Pressões Nucleares sobre o Brasil

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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1171 Mensagem por suntsé » Qui Jul 29, 2010 7:45 pm

Francoorp escreveu:Natural que tentem sabotar ou sabotem mesmo, um povo que invade nação soberana, sequestra e tortura desrespeitando os direitos humanos é sim capaz de sabotar e perseguir o tempo todo!!
Fazer tais acusações contras o sacro-santo império azul é politicamente incorreto, faz mau para os negocios.

A ABIN se esforça par fazer um bom trabalho alertando nossas autoridades, mas infelismente eles são MUITO BOICOTADOS, sempre tentaram jogar eles nos descrédito a ainda tentão.....

O fato é que: os empresários mais poderosos do Brasil possuem contas bilionárias no exterior (EUA - UE) ou vocês são tão ingenuos achando que a nossa elite mantem o proprio dinheiro aqui no Brasil....

Este é um dos motivos da nossa elite adotar uma postura tão subservientes para com os interesses estrangeiros....ele morrem que medo que um Brasil com Personalidade sofra sanções e consequentimente as contas bancarias bilionárias deles seriam bloqueadas nos paises do eixo EUA - UE.

Então, não é do interesses deles o Brasil soberano, um Brasil POTENCIA, eles não estão nem ai para o país, qualquer cpoisa se a corda arrebentar para o nosso lado, eles pegam o jatinho a vão para outro país e nós ficamos aqui aguentando bombas americanas sobre nossas cabeças.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1172 Mensagem por Francoorp » Qui Jul 29, 2010 8:01 pm

Verdade tudo, principalmente a GRANA !!!

Isso deveria ser considerado como crime de Lesa-Pátria, pois assim teríamos mais recursos financeiros internos para investir no crescimento da nação... que dura a realidade da compras estrangeiras no Brasil, ou seria das compras brasileiras no exterior?? :( [002] neles!!




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1173 Mensagem por Luiz Bastos » Sex Jul 30, 2010 11:47 am

Galera, Os americanos são uns FDP mesmo. Assassinos, traíras, e tudo o mais, porem acho que os retardados da Abin já deveriam esta atentos a isso. Três lançamentos e os caras ainda não aprenderam? Bota os X-99 no ar para vasculhar os mares e céus nos dias do lançamento; enquadrem todos os estrangeiros de ONG's num raio de 500 km da base; Façam exercícios com a marinha na área, e se possível que façam o lançamento em sigilo. Sem alertar a imprensa vendida que certamente come na mão do Tio Sam e adora arriar as calças para eles. Fui :wink:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1174 Mensagem por Francoorp » Sex Jul 30, 2010 11:57 am

Luiz Bastos escreveu:Galera, Os americanos são uns FDP mesmo. Assassinos, traíras, e tudo o mais, porem acho que os retardados da Abin já deveriam esta atentos a isso. Três lançamentos e os caras ainda não aprenderam? Bota os X-99 no ar para vasculhar os mares e céus nos dias do lançamento; enquadrem todos os estrangeiros de ONG's num raio de 500 km da base; Façam exercícios com a marinha na área, e se possível que façam o lançamento em sigilo. Sem alertar a imprensa vendida que certamente come na mão do Tio Sam e adora arriar as calças para eles. Fui :wink:

Em outras palavras: Fazer um área de exclusão na região da base de espacial de Alcantara, como existe em todo o mundo, desde o Cape Canaveral, ou até no Kazaquistão!!!

Apoiado!!! [009] [100]




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1175 Mensagem por Marino » Seg Ago 02, 2010 10:19 am

Brasil quer reforçar relação nuclear com Argentina, diz Amorim


O ministro das Relações Exteriores brasileiro Celso Amorim disse que o governo do Brasil quer reforçar a cooperação nuclear com a Argentina, segundo declarações divulgadas neste domingo em Buenos Aires.

"A cooperação no setor nuclear é um pilar da relação estratégica e isso é compreendido pelos dois lados. Temos a intenção de manter e reforçar esta cooperação com a Argentina", declarou Amorim ao jornal Clarín.

"Espero que os presidentes Lula e Cristina (Kirchner, da Argentina) conversem sobre isso", quando se reunirem na terça-feira em uma cúpula do Mercosul na cidade argentina de San Juan (oeste), acrescentou Amorim.

Segundo o ministro brasileiro, "a cooperação não só se refere à Agência Brasil-Argentina de Contabilidade e Controle de material nuclear". "Incluímos também projetos produtivos", acrescentou.

"Se quisermos uma relação estratégica, há setores nos quais devem ser realizadas ações conjuntas. Já começamos com projetos no setor espacial. Mas o nuclear é fundamental, no que diz respeito à tecnologia e à transparência mútua deste", explicou o ministro.

Os comentários de Amorim foram feitos no momento em que o Brasil participa das discussões relacionadas com o polêmico programa nuclear de Teerã, que mantém uma tensa relação com a Argentina depois que a justiça deste país acusou autoridades iranianas de terem participado do atentado contra uma associação judaica de Buenos Aires em 1994, que deixou 85 mortos.

O chanceler brasileiro disse que compreende "os receios que a Argentina tem pela história recente", mas assegurou que o Brasil "não tenta cooperar com o Irã no desenvolvimento nuclear".

"A questão é ajudar em um problema que afeta a paz mundial. Sem deixar de levar em consideração a importância da questão da Palestina, o que mais pode afetar a paz no mundo de imediato é o problema do projeto nuclear iraniano e a maneira como é visto no Ocidente", afirmou.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1176 Mensagem por Marino » Seg Ago 02, 2010 2:24 pm

Mais uma irresponsabilidade do Defesanet em cobrar posição do governo brasileiro, MD e FAB.
Em busca de sensacionalismo não fala da zero credibilidade que possui tal jornal, de propriedade do reverendo Moon (dado passado por um amigo que morou nos EUA).
Não fala da presença do embaixador russo e publicação no DOU da compra dos helis, mas prefere alimentar a fofoca de intermediação paquistanesa, que mesmo que fosse verdade não teria ligação com contrabando nuclear.
Vergonha.
É este o site que quer ser citado como referência em assuntos de defesa?
=====================================
Rede de Contrabando Nuclear Volta à Ação
Membro são convocados a voltarem à ativa
Brasil mencionado como interessado nos serviços da "Rede Khan"
Comentário DefesaNet

A matéria do Washington Times levanta alguns pontos que merecem comentário e posição do Palácio do Planalto e da ABIN. São membros do governo ou individuais que falam por sí? Se a última opção é a correta quem são essas pessoas? Também o Ministério da Defesa e membros da Força Aérea Brasileira necessitam esclarecer seus recentes negócios com o Paquistão.

Os crescentes negócios com o Paquistão não são o caso principal, mas remonta de particular importância a ação da rede do comerciante de armas paquistanês Shehzad e seu vínculo com oficias da FAB.

Dessa união surgiu a triangulação da venda dos helicópteros Mi-35 ao Brasil (Brasil, Paquistão e Rússia), cujas primeiras unidades foram entregues, em 17 Abril, com o nome de AH-2 Sabre. As novas aeronaves vão ficar sediadas na Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia, onde serão utilizadas pelo 2º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (2º/8ºGAV) Esquadrão Poti.
Cientistas, engenheiros e banqueiros envolvidos na rede de contrabando nuclear do cientista paquistanês A.Q. Khan estão sendo contados por vários governos na expectativa que retornem às atividades e saiam da aposentadoria.

Os fatos aumentam as preocupações entra as agências de inteligência do governo americano sobre o ressurgimento da rede de proliferação nuclear que foi desbaratada há alguns anos.

Dois agentes de inteligência americana e outros membros do governo com acesso aos informes de inteligência afirmam que as informações coletadas nos passados sete meses mostram que agentes de vários governos — incluindo Brasil, Burma, Nigéria, Coréia do Norte, Irã, Sudão e Síria — contataram ex-membros da rede de Abdul Qadeer Khan, o cientista considerado “o Pai” da Programa Nuclear Militar do Paquistão.

"Os emissários tem proposto que eles retornem à ativa," afirma uma fonte da inteligência americana.

Esse agente, entretanto, afirma que os contatos detectados nesses meses não refletem necessariamente uma posição de Estado, como é o caso do Brasil e da Nigéria no item referente à proliferação nuclear. "Essas emissários aparentam estar falando por conta própria", segundo o agente de inteligência.

Outro agente alertou que há divergências sobre quais governos tentaram aproximação com os remanescentes da Rede de Khan.

A rede de A.Q. Khan forneceu os "kits iniciais" para enriquecimento de urânio, baseados em um grande número de centrífugas, ao Irã, Líbia e Coréia do Norte desde os anos 80 até 2003/2004 quando foi desbaratada. O Sr Khan confirmou muitas das acusações em entrevistas.

No início do mês de Julho, um informe secreto foi distribuído através do Defense Intelligence Daily — um compêndio de informes de inteligência compartilhado por membros do Executivo, Militares e o Pentágono — informado das evidências, de que membros da Rede de Khan estão sendo reativados. O informe não responde à questão de forma conclusiva, porém ele confirma a existência dos esforços de recrutar membros da rede.

A rede de Kanh foi desbaratada pelo Estados Unidos, quando em Outubro de 2003, foi interceptado um cargueiro alemão (BBC China) que carregava componentes para mais de 1.000 centrífugas para a Líbia.

A captura do navio e a invasão do Iraque, são os fatores, que acredita-se, persuadiram o líder líbio Cel Khadaffi, a abandonar o programa nuclear baseado nos suprimentos de Khan.

Após isso membros do governo da Líbia passaram às agências de inteligência dos Estados Unidos e da Inglaterra vasta quantidade de documentos relacionados às empresas participantes da Rede de Khan, incluindo banqueiros, comerciantes e fabricantes de componentes especiais, que incluíam uma grande quantidade de capitais, de Dubai à Malásia e várias capitais européias. Todas as entidades foram investigadas e o Sr Khan foi colocado em prisão domiciliar, no Paquistão, embora tenha sido levantada a custódia no ano passado.

Entretanto, entre 50 a 100 pessoas associadas com a rede foram deixadas ao largo e não foram processadas. A comunidade de inteligência colocou essas pessoas em várias listas de observação e vigilância. Os mais perigosos foram colocados sobre vigilância eletrônica e humana.

Essa rede de especialistas aposentados, que trabalhava para Khan, é agora o foco de preocupação da possível reativação da rede pela análise da Comunidade de Inteligência dos Estados Unidos.

Um agente sênior de inteligência informou, que os países, que procuraram contatar ex-membros da rede, todos "demonstraram [interesse] em contratar esses indivíduos associados à rede de Khan."

A rede inclui membros de várias nacionalidades ao redor do mundo, mas a preocupação é maior em relação aos oriundos do Europa Oriental.

O assunto foi mencionado rapidamente durante uma sessão da Câmara Federal, 22 Julho, quando Deputado David Scott (Dem/Georgia), questionou a Vann Van Diepen, sub-secretário do Departamento de Estado para International Security and Nonproliferation, se o ex-membros da “Rede Khan” estavam operacionais.

O Sr. Van Diepen, tinha em declaração anterior que a “Rede Khan” estava morta, declinou de comentar e afirmou que o assunto necessitava de uma reunião secreta para ser comentado.

O porta-voz da CIA, George Little,quando solicitado pelo The Washington Times sobre os novos fatos de inteligência, "A destruição da “rede Khan foi um sucesso de ações de inteligência."

O escritório do Diretor da National Intelligence (DNI) preferiu não comentar. (Nota DefesaNet - O DNI supervisiona TODAS as organizações que realizam ações de Inteligência para o governo americano).

De acordo com um analista sênior de inteligência, muitos membros da “Rede Khan” escaparam de processos devido ao receio de que isto os levaria a entrarem nas sombras. Em outros casos, as ações de contrabando não violavam leis locais na oportunidade. Por exemplo, os Emirados Árabes Unidos e a Malásia — importantes centros de ação da “Rede Khan” — estabeleceram leis de controles de exportação nos últimos dois anos.

John R. Bolton, que foi sub-secretário do Departamento de Estado para “Arms Control and International Security”, quando os Estados Unidos iniciaram o desmantelamento da “Rede Khan”, afirmou que o governo teve difíceis escolhas para processar os suspeitos.

"Uma vez que a rede é exposta, cada membro dela, que é denunciado ou não correrá para procurar abrigo," afirmou o Sr, Bolton em uma entrevista. "Essa foi parte da decisão de desmantelar a rede e expô-la publicamente. È parte de análise da equação de custo-benefício."

David Albright, presidente do Institute for Science and International Security e autor do livro "Peddling Peril," que retrata as ações da “Rede Khan”, comenta que membros envolvidos da “Rede Khan” que escaparam aos processos sempre foram uma preocupação para a comunidade envolvida nos assuntos de Não Proliferação.

"Há sempre a preocupação que os segundos e terceiros níveis da “Rede Khan” poderiam reiniciar as suas atividades na rede. Muitas poucas pessoas foram processadas e deu o sentimento de que a “Rede Khan” nunca foi realmente desmantelada na raiz," completou Albright.

Uma das muitas questões não respondidas sobre a “Rede Khan” é a extensão da ação do governo do Paquistão em apoio a estas atividades ilícitas. Um assessor do Congresso familiar com o assunto afirmou, "Dado ao envolvimento do Paquistão na história de proliferação, há boas razões de ser cético que toda a rede esteje fora do negócio."

O presidente do Paquistão Pervez Musharraf, na época, foi um dos primeiros a denunciar a rede de proliferação da tecnologia de enriquecimento de urânio para a Líbia e a Coréia do Norte nas suas memórias publicadas em 2006, "In the Line of Fire."

Em setembro, o jornalista Simon Henderson publicou uma carta manuscrita do Sr Khan, de 2007, que ele revelava ter dirigido uma rede, em nome do governo do Paquistão, ao contrário das afirmações de membros do governo que ele trabalhava de forma independente da administração ou militares.

O governo do Paquistão nunca permitiu que investigadores americanos tivessem acesso ao Sr Khan, quando este estava em prisão domiciliar.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1177 Mensagem por Loki » Seg Ago 02, 2010 2:36 pm

Triste, para falar o mínimo, faz tempo que deixei de ler o defesanet, justamente por esse tipo de postura, acho que as últimas que li foram as matérias sobre os brasiguaios!

Realmente triste.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1178 Mensagem por suntsé » Seg Ago 02, 2010 2:44 pm

Loki escreveu:Triste, para falar o mínimo, faz tempo que deixei de ler o defesanet, justamente por esse tipo de postura, acho que as últimas que li foram as matérias sobre os brasiguaios!

Realmente triste.
Eu penso que que dão crédito a estas noticias censacionalistas para causar constrangimento ao governo.

Eu acho incrivel a postura de alguns meios de comunicação, sejam digital ou impresso, que se aliam a agentes estrangeiros contra o Brasil, isto não é fazer oposição ao governo, é fazer oposição ao país!

Todos nós estamos no mesmo barco, se algo der errado todos nós afogaremos juntos. Infelismente tem gente que torce para tudo dar errado.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1179 Mensagem por FOXTROT » Seg Ago 02, 2010 10:15 pm

suntsé escreveu:
Loki escreveu:Triste, para falar o mínimo, faz tempo que deixei de ler o defesanet, justamente por esse tipo de postura, acho que as últimas que li foram as matérias sobre os brasiguaios!

Realmente triste.
Eu penso que que dão crédito a estas noticias censacionalistas para causar constrangimento ao governo.

Eu acho incrivel a postura de alguns meios de comunicação, sejam digital ou impresso, que se aliam a agentes estrangeiros contra o Brasil, isto não é fazer oposição ao governo, é fazer oposição ao país!

Todos nós estamos no mesmo barco, se algo der errado todos nós afogaremos juntos. Infelismente tem gente que torce para tudo dar errado.

Concordo e digo mais, esse tipo de gente (aliado dos estrangeiros) deveriam ser acusados e julgados por atentar contra a pátria.


Saudações




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1180 Mensagem por Marino » Ter Ago 03, 2010 9:55 am

Agencia Brasil:
Lula e Cristina Kirchner conversam sobre relações bilaterais e projeto nuclear
Luiz Antônio Alves Correspondente da Agência Brasil na Argentina
San Juan - Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner conversarão na tarde de hoje (3) sobre as relações bilaterais entre o Brasil e a Argentina, logo após o encerramento da 39ª Cúpula do Mercosul. Durante a reunião, serão anunciados oficialmente acordos e projetos comuns ao bloco, que é composto ainda pelo Uruguai e pelo Paraguai.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, Lula e Cristina Kirchner vão tratar da evolução dos investimentos e das relações comerciais entre Brasil e Argentina.
Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, Amorim disse que o comércio entre os dois países tem evoluído positivamente. Pequenos "engasgos" ocasionais, afirmou o chanceler, não têm impedido que o comércio bilateral cresça nos dois sentidos, tendo, inclusive, retomado os níveis pré-crise internacional.
O chanceler disse também que "seguramente os presidentes Lula e Cristina Kirchner vão conversar sobre outros projetos como, por exemplo, na área de ciência e tecnologia. Possivelmente, eles falarão sobre temas políticos da região e também sobre a área nuclear, um assunto que está em discussão entre o Brasil e a Argentina. É provável que o tema seja incluído em declaração conjunta ou integre o documento final da Cúpula de San Juan".
A área nuclear sempre foi um pilar central da parceria estratégica entre o Brasil e a Argentina, disse Amorim. "Foi negociada desde meados do governo do presidente Sarney. Na parte produtiva da área nuclear, a cooperação entre os dois países andou menos. isso é natural porque eu diria que dos dois lados existe um certo zelo com relação às tecnologias desenvolvidas pelos dois países".
Segundo Celso Amorim, no caso do Brasil este zelo está relacionado ao enriquecimento de urânio e, no caso da Argentina, à tecnologia dos reatores nucleares. "Há uma discussão muito importante atualmente sobre a ideia de um reator para pesquisas ou outros usos que possa ser feito em conjunto pelo Brasil e pela Argentina. Não se trata de ser fabricado, mas desenhado em conjunto".
O desenho do reator nuclear, de acordo com o chanceler, é muito importante pois necessita de engenharia sofisticada. Para ele, o trabalho conjunto entre o Brasil e a Argentina nesta área traz confiança recíproca. O acordo nuclear entre os dois países ainda será detalhado. "Espero que os presidentes Lula e Cristina Kirchner possam, quem sabe, firmar alguma coisa ou, pelo menos, caminhar neste sentido".




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1181 Mensagem por marcelo l. » Qua Ago 04, 2010 12:32 pm

Marino escreveu:Agencia Brasil:
Lula e Cristina Kirchner conversam sobre relações bilaterais e projeto nuclear
Luiz Antônio Alves Correspondente da Agência Brasil na Argentina
San Juan - Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner conversarão na tarde de hoje (3) sobre as relações bilaterais entre o Brasil e a Argentina, logo após o encerramento da 39ª Cúpula do Mercosul. Durante a reunião, serão anunciados oficialmente acordos e projetos comuns ao bloco, que é composto ainda pelo Uruguai e pelo Paraguai.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, Lula e Cristina Kirchner vão tratar da evolução dos investimentos e das relações comerciais entre Brasil e Argentina.
Durante entrevista coletiva na tarde de ontem, Amorim disse que o comércio entre os dois países tem evoluído positivamente. Pequenos "engasgos" ocasionais, afirmou o chanceler, não têm impedido que o comércio bilateral cresça nos dois sentidos, tendo, inclusive, retomado os níveis pré-crise internacional.
O chanceler disse também que "seguramente os presidentes Lula e Cristina Kirchner vão conversar sobre outros projetos como, por exemplo, na área de ciência e tecnologia. Possivelmente, eles falarão sobre temas políticos da região e também sobre a área nuclear, um assunto que está em discussão entre o Brasil e a Argentina. É provável que o tema seja incluído em declaração conjunta ou integre o documento final da Cúpula de San Juan".
A área nuclear sempre foi um pilar central da parceria estratégica entre o Brasil e a Argentina, disse Amorim. "Foi negociada desde meados do governo do presidente Sarney. Na parte produtiva da área nuclear, a cooperação entre os dois países andou menos. isso é natural porque eu diria que dos dois lados existe um certo zelo com relação às tecnologias desenvolvidas pelos dois países".
Segundo Celso Amorim, no caso do Brasil este zelo está relacionado ao enriquecimento de urânio e, no caso da Argentina, à tecnologia dos reatores nucleares. "Há uma discussão muito importante atualmente sobre a ideia de um reator para pesquisas ou outros usos que possa ser feito em conjunto pelo Brasil e pela Argentina. Não se trata de ser fabricado, mas desenhado em conjunto".
O desenho do reator nuclear, de acordo com o chanceler, é muito importante pois necessita de engenharia sofisticada. Para ele, o trabalho conjunto entre o Brasil e a Argentina nesta área traz confiança recíproca. O acordo nuclear entre os dois países ainda será detalhado. "Espero que os presidentes Lula e Cristina Kirchner possam, quem sabe, firmar alguma coisa ou, pelo menos, caminhar neste sentido".
Obama e Hillary perdem outra, eles queriam que a Argentina atrapalha-se o Brasil. Esse tratado é uma resposta do Itamaraty. Eu acredito que eles vão usar por um tempo o "noticias falsas" para ver se colocam alguma pressão e conseguem arrancar em ano eleitoral uma promessa "pacifista".




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"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1182 Mensagem por Marino » Qua Ago 04, 2010 2:41 pm

Valor:
QUESTÃO NUCLEAR
Argentina e Brasil acertam parceria na área nuclear
Daniel Rittner, de San Juan (Argentina)
Os governos do Brasil e da Argentina assinaram ontem um acordo para aumentar a cooperação
na área nuclear e trabalhar em conjunto na engenharia de construção de dois reatores atômicos de
multipropósito. À margem da 39ª reunião de cúpula do Mercosul, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva
e Cristina Kirchner prometeram transferir mutuamente tecnologia no setor e fazer o desenho dos reatores
em parceria - será construído um em cada país.
Anunciado com pompa pelos dois presidentes, o acordo remeteu às origens do Mercosul, criado
como resultado da distensão entre Brasil e Argentina nos anos 80, após uma minicorrida nuclear na
década anterior. O novo reator não tem relação com o projeto da Marinha brasileira para construir um
reator em Iperó (SP), voltado ao desenvolvimento de tecnologia para o futuro submarino nuclear.
O objetivo dos dois novos reatores não será gerar energia elétrica. No caso brasileiro, o que se
quer é ter produção local de radioisótopos, hoje inexistente. Trata-se da matéria-prima para
medicamentos, usados principalmente com fins de diagnóstico em exames clínicos que envolvem
tecnologia nuclear, como tomografias. O maior problema diz respeito ao fornecimento do isótopo
molibdênio-99, que era importado pelo Brasil do Canadá.
A redução das atividades do reator canadense, nos últimos anos, gerou uma crise no
abastecimento do insumo e o Brasil foi salvo graças ao envio de radiofármacos da Argentina, que hoje
atende 30% das necessidades brasileiras, segundo um diplomata envolvido nas negociações. Outro uso
dos radioisótopos foi no mapeamento do aquífero Guarani, quando eles foram injetados no leito
subterrâneo para medir a extensão e a capacidade do reservatório de água.
O novo acordo de cooperação prevê troca de peças e de conhecimento tecnológico. Brasil e
Argentina são os dois únicos países da América do Sul que já têm reatores nucleares para produzir
energia, mas usam tecnologias completamente diferentes.
Em Angra, o urânio é enriquecido e a água usada no processo é natural. Na Argentina, que está
atualmente construindo seu terceiro reator para geração de eletricidade, o urânio é natural e a água é
pesada. O país vizinho está bem mais adiantado, no entanto, na produção de radioisótopos. Já vendeu,
inclusive, reatores multipropósito para a Austrália, Argélia e Peru.
À primeira vista, o Brasil parece ganhar mais na cooperação, mas há benefícios mútuos.
"Queremos aprender o que for possível sobre enriquecimento de urânio", disse o embaixador da
Argentina no Brasil, Juan Pablo Lohlé. "Não se trata de ser fabricado, mas desenhado em conjunto",
afirmou o chanceler Celso Amorim. Ele lembrou que a área nuclear é "pilar" das relações estratégicas
entre os dois países.
Não foram divulgadas estimativas de custos dos reatores. Fala-se apenas em algo perto de US$
500 milhões por unidade. Também não houve menção ao financiamento. O Ministério de Ciência e
Tecnologia, no Brasil, já havia liberado recursos do orçamento próprio e de fundos à pesquisa para o
projeto.
O acordo também prevê o fortalecimento da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e
Controle de Materiais Nucleares (Abacc). A entidade é responsável por verificar o uso pacífico dos
materiais nucleares. Foi a primeira organização conjunta entre Brasil e Argentina e é a única entidade
bilateral do mundo a cuidar de salvaguardas nucleares. Nasceu em 1991, justamente o ano em que foi
assinado o Tratado de Assunção, documento de criação do Mercosul.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1183 Mensagem por DELTA22 » Qua Ago 04, 2010 2:48 pm

Me parece que a imprensa não conhece o reator IPEN/MB-01 e o nível que se alcançou com o RENAP...

Merecia uma reportagem p/ mostrar que esse papo de "O país vizinho está bem mais adiantado..." e "À primeira vista, o Brasil parece ganhar mais na cooperação..." não existe!! :wink:

[]'s a todos.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1184 Mensagem por Loki » Qua Ago 04, 2010 3:19 pm

Não importa o quão bom é o seu jardim!

para alguns a grama do vizinho sempre é mais verde! :twisted: :twisted:

Ou, pelo menos, emite mais neutrons :mrgreen: :mrgreen:

Abraço




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1185 Mensagem por DELTA22 » Qua Ago 04, 2010 3:24 pm

:lol: :lol: :lol:

Foi muito forte a frase... Editei. :oops:

[]'s..




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