MÉXICO

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#16 Mensagem por Guerra » Ter Jul 20, 2010 10:39 am

José das Neves escreveu:HDI 2007:
53 - Mexico - 0.854
75 - Brazil - 0.813

Assassinatos por 100k:
México (2008): 12
Brasil (2007): 25.2

PIP (PPP, do FMI) per capita 2009:
60 - Mexico - 13,628
75 - Brazil - 10,514

O México, apersar de tudo, ainda está melhor e menos violento do que o Brasil. O governo colocar o Exército na ofensiva contra os narcos é mais uma mostra de força do que de fraqueza, para mim.
O México esta melhor que o Brasil? 70% das maiores empresa da américa latina esta no Brasil. A violência no Brasil é localizada e não uma violência generalizada. No Brasil não tem guerrilha. Ou o México esta muito bem e esta escondendo, ou tem algo errado com o Brasil.




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#17 Mensagem por tflash » Ter Jul 20, 2010 11:18 am

Como eu aprendi na escola " A estatística é a ciência que diz que uma pessoa com os pés numa fogueira e a cabeça num congelador está muito bem". A violência no México tem contornos muito diferentes da do Brasil. Está mais localizada e organizada, ameaça muito mais a economia e provavelmente haverá manipulação de números. No Brasil terá mais a ver com a criminalidade comum e está mais distribuída. Pelo menos é a ideia que me passa a imprensa. Agora se é verdade...




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#18 Mensagem por P44 » Ter Jul 20, 2010 11:55 am

o México está um barril de pólvora, ainda ontem deu a noticia de 17 jovens metralhados numa festa.

Cidade Juarez, que faz fronteira com El Paso, no Texas, em tempos um grande conglomerado de multinacionais, está a ferro e fogo e as empresas fugiram todas de lá...




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#19 Mensagem por PRick » Ter Jul 20, 2010 12:16 pm

P44 escreveu:o México está um barril de pólvora, ainda ontem deu a noticia de 17 jovens metralhados numa festa.

Cidade Juarez, que faz fronteira com El Paso, no Texas, em tempos um grande conglomerado de multinacionais, está a ferro e fogo e as empresas fugiram todas de lá...
Pois é, o quadro é muito grave porque parece que o tráfico de drogas está se tornando base da economia do norte mexicano, o exército foi chamado para intervir, porque as estruturas de governo foram cooptadas pelos cartéis da droga.

Assim, como ocorreu na Colombia, a droga é o grande motor da economia local, e grande geradora de divisas, porque o principal cliente tem muitos dólares. :mrgreen: :mrgreen:

Alguns exemplos da crise mexicano são singulares, um deles é que a Tequila, bebida nacional, que usava a Palma mexicana em quase 100% da produção, agora, importa a maior parte da Palma que usa da África do Sul!

Essa realidade assim, pode não aparecer em alguns números da economia, sobretudo, quando pelo menos 20% da população do México emigrou para os EUA, e se tornaram fonte de sustento dos parentes mexicanos.

Por último a comparação dos números devem ser feitas historicamente, e já nesse ano haverá uma modificação fundamental neles, dado que o Brasil só faz senso demográfico de 10 em 10 anos, assim, muitos dos números brasileiros são estimativas, extrapolações ou de 10 anos atrás.

A Cidade de Juarez conseguiu passar do pleno emprego, para pelo menos um desemprego da ordem de 20% em apenas 03 anos, isso só ocorre em uma depressão econômica.

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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#20 Mensagem por P44 » Ter Jul 20, 2010 12:41 pm

EUA mobilizam 1.200 soldados adicionais na fronteira com México

(AFP) – Há 21 horas

WASHINGTON — A mobilização de 1.200 soldados adicionais da Guarda Nacional americana na fronteira com o México para lutar contra o narcotráfico e a imigração ilegal começará no dia 1º de agosto, anunciou nesta segunda-feira a secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano.

Em setembro "deveremos ter todos os nossos soldados já no território", onde permanecerão por um ano enquanto o governo de Barack Obama contrata novos agentes para a Patrulha Fronteiriça, informou o comandante da Guarda Nacional, general Craig McKinley, em coletiva de imprensa.

"Estes soldados darão apoio aos agentes federais que trabalham em áreas de alto risco para combater organizações criminosas que buscam introduzir pessoas e bens ilegais pela fronteira sul", disse Napolitano.

Os soldados atuarão estritamente sob ordens segurança fronteiriça (CBP) e do Serviço de Imigração e Alfândegas (ICE), e não terão uma função direta na aplicação das leis, o que corresponde às autoridades civis, disse McKinley.

Além disso, terão órdens de não confrontar, ao menos que sejam confrontados primeiro, disse, por sua vez, o chefe da CBP, Alan Bersin.

O governo do México manifestou sua preocupação com a possibilidade de que os soldados sejam usados para aplicar leis migratórias e não combater o crime organizado.

A mobilização das tropas adicionais foi anunciada pelo governo Obama em maio, depois dos repetidos pedidos das autoridades dos estados fronteiriços com o México após o aumento da violência do narcotráfico no país vizinho.

Dos novos soldados, 524 serão mobilizados no Arizona, 250 no Texas, 224 na Califórnia, 72 no Novo México e os 130 restantes se dedicarão a trabalhos de comando e controle.

Essa nova iniciativa focará sobretudo no Arizona, e especialmente na área de Tucson, que é a preferida pelos traficantes para introduzir drogas e pessoas nos Estados Unidos, explicou o chefe do ICE, John Morton.

O Arizona está no centro da polêmica porque em 29 de julho começará a entrar em vigor em todo o estado uma lei que pela primeira vez na história dos Estados Unidos criminaliza a imigração ilegal como um delito estadual, legislação que foi impugnada judicialmente pelo governo federal.

A governadora do estado, Jan Brewer, alega que a lei responde ao aumento da criminalidade produto do tráfico fronteiriço e é necessádia diante da incapacidade do governo federal de fazer as leis imigratórias serem cumpridas.

Paralelamente à mobilização de soldados, serão colocados 300 agentes do ICE e serão enviados seis novos helicópteros à fronteira, informaram os funcionários.

Além disso, os Estados Unidos elevarão para 40 o número de agentes da ICE mantidos no México para colaborar com suas contrapartes locais em investigações contra os cartéis da droga, cuja violência já custou cerca de 25.000 vidas desde o fim de 2006 em todo o território mexicano.
http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... QCKYMD9ACA
México: massacre em festa foi obra de cartel

(AFP) – Há 14 horas

TORREÓN, México — O ataque de pistoleiros em uma festa, que deixou 17 mortos no estado mexicano de Coahuila (norte), foi obra de um grupo do crime organizado, embora ainda não se tenha esclarecido o motivo, informou esta segunda-feira o promotor responsável pela investigação.

O promotor de Coahuila, Jesús Torres, reduziu novamente para 17 o número de mortos que na manhã havia estimado em 18.

"Houve um erro ao contabilizar duas vezes uma das vítimas", explicou, durante coletiva.

"A forma como foi realizado o ataque, sem dúvida corresponde com as ações do crime organizado", acrescentou Torres.

"Neste momento não podemos destacar publicamente o cartel ao qual pertencem, no entanto estão identificados" os atacantes, acrescentou o promotor, afirmando que seu gabinete tenta estabelecer se o caso se tratou de vingança contra alguns dos presentes na festa.

"Estamos recolhendo testemunhos com relação ao ocorrido para poder determinar o possível motivo desta agressão", disse o promotor, revelando que entre as pistas que se seguem está uma publicação surgida recentemente em redes sociais da internet.

O ataque aconteceu na madrugada de domingo em um centro recreativo nos arredores da cidade de Torreón, alugado para a comemoração.

Um comando de pistoleiros, a bordo de vários veículos começou a atirar com fuzis AK-47 na direção dos convidados.

A violência ligada ao tráfico de drogas deixou mais de 7.000 mortos este ano e quase 25 mil mortos desde dezembro de 2006, quando o governo mexicano iniciou uma campanha contra os cartéis, incluindo a mobilização de 50.000 militares.
http://www.google.com/hostednews/afp/ar ... -Zpb677ecw




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#21 Mensagem por Francoorp » Ter Jul 20, 2010 12:48 pm

UAU Prick... eu sabia que a coisa estava ruim, mas assim com todas estas tuas postagens de jornais ali atras eu fiquei pasmo!

O bicho ta pegando! [004] [004] [002]




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#22 Mensagem por Guerra » Ter Jul 20, 2010 1:55 pm

Dizem que muitos americanos das forças especiais que deram baixa do exército foram para a america central trabalhar para o crime organizado.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#23 Mensagem por Guerra » Ter Jul 20, 2010 2:07 pm

Um artigo no defesanet sobre os MARAS

Os Maras e a Segurança na América Central

Na última década, os países da América Central experimentaram o crescimento da violência. Essa mudança chegou a tal ponto que a Colômbia deixou de ocupar o primeiro lugar em homicídios na Latina. Atualmente, a ocupa o quarto lugar em violência atrás de El Salvador, Honduras e Guatemala. Como esses países passaram a ocupar tal posição? O crescimento da violência é, sobretudo, uma conseqüência do fenômeno das gangues de rua, denominado Maras, "pandillas" ou gangues mesmo. Esses movimentos cresceram também em quantidade, sofisticação e proporção.

A violência tem ameaçado o sistema de segurança e a ainda jovem democracia dos países da Central. Entre os Maras, destaca-se o movimento Mara Salvatrucha2 ou MS-13, que representa uma ameaça significativa para a segurança dos países da região. Tal problema não tem sido ignorado, ao contrário, tem sido alvo de uma série de conferências nacionais, internacionais, multinacionais e binacionais, regionais e até mesmo hemisféricas, com o propósito de buscar soluções para o problema. Nesse breve artigo, procuraremos rever a origem dos Maras, os antecedentes e suas ações, bem como as razões que justificam as causas pelas quais esse tema tem figurado como alvo de todas as atenções. Analisaremos os caminhos pelos quais esses movimentos representam uma ameaça à segurança da região. Argumentaremos também que os Maras representam uma ameaça às jovens democracias, assim como para a economia e segurança da Reveremos as formas para identificar e combater os Maras. No entanto, reconhecemos que há uma série de questões sociais e culturais relacionadas com a expansão abrupta dos Maras, entretanto esses problemas ultrapassam a proposta desse artigo.


O Fenômeno

A origem dos Maras. Os Maras surgiram na década de 80 durante os conflitos na América Central e representam o lado negativo da globalização mundial. No contexto das guerras e insurreições em El Salvador, Guatemala e Nicarágua, milhares de pessoas, incluindo jovens, mudaram-se para o Norte sendo que muitos chegaram até Los Angeles. Um determinado percentual desses jovens havia participado de conflitos do lado do governo ou de insurreições, portanto estavam familiarizados com armamentos e o combate armado. Em Los Angeles, esses rapazes com baixo nível de escolaridade depararam-se com a dificuldade de encontrar emprego e uma situação social. Na cidade já estavam inseridas as gangues compostas de afro-americanos no "Crips and Bloods" bem como os mexicano-americanos e os imigrantes mexicanos ilegais no La Eme - "Máfia Mexicana". Alguns jovens, em especial, aqueles que vieram de El Salvador juntaram-se com a gangue multicultural da Rua 18. Os salvadorenhos que formaram o Mara Salvatrucha para competir com a gangue da Rua 18, passaram a considerar os salvadorenhos daquela facção, como traidores. Eles nomearam esse grupo como gangue da Rua 13, por estar localizada naquela direção para onde se mudaram muitos salvadorenhos. Considerando que os Maras estavam envolvidos em atividades criminais, muitos foram detidos e levados para as prisões. Na prisão, eles aprimoraram a identidade da gangue e suas habilidades criminais.

O aperfeiçoamento das leis de imigração e o processo de paz concretizado em El Salvador e Guatemala em 1992 e 1996, respectivamente, resultaram na deportação de muitos membros desses grupos para que cumprissem suas penas em seus países de origem. Com o seu retorno para São Salvador, cidades da Guatemala e San Pedro Sula entre outras, os Maras estabeleceram-se na região, como um desvio da sociedade e têm crescido desde então. O MS-13 estabeleceu-se em São Salvador em 1992, por intermédio de células constituídas de deportados dos Estados Unidos e substituíram os grupos originais que eram menos violentos e sofisticados. A gangue da Rua 18 tornou-se o M-18 e foi estabelecida em El Salvador em 1996 com três células.


Imagem

A Distribuição e a Quantidade

A Polícia Nacional de El Salvador menciona os seguintes números na composição desses grupos: 36.000 homens em Honduras, 14.000 na Guatemala, 11.000 em El Salvador, 4.500 na Nicarágua, 2.700 na Costa Rica, 1.400 no Panamá e 100 em Belize. Isto significa que existem aproximadamente 70.000 integrantes desses grupos na região.

Além do MS-13 e do M-18 existem muitos outros: Los Cholos, Los Nicas, e Los Batos Locos na Guatemala, o Mao Mao e La Maquina em El Salvador; La Mao Mao, Los Batos Locos e Los Rocheros em Honduras; Gerber Boys e Los Charly na Nicarágua. Os Maras são um grupo transnacional e não um fenômeno exclusivo da região da América Central. O MS-13, por exemplo, declarou ter mais de 20.000 membros nos Estados Unidos, 4.000 membros no Canadá e uma quantidade desconhecida, apesar de significativa, no México. Esses números mudam constantemente pois o Mara é um grupo dinâmico sendo a constituição de seus membros bastante rudimentar.

Como eles estão organizados?

Suas estruturas são elaboradas, flexíveis e redundantes, dispondo de um quadro de liderança e outro de apoio. Funcionam em rede e expandem-se pelas nações. O seu funcionamento interno inclui: recrutamento de novos membros, logística, combate, serviço de inteligência (arrecadação e propaganda) e atividades que incluem assassinato, drogas, extorsão e outros. (Ver Fig.1 para um diagrama organizacional típico).

Seu Comportamento

Uma lista resumida de atividades dos Maras divulgada pela Polícia Nacional de El Salvador inclui drogas, extorsão, prostituição, homicídio, e tráfico ilícito de drogas e o transporte de pessoas e armas nas fronteiras. Os seus integrantes estão armados com M-16, AK-47 e granadas. Várias fontes relatam que os membros dos Maras possuem grande habilidade no manejo dessas armas.

Com certeza, o nível amedrontador dos Maras é muito superior ao encontrado no restante da sociedade e em outras gangues. Eles usam uma tatuagem específica, com seus símbolos em grafite e se comunicam com uma linguagem própria na escrita, utilizando-se de sinais. Cada Mara possui regras internas próprias, que são elaboradas com base em alguns regulamentos que definem quando um membro da gangue pode lutar, a punição para alguns comportamentos e o que ocorre quando um membro da célula é assassinado. Mesmo nesse cenário, de características grotescas e bizarras, provavelmente a marca definidora dos Maras é o uso de violência. O seu vocabulário enfatiza atividades brutais e criminosas. A violência está presente no processo de iniciação, nas ascensões a uma posição de liderança e na disciplina. Antes de ingressar no MS-13 o candidato deve suportar 13 segundos de espancamento por 4 membros do Mara, sem usar qualquer resistência, podendo proteger apenas os órgãos genitais e a face. Posteriormente, no processo de ascensão eles devem matar somente para demonstrar que podem fazê-lo, o que é chamado de "Sangue Fora" e "Sangue Dentro". As mulheres, sendo fortes, devem passar pelo mesmo ritual, caso contrário são submetidas à exploração sexual dos integrantes do grupo. Os Maras estão constantemente lutando contra a autoridade e também entre si, especialmente, pelo mercado das drogas. Como parte de sua agressividade, pelo menos o MS-13 pratica a mutilação e a decapitação de suas vítimas.

Uma Resposta aos Maras

Cada país na região tem adotado uma forma própria para responder ao problema dos Maras. Em 2003, o Presidente Ricardo Maduro lutou por uma reforma do Código Penal de Honduras, estabelecendo a sentença máxima de 12 anos de prisão para membros de gangues, em 2004 a mesma sentença foi alterada para 30 anos de prisão. O presidente também empregou o Exército nas ruas para apoiar os 8.000 policiais em combate.

Em El Salvador, o Presidente Tony Saca apoiou uma legislação antigangues no Senado, conhecida como "Super Mão Dura".9 Membros das gangues recebem uma sentença de no máximo 5 anos de prisão e os seus líderes, no máximo 9 anos. Autoridades de El Salvador desenvolveram alguns programas de reabilitação e de prevenção, contudo o sucesso dos mesmos é questionável. El Salvador e Washington desenvolveram um programa de intercâmbio entre os integrantes da Polícia Nacional e o FBI.

Na Guatemala, o Presidente Oscar Berger e o Congresso Guatemalteco também aprovaram leis antigangues, apesar de não serem tão draconianas como as medidas adotadas pelos governos de Honduras e El Salvador. Outras leis estão sendo consideradas neste momento. Além dessas medidas, 4.000 reservistas militares estão envolvidos no apoio às operações para aumentar a presença do governo nas vizinhanças da Cidade da Guatemala. O Presidente Berger nomeou um novo Ministro do Interior com a missão de combater o crime. Guatemala também instituiu alguns programas com ênfase na prevenção do crime e de apoio aos jovens em situação de risco, especialmente aqueles que foram membros de gangues.

Para se contrapor à gangue "Mão Dura", em setembro de 2004, o Presidente Martin Torrijos do Panamá lançou o programa "Mão Amiga". É um programa de prevenção ao crime que propõe alternativas positivas para os membros de gangues e jovens em situação de risco. Tem como objetivo proporcionar o acesso às atividades de teatro e esportes para mais de 10.000 jovens panamenhos.

Além desses esforços nacionais, existem esforços bilaterais, multilaterais e regionais para combater os Maras. Por exemplo, os Presidentes Berger e Fox estabeleceram mecanismos de combate ao tráfico de drogas e aos Maras, nas regiões de fronteira. Os Presidentes Saca e Berger criaram uma força de segurança conjunta para patrulhar as gangues nas áreas de fronteira. Em janeiro de 2004, os guatemaltecos, salvadorenhos, hondurenhos e nicaragüenses juntamente com oficiais da República Dominicana criaram um banco de dados dos crimes, com o objetivo de monitorar o movimento dessas organizações criminosas. Em junho de 2004, o Presidente Saca propôs o Sistema de Integração da América Central, conhecido pela sigla espanhola SICA, um "Plano de Segurança Centro-Americano" em um encontro de Presidentes Centro-Americanos. O SICA organizou um seminário "Anti-Mara" em 2005, com a presença de Presidentes da América Central e representantes do México e Estados Unidos. Recentemente, o Ministro de Interior espanhol, com a participação de sete países da América Central e da América do Sul, além do México e República Dominicana encontraram-se para discutir o tema em 2006. O Governo de El Salvador e o FBI também tiveram uma reunião anti-gangues em abril de 2006.

O Impacto dos Maras

Os Maras representam uma ameaça séria para a democracia, economia e segurança da região. Estruturalmente eles representam uma preocupação para os governos, incluindo o sistema legal e policial, em face de sua audácia, violência e de seus efetivos. As estatísticas indicam que pelo menos 60% do total de 2.576 assassinatos que ocorreram em EI Salvador em 2004, estavam relacionados com as gangues e tal tendência mantém-se constante.

Apesar da resposta governamental descrita acima, o nível de violência desses grupos e a dificuldade dos países em lidar com os Maras levantam uma série de dúvidas sobre a governabilidade desses países. No contexto das novas democracias, qualquer desafio como os Maras, cria preocupações, questionando se o sistema democrático é ideal para lidar com a questão.

A democracia não significa apenas estruturas ou instituições, mas envolve também legitimidade. As novas democracias ainda não tiveram tempo para estabelecer sua legitimidade democrática, na qual este sistema de governo seja o único adotado. Na Guatemala e na Nicarágua, algumas das elites políticas até o nível presidencial têm sido acusadas de corrupção e o sistema político funciona fragilmente. novas democracias já são desafiadas pelos seus problemas históricos e atuais, e deterioram-se ainda mais com a presença e a atuação dos Maras.
Os Maras, pelo menos em El Salvador, direcionaram suas atividades para os pequenos negócios, mas obviamente a competição é desigual, pois os grupos estão bastante preparados para usar a violência contra seus competidores. Eles também prestam serviços para outras companhias como, por exemplo transporte coletivo e enfrentam competição. Este comportamento limita a atividade econômica e perpetua-se, podendo resultar em uma espiral de violência, dirigida contra outros negócios.

Alguns oficiais responsáveis por monitorar essas gangues questionam o que é feito do dinheiro arrecadado por elas, pois eles não pagam impostos por suas instalações e suas mercadorias são de baixo custo. Existe assim a preocupação de que eles estejam comprando negócios legítimos e pagando pessoal do governo, incluindo a Polícia.

Por último, a Polícia Nacional de El Salvador identificou novas tendências dos Maras, que buscam infiltrar-se nas organizações policiais e não-governamentais, podendo, teoricamente, serem usadas pelos grupos políticos. Se verdadeiro, eles demonstram um senso político, uma habilidade de pensamento e de agir estrategicamente. A preocupação é de que eles sejam contratados por grupos radicais ou mesmo por grupos de interesses que não puderam progredir no contexto das novas democracias pelo processo eleitoral, comprometendo ainda mais a democracia.

Considerando o aspecto da segurança, nós somos conscientes da extensa literatura sobre o significado desses conceitos de segurança. Aqui chegamos ao propósito de apresentar definições básicas e úteis para a abordagem desse tema.

A segurança nacional, mais precisamente a segurança do estado nacional, refere-se à proteção da autonomia do estado sobre o território e a população dentro de seus limites, e pressupõe o uso de Forças de Segurança sempre que a autonomia for ameaçada. Segurança Pública neste artigo é entendida como a manutenção da ordem civil necessária para a execução de funções sociais básicas (por exemplo: comercial, transações, transporte ou comunicações) além da manutenção de dispositivos legais. segurança do cidadão refere-se à capacidade dos indivíduos e grupos de desfrutarem ou exercerem seus direitos políticos, econômicos e civis, correspondentes à sua condição de membros na sociedade.

Ao rever esses elementos de segurança em ordem inversa, facilmente percebemos como todos os três níveis de segurança são ameaçados pelas atividades dos Maras. Em relação à segurança dos cidadãos, a população não é capaz de prosseguir suas atividades, de desfrutar de segurança pelo risco de serem assaltados ou assassinados pelas gangues, operando em sua vizinhança. Em relação à Segurança Pública, ambos, a população e os negócios como o comércio e o transporte, não podem funcionar normalmente sem pagar a esses grupos.

Constantemente, os Maras ameaçam e intimidam, impedindo o funcionamento normal dos negócios e transportes. Em relação à segurança nacional, existem áreas completas sob controle dos Maras como, por exemplo a Cidade da Guatemala e Tegucigalpa, onde existe uma luta entre si pelo controle de negócios. E, particularmente, quando são empregados pelo crime organizado internacional; existem seções de países, como a área de Peten na Guatemala, que não estão sob o controle do Estado.

Em resumo, os Maras configuram uma série de desafios em todos os níveis de segurança, desenvolvimento econômico e de consolidação da democracia. É importante destacar, como essas políticas e sistemas econômicos são frágeis, pois recentemente saíram de décadas de regime autoritário que foram marcados por conflitos internos. Sendo assim, esses países desestabilizam-se facilmente, citando como exemplo o que ocorreu com a Guatemala. Nesse cenário, os Maras, com sua violência, redes e estratégias emergentes tornam-se ainda mais perigosos caso eles comecem a usar suas habilidades de intimidação para apoiar ou agir em oposição a um Partido Político ou a um grupo radical. Há indícios de que este fato já está acontecendo e caso sejam bem sucedidos, por sua habilidade de comunicar-se e aprender, espera-se que os Maras progridam ainda mais nesse sentido. O temor é que a América Central siga o mesmo caminho da Colômbia, onde a passividade do governo resultou na perda total do controle por parte do Estado de grandes áreas do país. Além disso, a expansão do crime organizado teve como base o narcotráfico e o terrorismo. Na Central, diferentemente da Colômbia, a ameaça localiza-se nas áreas urbanas e não ocorre pela passividade do Governo, porém pela falta de recursos. A motivação atual indica que algumas mudanças estão por acontecer.

Qual seria o próximo passo a ser adotado?

Na América Central existe com certeza a intenção de dar uma resposta significativa aos Maras. Os processos descritos acima indicam a colaboração em diferentes níveis entre diversos países de forma a responder aos Maras, com etapas consideradas fundamentais para a sua destruição. Como alertado anteriormente, os Maras operam em um modelo de rede e o Governo deve agir da mesma forma - é preciso uma rede para combater outra rede. Conferência contra os Maras-SICA, culminou com um acordo entre as nações da América Central e a República Dominicana. Nesse acordo, cada país comprometeu-se a fortalecer suas iniciativas contra os Maras, implementando o desenvolvimento de estratégias regionais de aprimoramento da segurança, compartilhamento de informações e inteligência, criação de uma força de reação rápida na região, com uma ampla jurisdição, além de programas direcionados à manutenção de jovens, em situação de risco, fora das gangues. Mesmo assim, a implementação deve ser nacional, ou melhor, no nível local e aqui os problemas incluem: a falta de recursos, principalmente de recursos humanos, uma força policial fraca, uma legitimidade constitucional questionável, uma falta de vontade dos juízes para implementar as leis, a vulnerabilidade do sistema legal, incluindo a intimidação e corrupção, além das críticas das Nações Unidas e das Organizações Não-Governamentais.

Além disso, a fusão da Polícia com a Inteligência Nacional e Militar pode não ter resultados satisfatórios, considerando-se que as metas das organizações são diferentes. Por exemplo, após um crime ter sido cometido a Polícia procede com a perseguição, baseada em fatos e evidências, enquanto que a Agência de Nacional busca oferecer informações sobre atividades pendentes em seus bancos de dados. Não quer dizer que a Polícia nunca busca interferir e interromper uma operação, nem acreditamos que a Inteligência Militar e Governamental não se baseia em evidências passadas para dar suporte às suas atividades. Entretanto, o padrão é de que a Polícia procure a legalidade para conduzir as pessoas a juízo, enquanto as Agências Nacionais têm um espectro mais abrangente. Mesmo assim, serão necessários esforços direcionados, inteligência detalhada compartilhando acordos, uma autoridade com ampla jurisdição para as forças nacionais e internacionais, a incorporação de tecnologia além da inclusão de parceiros regionais e internacionais para liderarem as atividades.

Conclusão

Nós desconhecemos evidências fidedignas em relação à união dos Maras ao terrorismo. Tal fato representa uma boa notícia para os Estados Unidos, considerando a facilidade com que essas gangues cruzam as fronteiras americanas. Além disso, enquanto os Maras representam um grave problema em diversas regiões, a situação na América Central é mais grave, em razão do baixo desenvolvimento econômico, de democracias jovens e frágeis e de Instituições que, de modo geral, são igualmente fracas e recentes. Nesse contexto, os Maras desafiam todos os níveis de segurança, o potencial de desenvolvimento econômico e a consolidação da democracia. Há, consideravelmente, muito trabalho a ser feito nos diferentes níveis desses governos para garantir que seja adotada a melhor política para o enfrentamento dessa crescente e alarmante ameaça.




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#24 Mensagem por PRick » Ter Jul 20, 2010 5:07 pm

Francoorp escreveu:UAU Prick... eu sabia que a coisa estava ruim, mas assim com todas estas tuas postagens de jornais ali atras eu fiquei pasmo!

O bicho ta pegando! [004] [004] [002]
Pois é, nossa mídia só fala(mal) da Venezuela e Cuba naquela área, o resto não interessa muito, só a meka da maravilha do capitalismo mundial, esses eles não esquecem nunca! :twisted: :twisted:

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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#25 Mensagem por soultrain » Ter Jul 20, 2010 8:13 pm

Não gosto de dizer que tinha razão, especialmente numa desgraça, mas mais uma vez está ai! E ai Bourne, o México o quÊ?





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#26 Mensagem por PRick » Ter Jul 20, 2010 9:25 pm

soultrain escreveu:Não gosto de dizer que tinha razão, especialmente numa desgraça, mas mais uma vez está ai! E ai Bourne, o México o quÊ?
O que mais me espanta, é como a mídia mundial vem tradando o problema mexicano, a Colômbia foi colocada como um inferno da terra, o país ficou sob estigma das drogas, um monte de filmes de roliude(sic) mostravam o horror, etc.., porém, no caso mexicano vemos um certo silêncio, uma dissimulação, só que agora começa a ficar difícil continuar ocultando a realidade, o aparente fracasso do modelo neoliberal adotado pelo México.

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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#27 Mensagem por P44 » Qua Jul 21, 2010 11:11 am

de dia 17...
Carro-bomba mata quatro pessoas em Ciudad Juárez

Foi o primeiro ataque com um carro-bomba na guerra da droga no México - as autoridades mexicanas afirmaram que um cartel de droga foi responsável pela deflagração de um carro com dez quilos de explosivos, detonados através de um telemóvel.

A explosão ocorreu num cruzamento em Ciudad Juárez próximo da fronteira de Old El Paso, Texas. A força da explosão provocou danos em edifícios próximos e lançou chamas para o ar. Imagens de televisão mostraram o carro apenas com uma roda intacta e dois veículos da polícia reduzidos a carcaças e em chamas.Ciudad Juárez é um centro industrial que se tornou uma das mais mortíferas cidades do mundo nos últimos dois anos e meio.

A polícia federal apontou a responsabilidade ao grupo La Línea, o braço armado do poderoso cartel Juárez, pelo ataque. O ministro da Segurança do México afirmou que este ataque foi uma retaliação pela detenção, nesta semana, de um membro do cartel."Havia dez quilos de explosivos, que foram activados à distância por um telemóvel", explicou o porta-voz do Exército em Ciudad Juárez, Enrique Torres. O ataque foi montado com uma armadilha elaborada em que o isco foi um homem ferido vestido como polícia. Os atacantes te- lefonaram depois para os serviços de emergência para atrair a polícia ao local, e quando as forças de segurança e de emergência chegaram, detonaram os explosivos, matando um polícia, um médico, um trabalhador de serviços de emergência e um homem não identificado.

O cartel Juárez e o rival cartel Sinaloa têm levado a cabo uma guerra violenta em Cuidad Juárez pelo controlo do tráfico de droga, decapitando pessoas e assassinando rivais a tiro em pleno dia. O carro-bomba foi uma escalada da violência: um responsável mexicano declarou, sob anonimato, à Reuters, que a acção faz lembrar a Colômbia, o Iraque ou o Afeganistão.

O Presidente mexicano, Felipe Calderón, está a lutar contra a violência que aumenta pelo país depois de ter lançado a sua luta contra os gangs de droga, apoiada pelo Exército. Mais de 26 mil pessoas morreram vítimas das guerras da droga. Reuters
http://jornal.publico.pt/noticia/18-07- ... 851330.htm




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#28 Mensagem por Wingate » Qua Jul 21, 2010 1:13 pm

PRick disse:
Se por um lado houve um expansão industrial na fronteira norte, por outro, a indústria nacional no resto do território mexicano atrofiou, pois foi impossível concorrer contra os produtos dos EUA no México ou com produtos mexicanos nos EUA, sem nenhuma proteção aduaneira. Porém, com o surgimento do gigante chinês, essas fábrica do norte foram parar no oriente. O desemprego causado nas cidades e nos campos gerou uma oferta inesgotável de homens para os cartéis de drogas.
O mesmo está acontecendo no Brasil. Já não se compra um eletro-doméstico fabricado aqui. E roupas, calçados, ferramentas, etc..etc..etc...

O estranho de tudo isso é que não se ouve um pio dos Sindicatos dos Trabalhadores, Metalúrgicos et Caterva...

Acho que todos vão trabalhar na China, quem sabe?

Roberto




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Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#29 Mensagem por PQD » Qua Jul 21, 2010 2:28 pm

PRick escreveu:
soultrain escreveu:Não gosto de dizer que tinha razão, especialmente numa desgraça, mas mais uma vez está ai! E ai Bourne, o México o quÊ?
O que mais me espanta, é como a mídia mundial vem tradando o problema mexicano, a Colômbia foi colocada como um inferno da terra, o país ficou sob estigma das drogas, um monte de filmes de roliude(sic) mostravam o horror, etc.., porém, no caso mexicano vemos um certo silêncio, uma dissimulação, só que agora começa a ficar difícil continuar ocultando a realidade, o aparente fracasso do modelo neoliberal adotado pelo México.

[]´s

também! os americanos tão cheirando pra cacete, por isso tá essa merda no mexico...olha esse negocio de tropas americanas sei não, duvido esse contigente em solo mexicano, creio mais ser um OPS PIsc limitada a fronteira, afinal o que os caras vao fazer com 1400 GN?




Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
PRick

Re: México já está sendo considerado um Estado Solvente?

#30 Mensagem por PRick » Qua Jul 21, 2010 4:24 pm

PQD escreveu:
PRick escreveu: O que mais me espanta, é como a mídia mundial vem tradando o problema mexicano, a Colômbia foi colocada como um inferno da terra, o país ficou sob estigma das drogas, um monte de filmes de roliude(sic) mostravam o horror, etc.., porém, no caso mexicano vemos um certo silêncio, uma dissimulação, só que agora começa a ficar difícil continuar ocultando a realidade, o aparente fracasso do modelo neoliberal adotado pelo México.

[]´s

também! os americanos tão cheirando pra cacete, por isso tá essa merda no mexico...olha esse negocio de tropas americanas sei não, duvido esse contigente em solo mexicano, creio mais ser um OPS PIsc limitada a fronteira, afinal o que os caras vao fazer com 1400 GN?

:lol: :lol: :lol:

Dizem que o consumo de cocaina nos EUA aumento 70% nos últimos anos, algo complicado de medir, dado que se trata de algo ilegal.

Pois, é dado que são apenas 1.400 homens, creio que isso será aumentado em muito. Sendo apenas um teste inicial. Porém, isso é sintoma de descontrole, afinal, eles são uma força militar.

[]´s




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