GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Francoorp
Sênior
Sênior
Mensagens: 3429
Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
Contato:

Re: GEOPOLÍTICA

#2551 Mensagem por Francoorp » Ter Ago 03, 2010 11:21 pm

suntsé escreveu:
Bender escreveu:Bom pessoal a Rede Bandeirantes está disponibilizando que se façam sujestões de algum tema a mais, para que possam ser feitas perguntas aos candidatos no Debate desta semana,o tema defesa não faz parte do menu, óbvio mas pode ser sujerido abaixo como novo tema,este é o link para sujestão:

http://www.band.com.br/jornalismo/eleic ... _temas.asp

Sds.

Obrigado pelo toque, o link esta quebrado, vou procurar o link original.
http://www.band.com.br/jornalismo/eleic ... _temas.asp :wink:




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2552 Mensagem por suntsé » Ter Ago 03, 2010 11:23 pm





Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2553 Mensagem por suntsé » Ter Ago 03, 2010 11:25 pm

Francoorp escreveu:
suntsé escreveu:
Obrigado pelo toque, o link esta quebrado, vou procurar o link original.
http://www.band.com.br/jornalismo/eleic ... _temas.asp :wink:
Obrigado, eu ja sugeri minha pergunta e tema.




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#2554 Mensagem por kurgan » Ter Ago 03, 2010 11:53 pm

Talvez os americanos futuramente tb pressionem o Brasil neste regime especial.

03/08/2010 - 23h01
EUA propõem inspeções obrigatórias da AIEA na Síria

Por Adrian Croft

LONDRES (Reuters) - O embaixador norte-americano junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) defendeu nesta quinta-feira uma inspeção obrigatória especial na Síria para esclarecer suspeitas de atividade atômica secreta.

Um relatório confidencial da agência nuclear obtido em maio pela Reuters dizia que a Síria revelara a inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) alguns detalhes de experiências nucleares do passado, mas continuava impedindo o acesso deles ao terreno no deserto, onde a atividade atômica secreta pode ter ocorrido.

Relatórios de inteligência dos Estados Unidos dizem que no terreno havia obras --destruídas por um bombardeio israelense em 2007-- de um reator nuclear destinado a produzir combustível para bombas atômicas. O projeto seria norte-coreano.

A Síria permitiu que a AIEA fosse ao local, conhecido como Al Kibar ou Dair Alzour, em junho de 2008, mas nunca mais deixou que os inspetores voltassem.

Glyn Davies, embaixador dos EUA junto à AIEA em Viena, disse que "vários países" começam a se perguntar se não é hora de evocar o mecanismo de "inspeção especial" da AIEA.

"A Síria ... adoraria simplesmente protelar qualquer ação séria para chegar ao fundo do que eles estavam fazendo em Al Kibar", disse o diplomata a jornalistas em Londres.

"Nossa posição é de que não vamos adiar isso indefinidamente, não podemos. A agência precisa fazer seu dever, e precisa receber as respostas a essas questões. Uma inspeção especial é uma das ferramentas disponíveis, então isso é algo que precisa ser considerado", disse ele.

A AIEA não tem meios jurídicos para obrigar a Síria a se abrir às inspeções, porque o tratado de salvaguardas básicas do país abrange apenas sua única instalação atômica declarada, um reator de pesquisas antigo.

As inspeções especiais permitem que a AIEA examine qualquer lugar, mesmo que não sejam usinas nucleares, e com pouco aviso prévio.

Davies disse que a AIEA deveria examinar a questão da Síria neste ano, mas alertou contra tratar de muitas questões ao mesmo tempo, salientando que o programa nuclear do Irã ainda é "a maior ameaça no momento."

Ele sugeriu que a Turquia e possivelmente o Brasil poderiam participar de futuras negociações para a implementação de um acordo de intercâmbio de combustível nuclear a fim de limitar o processo de enriquecimento de urânio do Irã.

A proposta foi apresentada originalmente em outubro, e em maio o Brasil e a Turquia convenceram Teerã a aceitar a ideia --o que afinal não ocorreu, porque logo depois o Conselho de Segurança da ONU impôs novas sanções ao país.

Na segunda-feira, o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, disse que o plano poderá voltar a ser negociado nos próximos meses.

(Reportagem adicional de Sylvia Westall, em Viena)

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... siria.jhtm




Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2555 Mensagem por suntsé » Ter Ago 03, 2010 11:58 pm

Por acaso as forças armadas desses paises são de brinquedo?

Eu acho impressionante como forças armadas consideradas assoavelmente bem equipadas, permitem que a força aerea Israelence faça inclusões impunes em seu território.

Os caças Israelences não são intercepitados e nem abatido, os caras são fracos mesmo.




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#2556 Mensagem por kurgan » Qua Ago 04, 2010 12:06 am

suntsé escreveu:Por acaso as forças armadas desses paises são de brinquedo?

Eu acho impressionante como forças armadas consideradas assoavelmente bem equipadas, permitem que a força aerea Israelence faça inclusões impunes em seu território.

Os caças Israelences não são intercepitados e nem abatido, os caras são fracos mesmo.
Issac é mais rico e forte que primo Salim, bor izzo Issac bode bombardear a vondade e vazer zueira na vizinhanza e Zalim dão. :lol: :lol: :lol:




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2557 Mensagem por marcelo l. » Qua Ago 04, 2010 5:00 pm

http://www.huffingtonpost.com/robert-na ... 69502.html

A campanha para a nomeação presidencial democrata em 2008, o senador Barack Obama disse: "Eu não quero apenas terminar a guerra, mas quero acabar com a mentalidade que nos levou à guerra, em primeiro lugar."

Mas, como Andrew Bacevich observa em seu novo livro, "Washington Regras: Caminho da América Permanente Guerra", como Presidente, Barack Obama fez o contrário: ele tem promovido e agia em nome da mentalidade que conduz à guerra.

Mais importante ainda, o presidente Obama tem, até agora perdeu todos os rampa de saída principal para começar a sair do Afeganistão, em vez de escalada militar e "dobrar para baixo" em "contra-insurgência" no Afeganistão - Vietnam 2.0 - mesmo que a guerra tornou-se cada vez mais impopular nos Estados Unidos Estados - como tem sido no Afeganistão e no resto do mundo. A maioria dos americanos, três quartos dos democratas, e de três quintos dos deputados democratas querem que o presidente Obama de estabelecer um calendário para a retirada das forças E.U.. Mas a Casa Branca até agora se recusa a discutir publicamente um tal movimento, como alega a apoiar a "reconciliação entre o Afeganistão eo led" com os líderes do Taliban no Afeganistão, que, se real, quase certamente exigiria um calendário para a retirada de estrangeiros forças, uma das principais exigências dos rebeldes afegãos.

Isto é tanto mais surpreendente quanto o governo comemora o levantamento das forças E.U. do Iraque, porque a peça central da actual relação entre o governo E.U. eo governo iraquiano um acordo que estipula a retirada total das forças E.U. do país até o final de de 2011. Aquilo que é agora o centro das relações E.U. com o Iraque ainda é tabu na maior parte para a discussão entre a elite de "segurança nacional" sobre o Afeganistão: um calendário para a retirada das forças estrangeiras.

Bacevich coloca reversão impressionante do presidente Obama no seu contexto histórico: desde presidentes Truman e Eisenhower, houve um "consenso de Washington" entre a segurança nacional ea criação de política externa por uma política de guerra permanente e pela "projeção de poder" ao redor do mundo para se preparar para guerra agressiva. Para acompanhar, através de sua promessa de campanha para "acabar com a mentalidade que nos levou à guerra" obrigaria o presidente Obama para enfrentar este estabelecimento, algo que ele obviamente não estava preparada para fazer.

Em vez disso, o presidente Obama sinalizou para o estabelecimento da segurança nacional que devem ignorar sua retórica de campanha, e que ele iria agir, em vez dos compromissos gerais imperial de cada presidente desde Truman e Eisenhower, não só de duplicação no Afeganistão, mas tentar declarar o orçamento militar fora dos limites para os cortes, a escalada dos ataques militares no Paquistão, que nunca tenham sido autorizadas pelo Congresso, que estabelece terreno político para uma futura guerra contra o Irã, fingindo que o enriquecimento do Irão de urânio constitui uma ameaça para a segurança pessoal dos norte-americanos, ajudando a derrubar os japoneses O primeiro-ministro em vez de apresentar a demanda popular japonês para retirar marines E.U. de Okinawa, apoiando de fato, se inicialmente não na palavra do golpe militar em Honduras, que institui um novo acordo de bases militares com a Colômbia, e substituindo a defesa do presidente Bush míssil europeu "com "lite de defesa antimísseis", só para citar alguns exemplos.

Mas Bacevich é um acadêmico, ao contrário do presidente Obama para que ele não tem motivos para adorar no altar do establishment de segurança nacional. Na verdade, "Washington Regras:'s Path América Permanente War"é um apelo para que os americanos rejeitam o consenso de Washington para a guerra permanente, de contra-insurgência global e poder de projecção militar global, e à procura vez que os Estados Unidos" voltar para casa ", como Martin Luther King chamou para, em 1967, e focar em resolver seus próprios problemas internos, em vez de agir como polícia global-nomeado self e força de ocupação.

notas Bacevich que um elemento-chave da guerra permanente intelectual, política e cultura da mídia é que fiascos da política externa não pode ser permitido para provocar questões fundamentais sobre o sentido da política E.U.. Quaisquer erros "," se eles são reconhecidos em todos, são erros de execução. Vietnã foi uma aberração - sem lições que mudariam fundamentalmente política estão a ser desenhado. Na verdade, o desafio do Vietnã é sempre para removê-lo do debate nacional: para acabar com a "síndrome do Vietnã", que fez os americanos justamente cético sobre as alegações de que o uso da força militar é moralmente justificado e americanos interesse. A única analogia histórica da criação do consenso de Washington gosta é de Munique 1938. Nossos inimigos estão sempre a Hitler seguinte, e qualquer americano que se opõe ao uso da força militar E.U. é sempre Neville Chamberlain. Nossos líderes intenções são sempre boas, e quem duvida da sua nobreza que lhe é inerente, por definição, um extremista.

Assim como a geração anterior de líderes dos serviços nacionais de segurança trabalhou para livrar a América da "Síndrome do Vietnã", que nos fez justamente céticos das afirmações da moralidade e da utilidade da guerra, então podemos esperar que os líderes do establishment de segurança nacional a trabalhar para garantir que não desenvolver uma "síndrome do Iraque" ou "Síndrome do Afeganistão", que nos faria justamente cético, por exemplo, de argumentos para o confronto militar com o Irão. livro Bacevich, uma espera, irá ajudar os americanos a desenvolver e manter esta síndrome virtuosa e nobre.

Bacevich história é convincente em parte devido à sua história pessoal. Como narra na introdução, ele era um disparate "atrasado" em sua compreensão e crítica do império americano. Bacevich era um oficial por muitos anos no Exército E.U., e descreveu-se como um conservador "católica".

Isso é importante, porque um contraforte importante de apoio à guerra permanente e poder de projeção política militar global do consenso de Washington é quase monolítica actual apoio para a guerra permanente e poder de projecção militar global nas instituições dominantes do Partido Republicano. Enquanto as pesquisas mostram que a maioria dos eleitores republicanos tendem a apoiar a guerra no Afeganistão, por exemplo, que o apoio não é monolítica: uma minoria substancial dos republicanos - 32%, de acordo com um recente CBS enquete - concorda com a maioria dos super-democratas, que acho que os E.U. deverá estabelecer um calendário para a retirada militar do Afeganistão. Mas esta minoria substancial dos republicanos que são a favor de um calendário para a retirada é virtualmente representados em Washington. Em 01 de julho, quando a Câmara considerou a McGovern-Cumpra-Jones emenda que teria exigido que o presidente a estabelecer um calendário para a retirada, que foi apoiada por 153 democratas e nove republicanos - 61% dos votantes democratas e 5% dos republicanos voto. Os eleitores democratas que querem o fim da guerra foram sub-representadas, uma vez que 73% dos eleitores democratas apoio de um calendário para a retirada, ao contrário de 61% dos democratas da Câmara. Mas os eleitores republicanos que querem o fim da guerra foram muito mais espectacular sub-representados, uma vez que 32% dos eleitores republicanos apoio de um calendário para a retirada, ao contrário de 5% dos republicanos. Decisivamente, ainda que contra a guerra eleitores democratas estiveram plenamente representadas na Casa - se 73% dos democratas da Câmara votou um calendário de retirada, ao invés de 61% - a alteração ainda não conseguiram, se apenas 5% dos republicanos apoiaram.

Assim, uma tarefa fundamental para acabar com a guerra - e impedir as guerras futuras, como uma futura guerra com o Irã para que o terreno político está sendo previsto - é quebrar o monólito político republicano de apoio à guerra. Mas esta é uma tarefa para a qual os E.U. movimento pela paz ", como existe presentemente, não é adequada, uma vez que consiste basicamente de" progressistas ", sem capacidade institucional muito para atrair ou mobilizar potencialmente republicanos anti-guerra.

No entanto, o actual estado de coisas não é de forma imutável. O senador republicano Lindsey Graham, um dos principais incentivadores da guerra, recentemente disse à CNN o maior medo é uma aliança profana "de conservadores e liberais que poderiam unir forças para tentar acabar com a guerra.

É por isso que novo livro Bacevich é potencialmente importante para o movimento pela paz E.U.. Obtenha o livro, lê-lo, dar-lhe a um amigo republicano, e conversar com eles sobre isso. Junte-se Just Foreign Policy em 24 de setembro de "Virtual Brown Bag" com Andrew Bacevich, e tentar trazer praticamente seu amigo republicano.

Se cada americano que quer viver em paz com o mundo ao invés de constantemente bombardeios, invadindo e ocupando poderia recrutar apenas um republicano para se opor à guerra permanente, outro sonho de Martin Luther King poderia ser cumprida: a América pode "voltar para casa."




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2558 Mensagem por Marino » Qui Ago 05, 2010 9:35 am

Aqui discordo do professor do Bolovo:

Ministério da Utopia
DEMÉTRIO MAGNOLI - SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP
Intelectuais tendem à utopia, pois ela precisa de uma descrição e eles são seus autores. Isaiah
Berlin não está entre os filósofos mais célebres precisamente porque é um pensador antiutópico. “As
utopias têm o seu valor — nada amplia de forma tão assombrosa os horizontes imaginativos
das potencialidades humanas —, mas como guias da conduta elas podem se revelar literalmente
fatais”, anotou Berlin. As utopias almejam a completa realização de um conjunto de premissas, com a
exclusão de todas as outras. É um caminho muito perigoso, “pois, se realmente acreditamos que tal
solução é possível, então com certeza nenhum preço será alto demais para obtê-la”.
A democracia constitui um sistema político avesso à utopia porque, por definição, rejeita atribuir
estatuto de verdade incontestável a qualquer conjunto de premissas ideológicas. Os intelectuais utópicos
têm um lugar na democracia — o de instigadores do debate público. Mas o sistema democrático de
convivência de ideias contraditórias se estiola quando eles são alçados à posição de sábios oficiais e
suas utopias são convertidas em verdades estatais.
Samuel Pinheiro Guimarães, até outro dia secretário-geral do Itamaraty, foi guindado à
Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). No novo cargo, elaborou um documento intitulado “O mundo
em 2022”, ainda em versão preliminar, que circula no governo e no Itamaraty. Trata-se de um
delineamento das tendências do sistema internacional, com propostas de políticas
estratégicas do Brasil. Dito de modo direto, é a plataforma de uma utopia ultranacionalista, a ser aplicada
num hipotético governo de Dilma Rousseff, que colide com os valores e as tradições da democracia
brasileira.
Num texto escrito em português claudicante, o intelectual utópico expõe uma doutrina
antiamericana que solicita uma curiosa articulação estratégica entre Brasil, Rússia, Índia e China “para
reformar o sistema internacional e torná-lo menos arbitrário”. Os BRICs, acrônimo cunhado no interior de
um banco de investimentos, constituem um “bloco” apenas na acepção restrita de que seus integrantes
passaram a influenciar a governança econômica global. Eles, porém, não compartilham interesses
geopolíticos relevantes — uma evidência clamorosa que escapa por completo à percepção de
Guimarães, moldada por um obsessivo antiamericanismo.
Os equívocos teóricos pouco significam, perto das prescrições políticas. Nostálgico do “Brasil
Potência” dos tempos de Ernesto Geisel, Guimarães atribui ao Estado os papéis de “estimular o
fortalecimento de megaempresas brasileiras (...) para que possam atuar no cenário mundial globalizado”
e de conduzir um programa de investimentos em pesquisa e desenvolvimento de amplas implicações
militares. Os significados desta última proposição podem ser entrevistos na passagem em que o autor
define o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) como o “centro” de um processo ameaçador de
“concentração de poder militar”. A leitura do documento oferece indícios sugestivos para a
compreensão da lógica subjacente à aproximação entre Brasil e Irã e à operação diplomática brasileira
de cobertura do programa nuclear iraniano.
No programa ultranacionalista, ausências falam tanto quanto presenças. Ao longo de 54 itens,
não há nenhuma menção aos direitos humanos. Não é surpreendente: um livro de Samuel Pinheiro,
publicado em 2006, qualificou a defesa dos “direitos humanos ocidentais” como uma forma de dissimular
“com sua linguagem humanitária e altruísta as ações táticas das Grandes Potências em defesa de seus
próprios interesses estratégicos”. A militância do governo Lula contra a política internacional de direitos
humanos — expressa na ONU, em Cuba, no Irã, no Sudão, na China e em tantos outros lugares — não
é um fenômeno episódico, mas reflete uma visão de mundo bem sedimentada. Lastimavelmente, as
ONGs brasileiras de direitos humanos financiadas pela Fundação Ford trocaram a denúncia de tal
militância pela aliança com o governo na difusão da doutrina dos “direitos raciais”.
A utopia regressiva de Samuel Pinheiro colide com a Constituição, que veta a busca de armas
nucleares e situa a promoção dos direitos humanos no alto das prioridades de política externa do Brasil.
Se a sua plataforma política aparecesse na forma de artigo, isso não seria um problema — e, talvez, nem
mesmo uma fonte de debates interessantes. As coisas mudam de figura quando ela emerge como
documento de Estado, produzido num ministério encarregado de formular as diretrizes estratégicas do
país.
O governo Lula exibe, sistematicamente, a inclinação para partidarizar o Estado. A
contaminação ideológica da política externa é uma dimensão notória dessa inclinação. Há, contudo, um
antídoto contra a doença, que é a supervisão parlamentar das diretrizes estratégicas de política externa.
Nos EUA, uma nação presidencialista como a nossa, as prioridades e os orçamentos do Departamento
de Estado são submetidos ao crivo do poderoso Comitê de Relações Exteriores do Senado, expressão
do controle social, bipartidário, sobre uma política de Estado. O Senado brasileiro tem uma Comissão
de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Entretanto, sua gritante ineficácia, que exprime uma carência
quase absoluta de poder real, proporciona ao governo as condições para a continuidade da folia
ideológica em curso.
A SAE foi concebida como uma jaula dourada para acomodar (e ridicularizar) Roberto
Mangabeira Unger, quando ele aderia ao governo que definira como “o mais corrupto da história”. Agora,
sob Guimarães, a jaula transformase em linha de montagem de uma utopia ultranacionalista que
funcionaria como a régua e o compasso da inserção internacional do Brasil. A nação tem o direito
inalienável de se proteger contra o Ministério da Utopia, sujeitando a política externa ao
escrutínio democrático dos parlamentares.
DEMÉTRIO MAGNOLI
E-mail: demetrio.magnoli@terra.com.br




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
PRick

Re: GEOPOLÍTICA

#2559 Mensagem por PRick » Qui Ago 05, 2010 10:12 am

Marino escreveu:Aqui discordo do professor do Bolovo:

Ministério da Utopia
DEMÉTRIO MAGNOLI - SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP
Intelectuais tendem à utopia, pois ela precisa de uma descrição e eles são seus autores..........
DEMÉTRIO MAGNOLI
E-mail: demetrio.magnoli@terra.com.br

Esse cara ficou meio doido, ele acha que é importante, e não diz coisa com coisa, desde aquele caso da Folha do discurso racista do Senador do DEM, quando não sabia exatamente o que estaca atacando, nem defendendo. :lol: :lol: Agora, está com problemas de entender de qual país é nacional, Brasil ou EUA. É outro que anda com a cabeça em Miami!

[]´s




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#2560 Mensagem por kurgan » Qui Ago 05, 2010 10:29 am

PRick escreveu:
Marino escreveu:Aqui discordo do professor do Bolovo:

Ministério da Utopia
DEMÉTRIO MAGNOLI - SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP
Intelectuais tendem à utopia, pois ela precisa de uma descrição e eles são seus autores..........
DEMÉTRIO MAGNOLI
E-mail: demetrio.magnoli@terra.com.br

Esse cara ficou meio doido, ele acha que é importante, e não diz coisa com coisa, desde aquele caso da Folha do discurso racista do Senador do DEM, quando não sabia exatamente o que estaca atacando, nem defendendo. :lol: :lol: Agora, está com problemas de entender de qual país é nacional, Brasil ou EUA. É outro que anda com a cabeça em Miami!

[]´s
Para os caras que estão com a cabeça em Miami, vai uma dica do Capitão Nascimento, "Zero-sete, traz a doze aí!"... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




Avatar do usuário
joao fernando
Sênior
Sênior
Mensagens: 5208
Registrado em: Ter Out 30, 2007 5:53 pm
Localização: Santa Isabel - SP
Agradeceram: 29 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2561 Mensagem por joao fernando » Qui Ago 05, 2010 11:39 am

kurgan escreveu:
suntsé escreveu:Por acaso as forças armadas desses paises são de brinquedo?

Eu acho impressionante como forças armadas consideradas assoavelmente bem equipadas, permitem que a força aerea Israelence faça inclusões impunes em seu território.

Os caças Israelences não são intercepitados e nem abatido, os caras são fracos mesmo.
Issac é mais rico e forte que primo Salim, bor izzo Issac bode bombardear a vondade e vazer zueira na vizinhanza e Zalim dão. :lol: :lol: :lol:
O problema é que Israel apenas "se defende". Os outros, em caso de retaliação, é "uma declaração de guerra total"

Eu tambem, com as costas quentes pelo Tio Sam, faria o mesmo.




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#2562 Mensagem por kurgan » Qui Ago 05, 2010 1:43 pm

05/08/2010 - 11h41
Vietnã acusa China de violar sua soberania em ilhas em disputa

HANÓI (Reuters) - O Vietnã acusou a China nesta quinta-feira de violar sua soberania ao realizar exploração sísmica perto de ilhas disputadas pelos dois países, no Mar do Sul da China, e pediu ao governo chinês que faça mais para promover a paz, estabilidade e relações bilaterais saudáveis.

As acusações foram feitas num momento de elevada tensão na região depois que a China se irritou com o que considerou um ataque da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, ao mencionar as disputas territoriais no Mar do Sul da China em um fórum de segurança regional realizado em Hanói, duas semanas atrás.

O governo chinês diz que o Mar do Sul da China é assunto de "fundamental" interesse. Para analistas, essa declaração mostra que o país situa as questões de reivindicação territorial no mesmo nível que as das conflituosas regiões do Tibet e Xinjiang, bem como Taiwan, que a China considera parte de seu território.

Nesta quinta-feira, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Vietnã, Nguyen Phuong Nga, disse que embarcações chinesas vinham realizando atividades de exploração sísmica desde o fim de maio perto da ilha de Paracels, que o Vietnã reivindica, bem como em áreas de extração de gás e petróleo numa porção continental.

"A ação chinesa violou gravemente a inquestionável soberania do Vietnã sobre as Ilhas Paracel e os direitos de soberania do Vietnã sobre sua porção continental e sua zona econômica exclusiva de 200 milhas náuticas", disse ela em uma entrevista coletiva de imprensa.

Nga afirmou que as ações da China contrariam as convenções internacionais sobre regiões em disputa e também as decisões dos líderes dos dois países de manter a paz e estabilidade e evitar complicar mais a situação.

China, Vietnã, Malásia, Filipinas, Brunei e Taiwan mantêm reivindicações históricas conflitantes sobre partes do Mar do Sul da China e os arquipélagos de Spratly e Paracel, potencialmente ricos em gás e petróleo.

(Reportagem de John Ruwitch)

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... sputa.jhtm




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2563 Mensagem por Penguin » Qui Ago 05, 2010 3:17 pm

05/08/2010 - 02h57
O Grande Jogo no Afeganistão

Thomas L. Friedman



O tesouro de informações do WikiLeaks relativo ao fracassado esforço de guerra dos Estados Unidos no Afeganistão tem provocado muitas reações, mas na minha opinião ele contém uma mensagem clara. Na verdade, a mensagem é nada mais do que uma antiga dica que os seus pais podem lhe ter dado antes que você entrasse na universidade: “Se você está em um jogo de pôquer e não sabe quem é o o mau jogador, então o mau jogador provavelmente é você”.

E no caso do Grande Jogo da Ásia Central, o mau jogador somos nós.

Até onde eu posso afirmar com base nos documentos do WikiLeaks e de outras fontes, nós estamos pagando ao exército e ao serviço de inteligência do Paquistão para que eles tenham duas faces. Caso contrário, eles teriam uma face só e estariam 100% contra nós. Provavelmente o mesmo pode ser dito quanto ao presidente do Afeganistão, Hamid Karzai. Mas o fato é que todos lá estão usando uma máscara – ou duas.

A China apoia o Paquistão, procura obter contratos de mineração no Afeganistão e deixa os Estados Unidos transformarem o Afeganistão em um território seguro para as companhias chinesas, tudo isso enquanto riem dos percalços dos Estados Unidos em Cabul, porque tudo o que prejudique as forças armadas dos Estados Unidos deixa as forças armadas chinesas felizes. Enquanto isso, os Estados Unidos enviam os seus soldados para lutarem no Afeganistão ao mesmo tempo em que rejeitam uma política energética que começaria a reduzir o nosso consumo de petróleo, que indiretamente ajuda a financiar exatamente aquelas escolas e combatentes do Taleban contra os quais os Estados Unidos estão lutando.

Sendo assim, porque suportamos tamanha duplicidade? Será que o presidente Barack Obama é simplesmente um tolo?

Não, o quadro é mais complicado. Esse jogo duplo remonta ao 11 de setembro de 2001. Aquele ataque terrorista foi basicamente executado e financiado por radicais paquistaneses e sauditas. E nós respondemos invadindo o Iraque e o Afeganistão. Por que? A resposta resumida é: porque o Paquistão possui armas nucleares e a Arábia Saudita tem o petróleo que nós desejamos.

Assim, nós tentamos provocar um impacto sobre eles de forma indireta. Nós esperávamos que a construção de um governo democratizante decente no Iraque influenciasse reformas na Arábia Saudita e em outros países. E, após expelirmos a Al Qaeda do Afeganistão, nós permanecemos lá para estabilizar o país, em grande parte por temermos que a instabilidade no Afeganistão pudesse se espalhar para o Paquistão e possibilitar que radicais islamitas assumissem o controle sobre Islamabad e as suas armas nucleares.

Essa estratégia não funcionou de fato porque o Paquistão e a Arábia Saudita se fundamentam em um sistema de barganha de poder que é a fonte das suas patologias e dos nosso medos.

O Paquistão, 63 anos após a sua fundação, ainda tem como principal objetivo não fazer parte da Índia. O exército paquistanês é obcecado por aquilo que diz ser a ameaça representada pela Índia – e manter essa ameaça viva é o que mantém o exército paquistanês no controle do país e dos seus recursos básicos. A ausência de uma democracia estável ou de um sistema de educação pública decente no Paquistão somente faz com que aumentem os quadros do Taleban e de outras forças de resistência islâmica no país. O Paquistão acredita que precisa controlar o Afeganistão para contar com “profundidade estratégica” porque, caso a Índia dominasse o Afeganistão, o Paquistão ver-se-ia imprensado entre os dois países.

Mas se o Paquistão construísse a sua identidade com base no seu próprio povo talentoso e visse a sua profundidade estratégica não no Afeganistão, mas sim na qualidade das suas escolas, fazendas e indústrias, ele poderia criar uma democracia estável – e nós nos preocuparíamos mais com as armas nucleares do Paquistão do que nos preocupamos com as da Índia.

A Arábia Saudita é construída em torno de uma barganha de poder entre a moderada família al-Saud e o establishment fundamentalista wahhabista: os al-Saud ficam com o governo e os wahhabistas podem impor à sociedade o islamismo mais puritano – e exportá-lo para mesquitas e escolas de todo o mundo muçulmano, incluindo o Paquistão, com o dinheiro obtido com a venda de petróleo ao Ocidente.

Assim, as armas nucleares do Paquistão são um problema para nós devido à natureza daquele regime, e a riqueza petrolífera da Arábia Saudita representa um problema devido também à natureza do regime saudita. Nós optamos por fazer um jogo duplo com ambos os países porque acreditamos que as alternativas seriam ainda piores.

Assim, nós pagamos ao Paquistão para nos ajudar no Afeganistão, ainda que saibamos que parte desse dinheiro está matando os nossos próprios soldados, porque tememos que, se simplesmente nos retirássemos, acabaríamos permitindo que os islamitas paquistaneses controlassem o arsenal atômico do país. E nós mandamos dinheiro à Arábia Saudita em troca de petróleo, ainda que estejamos cientes de que parte desse dinheiro acabará financiando exatamente aqueles indivíduos que estamos combatendo, porque confrontar os sauditas quanto às suas exportações ideológicas parece ser algo muito desestabilizador (os viciados nunca contam a verdade para os seus fornecedores).

Mas existe alguma outra opção? Sim. Se nós não podemos simplesmente nos retirar, devemos pelo menos reduzir as nossas apostas. Devemos limitar a nossa presença e os nossos objetivos no Afeganistão ao mínimo necessário para assegurar que a confusão naquele país não se alastre para o Paquistão ou possibilite um retorno da Al Qaeda. E nós deveríamos diminuir a nossa dependência do petróleo de forma que sofrêssemos menos impacto com aquilo que acontece na Arábia Saudita, e desta forma reduzíssemos as verbas que vão parar nas mãos de gente que nos odeia, e fizéssemos com que a reforma econômica e política fosse uma necessidade para eles, e não um hobby.

Mas nós não contamos nem com o dinheiro, nem com os recursos humanos nem com o tempo necessário para transformar totalmente os países mais problemáticos da região. Essa transformação só acontecerá quando eles quiserem. Porém, nós temos a tecnologia, a necessidade e os elementos inovadores para nos protegermos deles – e para aumentar a pressão para que eles desejem mudar – com o desenvolvimento de fontes alternativas ao petróleo. É hora de darmos início a essa mobilização. Eu estou cansado de ser o mau jogador nesse jogo.
Tradução: UOL




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7654
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 260 vezes
Agradeceram: 106 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2564 Mensagem por FOXTROT » Qui Ago 05, 2010 5:14 pm

terra.com.br

Irã propõe aliança regional para contrabalançar Otan
05 de agosto de 2010

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, sugeriu nesta quinta-feira aos líderes do Afeganistão e do Tadjiquistão que sirvam de contrapeso à Otan na Ásia, depois que as tropas estrangeiras deixarem a região.
Ahmadinejad recebeu os líderes dos outros dois países de idioma persa num momento em que o Irã busca ampliar sua influência na região e as tropas da Otan estão em dificuldades no Afeganistão.

Renegado no Ocidente por causa das atividades nucleares do Irã, Ahmadinejad disse que os três países conseguiram nas últimas décadas afastar toda a dominação estrangeira, deveriam fortalecer seus laços econômicos e de segurança e serem independentes das grandes potências.

"Muitos não acham isso desejável: três países independentes formando uma amizade poderosa na região e alterando a atual situação", disse Ahmadinejad num trecho do encontro transmitido pela TV.

O Irã é inimigo dos EUA, que têm tropas a oeste, no Iraque, e a leste, no Afeganistão. Washington vê com desconfiança as ambições regionais do país e lidera os esforços globais contra o seu programa nuclear, que o governo iraniano garante ser pacífico.

O presidente afegão, Hamid Karzai, que se referiu aos outros dois líderes como "queridos irmãos", vem tentando melhorar as relações com o Irã nos últimos meses, causando consternação em Washington.

Em março, Karzai recebeu Ahmadinejad em Cabul e afirmou que seu país deverá ser a sede do próximo encontro trilateral, envolvendo também o presidente tadjique, Imomali Rakhmon.

Ahmadinejad disse que "os que vieram da Europa representando a Otan querem pressionar a China, a Rússia e a Índia. Se forem confrontados por três países independentes e poderosos, então isso será um obstáculo", afirmou.

O regime islâmico xiita do Irã era inimigo do regime sunita do Taliban no Afeganistão, deposto em 2001, após a invasão norte-americana. Apesar disso, autoridades dos EUA dizem suspeitar de apoio do Irã aos insurgentes do Taliban no Afeganistão, embora nem de longe tão intenso quanto no Iraque, onde o Irã tem aliados xiitas.

"Os estrangeiros que vieram ao Afeganistão com o slogan de estabelecer a segurança e a democracia agora têm civis como alvos e sua presença não traz senão dano e corrupção ao povo afegão", disse o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, em uma reunião em separado com Karzai e Rakhmon, nesta quinta-feira, segundo a agência estatal de notícias Irna.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
Bolovo
Sênior
Sênior
Mensagens: 28560
Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
Agradeceu: 547 vezes
Agradeceram: 442 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2565 Mensagem por Bolovo » Qui Ago 05, 2010 5:35 pm

Marino escreveu:Aqui discordo do professor do Bolovo:

Ministério da Utopia
DEMÉTRIO MAGNOLI - SOCIÓLOGO E DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP
:?: :!:

Nunca tive aula com ele. Ele nem dá aula na USP, dá aula na PUC se não me engano. O que eu já fiz é ler uns livros deles, que são bons e usados durante o curso.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Responder