A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

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romeo
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#556 Mensagem por romeo » Seg Jul 26, 2010 12:01 am

Ilya Ehrenburg escreveu:
Cross escreveu:Essa tentativa do Brasil de "gozar com pau alheio" da Espanha no caso da libertação dos dissidentes políticos cubanos é patética e enervante. :evil:
Não houve nada disso. Você que está embarcando em uma notícia falsa, plantada pela nossa mídia infantil.
Vou lhe dizer: Dilma será eleita, o PT fará uma bancada gigantesca e ganhará vários estados da federação e o PiG ficará desmoralizado.

Agora durma... Cross.
:twisted:
[003]
Com todo respeito que te tenho como admirador de várias linhas de pensamento seus...

Essa ultima previsão.... DISCONJURO...




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#557 Mensagem por nveras » Qui Jul 29, 2010 8:09 am

Lula rejeita intervir por condenada a apedrejamento
29 de julho de 2010 | 7h 43
Leia a notícia
Comentários EmailImprimirTwitterFacebookDeliciousDiggNewsvineLinkedInLiveRedditTexto - + AE - Agência Estado
Em defesa da soberania judicial iraniana - que admite a morte por apedrejamento de mulheres adúlteras - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que não apoiará a campanha pela libertação da iraniana Sakineh Ashtiani. Questionado sobre campanha "Liga, Lula", que pede ao presidente brasileiro que entre em contato com o iraniano Mahmoud Ahmadinejad para evitar o apedrejamento da mulher acusada de infidelidade, Lula disse que haverá "avacalhação", caso sejam atendidas solicitações desse tipo a cada indignação internacional.



"É preciso tomar muito cuidado porque as pessoas têm leis e regras. Se começarem a desobedecer às leis deles para atender aos pedidos dos presidentes, daqui a pouco há uma avacalhação", afirmou. "Um presidente da república não pode ficar na internet atendendo a todo pedido que alguém pede de outro país." Mas Lula ressaltou que acha que nenhuma mulher deveria ser apedrejada por conta de traição.


Segundo Lula, o governo brasileiro já engajou-se na libertação da professora francesa Clotilde Reiss, detida no Irã, porque houve um pedido do presidente Nicolas Sarkozy. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Infelizmente, há uma coisa que tenho que dizer. O nosso presidente não vale o prato que come. :cry:
As leis italianas não valem, mas as leis iranianas e cubanas são perfeitas e não devem ser contariadas.




Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#558 Mensagem por Slotrop » Qui Jul 29, 2010 10:30 am

Cadê as campanhas pedindo que o Lula intervenha em casos semelhantes e muito mais frequentes na Arabia Saudita?

Ah, esqueci, la pode!




O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#559 Mensagem por Ilya Ehrenburg » Qui Jul 29, 2010 6:11 pm

romeo escreveu:
Ilya Ehrenburg escreveu: Não houve nada disso. Você que está embarcando em uma notícia falsa, plantada pela nossa mídia infantil.
Vou lhe dizer: Dilma será eleita, o PT fará uma bancada gigantesca e ganhará vários estados da federação e o PiG ficará desmoralizado.

Agora durma... Cross.
:twisted:
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Com todo respeito que te tenho como admirador de várias linhas de pensamento seus...

Essa ultima previsão.... DISCONJURO...

Caro Romeu,
digamos que... Se a previsão acima se confirmar, eu poderei reivindicar o título de "Nostradamus do Fórum DB".
:mrgreen:




Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
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Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#560 Mensagem por rodrigo » Qui Jul 29, 2010 6:18 pm

Segundo Lula, o governo brasileiro já engajou-se na libertação da professora francesa Clotilde Reiss, detida no Irã, porque houve um pedido do presidente Nicolas Sarkozy.
E levou de troco o voto da França contra a tentativa de acordo do combustível nuclear iraniano. Genial!




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#561 Mensagem por Marino » Sáb Jul 31, 2010 12:13 pm

Editorial do Globo:
Opinião

Alvaro Uribe tem razão



Impregnado de soberba pelos altíssimos índices de popularidade ao longo de quase oito anos de governo, o presidente Lula tem dado inúmeras demonstrações de que pensa estar acima de tudo e de todos. A Justiça eleitoral que o diga. São conhecidas suas tiradas e improvisos em declarações oficiais e de campanha, bem-humoradas umas, exageradas algumas, despropositadas outras.

Ao longo do tempo, a reação passou a ser “mais uma do Lula”, e deixa para lá. Mas, na política externa, as declarações do presidente têm causado estragos. É o que aconteceu com afirmação sobre o incidente entre Venezuela e Colômbia. Lula disse não ver ali um confronto, apenas “um conflito verbal” e pediu paciência até a posse do presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, dia 7.

Ele ignorou solenemente que o cerne do problema não é o presidente colombiano Alvaro Uribe, em despedida do cargo.

Ao longo do tempo, a reação passou a ser “mais uma do Lula”, e deixa para lá. Mas, na política externa, as declarações do presidente têm causado estragos. É o que aconteceu com afirmação sobre o incidente entre Venezuela e Colômbia. Lula disse não ver ali um confronto, apenas “um conflito verbal” e pediu paciência até a posse do presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, dia 7.

Ele ignorou solenemente que o cerne do problema não é o presidente colombiano Alvaro Uribe, em despedida do cargo, nem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Mas, sim, a presença de 1.500 homens das narcoguerrilhas colombianas Farc e ELN em território venezuelano, conforme alerta de Bogotá. Uribe denunciou o fato de o governo da Venezuela nada fazer para impedir que essas forças terroristas, que lutam para desestabilizar a Colômbia, permaneçam em solo venezuelano, fora do alcance do Exército colombiano. Em resposta, Chávez rompeu as relações com Bogotá.

O pior para o governo brasileiro é que Uribe criticou publicamente as afirmações, deplorando “que o presidente Lula se refira à nossa situação com a Venezuela como se fosse um caso de assuntos pessoais (...)”.

Neste final de mandato, o governo brasileiro acentuou o caráter ideológico de sua política externa, com péssimo resultado para a credibilidade do país, principalmente como interlocutor confiável na resolução das divergências entre os países sul-americanos. Nesse caminho, a diplomacia brasileira abre mão de parâmetros éticos quando finge não ver grave desrespeito aos direitos humanos em Cuba; quando finge ver “excesso de democracia” (nas palavras de Lula) na Venezuela; quando finge que as Farc não são uma organização narcoterrorista; quando finge acreditar nos propósitos nucleares da ditadura do Irã, quando deseja apenas espicaçar os Estados Unidos, e ainda faz vista grossa ao atropelamento dos direitos humanos por Ahmadinejad. Uma das características da diplomacia lulista foi ressuscitar o viés esquerdista e antiamericano de alguns líderes populistas do chamado Terceiro Mundo de 50 anos atrás. Um dos exemplos disso é a Unasul, organização criada para se contrapor à OEA, e que por isto exclui os Estados Unidos. Tão artificial é a ideia de que os problemas no continente possam passar ao largo de Washington que a própria reunião da Unasul sobre o conflito entre Venezuela e Colômbia foi esvaziada.

Ao criticar o comportamento brasileiro no episódio, o presidente Uribe chama indiretamente a atenção para o fato de, desde o primeiro mandato, Lula ter mantido uma relação próxima com a Venezuela e fria com a Colômbia. Pena, porque a primeira está cada vez mais próxima de uma ditadura efetiva — a chavista. E a segunda, apesar dos inúmeros problemas internos, tem conseguido aperfeiçoar sua democracia. O lulismo prefere más companhias, por simples viés ideológico.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#562 Mensagem por marcelo l. » Sáb Jul 31, 2010 12:54 pm

Dizer que o Brasil teve uma relação fria com a Colômbia prova que o merval não estudou patavinas de relações internacionais até penso em faculdade ele fez, má fé tem que ter um fundo verdade...O problema da Colombia foi que durante boa parte dessa década ela quis a Alca, quando os EUA abandonaram ficaram órfãos.

Eles por razões históricas como o Menen quiseram ter relações carnais, era uma saída possível, mas que não jogou que o Brasil estava crescendo de novo.

O Brasil ao contrário que se diz que procurou a Colômbia que sempre esnobava, até quando os americanos desistiram de criar a Alca comércio e o Congresso Americano não votou um monte de acordos que beneficiam o comércio com Bogotá, só com muita insistência é que eles começaram a assinar.

Só que nesse meio tempo as relações de Chaves e Uribe pioraram muito e quebrou o comércio dos dois países, quem lucrou foi o Brasil, o próprio empresariado colombiano acha que esse pragmatismo brasileiro de ficar bem com dois lados era por comércio, tem até texto que postei do jornal delá com essa posição.

Dizer que o Uribe é um democrata e nunca tentou enfrequece-la, é esquecer que tanto como o Chavez, ele se bateu com o judiciário do país...na verdade os jornais pró-Uribe atacavam a Suprema Corte, será que o Merval nem se dá ao trabalho de ler um editorial vindo daquele país?

A diferença dos dois foi que a Colombia tem uma sociedade civil mais atuante que resistiu, diga-se heróica por que vive em guerra civil desde a década de 1940.

Querer que o Brasil vire as costas para Venezuela com todos os defeitos do Chaves é piorar a vida de povo daquele país, alguém perde tempo de ver o que eles importam, será que anta do Merval sabe?

Além disso, o caso venezuelano é mais um caso de amor e ódio com momentos "fraternos" para público e brigas nos bastidores. Tanto que me parece que o Brasil investe mais no Peru, Paraguai e Colombia que Bolívia e Venezuela.

Uribe ficaria chateado com o quê? Não dizemos que as farc são terroristas, oras que tal o Merval parar de hipocrisia e dizer quem fala-se que lavou a grana delas no Brasil e explicar o tal estado policial e a ABIN que ele foi um dos judas que ferrou com suas bobagens vindo do Gilmar Mendes. Quer combater a FARC no Brasil, uma organização que está aqui desde os anos 1980 (antes do nascimento do PT e PSDB - dois dos partidos que tiveram dirigentes acusados de ligações) sem uma agência de inteligência atuante é impossível, qualquer um sabe disso.

Quem é contra as Farc mesmo, deveria parar de cheirar cocaina e lançar campanha para acabar com o consumo...Afinal é duro lembrar mas o PT nunca foi um partido forte no RJ...quem poderia ajudar a FARC tinha que ter logística, dinheiro, e colocar os policiais no lugar certo...e desde a Denise Frossard era juíza pouco se avança nessa linha de combate, por que será? Por causa do PT? Não né...quem começa a combater é chamado de quixote etc, por que será?




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#563 Mensagem por Loki » Sáb Jul 31, 2010 1:09 pm

Alvaro Uribe tem razão

Não concordo em nada com este texto.

Não sou fã da política externa atual, mas todo o texto acima é repleto de meias verdades.

O Brasil não defende as FARCs, vide atuação recente da PF e as atuações das FA na fronteira e os diversos acordos entre o Brasil e a Colombia

Como este

http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 9139,0.htm

ou este

http://correiodobrasil.com.br/brasil-e- ... ar/154061/

Aparentemente mais uma manobra em tempos de sulfrágios ou seria naufrágio?

abraço




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#564 Mensagem por Marino » Dom Ago 01, 2010 11:02 am

Por prestígio, Brasil ajuda países pobres

Governo brasileiro dissemina doações, ações sociais e transferências para nº cada vez mais amplo de parceiros

Objetivo desse "soft power" é conquistar simpatias, influência política e votos em órgãos internacionais

ELIANE CANTANHÊDE

COLUNISTA DA FOLHA

JOHANNA NUBLAT

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA



Enquanto os Estados Unidos aumentam em mais US$ 59 bilhões o orçamento para as guerras no Iraque e no Afeganistão, o Brasil investe no chamado "soft power", disseminando doações, ações sociais, treinamento de pessoal e transferência de tecnologia para um número cada vez maior de países pobres, ou nem tanto, da América Latina, África e Ásia.

O objetivo é conquistar simpatias que convertam em influência política e votos, não apenas para obter a sonhada vaga no Conselho Permanente de Segurança das Nações Unidas, mas também para vencer disputas em organismos e instituições internacionais.

O Brasil anda mesmo precisando de votos, depois das derrotas para a OMC (Organização Mundial do Comércio), para o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e para a Unesco (o órgão da ONU para educação). A última foi na eleição do diretor-executivo do Escritório da ONU para o Combate ao Crime e Drogas.

O "soft power" está acelerado. Na sexta-feira passada, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Paraguai, visitando linhas de transmissão de energia que o Brasil financia no país, o Itamaraty divulgava em Brasília a liberação de US$ 500 mil para refugiados colombianos no Equador.

O maior alvo do "soft power" é o Haiti, o país mais pobre das Américas e que acaba de sofrer um terremoto devastador.

O Brasil detém o comando militar das tropas de paz da ONU no país, o governo destinou US$ 15 milhões logo após a tragédia, e Lula enviou proposta ao Congresso para um adicional de R$ 375 milhões.

Além disso, o Brasil atua na reativação da produção agrícola no país, fez contribuição voluntária de US$ 130 mil via Programa Mundial de Alimentos, enviou mais US$ 50 mil para a embaixada em Porto Príncipe distribuir água e comida e doou US$ 55 milhões para o Fundo de Reconstrução do Haiti.

Há duas coordenações desse "saco de bondades", ambas do Itamaraty. Uma é a ABC (Agência Brasileira de Cooperação), e a outra, a CGFome (Coordenação Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome).

O orçamento da ABC foi de R$ 18,7 milhões em 2006 para R$ 52,6 milhões neste ano, enquanto a equipe pulou de 90 para 160 funcionários de 2009 para 2010. São 56 países assistidos, e o valor é considerado pequeno. Se computasse a hora técnica (remuneração dos profissionais) seria cinco vezes maior, estima o diretor da agência, ministro Marco Farani.

A fila dos que recebem ajuda é encabeçada por Moçambique,Timor Leste, Guiné Bissau, Cabo Verde, Paraguai, Guatemala, São Tomé e Príncipe, Angola, Uruguai e Cuba. E inclui Autoridade Nacional Palestina, Níger, Burundi, Uganda, Serra Leoa e Nigéria, entre outros.



FILOSOFIA DA AJUDA

A filosofia da ajuda, como diz, é fazer doações só em casos de emergência, privilegiando "sustentabilidade". Exemplo: o projeto "Cotton 4", de US$ 4 milhões, para desenvolver a indústria de algodão em Mali, Chade, Benin e Burkina Fasso.

Já o CGFome tenta exportar experiências brasileiras (como destinar alimentos da agricultura familiar para escolas) inclusive para o Chile, que não é pobre.

Mas são finalidades variadas e, só em junho deste ano, foram R$ 6 milhões para ajuda, entre outras, às vítimas dos episódios recentes de violência no Quirguistão, a reassentamentos no Sri Lanka e à recuperação do inverno rigoroso na Mongólia.

O coordenador do grupo, ministro Milton Rondó Filho, disse que o orçamento passou de R$ 2,4 milhões em 2007 para cerca de R$ 50 milhões neste ano, segundo ele, para "reforçar a solidariedade e os gestos políticos brasileiros no mundo".

Segundo o embaixador Piragibe Tarragô, subsecretário do Itamaraty para África, respalda a política Sul-Sul, de aproximação com países pobres e emergentes. "O Brasil quer ser reconhecido e ter influência."

A investida já foi tema de reportagem da revista britânica "The Economist", mas com um alerta: "O país ainda tem grandes bolsões de pobreza, e o envio de dinheiro para o estrangeiro pode ser controverso".

O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), concorda: "É uma ação tortuosa. Se você fala em Haiti e países muito pobres, é correto. Mas a busca pelo protagonismo fez com que o Brasil exagerasse nas suas relações e na sua bondade", disse.

A oposição tenta impedir a revisão do Tratado de Itaipu, alegando que o aumento do preço da energia excedente que o Paraguai vende ao Brasil pode custar R$ 5,5 bilhões. "Vamos resistir", diz.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#565 Mensagem por gil eanes » Dom Ago 01, 2010 3:54 pm

Gullar manda bala

Prestes a completar 80 anos e a lançar um livro inédito, o poeta Ferreira Gullar, ganhador do Prêmio Camões, diz em entrevista à Folha que marxismo tem visão política generosa, mas equivocada

O poeta no Festival da Mantiqueira, em São Francisco Xavier no último final de semana

MARCO RODRIGO ALMEIDA
ENVIADO ESPECIAL A SÃO FRANCISCO XAVIER

"Não me sinto com 80 anos. O calendário é que fala isso. Mas não tenho essa idade", diz, sério, o poeta Ferreira Gullar quando o assunto é seu próximo aniversário, em 10 de setembro.
A tranqüilidade associada à velhice, realmente, não se aplica a ele, como sabem os leitores de sua coluna na Ilustrada.
Gullar, que lança em setembro um livro inédito de poesia, "Em Alguma Parte Alguma", preserva intacto há mais de 50 anos o espírito crítico que faz dele um dos principais, e mais controversos, pensadores do país.
No domingo, um dia antes de ganhar o Prêmio Camões, o principal da língua portuguesa, ele participou do Festival da Mantiqueira, em São Francisco Xavier.
Logo após o debate, recebeu a Folha. Nesta primeira parte da entrevista, fala sobre governo Lula, o comunismo e as eleições presidenciais.
Folha - Por sua história política, muita gente estranha o senhor ser um dos principais críticos do Lula.
Ferreira Gullar - Não é que seja um crítico ferrenho, tento ser objetivo. Eu me preocupo com o futuro do meu país. O Lula é um farsante, não merece confiança. Não entendemos o que ele faz. Como abraçar o Ahmadinejad [presidente do Irã], de um regime que é uma ditadura teocrática, que realizou uma eleição fraudada. O povo protestou contra o resultado e o Lula disse que aquilo é choro de perdedor.
O senhor já declarou admirar o presidente Barack Obama. O que achou quando ele disse que Lula é o "cara"? Isso foi uma brincadeira. O fato de o Lula ser um operário que chegou aonde chegou desperta a simpatia das pessoas. Mas não quis dizer que o Lula é "o cara" do mundo. Outra grande bobagem é o Marco Aurélio Garcia [assessor da Presidência] querer impedir a exibição de filme americano na TV a cabo. Alguém tem que falar para ele que já estamos em 2010. É muito atraso.
O senhor ainda se considera de esquerda? Essa coisa de direita e esquerda é bastante discutível. Quem é de esquerda hoje? O Lula é de esquerda? Não me faça rir. Eu nunca tive medo de pensar por mim mesmo. Não fico preso a uma verdade indiscutível.
Arrepende-se de ter sido filiado ao Partido Comunista na década de 1960? O marxismo foi uma atitude correta e digna diante do capitalismo selvagem do século 19. Surgiu como uma alternativa contra aquela coisa inaceitável. Mas a projeção da sociedade futura, com a ditadura do proletariado, é um sonho equivocado. O marxismo tem uma visão política generosa, mas equivocada.
O senhor, então, também se equivocou? Eu também cometi muitos erros na época [anos 60]. A fúria fundamentalista só conduz ao erro. Queria me sacrificar pelos interesses do país, mas não basta ter razão para estar certo.
E quanto às eleições, quais são suas expectativas? A Marina Silva é uma excelente pessoa. É preciso alguém com a pureza dela num país onde a corrupção impera. Mas a chance de ela ganhar é pouca. Eu espero que a Dilma não ganhe. Se ganhar, nós corremos o risco de ter 20 anos de PT no governo, o que seria um desastre nacional.
Vai então votar no Serra? Vou. Pelo que sei, ele fez um ótimo governo em São Paulo. Foi excelente ministro da Saúde. Se não votar nele, vou votar em quem?
O jornalista MARCO RODRIGO ALMEIDA viajou a convite do evento




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#566 Mensagem por Francoorp » Dom Ago 01, 2010 4:13 pm

Realmente o ano é de eleições.... todos os meios de informações brasileiros são totalmente imparciais né!




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#567 Mensagem por suntsé » Dom Ago 01, 2010 6:54 pm

O governo do Serra em são paulo foi péssimo, principalmente na area da Saude.

Não vi ele fazer grande coisa por aqui. Sou paulisma e não vi avanbços no governo deles.

Se você precizar de um exame médico, tera que esperrar alguns meses...se precizar de um especialista talves você morra antes de conseguir um pelas via publicar.

O Ensino e saude publica é uma merda.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#568 Mensagem por Loki » Dom Ago 01, 2010 7:15 pm

Está, está! :mrgreen:

Tente entrevistar um candidato a estágio de engenharia, solicite que explane a sua compreensão de um relatório qualquer e você verá o nível que está a educação aqui em São Paulo.

Abraço




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#569 Mensagem por suntsé » Dom Ago 01, 2010 7:26 pm

Loki escreveu:Está, está! :mrgreen:

Tente entrevistar um candidato a estágio de engenharia, solicite que explane a sua compreensão de um relatório qualquer e você verá o nível que está a educação aqui em São Paulo.

Abraço
Uma coisa que me deixou muito surpreso, foi o fato do Brasil passar a importar muitos engenheiros estrangeiros. Eu sempre tinha ouvido falar de que o Brasil tinha boa reputação nessa area.




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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco

#570 Mensagem por Sterrius » Dom Ago 01, 2010 7:43 pm

Uma coisa que me deixou muito surpreso, foi o fato do Brasil passar a importar muitos engenheiros estrangeiros. Eu sempre tinha ouvido falar de que o Brasil tinha boa reputação nessa area.


Creio que isso se deve mais a demanda alta que a queda de qualidade.




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