MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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PRick

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#961 Mensagem por PRick » Qua Jul 14, 2010 2:01 pm

marcelo l. escreveu:Não seria mais simples reforçar e reformar o IRB Brasil-Re?

Essa nova empresa vai ocupar o lugar do IRB que será privatizado. Isso a nossa mídia não fala. A nova estaral será muito menor, porque vai usar a estrutura já existente.

[]´s




PRick

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#962 Mensagem por PRick » Sex Jul 16, 2010 6:18 pm

FMI eleva projeção de crescimento do Brasil para 7,1%

Aumento é de 1,6 ponto porcentual em relação à previsão anterior; relatório volta a alertar para superaquecimento

Alessandra Corrêa, da BBC

WASHINGTON - O FMI (Fundo Monetário Internacional) revisou para cima sua previsão de crescimento do Brasil neste ano. Segundo a mais recente versão do relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado nesta quinta-feira, a economia brasileira deve crescer 7,1%, aumento de 1,6 ponto porcentual em relação ao documento anterior, publicado em abril.

A previsão é um pouco menor do que as projeções do mercado brasileiro. O último relatório Focus do Banco Central, publicado na segunda-feira, prevê avanço de 7,2%.

Para 2011, a previsão do Fundo é de avanço de 4,2% no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, aumento de 0,1 ponto porcentual em relação à projeção anterior.

Superaquecimento

Em seu relatório de abril, o FMI previa crescimento de 5,5% para a economia brasileira em 2010 e alertava para o risco de superaquecimento em países como o Brasil. Na nova edição, o Brasil não é citado especificamente, mas o risco de superaquecimento volta a ser mencionado, em um trecho sobre o risco de que medidas de ajuste fiscal nas economias avançadas acabem prejudicando a recuperação global.

"Esses riscos ao crescimento nas economias avançadas também complicam a gestão macroeconômica em algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento da Ásia e da América Latina, que enfrentam alguns riscos de superaquecimento", diz o texto.

No geral, a previsão do FMI para as economias emergentes e em desenvolvimento é de crescimento de 6,8% neste ano, aumento de 0,5 ponto porcentual em relação à projeção de abril. A previsão de crescimento para esses países em 2011 foi reduzida em 0,1 ponto porcentual, passando para 6,4%.

O relatório diz, porém, que há grande variação no desempenho desses países, com as principais economias emergentes da Ásia e da América Latina encabeçando a recuperação.

O FMI também prevê aumento da inflação nos países emergentes e em desenvolvimento. A previsão é de 6,3% em 2010 e de 5% em 2011.

Política fiscal e monetária

Ao mesmo tempo que alerta para o risco de ajustes fiscais muito drásticos em alguns países afetarem a recuperação global, o Fundo diz que economias avançadas e emergentes que apresentam rápido crescimento podem começar a implementar políticas restritivas imediatamente. Segundo o FMI, em alguns desses países é mais recomendável recorrer à política fiscal, e não à monetária.

"Em algumas dessas economias, talvez seja preferível utilizar a política fiscal em vez da política monetária para conter as pressões de demanda caso condições monetárias mais restritivas possam agravar as pressões derivadas da entrada de capital", diz o relatório.

"Em contraste, nas economias com superávits externos excessivos e níveis de dívida relativamente baixos, a contração fiscal deveria dar lugar à restrição monetária e ao ajuste da taxa de câmbio, para facilitar o necessário reequilíbrio da demanda interna", afirma o documento.

Segundo o FMI, algumas das principais economias emergentes de rápido crescimento, "confrontadas com um aumento da inflação e das pressões sobre os preços dos ativos, adotaram, acertadamente, uma política monetária mais restritiva".

"Mas ações de política monetária devem adaptar-se à evolução em ambas as direções. Especialmente, caso os riscos ao crescimento global se materializem, poderá ser necessária uma rápida mudança nessas políticas", diz o relatório.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_26476.htm




PRick

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#963 Mensagem por PRick » Qua Jul 21, 2010 8:35 pm


Cepal prevê crescimento do Brasil de 7,6% em 2010

Previsão para América Latina é de 5,2%.
Órgão elogiou os governos latino-americanos pela sólida política fiscal.

Da Reuters
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A economia da América Latina e do Caribe deve crescer 5,2% em 2010, após recuperar-se do impacto da crise global do ano passado, afirmou nesta quarta-feira a Comissão Econômica da América Latina e do Caribe (Cepal).

A Cepal disse que a economia da região crescerá a uma taxa mais moderada em 2011, 3,8%, dadas as preocupações remanescentes sobre a saúde da economia global.

O órgão previu também uma expansão de 7,6% do Brasil em 2010 e de 4,5% em 2011. A projeção para a economia do México, segunda maior da América Latina, é de crescimento de 4,1 por cento neste ano e de 3% em 2011.

A Cepal elogiou os governos latino-americanos pela sólida política fiscal, que permitiu gastos anticíclicos durante a crise financeira global. Os Estados Unidos e a Europa ainda estão com dificuldades para se recuperarem da recessão.

"A sólida macroeconomia evidente na maioria dos países da América Latina e do Caribe nos anos antes da crise internacional marcou uma mudança significativa", disse a Cepal em comunicado.

"Os países se aproveitaram de um período excepcional de bonança econômica e de finanças internacionais para limpar suas contas públicas."
http://g1.globo.com/economia-e-negocios ... -2010.html




PRick

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#964 Mensagem por PRick » Qui Jul 22, 2010 3:07 pm

Taxa de desemprego recua para 7% em junho, mostra IBGE
Indicador é o menor para o período desde o início da nova série histórica, em março de 2002


iG São Paulo | 22/07/2010 09:09

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País foi de 7% em junho, um recuo de meio ponto percentual em relação a maio e 1,1 ponto percentual em relação a junho de 2009. O resultado é o menor nível para um mês de junho desde o início da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em março de 2002.

A população ocupada (21,9 milhões) ficou estável perante maio e cresceu 3,5% em relação a junho de 2009. O número de trabalhadores com carteira assinada (10,2 milhões) ficou estável em relação a maio e cresceu 7,1% no ano (ou mais 670 mil empregos com carteira).
Taxa de desocupação

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.423,00) subiu 0,5% no mês e 3,4% no ano.

A massa de rendimentos médio real habitual dos ocupados (R$ 31,4 bilhões em junho de 2010), cresceu 0,5% em relação a maio e 6,7% em relação a junho de 2009. A massa de rendimentos médio real efetivo dos ocupados (R$ 31,0 bilhões) ficou estável no mês e cresceu 6,3% no ano.

No primeiro semestre de 2010, a média da taxa de desocupação foi estimada em 7,3%, registrando decréscimo de 1,3 ponto percentual em comparação com o primeiro semestre do ano passado (8,6%).

Regionalmente, no mês, a taxa de desocupação de Belo Horizonte caiu 0,7 ponto percentual, passando de 5,8% em maio para 5,1% em junho, quando atingiu o menor valor da série.

No ano, foram registrados declínios de 1,6 ponto percentual em Recife e em São Paulo, de 1,8 ponto percentual em Belo Horizonte e de 0,9 ponto percentual em Porto Alegre.
http://economia.ig.com.br/taxa+de+desem ... 26857.html




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#965 Mensagem por Edu Lopes » Seg Jul 26, 2010 11:51 am

O que houve de novo com o Brasil

Kátia Abreu - O Estado de S.Paulo

O Brasil orgulha-se hoje de ser uma economia estável e forte, que consegue crescer de modo sustentável a taxas elevadas e ao mesmo tempo distribuir renda, incorporando largos contingentes de população ao mercado de consumo e a padrões mais civilizados de bem-estar material. Olhando para trás, para tantas décadas de instabilidade, de surtos breves e logo frustrados de crescimento, temos de reconhecer que vivemos uma grande transformação.

O que tornou possível essa transformação? Tivemos vários momentos de crescimento, que não duravam muito. Após poucos anos, o crescimento provocava inflação, pois a oferta interna, especialmente de alimentos, não era capaz de acompanhar o aumento da demanda induzida pelo crescimento da renda. Mais grave era o outro problema, o cambial.

Diante da inflação sem controle e do desequilíbrio cambial, a única política possível era conter o processo de crescimento, para aliviar as pressões sobre os preços e sobre o déficit externo. Assim, voltávamos à estagnação econômica, embora a população continuasse crescendo e a imensa maioria vivesse na pobreza.

Para crescer sem interrupções seria necessário superar o limite de nossa capacidade para importar. Financiar indefinidamente o déficit cambial com financiamento externo não seria sustentável. Por termos tentado este caminho, incorremos em várias crises de endividamento e chegamos à moratória. Era preciso encontrar um meio realista de elevar a receita cambial.

Como sabemos hoje, no Brasil só a agricultura e a pecuária podiam realizar essa tarefa. Mas ninguém pensava nisso seriamente. Afinal, a produção rural brasileira crescia pouco e não éramos, de fato, até 1970, sequer capazes de atender ao abastecimento interno. Além do mais, a sabedoria convencional de então ditava que o desenvolvimento econômico significava o aumento da produção industrial e o encolhimento relativo da produção rural.

Apesar disso, a partir dos anos 70, teve início uma silenciosa revolução no campo brasileiro. Novas gerações de produtores rurais começaram a emergir, muitos deles abrindo novas fronteiras agrícolas ou transformando os modos de produzir nas fronteiras já estabelecidas. Esses novos agricultores romperam com as formas tradicionais de produção, apropriaram-se do conhecimento acumulado nas universidades rurais e na nova Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e trouxeram para a produção rural a disposição de assumir riscos e a compulsão do crescimento.

A ação destes novos empreendedores transformou em pouco tempo a produção rural brasileira, tornando-a em poucas décadas a segunda maior do mundo em escala e diversidade de produção e a primeira e única grande agricultura em área tropical.

Os números dessa revolução são impressionantes. Em 1965, antes do início desse processo, a produção brasileira de grãos era de 20 milhões de toneladas, para uma população de 80 milhões de habitantes, portanto, uma produção de 250 kg de grãos por habitante. Em 2008 a produção de grãos chegou a 144 milhões de toneladas, para uma população de 190 milhões de habitantes, o que representa uma produção per capita de 758 kg. A produção total cresceu 7 vezes, mas a área de plantio, que era de 21 milhões de hectares em 1965, passou para apenas 48 milhões de hectares em 2008, apenas 2,5 vezes mais. A produção de carnes, em 1965, era de 2,1 milhões de toneladas, o equivalente a 25 kg por habitante por ano. Em 2006 a produção alcançou 20 milhões de toneladas, o equivalente a algo como 100 kg por habitante/ano. A produção total aumentou dez vezes, mas as áreas de pastagens cresceram apenas 15%.

Esses gigantescos aumentos de produção e de produtividade mudaram a história da economia brasileira. Essa agricultura altamente produtiva e de grande escala conquistou os mercados externos e passou a gerar grandes superávits no balanço de pagamentos, dada a sua pequena dependência de importações. Entre 1994 e 2009, o agronegócio acumulou um saldo comercial com o exterior de US$ 453 bilhões. No mesmo período, o saldo comercial total do Brasil foi de US$ 255 bilhões. Significa que, sem a contribuição das exportações do agronegócio, o Brasil teria incorrido num déficit comercial de US$ 198 bilhões, praticamente o valor das reservas cambiais do País no final do ano passado. Não fora a contribuição do agronegócio, o País estaria vivendo gravíssima crise cambial e a história do nosso crescimento recente teria sido muito diferente.

Outro efeito dessa revolução no campo foi a persistente queda no custo da alimentação no mercado interno. Os professores José Roberto Mendonça de Barros e Juarez Rizzieri mostraram, em pesquisa, que o custo no varejo de uma ampla cesta de alimentos na cidade de São Paulo caiu pouco mais de 5% ao ano, em termos reais, entre 1975 e 2005. Uma queda dessa dimensão só foi possível pelos aumentos impressionantes da produção e da produtividade no campo. E, em decorrência, as classes de renda média e baixa não apenas puderam consumir mais e melhores alimentos, como elevaram seu poder de compra de produtos industriais. Assim, o efeito da queda dos preços agrícolas é mais importante que as transferências de renda para explicar a melhoria do padrão de vida das populações mais pobres.

O Brasil que se desenvolve hoje e se projeta no mundo como uma economia dinâmica e moderna é um País construído a partir da agricultura e da pecuária. E continuará sendo, no futuro, sem estar por isso condenado ao atraso e à pobreza, como vaticinavam no passado. Mas para isso é necessário que o Brasil valorize o agricultor e o pecuarista, que foram os agentes dessas transformações, dando-lhes o realce merecido e poupando-os dos preconceitos que sobrevivem às evidências da realidade.

SENADORA DA REPÚBLICA (DEM-TO), É PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL (CNA)


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 6113,0.php
E o agronegócio ainda é satanizado por alguns "ambientalistas".




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#966 Mensagem por Vitor » Qui Jul 29, 2010 9:45 am

O que me preocupa é a concentração de crédito pelo BNDES, o as vezes gera um corporatismo de níveis fascistas, sendo algumas queridinhas favorecidas de maneira descarada em detrimento do resto da economia.




NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#967 Mensagem por Brasileiro » Qui Jul 29, 2010 5:17 pm

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Enquanto essa situação continuar vai ficar cada vez mais difícil avançar.

Auditoria da dívida já! Até agora só aquele doidinho do PSOL propôs isso. :?



abraços]




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#968 Mensagem por Bourne » Qui Jul 29, 2010 5:35 pm

Existem três consensos dentro do governo, oposição e outros pós-crise 2008.

i) Os caras do banco central não são deuses. A hora deles chegará.

ii) A divida pública é alta para o Brasil. Não em comparação com os outros, mas para o Brasil. Precisa ser combatida. É fundamental para viabilizar o crescimento e competitivo do país no longo prazo. E agora é a hora propícia para ser atacado.

iii) O estrangulamento externo é um problema real. Para enfrentar é necessário melhorar a estrutura produtiva interna e ser mais competitivo. Em parte relacionada a redução da divida pública e incentivo ao investimento. Crescimento baseado em consumo e importação facilitado pelo câmbio valorizado não é sustentável e gera fragilidades

Apesar dos "aloprados" da Dilma e do Serra criarem fantasias, demônios e conspirações. Essa será a receita para os próximos anos. Quem saiu do governo como Carlos Lessa e Ciro Gomes vê os problemas e propõe as mesmas soluções. os caras do governo como Guido Manteiga e Paulo Bernardo, não falam, mas veem os problemas e estão agindo para evitá-los. Além do mais estão vencendo a guerra interna com o BC pós-2008. Quem pode entrar do tucanato como Serra pensa o mesmo.




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#969 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 29, 2010 6:26 pm

Bourne escreveu:Existem três consensos dentro do governo, oposição e outros pós-crise 2008.

i) Os caras do banco central não são deuses. A hora deles chegará.

ii) A divida pública é alta para o Brasil. Não em comparação com os outros, mas para o Brasil. Precisa ser combatida. É fundamental para viabilizar o crescimento e competitivo do país no longo prazo. E agora é a hora propícia para ser atacado.

iii) O estrangulamento externo é um problema real. Para enfrentar é necessário melhorar a estrutura produtiva interna e ser mais competitivo. Em parte relacionada a redução da divida pública e incentivo ao investimento. Crescimento baseado em consumo e importação facilitado pelo câmbio valorizado não é sustentável e gera fragilidades

Apesar dos "aloprados" da Dilma e do Serra criarem fantasias, demônios e conspirações. Essa será a receita para os próximos anos. Quem saiu do governo como Carlos Lessa e Ciro Gomes vê os problemas e propõe as mesmas soluções. os caras do governo como Guido Manteiga e Paulo Bernardo, não falam, mas veem os problemas e estão agindo para evitá-los. Além do mais estão vencendo a guerra interna com o BC pós-2008. Quem pode entrar do tucanato como Serra pensa o mesmo.
Aleluia!!!


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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#970 Mensagem por PRick » Qui Jul 29, 2010 8:26 pm

Mais um dado real, e não tro-ló-ló e promessas.

Dívida Interna Líquida em 2002 correspondia a 59% do PIB, a Dívida Interna Líquida está por volta de 40% este mês. No final do ano a previsão é de 39%.

Se o próximo governo fizer o mesmo, passamos de 39% para 19%.

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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#971 Mensagem por GustavoB » Qui Jul 29, 2010 9:12 pm

Prick, não convém fazer essas comparações, o pessoal tem urticária.

Melhor dizer assim:

"Balança comercial teve déficit de n bilhões mês passado"

"Rombo da Previdência é de n trilhões"

"Dívida interna brasileira é de n trilhões"

Como a maioria lê apenas os títulos e manchetes, sai repetindo por aí que a coisa tá preta. Mas tá preta só pela boca da oposição e das Vejas e FSP da vida.




PRick

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#972 Mensagem por PRick » Qui Jul 29, 2010 10:14 pm

GustavoB escreveu:Prick, não convém fazer essas comparações, o pessoal tem urticária.

Melhor dizer assim:

"Balança comercial teve déficit de n bilhões mês passado"

"Rombo da Previdência é de n trilhões"

"Dívida interna brasileira é de n trilhões"

Como a maioria lê apenas os títulos e manchetes, sai repetindo por aí que a coisa tá preta. Mas tá preta só pela boca da oposição e das Vejas e FSP da vida.

Essas e outras manobras, como passar a falar em Dívida Pública Bruta, e não líquida, tudo para tentar emparedar a chamada onda de gastos governamentais desenfreada! Ter que aturar esses neocons que quase afundaram o Brasil, e afundaram a Argentina e agora o México, é um saco, haja paciência! 8-] 8-]

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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#973 Mensagem por Bourne » Qui Jul 29, 2010 10:52 pm

LeandroGCard escreveu:Aleluia!!!

Leandro G. Card
Sim, irmão. Esse é o novo consenso. Para quem não acredita observe quais são as diretrizes que o Paulo Bernardo segue ou, melhor, segue o twitter dele. O roteiro que postei é o que ele segue. Vai conversar com outros caras de dentro do governo e vão falar a mesma coisa e dar soluções semelhantes que estão em curso. O mais importante é que os caras do BC perdem força a cada dia e, seus apoiadores, tem uma capacidade de influência decrescente em proporção ao setor produtivo. Começou em 2008, mas agora começa a face mais visível do movimento e uma tendência para a próxima década. :mrgreen:




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#974 Mensagem por Brasileiro » Qui Jul 29, 2010 11:01 pm

Mas tudo isso só vai ditar o 'jeitão' de como vai ser a nossa economia daqui pra frente. Ainda é muito limitado, assim como seus efeitos.

Tudo isso ainda deve passar por interesses políticos, como o governo pagar o preço de se desgastar mas realmente fazer a tão sonhada reforma tributária por exemplo.
Desenvolver elevadas taxas de investimento, estimular de fato o investimento em C&T/P&D, a própria educação, etc.



abraços




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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

#975 Mensagem por pafuncio » Sex Jul 30, 2010 11:34 am

Bourne escreveu:Existem três consensos dentro do governo, oposição e outros pós-crise 2008.

i) Os caras do banco central não são deuses. A hora deles chegará.

ii) A divida pública é alta para o Brasil. Não em comparação com os outros, mas para o Brasil. Precisa ser combatida. É fundamental para viabilizar o crescimento e competitivo do país no longo prazo. E agora é a hora propícia para ser atacado.

iii) O estrangulamento externo é um problema real. Para enfrentar é necessário melhorar a estrutura produtiva interna e ser mais competitivo. Em parte relacionada a redução da divida pública e incentivo ao investimento. Crescimento baseado em consumo e importação facilitado pelo câmbio valorizado não é sustentável e gera fragilidades

Apesar dos "aloprados" da Dilma e do Serra criarem fantasias, demônios e conspirações. Essa será a receita para os próximos anos. Quem saiu do governo como Carlos Lessa e Ciro Gomes vê os problemas e propõe as mesmas soluções. os caras do governo como Guido Manteiga e Paulo Bernardo, não falam, mas veem os problemas e estão agindo para evitá-los. Além do mais estão vencendo a guerra interna com o BC pós-2008. Quem pode entrar do tucanato como Serra pensa o mesmo.
Excelente texto.

Parece o Bourne das antigas, antes de sofrer a picadura do mosquito da metrossexualidade.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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