Guerra de VANTs I
A agenda do Ministro da Defesa Nelson Jobim, nessa segunda-feira, marca uma reunião com Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Polícia Federal. É uma boa oportunidade para ser selada a paz na chamada “Guerra dos VANTs”.
Guerra dos VANTs II
O Comando do Ministério da Defesa através do próprio Ministro Nelson Jobim e o também seguido pelo Chefe do EM da Defesa General Elito afirmam que mandarão abater os VANTs da PF caso estes levantem vôo. Posição referendada pelo Alto-Comando da Força Aérea Brasileira.
Guerra dos VANTs III
Uma tentativa de paz foi tentada pelo Comandante da Aeronáutica,Brigadeiro Juniti Saito. Porém o caldo entornou novamente quando da apresentação do Programa de VANT do Ministério da Defesa, em Santa Maria (RS), 10 Maio, a Polícia Federal, embora mencionada, não foi convidada.
http://www.defesanet.com.br/dn/27JUN10.htm
Projeto VANT
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Re: Projeto VANT
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Projeto VANT
REPITO.
CUIDADO COM O QUE VOCÊ LÊ POR AÍ.
Até segundas informações (CONFIRMAÇÕES), eu duvido muito dessa "notinha bombástica". Essa, infelizmente, tornou-se uma maldita mania lobista por nossas terras.
Duvido muito que isso tenha acontecido.
Deixemos isso para o PPA (Partido dos Profetas do Apocalipse)
CUIDADO COM O QUE VOCÊ LÊ POR AÍ.
Até segundas informações (CONFIRMAÇÕES), eu duvido muito dessa "notinha bombástica". Essa, infelizmente, tornou-se uma maldita mania lobista por nossas terras.
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Re: Projeto VANT
Isso não passa do maior fake que já li ultimamente.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Projeto VANT
Bem, muito provavelmente devem "interessados" pululam em tentar atritar instituições com problemas técnicos que, DEVERIAM, antes ter acordo.
Infelizmente, fiquei sabendo hoje que realmente há problemas. Porém, se alguém andou falando oicsas insensatas eu não sei.
No entanto, assim como no caso das Glocks, dos G-36 e de alguns equipamentos e armas especiais do COT (imaginem, até do TETRAPOL), houve problemas com o EB, tenho que concordar que alguém esqueceu de apagar a água da chaleira.
Infelizmente, fiquei sabendo hoje que realmente há problemas. Porém, se alguém andou falando oicsas insensatas eu não sei.
No entanto, assim como no caso das Glocks, dos G-36 e de alguns equipamentos e armas especiais do COT (imaginem, até do TETRAPOL), houve problemas com o EB, tenho que concordar que alguém esqueceu de apagar a água da chaleira.
- Thor
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Re: Projeto VANT
Achei que uma mensagem que eu havia escrito foi apagada, mas vi que criaram um tópico "guerra dos vants" com esse mesmo assunto. Apenas para passar a quem quiser saber, do lado da FAB o que está ocorrendo é normal, desconheço problemas quanto a esse assunto, muito pelo contrário.Marino escreveu:Isso não passa do maior fake que já li ultimamente.
A FAB sempre soube dos VANT da PF, participando do desenvolvimento deles, discussões doutrinárias, palestras em conjunto, visita e acompanhamento dos voos.
A FAB possui Acordo Operacional com a PF para uso na região sul do país, por meio do CINDACTA2 e COMDABRA, tendo sempre um controlador militar para cada voo realizado por seus VANT.
A FAB, por meio do DECEA, já expediu uma AIC que versa sobre o assunto (AIC 29) e em julho deve sair outra mais substancial.
Sobre a PF participar ou não do lançamento do VANT da FAB, isso não tem nada a ver. São coisas distintas, mesmo se eles não tivessem sido convidados, o que eu duvido muito, face nossa parceria com os envolvidos no projeto, não tem ligação uma coisa com a outra.
O EMAER fará um simpósio sobre VANT, já com data marcada, e conta com a PF para palestrante e participante.
A PF já voou o VANT em algumas campanhas, sem problemas e com o controle da FAB, inclusive voaram essa semana, com todo o apoio e tenho certeza que nenhum VANT foi abatido .
A FAB disponibilizou toda a documentação e autorização para a PF, inclusive a parte de telecomunicações foi provida pela FAB, com linhas quente diretamente com o COPM, bem como expedição de NOTAM e reserva de espaço aéreo condicionado na região sul do Brasil.
Por isso e por outras, acho pouquíssimo provável que isso seja verdadeiro. Só se o ruído for muito diferente no MD.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
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Re: Projeto VANT
Vai saber, quem sabe tem palhaço querendo botar fogo no circo...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Projeto VANT
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Re: Projeto VANT
Senhores uma pergunta: Tendo em vista a futura adoção de VANTs de ataque. Por acaso seria possivel a futura substituiçâo dos Super tucano em sua missão pélos VANTs?
Pergunto isso devido as vantagens de operação desse meio como altonomia e custo de operação e aquisição.
Sem falar que quando eles começarem a entrar em operação, os supertucanos já deverão estar se aproximando do seu desativamento!
Pergunto isso devido as vantagens de operação desse meio como altonomia e custo de operação e aquisição.
Sem falar que quando eles começarem a entrar em operação, os supertucanos já deverão estar se aproximando do seu desativamento!
Re: Projeto VANT
...e depois do Bateleur, por que não aprimorar o Ximango, assim botamos nossos engenheiros para trabalhar, oque tanto querem.
-
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Re: Projeto VANT
Ta aqui uma tecnologia que poderia ser muito bem empregada em VANTs de vigilância.
http://mastermaverick.blogspot.com/2010 ... a-voo.html
Avião movido a energia solar inicia voo histórico
Um avião experimental que funciona com energia solar decolou no início da manhã desta quarta-feira de um aeródromo na Suíça para um voo de 25 horas, um teste da capacidade do aparelho de voar à noite, após ter as baterias carregadas durante o dia.
O Solar Impulse partiu da pista em Payerne, região oeste da Suíça, alcançando 35 km/h antes do piloto Andre Borschberg executar a operação de decolagem às 6h51 (1h51 de Brasília) para um voo que deve durar 25 horas.
O avião tem como única fonte de energia 12 mil células fotovoltaicas que cobrem suas asas e alimentam os quatro motores elétricos, com potência de 10 CV cada. Também permitem recarregar as baterias de lítio polímero de 400 kg.
O aparelho demonstrou funcionar bem durante o dia, com um primeiro voo de sucesso em 7 de abril e outros 10 desde então. Agora precisa ser aprovado no teste noturno, para testar a capacidade das baterias de serem carregadas suficientemente durante o dia e alimentar o avião durante horas sem sol.
http://mastermaverick.blogspot.com/2010 ... a-voo.html
- Edu Lopes
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Re: Projeto VANT
Modernização das Forças Armadas
Rubens Barbosa - O Estado de S.Paulo
No âmbito do Ministério da Defesa está em curso um ambicioso plano de modernização e ampliação da capacidade de ação das Forças Armadas. Além da construção do submarino nuclear e da aquisição de aviões de caça de combate, a compra de veículos aéreos não-tripulados (Vants) ocupa lugar de destaque nessa iniciativa.
Os aviões militares não-tripulados, desenvolvidos pelos EUA como arma de ataque, foram utilizados pela primeira vez na Guerra do Iraque. Seu antepassado mais próximo foi o U-2, tripulado, que durante a guerra fria teve papel de inteligência.
A campanha militar dos EUA contra o Iraque em 2003 foi a primeira guerra da era da informação. A tecnologia para o comando e controle das operações longe do campo de batalha ensejou o aparecimento de armamentos que possibilitaram a tomada de decisões a distância, maior controle sobre as operações bélicas e a redução dos combates armados diretos.
Os programas de defesa para pesquisa e desenvolvimento de veículos não-tripulados, não só aéreos, mas também terrestres, avançaram significativamente nos últimos 15 a 20 anos, tanto no âmbito militar quanto no civil. Na aviação civil os pilotos estão sendo substituídos por computadores. O Airbus e o Boeing 777 podem voar entre São Paulo e Nova York sem interferência humana.
Esses veículos não-tripulados de combate aéreo são a primeira evidência concreta das futuras guerras eletrônicas e robotizadas. Alguns analistas militares norte-americanos pensam que os contratos para a construção da próxima geração de caças de combate serão talvez os últimos para equipamentos tripulados de ataque. A eventual compra de caças pelo Brasil também deverá ser a última no gênero.
Se o programa de construção de veículos não-tripulados, aéreos e terrestres, for bem-sucedido, poderemos pensar em guerras sem soldados, com lançamento de mísseis de submarinos automatizados e divisões de veículos terrestres não-tripulados atacando velozmente o território inimigo. Os veículos de defesa não-tripulados trarão consequências táticas, éticas e políticas, que se tornarão mais evidentes à medida que a tecnologia se desenvolver. Em termos de estratégia militar, trata-se de uma revolução no conceito tradicional de guerra.
As perspectivas que tais avanços tecnológicos oferecem aos militares e às lideranças civis são ilimitadas, ao maximizar os resultados estratégicos, minimizar a exposição de vidas humanas, aumentar o poder militar e reduzir os custos de construção e de manutenção.
Como seria de esperar, a introdução dos Vants enfrenta resistência em várias frentes nos EUA. A eventual marginalização dos pilotos está encontrando oposição de parte da Força Aérea. Estrategistas do Ministério da Defesa defendem a ideia de que sempre haverá necessidade das forças terrestres para ocupação do território. As empresas da indústria de defesa, por temerem que seus contratos sejam seriamente afetados, também se opõem. É a inovação chocando-se com a cultura institucional.
Segundo os especialistas, esses progressos tecnológicos levarão de 15 a 20 anos para entrar em operação plena. Enquanto isso, o que fazer no curto prazo com os equipamentos existentes e como, tática e estrategicamente, melhor aproveitá-los?
A ampliação do uso militar dos Vants pelos EUA no Afeganistão e no Paquistão na tentativa de capturar Osama bin Laden e combater o Taleban e as tribos que lhe dão suporte aumentou a eficiência no combate ao terrorismo, mas gerou o chamado efeito colateral, com o crescimento do número de vítimas civis e alto custo perante a opinião pública. A utilização por Israel desses veículos no combate aos palestinos resultou na eliminação dos principais líderes do Hamas, com forte desgaste, ante a morte de mulheres e crianças.
Em termos de avanços tecnológicos de veículos não-tripulados, Israel está tão desenvolvido quanto os EUA, como se viu recentemente na apresentação de um Vant com as dimensões de um avião de transporte, ampliando as facilidades e vantagens estratégicas sobre os aparelhos de tamanho reduzido.
A primeira utilização para fins humanitários do modelo mais avançado dos Vatns dos EUA, o Predador, ocorreu recentemente no Haiti, depois do terremoto que destruiu grande parte do país.
No Brasil, a ideia é utilizar esses Vants para patrulhar os 12 mil km da fronteira da Amazônia e monitorar as zonas marítimas do pré-sal, que se estendem de Santa Catarina ao Espírito Santo. O equipamento poderá fornecer informações sobre movimentos suspeitos de crimes transfronteiriços e eventuais ações suspeitas próximas às plataformas de exploração de petróleo. Sem dúvida, a capacidade de defesa do Brasil ganhará enorme avanço estratégico.
O plano de modernização da estrutura burocrática e operacional das Forças Armadas para responder aos novos desafios estratégicos que o Brasil terá de enfrentar nos próximos anos deveria receber o apoio político e orçamentário de que necessita. A Estratégia Nacional de Defesa e a legislação sobre o plano de modernização fundamentam tais mudanças. Por sua importância para os interesses permanente do País, ambos deveriam ser vistos como projetos de Estado, e não apenas de uma administração prestes a se encerrar.
Levando em conta a extensão do território nacional e nossa crescente projeção externa, o emprego de submarino nuclear, a aquisição de caças de combate, a utilização dos Vants e, não menos importante, a aplicação da tecnologia de informação na área militar exigirão, no médio prazo, a redefinição dos delineamentos estratégicos das Forças Armadas em bases mais amplas e ambiciosas.
Para as novas gerações de oficiais superiores é esse o grande desafio.
CONSULTOR DE NEGÓCIOS, É PRESIDENTE DO CONSELHO DE COMÉRCIO EXTERIOR DA FIESP
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0417,0.php
Rubens Barbosa - O Estado de S.Paulo
No âmbito do Ministério da Defesa está em curso um ambicioso plano de modernização e ampliação da capacidade de ação das Forças Armadas. Além da construção do submarino nuclear e da aquisição de aviões de caça de combate, a compra de veículos aéreos não-tripulados (Vants) ocupa lugar de destaque nessa iniciativa.
Os aviões militares não-tripulados, desenvolvidos pelos EUA como arma de ataque, foram utilizados pela primeira vez na Guerra do Iraque. Seu antepassado mais próximo foi o U-2, tripulado, que durante a guerra fria teve papel de inteligência.
A campanha militar dos EUA contra o Iraque em 2003 foi a primeira guerra da era da informação. A tecnologia para o comando e controle das operações longe do campo de batalha ensejou o aparecimento de armamentos que possibilitaram a tomada de decisões a distância, maior controle sobre as operações bélicas e a redução dos combates armados diretos.
Os programas de defesa para pesquisa e desenvolvimento de veículos não-tripulados, não só aéreos, mas também terrestres, avançaram significativamente nos últimos 15 a 20 anos, tanto no âmbito militar quanto no civil. Na aviação civil os pilotos estão sendo substituídos por computadores. O Airbus e o Boeing 777 podem voar entre São Paulo e Nova York sem interferência humana.
Esses veículos não-tripulados de combate aéreo são a primeira evidência concreta das futuras guerras eletrônicas e robotizadas. Alguns analistas militares norte-americanos pensam que os contratos para a construção da próxima geração de caças de combate serão talvez os últimos para equipamentos tripulados de ataque. A eventual compra de caças pelo Brasil também deverá ser a última no gênero.
Se o programa de construção de veículos não-tripulados, aéreos e terrestres, for bem-sucedido, poderemos pensar em guerras sem soldados, com lançamento de mísseis de submarinos automatizados e divisões de veículos terrestres não-tripulados atacando velozmente o território inimigo. Os veículos de defesa não-tripulados trarão consequências táticas, éticas e políticas, que se tornarão mais evidentes à medida que a tecnologia se desenvolver. Em termos de estratégia militar, trata-se de uma revolução no conceito tradicional de guerra.
As perspectivas que tais avanços tecnológicos oferecem aos militares e às lideranças civis são ilimitadas, ao maximizar os resultados estratégicos, minimizar a exposição de vidas humanas, aumentar o poder militar e reduzir os custos de construção e de manutenção.
Como seria de esperar, a introdução dos Vants enfrenta resistência em várias frentes nos EUA. A eventual marginalização dos pilotos está encontrando oposição de parte da Força Aérea. Estrategistas do Ministério da Defesa defendem a ideia de que sempre haverá necessidade das forças terrestres para ocupação do território. As empresas da indústria de defesa, por temerem que seus contratos sejam seriamente afetados, também se opõem. É a inovação chocando-se com a cultura institucional.
Segundo os especialistas, esses progressos tecnológicos levarão de 15 a 20 anos para entrar em operação plena. Enquanto isso, o que fazer no curto prazo com os equipamentos existentes e como, tática e estrategicamente, melhor aproveitá-los?
A ampliação do uso militar dos Vants pelos EUA no Afeganistão e no Paquistão na tentativa de capturar Osama bin Laden e combater o Taleban e as tribos que lhe dão suporte aumentou a eficiência no combate ao terrorismo, mas gerou o chamado efeito colateral, com o crescimento do número de vítimas civis e alto custo perante a opinião pública. A utilização por Israel desses veículos no combate aos palestinos resultou na eliminação dos principais líderes do Hamas, com forte desgaste, ante a morte de mulheres e crianças.
Em termos de avanços tecnológicos de veículos não-tripulados, Israel está tão desenvolvido quanto os EUA, como se viu recentemente na apresentação de um Vant com as dimensões de um avião de transporte, ampliando as facilidades e vantagens estratégicas sobre os aparelhos de tamanho reduzido.
A primeira utilização para fins humanitários do modelo mais avançado dos Vatns dos EUA, o Predador, ocorreu recentemente no Haiti, depois do terremoto que destruiu grande parte do país.
No Brasil, a ideia é utilizar esses Vants para patrulhar os 12 mil km da fronteira da Amazônia e monitorar as zonas marítimas do pré-sal, que se estendem de Santa Catarina ao Espírito Santo. O equipamento poderá fornecer informações sobre movimentos suspeitos de crimes transfronteiriços e eventuais ações suspeitas próximas às plataformas de exploração de petróleo. Sem dúvida, a capacidade de defesa do Brasil ganhará enorme avanço estratégico.
O plano de modernização da estrutura burocrática e operacional das Forças Armadas para responder aos novos desafios estratégicos que o Brasil terá de enfrentar nos próximos anos deveria receber o apoio político e orçamentário de que necessita. A Estratégia Nacional de Defesa e a legislação sobre o plano de modernização fundamentam tais mudanças. Por sua importância para os interesses permanente do País, ambos deveriam ser vistos como projetos de Estado, e não apenas de uma administração prestes a se encerrar.
Levando em conta a extensão do território nacional e nossa crescente projeção externa, o emprego de submarino nuclear, a aquisição de caças de combate, a utilização dos Vants e, não menos importante, a aplicação da tecnologia de informação na área militar exigirão, no médio prazo, a redefinição dos delineamentos estratégicos das Forças Armadas em bases mais amplas e ambiciosas.
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Re: Projeto VANT
Santiago escreveu:Guerra de VANTs I
A agenda do Ministro da Defesa Nelson Jobim, nessa segunda-feira, marca uma reunião com Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Polícia Federal. É uma boa oportunidade para ser selada a paz na chamada “Guerra dos VANTs”.
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O Comando do Ministério da Defesa através do próprio Ministro Nelson Jobim e o também seguido pelo Chefe do EM da Defesa General Elito afirmam que mandarão abater os VANTs da PF caso estes levantem vôo. Posição referendada pelo Alto-Comando da Força Aérea Brasileira.
Guerra dos VANTs III
Uma tentativa de paz foi tentada pelo Comandante da Aeronáutica,Brigadeiro Juniti Saito. Porém o caldo entornou novamente quando da apresentação do Programa de VANT do Ministério da Defesa, em Santa Maria (RS), 10 Maio, a Polícia Federal, embora mencionada, não foi convidada.
http://www.defesanet.com.br/dn/27JUN10.htm
E se for verdade???
Demonstra somente inveja e mais nada por parte da corporação FAB... a FAB deveria era pensar em acabar logo com este FX2, ou pelo menos lançar boletins e comunicados oficias, assim como faz sempre a marinha, e deixar de se preocupar com corporativismos sobre aviãozinho que não custa nem uma asa de um caça de supremacia aérea... lembra muito aquela discussão de 3° mundo que o Brasil teve entre a FAB e a MB para saber quem deveria operar os caças no NAe Minas Gerais.
Isso tudo é fruto da mentalidade de 3° mundo(status quo) que assola os comandos das forças armadas brasileiras, ou seja, a PF não poder ter algo que voa e faz reconhecimento aéreo, pois esta é competência da FAB... Bua Bua... eu tenho que ter e operar estes brinquedinhos primeiro!
VERGONHOSO senhor Saito, vergonhoso como este FX2 que o senhor não soube cuidar!!! Aprenda a fazer as coisas com a Marinha senhor Saito, depois peça ou concorra a um comando de corporação!!
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Re: Projeto VANT
Olha o que eu acho é que as vezes seria legal a FAB sair do salto e comunicar...
"- bla bla bla... não procede a notícia de que iremos abater aviões da PF bla bla bla... gostaríamos de esclarecer que bla bla bla... eles precisam estar integrados ao COMDABRA e isso leva tempo e é isso que estamos ajustando no momento... Obrigado FAB".
Custa muito? Eu não acho... mas são esses "buracos" na comunicação da FAB que deixa todo mundo com um pouco de interesse se levantar e falar o que quer...
Sim... lamentável.
Quem não se comunica... se trumbica mesmo!
E aí temos a MB, Subs, escoltas, Patrulhas e por aí vai...
Se a FAB fazer beicinho a crítica começa na sua falta de capacidade de se comunicar com o público que por sinal é aquele que paga para ela funcionar...
Do mesmo modo foi o seguinte... tívemos as palestras no EB, na MB, e na FGV, e quantas foram dadas por Brigadeiros e quantas foram em algum lugar da FAB?
Sério.
[]s
CB_Lima
"- bla bla bla... não procede a notícia de que iremos abater aviões da PF bla bla bla... gostaríamos de esclarecer que bla bla bla... eles precisam estar integrados ao COMDABRA e isso leva tempo e é isso que estamos ajustando no momento... Obrigado FAB".
Custa muito? Eu não acho... mas são esses "buracos" na comunicação da FAB que deixa todo mundo com um pouco de interesse se levantar e falar o que quer...
Sim... lamentável.
Quem não se comunica... se trumbica mesmo!
E aí temos a MB, Subs, escoltas, Patrulhas e por aí vai...
Se a FAB fazer beicinho a crítica começa na sua falta de capacidade de se comunicar com o público que por sinal é aquele que paga para ela funcionar...
Do mesmo modo foi o seguinte... tívemos as palestras no EB, na MB, e na FGV, e quantas foram dadas por Brigadeiros e quantas foram em algum lugar da FAB?
Sério.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: Projeto VANT
Fonte Notimp
Batalha aérea
PF compra aviões não tripulados e irrita militares. FAB ameaça interceptar os voos se não tiver controle das operações
Claudio Dantas Sequeira
Antes de sair de férias, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu em seu gabinete o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, para uma reunião a portas fechadas. Na pauta da conversa, uma crise entre a PF e a Aeronáutica que está ameaçando a utilização das estratégicas aeronaves não tripuladas para vigilância da fronteira e combate ao crime no Brasil. Os policiais federais receberão três Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) que encomendaram de Israel e querem colocá-los em operação imediatamente. A FAB, sem pressa, exige antes o cumprimento de uma série de exigências. Oficiais ouvidos por ISTOÉ disseram que o comandante da FAB, Juniti Saito, ameaçou derrubar os Vants da PF, caso levantem voo sem autorização. Na conversa com Corrêa, Jobim deu razão à FAB e pediu ao diretor da PF que não alimentasse mais a polêmica.
Oficialmente, ninguém fala da confusão. Mas a queda de braço segue nos bastidores. Desde 2004 os militares tentam desenvolver um Vant brasileiro para o controle das fronteiras. Como ainda não há avanço, a PF decidiu comprar as três aeronaves israelenses, de um total de 14 que planeja adquirir, ao custo de R$ 8 milhões cada uma. Assim acabou provocando ciúme nos militares que, paralelamente, testavam modelos diferentes. A FAB alega que tem prerrogativa na defesa do espaço aéreo e que as aeronaves da PF não foram integradas ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, colocando em risco voos comerciais. Lógico que ninguém quer derrubar o Vant. Mas sem conhecimento do plano de voo, a FAB pode estragar uma operação da PF, diz um oficial. Ele afirma que, por voar na mesma altitude de aviões comerciais, os Vants poderiam até causar uma colisão.
No início do ano, Saito ligou para Corrêa propondo uma parceria. O diálogo não avançou, e a PF acabou não sendo convidada sequer para a apresentação do programa de Vants da FAB, no dia 10 de maio. Qualquer desconforto que tenha havido foi individual, de algumas pessoas, não entre as instituições, pondera o diretor da PF. Na tentativa de encontrar uma solução para a guerra aérea, Jobim propõe o uso compartilhado dos Vants, pois considera que a PF não teria condições de operar sozinha o complexo sistema de voo remoto. De qualquer modo, a FAB tende a perder espaço na defesa aérea das fronteiras, alerta o analista militar Nelson During, do site Defesanet. É bom os militares se acostumarem, pois não serão mais os únicos geradores de informações estratégicas, diz ele.
Re: Projeto VANT
Pzd filho de Odin.Thor escreveu:Achei que uma mensagem que eu havia escrito foi apagada, mas vi que criaram um tópico "guerra dos vants" com esse mesmo assunto. Apenas para passar a quem quiser saber, do lado da FAB o que está ocorrendo é normal, desconheço problemas quanto a esse assunto, muito pelo contrário.Marino escreveu:Isso não passa do maior fake que já li ultimamente.
A FAB sempre soube dos VANT da PF, participando do desenvolvimento deles, discussões doutrinárias, palestras em conjunto, visita e acompanhamento dos voos.
A FAB possui Acordo Operacional com a PF para uso na região sul do país, por meio do CINDACTA2 e COMDABRA, tendo sempre um controlador militar para cada voo realizado por seus VANT.
A FAB, por meio do DECEA, já expediu uma AIC que versa sobre o assunto (AIC 29) e em julho deve sair outra mais substancial.
Sobre a PF participar ou não do lançamento do VANT da FAB, isso não tem nada a ver. São coisas distintas, mesmo se eles não tivessem sido convidados, o que eu duvido muito, face nossa parceria com os envolvidos no projeto, não tem ligação uma coisa com a outra.
O EMAER fará um simpósio sobre VANT, já com data marcada, e conta com a PF para palestrante e participante.
A PF já voou o VANT em algumas campanhas, sem problemas e com o controle da FAB, inclusive voaram essa semana, com todo o apoio e tenho certeza que nenhum VANT foi abatido .
A FAB disponibilizou toda a documentação e autorização para a PF, inclusive a parte de telecomunicações foi provida pela FAB, com linhas quente diretamente com o COPM, bem como expedição de NOTAM e reserva de espaço aéreo condicionado na região sul do Brasil.
Por isso e por outras, acho pouquíssimo provável que isso seja verdadeiro. Só se o ruído for muito diferente no MD.
Abraços
O problema não reside - fundamentalmente - no quesito operacional. Há certa sensação de incoerência no volume de recursos destinados à aquisição (total) de unidades pelo DPF.
Há um certo amuo pela FAB pelo fato dela não ter sido requisitada em anuir, e na rejeição da solução "soma de recursos". Por outro lado, há um açodamento intrigante - por parte do DPF - em resolver adqüirir um número de equipamento cuja operação ser de notável carência de meios em operá-lo. Revendo a estória da aquisição do jato da EMBRAER pelo DPF e da morte de um colega em um helicópetro da PRF embatuca-se de vez.
Enfim, no mesmo cadinho vão sendo triturados e misturados egos institucionais e projetos pessoais.
Mas nada disto tira o lustro da parceria institucional que os colegas do DPF tem com os da FAB. Aliás, meus colegas da PF, os que estão nos grotões e arranchados nas fronteiras, sabem muito bem com quem podem contar.
Essas coisas passam, nós passarinho...
Lembranças em Asgard!
JP