Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Fuente: Enfoque Estrategico
URUGUAY: Confirman Necesidad de Buques de Patrulla
El Ministro de Defensa de Uruguay, Sr. Luis Rosadilla, ha confirmado que ese país necesitará contar con al menos un navío de patrulla oceánico (OPV), para poder cubrir su área de responsabilidad marítima, que de acuerdo a la CONVEMAR se ampliará dentro de los próximos años de 200 millas náuticas a 350mn.
Para hacer frente a dicha ampliación, la fuerza naval uruguaya deberá disponer de al menos una nave de patrulla capaz de permanecer en alta mar por un periodo de 30 días, así como de llevar a bordo un helicóptero y botes rápidos para intercepción, abordaje y registro. El ministro Rosadilla dijo que hay conversaciones en curso con constructores navales de Argentina y Brasil, con miras a seleccionar un proveedor para el patrullero oceánico, cuyo financiamiento podría ser incluido en el presupuesto de su cartera para el año 2011.
Fuentes en Montevideo confirmaron a ENFOQUE ESTRATEGICO que los estudios de la marina uruguaya indican que se requerirán al menos dos buques de patrulla, y que la solución preferida es el diseño OPV 80 del constructor naval alemán FASSMER, ya adquirido por Chile, Argentina y Colombia. Hasta principios de este año se mantenían conversaciones con el astillero naval chileno ASMAR, al que se esperaba adjudicar el contrato para la construcción de un primer buque de patrulla en el 2011.
Sin embargo, los daños sufridos por las instalaciones del astillero chileno en Talcahuano, a raíz del terremoto y maremoto que azotó la zona centro y sur del país el 27 de Febrero pasado, mantendrán suspendidas las actividades de construcción del mismo al menos hasta el 2014. Frente a eso, la fuerza naval uruguaya se inclinaría hoy por encargar la construcción del OPV al Complejo Industrial Naval Argentino (CINAR), conformado por los astilleros de propiedad fiscal TANDANOR y ALMIRANTE STORNI en Buenos Aires, que está iniciando la construcción de una serie de naves bajo el mismo diseño para la marina argentina.
Seria outra oportunidade?????
URUGUAY: Confirman Necesidad de Buques de Patrulla
El Ministro de Defensa de Uruguay, Sr. Luis Rosadilla, ha confirmado que ese país necesitará contar con al menos un navío de patrulla oceánico (OPV), para poder cubrir su área de responsabilidad marítima, que de acuerdo a la CONVEMAR se ampliará dentro de los próximos años de 200 millas náuticas a 350mn.
Para hacer frente a dicha ampliación, la fuerza naval uruguaya deberá disponer de al menos una nave de patrulla capaz de permanecer en alta mar por un periodo de 30 días, así como de llevar a bordo un helicóptero y botes rápidos para intercepción, abordaje y registro. El ministro Rosadilla dijo que hay conversaciones en curso con constructores navales de Argentina y Brasil, con miras a seleccionar un proveedor para el patrullero oceánico, cuyo financiamiento podría ser incluido en el presupuesto de su cartera para el año 2011.
Fuentes en Montevideo confirmaron a ENFOQUE ESTRATEGICO que los estudios de la marina uruguaya indican que se requerirán al menos dos buques de patrulla, y que la solución preferida es el diseño OPV 80 del constructor naval alemán FASSMER, ya adquirido por Chile, Argentina y Colombia. Hasta principios de este año se mantenían conversaciones con el astillero naval chileno ASMAR, al que se esperaba adjudicar el contrato para la construcción de un primer buque de patrulla en el 2011.
Sin embargo, los daños sufridos por las instalaciones del astillero chileno en Talcahuano, a raíz del terremoto y maremoto que azotó la zona centro y sur del país el 27 de Febrero pasado, mantendrán suspendidas las actividades de construcción del mismo al menos hasta el 2014. Frente a eso, la fuerza naval uruguaya se inclinaría hoy por encargar la construcción del OPV al Complejo Industrial Naval Argentino (CINAR), conformado por los astilleros de propiedad fiscal TANDANOR y ALMIRANTE STORNI en Buenos Aires, que está iniciando la construcción de una serie de naves bajo el mismo diseño para la marina argentina.
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- jumentodonordeste
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Temos vantagem no financiamento. Nós também estamos conversando com o Uruguai para levantar fornecedores navais naquele país, essa é uma discussão independente e um pouco mais antiga que essa possível compra de patrulheiros pela marinha Uruguaia, mas isso também poderá ser colocado na mesa.
Enfim, temos TUDO para levar essa.
Só espero que o BNDS não vá financiar o estaleiro argentino que poderá competir com o nosso.
E acredite, isso acontece em algumas áreas
Enfim, temos TUDO para levar essa.
Só espero que o BNDS não vá financiar o estaleiro argentino que poderá competir com o nosso.
E acredite, isso acontece em algumas áreas
- prp
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
O BNDS só pode financiar empresas brasileiras.
- jumentodonordeste
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Parece que existe uma brecha jurídica quanto a isso.prp escreveu:O BNDS só pode financiar empresas brasileiras.
Estava assistindo uma comissão do congresso nacional e vi alguns empresários, por meio de deputados, reclamando exatamente disso. O Banco estava emprestando para empresas estrangeiras e, algumas delas, acabavam competindo com empresas VERDADEIRAMENTE Brasileiras, acredite, no mesmo setor.
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Ai é brincadeira, usar o nosso suor (dinheiro suado) para matar as empresas brasileiras afogadas, só em um país sem políticos sérios.
Viva os paises Lusofonos!
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
O BNDS só financia empresas brasileiras, mesmo que no exterior, a brecha que existe é que a empresa seja multinacional. Se a empresa for do Brasil, ela é apta ao financiamento, mesmo que pertença a uma holding internacional.jumentodonordeste escreveu:Parece que existe uma brecha jurídica quanto a isso.prp escreveu:O BNDS só pode financiar empresas brasileiras.
Estava assistindo uma comissão do congresso nacional e vi alguns empresários, por meio de deputados, reclamando exatamente disso. O Banco estava emprestando para empresas estrangeiras e, algumas delas, acabavam competindo com empresas VERDADEIRAMENTE Brasileiras, acredite, no mesmo setor.
Por exemplo: a sede da Imbev é na Bélgica, quando construindo fábricas no Brasil o BNDS financia as mesmas.
Outro exemplo: a Ford do Brasil
Pode construir uma planta nova e comprar equipamentos tranquilamento no Brasil com financiamento do BNDS.
Ou ainda a IVECO, etc, etc.
E para a legislação a empresa é VERDADEIRAMENTE brasileira, se a matriz da empresa for no Brasil, com participação societária de Brasileiros, mesmo que essa empresa seja controlada por uma Holding internacional.
Isso também vale para a aquisição de propriedades rurais ou explorações minerais.
O culpado não é o BNDS, se tem algum, creio que é de quem definiu o que é empresa brasileira.
Por sinal, na minha opinião de leigo, não vejo nenhum problema na definição atual.
- prp
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
O que o Jumentodonordeste falou é uma prática que acontece as vezes, o BNDS empresta o dinheiro para um banco Brasileiro privado e esse banco passa para uma empresa estrangeira o financiamento como se fosse dele. É ai que está a brecha da Lei, ai, realmente existe empresas estrangeiras sendo financiadas pelo BNDS, porém eu só vi casos em projetos que não existe empresa nacional capacitada para gerir e os financiamentos sendo usados aqui no Brasil.
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Sim isso acontence também, mas de qualquer modo e como o financiamento é indireto, a responsabilidade do pagamento para o BNDS é da instituição devedora.prp escreveu:O que o Jumentodonordeste falou é uma prática que acontece as vezes, o BNDS empresta o dinheiro para um banco Brasileiro privado e esse banco passa para uma empresa estrangeira o financiamento como se fosse dele. É ai que está a brecha da Lei, ai, realmente existe empresas estrangeiras sendo financiadas pelo BNDS, porém eu só vi casos em projetos que não existe empresa nacional capacitada para gerir e os financiamentos sendo usados aqui no Brasil.
Abraço
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Pessoal a instituição é BNDES e não BNDS.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=106Equato Guinea inks corvette deal with Brazil: report
Written by defenceWeb
Monday, 19 July 2010 16:50
Portuguese-language reports suggest Equatorial Guinea is to purchase a Barroso-class corvette from Brazil. The reported deal follows a visit to the authoritarian former Spanish colony by Brazilian president Luiz Inácio Lula da Silva.
The defensa.com website reports initial discussions apparently started in February 2010. The site adds Lula da Silva's visit coincided with a visit by the corvette, which was visited by a delegation of “six members of the Navy and Equatorial Guinean Department of Defence. A memorandum of understanding for the acquisition was signed July 6 with Emgepron, “a private company linked to the Ministry of Defence through the General Staff of the Brazilian Navy.”
Emgepron also built a 46.5 metre patrol vessel, the Brendan Simbwaye, for the Namibian navy. The defensa.com continues the final contract “should be signed” at the Euronavale 2010 exhibition, to be held in October at Le Bourget outside Paris, France.
The website ansa.it adds that Equatorial Guinea has also signed for the purchase of Embraer EMB 314 Super Tucano aircraft and a Embraer 190 passenger transport that can seat up to 114. The latter is likely to serve as a VIP transport, while the former is a light attack and training aircraft.
The wikipedia notes the Barroso was ordered in 1993, was lai down at the Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro in December 1994, launched in December 2002 and commissioned in August 2008. The ship displaces 1785 tons standard and 2350 tons at full load. It has a length of 103.4m, a beam of 11.4m and a draught of 5.3m. Propulsion is one General Electric LM2500 gas turbine (27 490 shp) and two MTU 1163 TB93 diesel engines driving two shafts with controllable pitch propellers in CODOG configuration at a speed of up to 27 knots (around 50km/h). Range is said to be 4000 nautical miles (7000 km) at 15 knots. The crew numbers 154. Weapons include a single 4.5 in (113mm) Vickers Mk.8 gun, single 40 mm Bofors Trinity Mk.3 gun, four MBDA Exocet MM40 Block 2 anti-ship missiles and twin 324mm ARES SLT Mod 400 triple-tube launchers for Mk.46 Mod 5 ASW torpedoes. The ship also carries a Westland Super Lynx Mk.21A.
As a new African oil power with a Gross Domestic Product of US$15.7 billion in 2008, Equatorial Guinea can arguably afford such a ship, but its ability to operate or maintain it is highly suspect. The authoritative Military Balance annual of the International Institute for Strategic Studies put the size of the nation's navy at just 120 in 2009. Its air force musters 100 and its army 1100. The navy, based at Bata on Malabo Island is listed as owning two inshore patrol craft, one larger patrol vessel as well as two river patrol boats. The Guardia Civil also owns an inshore patrol vessel. The operational status of these vessels are unknown but is unlikely to be high, even though the country seemingly spends a considerable amount on defence, an estimated US8.4 billion in 2007.
Corruption and political repression is said to be rife in the 616 000-strong nation, with most people living in extreme poverty. The US Center for Public Integrity on a November 2002 report said "oil companies do not view Equatorial Guinea's military – a product of decades of brutal dictatorial rule – with much confidence... Seven of the army's nine generals are relatives of the president [Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, who took power in 1979 after deposing and executing his uncle]; the other two are from his tribe. There is no clear command structure, the level of discipline is low, and professionalism and training are almost non-existent, according to locals and foreign oil workers. Even the presidential guard – an indication of the lack of trust in the country's forces – is composed of 350 Moroccan troops." The IISS does not list the Moroccans.
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Acho que está tudo relacionado com a possível venda da corveta:
Lusitano89 escreveu:Portugal contraria Brasil e trava adesão da Guiné Equatorial
A diplomacia portuguesa rejeitou a adesão imediata à CPLP por parte da Guiné Equatorial, governada há 31 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e impôs um processo de entrada na Comunidade Países de Língua Portuguesa semelhante ao da União Europeia.
De acordo com o enviado da SIC Notícias à VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que começou hoje em Luanda, Angola. Portugal apenas aceita o pedido de adesão por parte da Guiné Equatorial, obrigando este país africano a passar por um processo prolongado de adaptação às regras e às exigências da organização, tal como acontece na adesão à União Europeia.
O texto final da conferência foi escrito pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, e no seu conteúdo apenas é aceite a formalização do pedido de adesão da Guiné Equatorial.
Foi o Brasil, que se tornou na potência diplomática com mais força na CPLP, quem colocou mais empenho na adesão imediata da Guiné Equatorial, por motivos geoestratégicos, que passam por uma preponderância brasileira na zona do golfo da Guiné. Ainda recentemente, o ditador da Guiné Equatorial visitou o Presidente brasileiro, Lula da Silva, e ambos assinaram vários acordos de cooperação.
Teodoro Obiang Nguema Mbasog prometeu fazer reformas e distribuir os lucros da indústria petrolífera, que tornam artificialmente a Guiné Equatorial como um dos países com maior produto interno bruto per capita: um índice mentiroso, pois os milhões do petróleo estão concentrados nas mãos da família do Presidente e da oligarquia que a rodeia, enquanto a população vive numa situação de miséria.
Esta decisão tomada na conferência da CPLP já era previsível, depois de nesta semana o primeiro-ministro português ter anunciado que não seria tomada qualquer decisão sobre o assunto. "O pedido foi feito. Ora, honra qualquer comunidade quando outro país quer entrar. Agora vamos analisar à luz dos critérios e dos estatutos da CPLP. O que estamos a falar é apenas de um pedido, não de adesão. (...) Estamos a falar de um povo que, através do seu governo, pediu para aderir a uma comunidade. É lógico que temos de ver isso com regozijo. Mas temos as nossas leis, as nossas regras e os nossos estatutos. E, por isso, esse pedido tem de se conformar com os estatutos da CPLP", afirmou José Sócrates
DN
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
Poís, bem, alguém tinha que colocar um pouco de razão nesta empreitada, o Brasil esta pensando apenas no curtíssimo prazo e na questão econômica, Portugal é - no caso da CPLP - a rezerva moral para equilibrar esta comunidade!
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Vossos peitos, vossos braços,
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
"Uai", se deixar para o Brasil meu amigo, até a China vai entrar para a CPLP, é só eles se insinuarem apoiar o Brasil no CS! Alguém tem que colocar as rédeas nisso, se apenas Portugal parece tem lucidez para isso, que o façam! É só lembrar do "empenho" do Brasil no Timor, deu até vergonha, levamos uma rasteira vergonhosa da Austrália... fomos apenas um coadjuvante onde deveríamos ser a estrela!!!
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Re: Venda de navio da classe Barroso para Guiné Equatoria
cabeça de martelo escreveu:Acho que está tudo relacionado com a possível venda da corveta:
Lusitano89 escreveu:Portugal contraria Brasil e trava adesão da Guiné Equatorial
A diplomacia portuguesa rejeitou a adesão imediata à CPLP por parte da Guiné Equatorial, governada há 31 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e impôs um processo de entrada na Comunidade Países de Língua Portuguesa semelhante ao da União Europeia.Isso é querer demais, não dá para trazer a UE para a África, isso é irreal.
De acordo com o enviado da SIC Notícias à VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que começou hoje em Luanda, Angola. Portugal apenas aceita o pedido de adesão por parte da Guiné Equatorial, obrigando este país africano a passar por um processo prolongado de adaptação às regras e às exigências da organização, tal como acontece na adesão à União Europeia.Repito, não dá para confundir as coisas, UE não é CPLP.
O texto final da conferência foi escrito pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, e no seu conteúdo apenas é aceite a formalização do pedido de adesão da Guiné Equatorial.
Foi o Brasil, que se tornou na potência diplomática com mais força na CPLP, quem colocou mais empenho na adesão imediata da Guiné Equatorial, por motivos geoestratégicos, que passam por uma preponderância brasileira na zona do golfo da Guiné. Ainda recentemente, o ditador da Guiné Equatorial visitou o Presidente brasileiro, Lula da Silva, e ambos assinaram vários acordos de cooperação.Todos tem interesses, inclusive quem quer postegar a adesão da Guiné.
Teodoro Obiang Nguema Mbasog prometeu fazer reformas e distribuir os lucros da indústria petrolífera, que tornam artificialmente a Guiné Equatorial como um dos países com maior produto interno bruto per capita: um índice mentiroso, pois os milhões do petróleo estão concentrados nas mãos da família do Presidente e da oligarquia que a rodeia, enquanto a população vive numa situação de miséria.Não existem índices mentirosos, cada índice, como qualquer dado estatístico, tem suas limitações e distorções.
Esta decisão tomada na conferência da CPLP já era previsível, depois de nesta semana o primeiro-ministro português ter anunciado que não seria tomada qualquer decisão sobre o assunto. "O pedido foi feito. Ora, honra qualquer comunidade quando outro país quer entrar. Agora vamos analisar à luz dos critérios e dos estatutos da CPLP. O que estamos a falar é apenas de um pedido, não de adesão. (...) Estamos a falar de um povo que, através do seu governo, pediu para aderir a uma comunidade. É lógico que temos de ver isso com regozijo. Mas temos as nossas leis, as nossas regras e os nossos estatutos. E, por isso, esse pedido tem de se conformar com os estatutos da CPLP", afirmou José SócratesMas alguém falou ao contrário disso?
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