Só do Brasil, que vem congelado e não tem gosto de nada", diz Xiomara Pinto, que mora em um barraco em Antímano, bairro de Caracas.
Promessa de relação privilegiada atraiu empresários
Cenário: Ruth Costas - O Estado de S.Paulo
Muitos empresários brasileiros animaram-se com os negócios com a Venezuela na bonança petrolífera de 2007 e 2008. Para eles, havia três atrativos. Primeiro, a existência de um mercado forte (inundado de recursos do petróleo), cuja demanda não era suprida internamente. Segundo, as iniciativas do governo Lula para promover a Venezuela como parceira no comércio e investimentos - a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial abriu um escritório em Caracas e o BNDES liberou bilhões em créditos. Terceiro, o fato de o Brasil ser uma aposta de Caracas para substituir negócios com os EUA e Colômbia. "Estamos numa fase de nacionalização de empresas. Menos das brasileiras", disse Chávez.
Em 2008, as vendas para a Venezuela responderam por 20% do superávit brasileiro. E o otimismo sobre a parceria bilateral motivou a aprovação da entrada da Venezuela no Mercosul no Congresso, no ano seguinte, apesar da impulsividade de Chávez recomendar cautela. Agora, parte dos que se animaram com a Venezuela percebe que pode ter ido rápido demais. O socialismo bolivariano empurrou o país para uma recessão mesmo com a recuperação do petróleo. O PIB caiu 3,3% em 2009 e a inflação foi de 25,1%.
Para quem exporta só produtos básicos para as distribuidoras estatais, os negócios vão relativamente bem. Mas os brasileiros que investiram no país e têm de importar insumos ou bens não-essenciais sofrem com o aperto no controle de câmbio e instabilidade institucional. Para piorar, com problemas de caixa, Chávez tem dificuldades para cumprir compromissos financeiros.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: CHAVEZ: de novo.
Srs. a Venezuela está quebrando. É triste, mas é a verdade.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu não acho nenhum pouco triste, eles que paguem por ter botado aquele lunático no poder, a história sempre se repete.pampa_01 escreveu:Srs. a Venezuela está quebrando. É triste, mas é a verdade.
- Pablo Maica
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Re: CHAVEZ: de novo.
Como disse o Eduardo Bueno, o problema do povo que não conhece a sua historia é não aprender com os passados e criar novas versões.Nibelhein escreveu:Eu não acho nenhum pouco triste, eles que paguem por ter botado aquele lunático no poder, a história sempre se repete.pampa_01 escreveu:Srs. a Venezuela está quebrando. É triste, mas é a verdade.
Um abraço e t+
- Alcantara
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Re: CHAVEZ: de novo.
Ora, o que é isso... anime-se, hombre! A Venezuela esta introduzindo na América do Sul uma nova forma de sociedade... viva o Socialismo do Século 21!!!pampa_01 escreveu:Srs. a Venezuela está quebrando. É triste, mas é a verdade.
_ Patria, Socialismo o Muerte!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"