FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

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J.Ricardo
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#436 Mensagem por J.Ricardo » Dom Jul 18, 2010 12:58 am

tflash escreveu:O uso da burca tal como outros preceitos culturais, faz parte das tradições de algumas ceitas minoritárias, dentro do Islão. Ainda devem ser muito poucos no Brasil e as mulheres não devem sair de casa, daí não se ver. Em Portugal só vi uma vez a burca e o marido estava vestido de forma ocidental. Isto foi num shopping. O véu vi algumas vezes e não me choca, já que não esconde a cara das mulheres. A burca é chocante e devia ser proibida aqui. Nem no tempo dos mouros, as mulheres usaram aquilo em Portugal.
Coitada da mulher que utilizar burca no Brasil... vai ter que usar muita pomada pra assadura ou na falta apelar para a maizena... :lol:

Sou contra a burca, por ser contra extremos, também sou contra o carnaval da maneira que é no Brasil, principalmente nas "escolas de samba" aquilo é a maior propaganda do turismo sexual do mundo, o problema é que o mal é de tal forma difundido que se torna cultura e assim passa a ser visto com tolerância pela sociedade, a burca é parte deste mal por colocar a mulher como um objeto que não pode pensar, se expressar, e até existir para esta culturas ela é uma parideira na obrigaçado de gerar apenas filhos varões, no mesmo caso deixo as mulheres que desfilam semi-nuas nas escolas de samba, elas passam a idéia de que as mulheres não devem pensar, se expressar e devem existir apenas para satisfazerem os prazeres da carne, para mim não há tanta diferença entre as mulheres destes dois mundos...




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#437 Mensagem por tflash » Dom Jul 18, 2010 5:22 pm

Mas a mulher Brasileira que anda semi-nua tem a opção de vestir uma roupa mais decente se lhe apetecer, alias ela não anda assim no seu dia-a-dia ou não lhe é exigido culturalmente que ela ande assim e muito menos a deixam andar desse jeito nos países de cultura árabe, já que ofende a cultura deles e na minha opinião tem razão. Já eles exigem viver exactamente como viviam nas terras deles, sem contemplar que o tratamento das mulheres dessa forma, é uma ofensa à sua cultura. Eu fiquei perplexo por saber que até há países muçulmanos que limitam o uso da burca, não é só a Europa.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#438 Mensagem por GustavoB » Seg Jul 19, 2010 10:21 am

J.Ricardo escreveu:
tflash escreveu:O uso da burca tal como outros preceitos culturais, faz parte das tradições de algumas ceitas minoritárias, dentro do Islão. Ainda devem ser muito poucos no Brasil e as mulheres não devem sair de casa, daí não se ver. Em Portugal só vi uma vez a burca e o marido estava vestido de forma ocidental. Isto foi num shopping. O véu vi algumas vezes e não me choca, já que não esconde a cara das mulheres. A burca é chocante e devia ser proibida aqui. Nem no tempo dos mouros, as mulheres usaram aquilo em Portugal.
Coitada da mulher que utilizar burca no Brasil... vai ter que usar muita pomada pra assadura ou na falta apelar para a maizena... :lol:

Sou contra a burca, por ser contra extremos, também sou contra o carnaval da maneira que é no Brasil, principalmente nas "escolas de samba" aquilo é a maior propaganda do turismo sexual do mundo, o problema é que o mal é de tal forma difundido que se torna cultura e assim passa a ser visto com tolerância pela sociedade, a burca é parte deste mal por colocar a mulher como um objeto que não pode pensar, se expressar, e até existir para esta culturas ela é uma parideira na obrigaçado de gerar apenas filhos varões, no mesmo caso deixo as mulheres que desfilam semi-nuas nas escolas de samba, elas passam a idéia de que as mulheres não devem pensar, se expressar e devem existir apenas para satisfazerem os prazeres da carne, para mim não há tanta diferença entre as mulheres destes dois mundos...
Aqui é mais fácil acontecer o apedrejamento por usar a burca! :twisted:




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#439 Mensagem por GustavoB » Seg Jul 19, 2010 1:35 pm

As tentações imperiais da França

A incapacidade do Estado Francês em desenvolver uma política eficiente que integre os imigrantes está fortemente baseada no desejo de promover a homogeneidade numa nação “única e indivisível”, que na verdade é impossível de se realizar, a não ser que Sarkozy assuma de vez o seu desejo de restaurar o velho e detestável Império francês. As identidades dentro das nações são instáveis e é muito difícil uma comunidade cultural coincidir com uma entidade política, tornando impossível buscar a realização daquilo que se chama “França autêntica”. O artigo é de Reginaldo Nasser.

Reginaldo Nasser (*)

Em meio à crise política (corrupção e financiamento de campanha eleitoral) que atinge o seu governo, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, considerou uma vitória importante no Parlamento a aprovação, por 335 votos a favor e um contra, a lei que proíbe o uso do niqab e da burca pelas mulheres muçulmanas. Por que uma questão privada que afeta poucas pessoas na França ressurge como um foco de atenção exagerada? Por que religião e etnia saíram da esfera pessoal e tornaram-se públicas? O fato é que se estabeleceu na França um forte vínculo entre identidade e migração.

As polêmicas sobre o tema da identidade nacional são, antes de tudo, o medo do "outro", do não europeu. Os islâmicos são percebidos cada vez mais por europeus "brancos" não apenas como uma ameaça aos seus empregos, mas, sobretudo, uma ameaça ao “estilo de vida europeu”.

Diferentemente da campanha presidencial em 2005, em que os temas principais eram o desemprego e questões sociais, em 2007, o líder da extrema direita Jean-Marie Le Pen, pode assistir com satisfação a questão da “identidade nacional” assumir o primeiro plano nos debates entre os candidatos. Alguns chegam a especular que as razões da catastrófica atuação da equipe francesa, dentro e fora de campo na África do Sul, refletem as profundas transformações da sociedade francesa. Pois, se em 1998 a França pode celebrar orgulhosa a imagem de Zidane (capitão francês de origem argelina) erguendo a taça de campeão do mundo, revelando a integração de uma nação multi-etnica; no início desse ano, a equipe francesa foi vaiada por uma grande parte da torcida, de filhos ou netos de argelinos, quando jogava uma partida de futebol contra Argélia em Paris.

Apesar desse debate sobre crise da identidade nacional francesa ser indicativo de uma conjunção de fatores que atinge toda a Europa (globalização, crise financeira, desemprego, a ascensão da Ásia, etc), e que tende a se intensificar à medida que se perde a confiança em sua capacidade de superar os desafios, no caso da França a frustração tem levado a uma nostalgia do passado.

Pela primeira vez na história, soldados de 13 países africanos que pertenceram ao antigo império colonial francês marcharam na avenida Champs-Elysees, à frente das tropas francesas nas comemorações do Dia da Bastilha em Paris. Várias organizações da sociedade civil francesa protestaram contra as violações dos direitos humanos por alguns dos líderes africanos que estavam presente e acusaram Sarkozy de nostalgia colonial. Na ocasião Sarkozy anunciou aumento das pensões dos veteranos africanos para o mesmo nível que as dos franceses para corrigir uma injustiça. (os combatentes da 2ª Guerra Mundial estão agora com idades que variam entre 84 e 95 anos).

O tema reapareceu recentemente em mais um polêmico filme sobre a guerra pela independência da Argélia, "Hors la Loi" (Fora da Lei), sob protestos de manifestantes, em Cannes, portando bandeiras da França, dizendo que o filme macula a memória do Exército francês. O diretor é o mesmo do excepcional filme "Dias de Glória" de 2006. Ambos os filmes abordam a história dos soldados das colônias Francesas na África que combateram pela França na 2ª Guerra Mundial. Os britânicos e franceses aliciaram milhares de soldados das colônias com a promessa da futura independência dos seus países. Quando teve início a guerra, em 1939, o governo francês recrutou cerca de 500.000 africanos e De Gaulle recrutou mais 100.000 em 1943 para libertar a França.

No momento da celebração da vitória dos aliados os soldados africanos foram escondidos em lugares que pareciam verdadeiros campos de refugiados, pois De Gaulle queria uma celebração “mais branca”. Aqueles que ousaram tremular a bandeira da Argélia entre as bandeiras dos EUA, Inglaterra e França foram massacrados.

Os franceses criaram um mito e querem que acreditemos que ele existe como se fosse uma realidade: o Estado-Nação. Uma maioria acreditava que esse era o melhor caminho para consolidar e legitimar o governo sobre uma população que se caracteriza por uma língua comum ou por seu caráter étnico. O problema é que as identidades dentro das nações são instáveis e é muito difícil uma comunidade cultural coincidir com uma entidade política, tornando impossível buscar a realização daquilo que se chama “França autêntica”. A incapacidade do Estado Francês em desenvolver uma política eficiente que integre os imigrantes está fortemente baseada no desejo de promover a homogeneidade numa nação “única e indivisível”, que na verdade é impossível de se realizar, a não ser que Sarkozy assuma de vez o seu desejo de restaurar o velho e detestável Império francês.

(*) Professor de Relações Internacionais da PUC-SP




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#440 Mensagem por J.Ricardo » Seg Jul 19, 2010 3:20 pm

19/07/2010 - 14h14
Governo da Síria proíbe uso do véu islâmico em universidades

DE SÃO PAULO
DA ASSOCIATED PRESS, EM DAMASCO

A Síria decidiu banir o uso do véu islâmico em suas universidades, afirmando que a vestimenta pode ameaçar sua identidade secular, apesar da maioria muçulmana que adota o uso do niqab como parte de seus costumes.

A medida é similar às editadas recentemente em países europeus, onde houve protestos contra as normas, sob acusações de discriminação étnica e religiosa.

Corão diz que mulheres devem cobrir a cabeça; saiba mais
Veja as diferenças entre os véus
Entenda a cruzada do governo francês contra a burca
Proibição da burca é controversa em vários países europeus

O ministério da Educação emitiu o veto à vestimenta no último domingo (18), de acordo com uma autoridade do governo que preferiu falar sob condição de anonimato.

A proibição dirige-se às universidades públicas e privadas e restringe-se ao niqab -- um véu que cobre todo o rosto da mulher, deixando aparecer somente os olhos. A única diferença entre este véu e a burca é que a segunda esconde até os olhos.

Embora não seja comum na Síria, o uso do niqab tem se tornado mais frequente no país nos últimos anos -- algo que o governo secular não pretende deixar passar despercebido.

"Demos orientações a todas as universidades para que rejeitem a matrícula de mulheres que utilizem o niqab", disse o governo em comunicado, acrescentando que o véu "contradiz a ética das universidades".

A fonte do ministério da Educação sírio confirmou ainda que no mês passado todas as professoras primárias das escolas controladas pelo governo tiveram seus cargos alterados para funções administrativas.

PROIBIÇÕES

A Síria é mais um dos países que emitem orientações, implementam regras ou mesmo leis contrárias ao uso do véu islâmico e da burca em lugares públicos.

O uso do veú islâmico tem se espalhado por países árabes seculares, como a Jordânia e o Líbano. O governo de Amã tem tentado desencorajar o crescimento do hábito entre a população divulgando alertas de que ladrões e assaltantes usam o véu para cometer crimes.

A Turquia bane até mesmo o uso do hijab, um lenço usado pelas mulheres muçulmanas para cobrir a cabeça mesmo que as roupas sejam de livre escolha e o rosto fique inteiramente livre, alegando que a vestimenta ataca as leis seculares que pretendem modernizar o país.

Países europeus, incluindo a França, Espanha, Bélgica e Holanda estão avaliando implementar medidas restritivas ao véu islâmico alegando que o uso da vestimenta são degradantes às mulheres.

O Parlamento francês aprovou na semana passada uma proibição à burca e ao hiqab como uma tentativa de definir e proteger os valores franceses, numa medida que irritou a grande comunidade muçulmana na França, que defendeu seus costumes e disse ser alvo de discriminação religiosa.

REINO UNIDO

Após a aprovação da lei francesa, o deputado conservador britânico, Philip Hollobone apresentou um projeto similar no Reino Unido. O ministro de imigração, Damian Green, em reação, foi a público dizer que a proibição contraria as tradições britânicas de uma "sociedade tolerante e onde impera o respeito mútuo".

Green disse ainda ao jornal "The Sunday" que é altamente improvável que um projeto deste seja aprovado no Reino Unido, "porque dizer as pessoas como devem se vestir na rua é contrário ao que este país é".

Ao contrário da França, disparou, o Reino Unido não é um país de um "laicismo agressivo".

A Câmara Baixa francesa aprovou nesta semana, com 335 votos a favor e um contra, o projeto de lei que proíbe o uso do véu integral islâmico -- como a burca (que cobre todo o corpo e rosto) ou o niqab (que deixa apenas os olhos a mostra) -- em locais públicos. O texto segue para o voto no Senado em setembro deste ano, onde se espera que passe facilmente.

Ele foi criticado por Catherine Helsetine, do Comitê Islâmico de Assuntos Públicos, que disse que os deputados britânicos não deveriam perder seu tempo nessa discussão. "O Reino Unido é um país livre. Avaliamos nossas liberdades e não queremos que os deputados ou o governo digam aos cidadãos que roupa podem usar ou não", disse.

"Quando o país tem uma dívida de 160 bilhões de libras, não seria mais lógico que se ocupassem disso e não de uma pequena porção de tecido que, além disso, é usada por pouquíssimas mulheres?", questionou.
fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/7691 ... ades.shtml




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#441 Mensagem por tflash » Seg Jul 19, 2010 3:41 pm

As tentações imperiais da França

A incapacidade do Estado Francês em desenvolver uma política eficiente que integre os imigrantes está fortemente baseada no desejo de promover a homogeneidade numa nação “única e indivisível”, que na verdade é impossível de se realizar, a não ser que Sarkozy assuma de vez o seu desejo de restaurar o velho e detestável Império francês. As identidades dentro das nações são instáveis e é muito difícil uma comunidade cultural coincidir com uma entidade política, tornando impossível buscar a realização daquilo que se chama “França autêntica”. O artigo é de Reginaldo Nasser.

Reginaldo Nasser (*)

Em meio à crise política (corrupção e financiamento de campanha eleitoral) que atinge o seu governo, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, considerou uma vitória importante no Parlamento a aprovação, por 335 votos a favor e um contra, a lei que proíbe o uso do niqab e da burca pelas mulheres muçulmanas. Por que uma questão privada que afeta poucas pessoas na França ressurge como um foco de atenção exagerada? Por que religião e etnia saíram da esfera pessoal e tornaram-se públicas? O fato é que se estabeleceu na França um forte vínculo entre identidade e migração.

As polêmicas sobre o tema da identidade nacional são, antes de tudo, o medo do "outro", do não europeu. Os islâmicos são percebidos cada vez mais por europeus "brancos" não apenas como uma ameaça aos seus empregos, mas, sobretudo, uma ameaça ao “estilo de vida europeu”.

Diferentemente da campanha presidencial em 2005, em que os temas principais eram o desemprego e questões sociais, em 2007, o líder da extrema direita Jean-Marie Le Pen, pode assistir com satisfação a questão da “identidade nacional” assumir o primeiro plano nos debates entre os candidatos. Alguns chegam a especular que as razões da catastrófica atuação da equipe francesa, dentro e fora de campo na África do Sul, refletem as profundas transformações da sociedade francesa. Pois, se em 1998 a França pode celebrar orgulhosa a imagem de Zidane (capitão francês de origem argelina) erguendo a taça de campeão do mundo, revelando a integração de uma nação multi-etnica; no início desse ano, a equipe francesa foi vaiada por uma grande parte da torcida, de filhos ou netos de argelinos, quando jogava uma partida de futebol contra Argélia em Paris.

Apesar desse debate sobre crise da identidade nacional francesa ser indicativo de uma conjunção de fatores que atinge toda a Europa (globalização, crise financeira, desemprego, a ascensão da Ásia, etc), e que tende a se intensificar à medida que se perde a confiança em sua capacidade de superar os desafios, no caso da França a frustração tem levado a uma nostalgia do passado.

Pela primeira vez na história, soldados de 13 países africanos que pertenceram ao antigo império colonial francês marcharam na avenida Champs-Elysees, à frente das tropas francesas nas comemorações do Dia da Bastilha em Paris. Várias organizações da sociedade civil francesa protestaram contra as violações dos direitos humanos por alguns dos líderes africanos que estavam presente e acusaram Sarkozy de nostalgia colonial. Na ocasião Sarkozy anunciou aumento das pensões dos veteranos africanos para o mesmo nível que as dos franceses para corrigir uma injustiça. (os combatentes da 2ª Guerra Mundial estão agora com idades que variam entre 84 e 95 anos).

O tema reapareceu recentemente em mais um polêmico filme sobre a guerra pela independência da Argélia, "Hors la Loi" (Fora da Lei), sob protestos de manifestantes, em Cannes, portando bandeiras da França, dizendo que o filme macula a memória do Exército francês. O diretor é o mesmo do excepcional filme "Dias de Glória" de 2006. Ambos os filmes abordam a história dos soldados das colônias Francesas na África que combateram pela França na 2ª Guerra Mundial. Os britânicos e franceses aliciaram milhares de soldados das colônias com a promessa da futura independência dos seus países. Quando teve início a guerra, em 1939, o governo francês recrutou cerca de 500.000 africanos e De Gaulle recrutou mais 100.000 em 1943 para libertar a França.

No momento da celebração da vitória dos aliados os soldados africanos foram escondidos em lugares que pareciam verdadeiros campos de refugiados, pois De Gaulle queria uma celebração “mais branca”. Aqueles que ousaram tremular a bandeira da Argélia entre as bandeiras dos EUA, Inglaterra e França foram massacrados.

Os franceses criaram um mito e querem que acreditemos que ele existe como se fosse uma realidade: o Estado-Nação. Uma maioria acreditava que esse era o melhor caminho para consolidar e legitimar o governo sobre uma população que se caracteriza por uma língua comum ou por seu caráter étnico. O problema é que as identidades dentro das nações são instáveis e é muito difícil uma comunidade cultural coincidir com uma entidade política, tornando impossível buscar a realização daquilo que se chama “França autêntica”. A incapacidade do Estado Francês em desenvolver uma política eficiente que integre os imigrantes está fortemente baseada no desejo de promover a homogeneidade numa nação “única e indivisível”, que na verdade é impossível de se realizar, a não ser que Sarkozy assuma de vez o seu desejo de restaurar o velho e detestável Império francês.

(*) Professor de Relações Internacionais da PUC-SP

Por amor de Deus. Que artigo mais parcial. O autor coloca todos os muçulmanos no mesmo saco quando diz que os europeus olham para eles com desconfiança mas depois não admite a possibilidade de um país médio como a França, ser um estado nação.

Por acaso na Turquia, o uso da burca ou niqab é generalizado? E na Indonésia? Nos Balcãs? São apenas as correntes mais radicais e retrogradas do Islão que impõem um peso tão grande à mulher e tem a ver com algo que já existia na cultura pré-muçulmana de algumas regiões. Os muçulmanos Europeus não impõem esses trajes e tem uma postura mais humana em relação às mulheres.

Volto a dizer, tem que ser o país acolhedor a suportar o ónus da integração ou tem que ser o emigrante a adaptar-se ao pais. Este autor sofre de um problema que é o não reconhecer o enquadramento histórico. Era comum nas décadas de 30 e 40, acreditar-se na hegemonia europeia e superioridade, digamos, cultural da dita raça.

A Argélia era uma colónia e fazia parte dos planos expansionistas franceses e todo o povo francês metropolitano defendia isso. Entraram numa guerra sangrenta porque acreditavam nisso. Logo, ostentar uma bandeira argelina era rebelião e desrespeito pelo estado.

Existem grandes problemas de integração de emigrantes na Europa toda e ainda não vimos nada porque com o crescimento da Europa de Leste, os fluxos migratórios tendem a ir para ali também, e estamos a falar de países que apagavam qualquer pessoa que não seja caucasiana das publicidades. Isso não augura nada de bom.

Um dos grandes problemas na imigração é quando os emigrantes já são racistas, ou pelo menos, tem preconceitos e se auto-segregam para não se contaminarem com uma cultura que reprovam. Tem a nacionalidade mas não respeitam nem querem saber da história e dos símbolos nacionais. O que é que se pode fazer nesses casos?




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#442 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jul 19, 2010 3:53 pm

Arrebentou tflash!!!

[100] [009]

Lembro de quando fazia triagem de pessoas da Albania, vinha aquele cara com 4 ou 5 meninas de 15 18 anos totalmente "maltratadas" dizendo que eram as suas filhas e pediam asilo... quando você fazia as entrevistas "particulares" eventualmente descobria que ele era "dono" delas... quando você tentava separar as coisas o camarada te ameaçava porque lá de onde ele veio ele conseguiu isso "por direito" e elas eram "dessa ou daquela etnia" e eram sujas na opnião dele e era um direito dele fazer isso...

Vai dormir com um barulho desse. E aí? Aceitar um traste desse no seu país? O que fazer com as moças?

Novamente... sou contra qualquer tipo de comportamento que diz que humilhação não só é justificável, mas "correta" e disfarçam de religião no meio disso...

Mais uma vez muito bom post tflash.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#443 Mensagem por tflash » Seg Jul 19, 2010 4:07 pm

Obrigado Lima! Eu já trabalhei e convivi com muçulmanos ismaelitas.

Tem como lider o Aga Kan. devo dizer que me tiraram muitos preconceitos. Apesar de serem mais conservadores que os ocidentais, tem uma cultura mais evoluída e respeitadora. Existem muitos em Lisboa e tem um templo extremamente luxuoso. Acreditam na superioridade do homem mas não põem grandes entraves nas mulheres.

Pôr um muçulmano desses ao lado de um muçulmano daqueles radicais é o mesmo que pôr um Ford modelo T ao lado de um Aston Martin. O mesmo conceito mas sem nada a ver.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#444 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jul 19, 2010 4:10 pm

tflash escreveu:Obrigado Lima! Eu já trabalhei e convivi com muçulmanos ismaelitas.

Tem como lider o Aga Kan. devo dizer que me tiraram muitos preconceitos. Apesar de serem mais conservadores que os ocidentais, tem uma cultura mais evoluída e respeitadora. Existem muitos em Lisboa e tem um templo extremamente luxuoso. Acreditam na superioridade do homem mas não põem grandes entraves nas mulheres.

Pôr um muçulmano desses ao lado de um muçulmano daqueles radicais é o mesmo que pôr um Ford modelo T ao lado de um Aston Martin. O mesmo conceito mas sem nada a ver.
Sem dúvida!

Não dá nem para comparar :) [100]

[]s
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#445 Mensagem por P44 » Ter Jul 20, 2010 11:34 am

Tflash [009]




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#446 Mensagem por GustavoB » Sáb Jul 24, 2010 9:23 am

Islamofobia varre a Europa

O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. Bélgica e França proibiram a burqah, um deputado britânico afirmou que ele irá recusar-se a falar a eleitores que se recusam revelar a sua cara e Geert Wilders, o líder holandês do Partido de Liberdade nos Países Baixos declara seu objetivo de lançar o seu movimento Stop Islam (Parem o Islão) em cinco países. É a Europa, não os muçulmanos, que estão buscando um choque entre as culturas.

Europa nunca deixa de surpreender com a sua abjecta arrogância, imperialismo imperioso e sua demagogia nojenta. O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. As vítimas desta vez não são os judeus, mas os muçulmanos e, como foi o caso com o horrível movimento nazista, racista e genocida de Hitler, não só era endêmica à Alemanha, mas teve as suas metástases por todo o continente em movimentos semelhantes.

Como Hitler, na sua repugnante, cruel e inaceitável campanha contra os judeus, Geert Wilders pretende internacionalizar seu movimento, chamado “Stop Islam – defender a liberdade”. “Liberdade” é uma daquelas palavras muito usadas e abusadas por aqueles que têm uma agenda, usada contra a União Soviética por aqueles cujas práticas estavam longe de ser pacíficas ou bem-intencionadas: “Liberdade” foi usada por aqueles que apoiaram a repressão de ditadores fascistas na África e na América Latina, “Liberdade” foi usada por aqueles que atacaram Fidel Castro e, em seguida, tentaram assassiná-lo 700 vezes.

Assim, não surpreendentemente, este odioso racismo de Wilders utiliza a mesma palavra, em vão, para justificar a sua “causa”. E precisamente o que é?
“Eu tenho um problema com a ideologia islâmica, a cultura islâmica, porque eu sinto que quanto mais islamismo temos nas nossas sociedades, menos liberdade temos” (Wilders, em Londres, 2009). Agora, para um homem que afirma que ele não é racista, com uma afirmação destas, é o quê? Fada-madrinha?

O que é alarmante é que Wilders montou passagens do Corão e mostrou-os em ataques terroristas islâmicos no filme “Fitna”, e o que é ainda mais alarmante é que ele ganhou apoio entre o eleitorado holandês; o PVV Partido pela Liberdade ganhou 24 lugares em Parlamento (de um total de 150), tornando-se o terceiro maior político, na eleição de junho.

Num futuro próximo, Wilders promete levar o seu movimento para os E.U.A., Canadá, França, Alemanha e Reino Unido, onde o membro conservador do Parlamento Europeu para Kettering, Philip Hollobone, declarou que irá recusar-se a falar com mulheres que se recusam a remover suas burqahs. O que estamos tratando aqui é pura ignorância numa atitude de cima-para-baixo, isto no continente que andou pelo mundo fora “civilizando” os povos com a Bíblia e a bala. Jesus Cristo não foi o único profeta, o cristianismo é uma das muitas religiões, um dos muitos caminhos para Deus. Ninguém tem o monopólio da verdade, não há uma palavra única.

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

Só porque uma mulher islâmica usa uma burqah não significa que ela está usando um cinto-bomba, também não significa que qualquer homem que está vestido como um bispo anglicano é gay ou que o padre católico é um pedófilo. São afirmações absurdas.

O Islã é uma religião de paz, o fundamentalismo islamista é algo completamente diferente e é importante separar as duas questões, respeitando o Islão e a sua maravilhosa cultura, suas leis, e tradições de modo a não fazer paralelos entre os dois extremos perigosos que não existem, pintando todos com o mesmo pincel e criando uma nova onda de racismo num continente cuja equação constituinte parece ter esse nojento preceito como um factor constante.

Se é agora um valor europeu para dizer às pessoas o que podem e o que não podem usar, então, diz tudo sobre um continente que impôs a UE sobre os seus cidadãos de uma forma tão antidemocrática; que ameaçador que uma criatura odiosa como Wilders possa estar seriamente contemplando o internacionalismo de sua ignorância racista em vez de estar onde ele pertence – longe da humanidade.

Fonte: PRAVDA




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#447 Mensagem por tgcastilho » Sáb Jul 24, 2010 9:36 am

Fidel, O democrata! :mrgreen:

Esse texto é no mínimo hilariante... :roll:




"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#448 Mensagem por tflash » Sáb Jul 24, 2010 12:08 pm

Já que o autor "imparcial" acha que é tão importante respeitar as tradições muçulmanas, lembro que os cristãos também tinham tradições muito antigas tal como as cruzadas.
O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders
O resto do mundo era um paraiso ídilico até os europeus lá chegarem. Total desconhecimento da história. O mundo muçulmano sempre praticou a escravatura. Os europeus podem-se orgulhar de serem os primeiros a erradica-la.
Como Hitler, na sua repugnante, cruel e inaceitável campanha contra os judeus, Geert Wilders pretende internacionalizar seu movimento, chamado “Stop Islam – defender a liberdade”. “Liberdade” é uma daquelas palavras muito usadas e abusadas por aqueles que têm uma agenda, usada contra a União Soviética por aqueles cujas práticas estavam longe de ser pacíficas ou bem-intencionadas: “Liberdade” foi usada por aqueles que apoiaram a repressão de ditadores fascistas na África e na América Latina, “Liberdade” foi usada por aqueles que atacaram Fidel Castro e, em seguida, tentaram assassiná-lo 700 vezes.
Como é dificil alguém cheio de preconceitos produzir um ataque. Vai-se buscar sempre o Hitler para reforçar. Digo eu agora, os capitães de equipa de futebol usam braçadeiras tal como o Hitler. Se calhar são nazis!!!! :shock: Mas só para lembrar, o comunismo também é contra o islão. A religião é o ópio do povo, lembram-se?
Assim, não surpreendentemente, este odioso racismo de Wilders utiliza a mesma palavra, em vão, para justificar a sua “causa”. E precisamente o que é?
“Eu tenho um problema com a ideologia islâmica, a cultura islâmica, porque eu sinto que quanto mais islamismo temos nas nossas sociedades, menos liberdade temos” (Wilders, em Londres, 2009). Agora, para um homem que afirma que ele não é racista, com uma afirmação destas, é o quê? Fada-madrinha?
Racismo é que não é já que o Islão não é uma raça. Concordo que seja um comentário xenófobo, mais soft que os que o autor faz aos europeus, por todo o texto.
O que estamos tratando aqui é pura ignorância numa atitude de cima-para-baixo, isto no continente que andou pelo mundo fora “civilizando” os povos com a Bíblia e a bala. Jesus Cristo não foi o único profeta, o cristianismo é uma das muitas religiões, um dos muitos caminhos para Deus. Ninguém tem o monopólio da verdade, não há uma palavra única.
Mas aqui o autor já impõe a sua verdade. Qualquer religião se baseia na superioridade dos seus estatutos, profeta, livro sagrado, Deus. Até a Igreja do Maradona. Pede-se às pessoas que respeitem isso, chama-se tolerância religiosa. Não são os cristãos que estão a fazer isto, são mesmo os ateus ou laicos já que o cristianismo está em decadência na Europa e a bíblia não proíbe a burca nem o nicab.
O Islã é uma religião de paz, o fundamentalismo islamista é algo completamente diferente e é importante separar as duas questões, respeitando o Islão e a sua maravilhosa cultura, suas leis, e tradições de modo a não fazer paralelos entre os dois extremos perigosos que não existem, pintando todos com o mesmo pincel e criando uma nova onda de racismo num continente cuja equação constituinte parece ter esse nojento preceito como um factor constante.
Concordo com o autor, só não percebo porque é que ele é favor do nicab e da gurca que são impostos pelos fundamentalistas. depende de quem é que está a definir o fundamentalismo e se for um fundamentalista...pois é.
Se é agora um valor europeu para dizer às pessoas o que podem e o que não podem usar, então, diz tudo sobre um continente que impôs a UE sobre os seus cidadãos de uma forma tão antidemocrática; que ameaçador que uma criatura odiosa como Wilders possa estar seriamente contemplando o internacionalismo de sua ignorância racista em vez de estar onde ele pertence – longe da humanidade.
Se ao menos tivéssemos uma democracia como Cuba com o seu partido único, não estaríamos na União Europeia, estaríamos na União das Republicas Socialistas da Europa em que o povo seria ouvido (bem, não era o povo todo, era só o secretário geral do partido que representa o povo, vai dar ao mesmo.)

Simplesmente hilariante....




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#449 Mensagem por tflash » Sex Jul 30, 2010 2:32 pm

Muçulmanos proíbem equipamento da Selecção Nacional (Portuguesa)
por Maria Catarina Nunes, Publicado em 22 de Julho de 2010
O

Os líderes muçulmanos proíbem que os seguidores da sua religião usem a t-shirt da selecção portuguesa porque consideram que é insultuosa. A justificação é ter a imagem de uma cruz. Os islâmicos defendem que é inaceitável que alguns equipamentos de futebol tenham o símbolo e, assim como a de Portugal, as t-shirts do Brasil, da Sérvia, da Noruega e de Barcelona são consideradas uma ofensa pelos líderes religiosos. Segundo a crença muçulmana, “não há desculpa” para qualquer equipamento ter imagens de cruzes, ou de bebidas alcoólicas e demónios. “Isso significa que se idolatra um símbolo de outra religião”, afirmou um líder islâmico ao Telegraph. Acrescentou que “sobre este assunto não há excepções em nome do entretenimento, moda ou desportos”.
Desta forma, se um muçulmano usar qualquer um destes equipamentos, será um insulto para Alá e entrará no “caminho do pecado”.
http://www.ionline.pt/conteudo/70325-mu ... o-nacional

Qualquer dia temos que mudar a bandeira.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#450 Mensagem por J.Ricardo » Qui Ago 12, 2010 5:38 pm

Daqui a pouco seremos obrigados a renegar todas as nossas orígens para não ofender as minorias daqui, de lá e acolá... É o lado perverso da globalização!




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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