Bolovo escreveu:Pô, Sky. O Kfir é baseado no Mirage 3. Mesmo com motor novo e tal, continua com a alma de um Mirage. E o Mirage é um projeto dos anos 50. O Flanker é um projeto do final dos 70, na realidade só entrou em operação no final dos 80. É um projeto completamente diferente. O avião é todo feito em titânio e material composto, tem fly-by-wire, tem uma motorização muito mais moderna do que o J79 do Kfir, enfim, é outra classe de caça, outra geração de caça. Agora quanto a eletrônica eu não entendo muito, podem ser equivalentes, não sei, mas o Flanker por ser maior, um caça de defesa aérea, no mínimo deve ter um radar mais potente. Quanto ao armamento, um R-77 é bem superior a um Derby (pelo menos para mim) e até não estou sabendo nada de Derby na FAC, diferente dos R-77 da FAV que são umas 100 unidades. Comparar cenários entre Venezuela e Colômbia já é difícil demais pra mim, treinamento e tal, mas pode acontecer qualquer coisa, igual os F-5M que conseguiram 14x0 na Red Flag contra F-15 e F-16. Mas se for para escolher um dos dois, sinceramente, prefiro o russo.
Saudações
Até que enfim uma alma veio com bons argumentos!
Tinha que ser o Bolovo.
Vamos lá...minha afirmação foi a seguinte... Su-30MKV e Kfir C.10 são aeronaves equivalentes.
Por que eu disse isso? Porque é o que vejo, é minha conclusão analisando as duas aeronaves em seus contextos.
Não penso em super-trunfo...idade da aeronave, em quem se baseou e etc. Penso em algo além, mais profundo.
Pegue todo o cenário, pegue o emprego das aeronaves em suas forças aéreas, pegue as doutrinas, e aí sim some alguns detalhes de super trunfo que são básicos, detalhes que não vão determinar, mas vão apenas ajudar a chegar a essa conclusão.
O que é nescessário saber? Primeiro que todo avião é abatível, que nenhum é invencível e que eletrônica e treinamento, nesse contexto, contam muito.
Presume-se que são dois países experientes em eletrônica embarcada e sabem usar o que tem a disposição, assim como sabem evitar o que está a disposição do inimigo.
Presume-se também que ambos são bem treinados em manobras, estratégias e táticas de ataque, defesa, e emboscada.
Segundo, quais são os detalhes super trunfo que precisam ser conhecidos? Como eu disse, a eletrônica é fundamental, e isso ambos tem equipamentos equivalentes. Os radares tem praticamente o mesmo alcance, e a os sistemas de contra-medida e guerra eletrônica são muito bons. Ou seja, possuem capacidades equivalentes de detecção e de interferência. Esse ponto é importante quando se coloca mísseis BVR na equação, pois essas armas são inteiramente dependentes dessa eletrônica. Portanto, não importa se é Derby ou R-77. Esse dado é puro super-trunfo que não nos serve.
A plataforma tem desempenhos similares com boas velocidades e muito manobráveis. Mais um ponto de equivalência.
Esses são os pontos fundamentais para mim, e é por isso que digo que os dois são equivalentes.
Nunca disse que eles eram da mesma classe, até por que não estou generalizando sobre os modelos, estou sendo bem específico..Su-30MKV e Kfir C.10. E estou inserindo eles em algo muito mais amplo.
Para facilitar, tenha em mente o seguinte: o Kfir C.10 da Colômbia é o mais moderno da família, e o Su-30MKV é o mais capado da família.
Acho que respondo quem fala de F-5EM ou por exemplo o Ilya quando fala da "superioridade" do Su-30MKV apenas para deixar claro o que eu quis dizer, e não ser mal interpretado como infelizmente venho sendo nesse tópico por quem só lê a casquinha e não procura entender o sentido da coisa.
Um abraço!