Estratégia Nacional de Defesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#766 Mensagem por Marino » Seg Jun 28, 2010 9:23 am

Os burocratas do planejamento tentam colocar areia no projeto.
Deveriam todos ser demitidos. :evil: :evil: :evil:

Planejamento também criticou satélite
Portal que saiu do ar fez ressalvas ao projeto. Governo negocia com a Oi
Geralda Doca e Maria Fernanda Delmas
BRASÍLIA e RIO. O desenvolvimento de um satélite próprio pelo governo brasileiro (que vem
sendo negociado com a Oi) recebeu críticas do Portal do Planejamento - que continha ampla avaliação
dos programas federais na internet e foi retirado do ar há uma semana. A publicação vê alguns
obstáculos. E destaca que o ato de anuência prévia concedido pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) à compra da Brasil Telecom pela Oi previa que a supertele apresentasse
uma proposta dessa natureza, arcando inclusive com a contratação de especialistas, o que teria causado
"estranhamento" à Agência Espacial Brasileira (AEB).
Ontem, o jornal "Folha de S.Paulo" publicou que os controladores da Oi foram apresentar o
projeto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, confirmou ao
GLOBO que o satélite era uma das obrigações da supertele, e que a negociação com o governo se
intensificou há cerca de três meses. Segundo ele, um satélite como esse custa a partir de US$350
milhões.
O Portal do Planejamento não detalha os motivos da AEB. Destaca apenas que o
desenvolvimento de um satélite atende à demanda por comunicação segura, meteorologia e controle do
tráfego aéreo. Na avaliação dos técnicos do Planejamento, "há uma série de riscos a serem
considerados".
Para colocar um satélite em órbita, o Brasil precisa negociar com a União Internacional de
Telecomunicações uma posição orbital adequada. Das posições detidas pelo país, uma venceu em
janeiro, outra tem validade até novembro de 2011 e a terceira, até junho de 2013. Falco afirmou que o
projeto ainda está em fase de estudos e ainda não se discutiu a questão da licença.
Para Falco, satélite é questão de soberania
Outro problema levantado se refere ao fenômeno que pode interromper os sinais já enviados
pelo satélite, descontinuando o serviço, a menos que haja dois satélites em posições orbitais bem
separadas. Os técnicos dizem que ainda não existe o conhecimento científico necessário para
estabelecer as características técnicas que garantem o sinal contínuo.
A publicação destaca que existe um grupo de trabalho para discutir o projeto, que pode chegar
ao custo de R$1 bilhão, e a solução seria uma Parceria Público-Privada (PPP). O Ministério da Defesa
confirmou o interesse dos militares em ter um satélite próprio desde a privatização da Embratel, em
1998. Os atuais são de empresas controladas por estrangeiros. Na opinião de Falco, é uma questão de
soberania o governo controlar fisicamente um satélite.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#767 Mensagem por Quiron » Seg Jun 28, 2010 10:19 am

Marino, aqui você encontra em PDF as planilhas retiradas do ar no Portal do Planejamento. Tem críticas para tudo: END, política nuclear etc.:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/7554 ... ento.shtml

Defesa nacional: http://media.folha.uol.com.br/poder/201 ... cional.pdf




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#768 Mensagem por MAZ543 » Ter Jun 29, 2010 8:10 pm

Alguem sabe se isto é verdade....

26.06.2010
Já estava na hora!!!!

Portal “administradores.com” afirma que decisão sobre o F-X2 já foi tomada pela Defesa




Depois de muitas especulações, o ministério da Defesa decidiu escolher o caça Rafale, de fabricação francesa, para integrar a Defesa Aérea brasileira. A decisão foi tomada com base apenas em questões técnicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá convocar o Conselho de Defesa Nacional para discutir o assunto.

Uma exposição de motivos de cerca de 40 páginas que será assinada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, e da Marinha, Almirante Moura Neto, confirma a escolha. O documento está dividido entre os pontos positivos e negativos de cada um dos três aviões finalistas – Rafale (Dassault), Gripen NG (Saab) e F-18 (Boeing).

Cada parágrafo remete a documentos elaborados pela Força Aérea e pela Marinha. A Marinha foi consultada visando os porta-aviões de 50 toneladas que serão incorporados no futuro. Também foi assegurada a participação da Embraer em todas as etapas do projeto. Além disso, a empresa negocia com a França o desenvolvimento e a venda do cargueiro militar KC-390.

Em dezembro do ano passado, a Força Aérea entregou um relatório que colocaria o F-18 como vencedor e não o Gripen, como se chegou a especular. Nelson Jobim mandou a FAB refazer o documento para adequar a pontuação à Estratégia Nacional de Defesa (END).

A FAB teria utilizado os mesmos critérios do FX1, que foi cancelado no início do primeiro mandato de Lula em 2003. Na época, o custo de manutenção, o preço unitário do avião e o pacote de contrapartidas comerciais eram os itens que mais pontuavam. Desta vez, a transferência de tecnologia valeu 40 de 100 pontos. Ao final do governo Fernando Henrique, valia apenas 9 pontos em 100. O Gripen NG teve a melhor avaliação quanto à transferência de tecnologia, mas perdeu muitos pontos em outros itens e foi considerado um projeto de alto risco. Na prática, o avião sueco só teve boa avaliação no início do processo. O Rafale, por sua vez, só foi mal no quesito preço. A hora vôo do Gripen está calculada entre US$ 7 e US$ 8 mil. A Saab prometeu que ficaria em US$ 3 mil. Confirmada a decisão, a Saab estará em maus lençóis, pois o Gripen NG é o único projeto da empresa junto com a modernização das versões C e D do mesmo avião.

A própria Suécia não adquiriu o avião e só o fará se o negócio com o Brasil sair. Já o Rafale tem mais de 100 unidades entregues e outras 180 encomendas. O modelo está bem avaliado nos Emirados Árabes Unidos e na Suíça. O F-18 Super Hornet, da Boeing, está bem cotado na Índia.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#769 Mensagem por Marino » Ter Jun 29, 2010 8:17 pm

MAZ543 escreveu:Alguem sabe se isto é verdade....

26.06.2010
Já estava na hora!!!!

Portal “administradores.com” afirma que decisão sobre o F-X2 já foi tomada pela Defesa




Depois de muitas especulações, o ministério da Defesa decidiu escolher o caça Rafale, de fabricação francesa, para integrar a Defesa Aérea brasileira. A decisão foi tomada com base apenas em questões técnicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá convocar o Conselho de Defesa Nacional para discutir o assunto.

Uma exposição de motivos de cerca de 40 páginas que será assinada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, e da Marinha, Almirante Moura Neto, confirma a escolha. O documento está dividido entre os pontos positivos e negativos de cada um dos três aviões finalistas – Rafale (Dassault), Gripen NG (Saab) e F-18 (Boeing).

Cada parágrafo remete a documentos elaborados pela Força Aérea e pela Marinha. A Marinha foi consultada visando os porta-aviões de 50 toneladas que serão incorporados no futuro. Também foi assegurada a participação da Embraer em todas as etapas do projeto. Além disso, a empresa negocia com a França o desenvolvimento e a venda do cargueiro militar KC-390.

Em dezembro do ano passado, a Força Aérea entregou um relatório que colocaria o F-18 como vencedor e não o Gripen, como se chegou a especular. Nelson Jobim mandou a FAB refazer o documento para adequar a pontuação à Estratégia Nacional de Defesa (END).

A FAB teria utilizado os mesmos critérios do FX1, que foi cancelado no início do primeiro mandato de Lula em 2003. Na época, o custo de manutenção, o preço unitário do avião e o pacote de contrapartidas comerciais eram os itens que mais pontuavam. Desta vez, a transferência de tecnologia valeu 40 de 100 pontos. Ao final do governo Fernando Henrique, valia apenas 9 pontos em 100. O Gripen NG teve a melhor avaliação quanto à transferência de tecnologia, mas perdeu muitos pontos em outros itens e foi considerado um projeto de alto risco. Na prática, o avião sueco só teve boa avaliação no início do processo. O Rafale, por sua vez, só foi mal no quesito preço. A hora vôo do Gripen está calculada entre US$ 7 e US$ 8 mil. A Saab prometeu que ficaria em US$ 3 mil. Confirmada a decisão, a Saab estará em maus lençóis, pois o Gripen NG é o único projeto da empresa junto com a modernização das versões C e D do mesmo avião.

A própria Suécia não adquiriu o avião e só o fará se o negócio com o Brasil sair. Já o Rafale tem mais de 100 unidades entregues e outras 180 encomendas. O modelo está bem avaliado nos Emirados Árabes Unidos e na Suíça. O F-18 Super Hornet, da Boeing, está bem cotado na Índia.
Dê uma olhada no tópico do FX nas aéreas.
Lá, foi imensamente debatido.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#770 Mensagem por Marino » Ter Jun 29, 2010 8:18 pm

Plano Brasil 2022: Defesa
29/06/2010

Importância estratégica
Só existe soberania de fato com defesa forte, isto é, com Forças Armadas adequadamente equipadas e adestradas, em condições de atuar de forma conjunta em cenários de ameaças cada vez mais difusas.

Desenvolvimento e defesa caminham juntos. A área de defesa tem muito a contribuir para o desenvolvimento do País, tanto com a estruturação de uma sólida indústria de defesa quanto pela pesquisa, desenvolvimento e inovação conduzidos pelos setores militares. A produção nacional de material de defesa proporciona autonomia em relação ao importado, gerando emprego e renda. O desenvolvimento científico-tecnológico pelas Forças Armadas possibilita a redução da dependência externa e contribui com inovações para uso civil, em razão da dualidade comumente encontrada nessas pesquisas. A combinação da capacidade industrial de defesa com o potencial científico-tecnológico do País eleva seu poder dissuasório.

A política de defesa deve alinhar-se às demais políticas públicas, em especial à externa e à de desenvolvimento regional. A primeira, pela complementaridade das ações e iniciativas que possam levar à inserção desejada do País no concerto das nações; a segunda, porque, em determinadas regiões, a presença do Estado brasileiro se traduz pela atuação das Forças Armadas.

Além disso, sobreleva a importância de uma estrutura de defesa para o Brasil compatível com sua posição no cenário econômico e político mundial. Em 2022, o Brasil poderá ser a quinta economia do mundo. No entanto, hoje, a estrutura da Defesa encontra-se muito aquém das necessidades, principalmente porque há anos os investimentos na área têm sido insuficientes. Os gastos nacionais com defesa representaram 1,7% do PIB, em 2007, o que coloca o País somente no 6º lugar entre os países da América do Sul que mais investem em defesa. Tal fato é incompatível com a estatura geopolítica do País.

Principais avanços recentes

2004: Aprovação da Lei Complementar nº 117, que alterou a Lei Complementar nº 97, dispondo sobre a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

2004: Regulamentação da “Lei do Abate” (Decreto 5.144, de 16/7/2004).

2004: Assunção do Comando das Forças de Paz na MINUSTAH, no Haiti.

2005: Aprovação da Política de Defesa Nacional (Decreto 5.484, de 30/6/2005).

2005: Início de projeto de desenvolvimento de um sistema de satélites de múltiplas missões.

2007: Lançamento do Programa FX-2 de aquisição e transferência de tecnologia para nova frota de caças da Força Aérea.

2008: Conclusão da instalação da Brigada de Operações Especiais, em Goiânia.

2008: Aprovação da Estratégia Nacional de Defesa (Decreto 6.703, de 18/12/2008).

2009: Assinatura de contrato para produção nacional de 27 navios-patrulha.

2009: Criação do Conselho de Defesa da Unasul.

2009: Aquisição de 51 helicópteros EC-725, com transferência de tecnologia de produção.

2009: Compra de quatro submarinos convencionais Scorpène e projeto de submarino de propulsão nuclear, com transferência de tecnologia de produção.

2009: Assinatura de contrato com a Embraer para desenvolver aeronaves de transporte – projeto KC-390.

2002 – 2010: Ampliação da presença militar na região Amazônica e áreas de fronteira.

2003 – 2010: Elevação do orçamento de defesa em 314%.

Metas

Nota: As metas a seguir são resultado dos trabalhos do grupo técnico. A redação das metas em sua formulação de natureza estratégica pode ser lida nas Metas do Centenário.

Meta 1
Aumentar a capacidade de direção e de atuação conjunta das Forças Armadas, com o acréscimo de seus efetivos em 20% e o estabelecimento progressivo de um orçamento de defesa que permita equipar e manter forças aptas ao cumprimento pleno de suas atribuições constitucionais.

Ações

1. Alterar a Lei Complementar 97/1999, para modificar a definição de competências e atribuições relativas ao preparo e ao emprego das Forças Armadas.
2. Implementar a Estratégia Nacional de Defesa. Para tal, aprovar leis que disponham sobre: Política de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Defesa Nacional; Política de Equipamento e Articulação da Defesa Nacional; definição da Estrutura Militar de Defesa; e criação da Carreira de Defesa Nacional.
3. Alterar a Estrutura Regimental do Ministério da Defesa, com a criação das novas secretarias e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.
4. Estruturar, nas diversas áreas do País, núcleos de Estados-Maiores Conjuntos que se constituirão em núcleos de comandos conjuntos, prontos a ser ativados.
5. Fortalecer a estrutura de gestão da Estratégia Nacional de Defesa.

Meta 2
Vigiar e proteger a totalidade do espaço aéreo brasileiro com poder aeroespacial compatível com as necessidades da Defesa Nacional.

Ações

1. Ativar, na totalidade, novo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, por meio da implantação da infraestrutura aeroespacial prescrita no Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae), essencial para que as comunicações de governo sejam seguras. Incluem-se nessa infraestrutura: três satélites de órbita polar, um satélite geoestacionário, uma estação de controle de solo e uma estação móvel de controle de solo.
2. Assegurar a plena integração e o domínio tecnológico nacional dos sistemas e plataformas, por intermédio do desenvolvimento nacional de todos os softwares necessários à integração de dados dos sistemas e pela aceleração dos programas em andamento ligados ao desenvolvimento de satélites, veículos lançadores e estações terrenas de monitoramento e controle.
3. Elevar em 40%, no mínimo, a capacidade operativa da Força Aérea Brasileira. Para tal:
* concluir, em 2010, a aquisição do primeiro lote de aeronaves de caça do Projeto FX-2;
* adquirir, até 2022, a quantidade mínima de 88 caças de 4ª geração ou de geração superior;
* dispor, até 2015, de um mínimo de duas unidades de transporte de tropa KC – 390 (aeronave de transporte em desenvolvimento na Embraer);
* adquirir, até 2022, o mínimo de 28 aeronaves KC – 390;
* desenvolver e produzir um mínimo de 25 Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant), sendo 15 de reconhecimento e 10 de combate, como forma dereduzir os custos e os riscos em comparação às operações com aeronaves tripuladas; e
* construir três bases aéreas na região amazônica e ampliar as já existentes.

Meta 3
Participar de operações de paz de interesse da política externa brasileira, no cumprimento de mandato da Organização das Nações Unidas, com amplitude compatível com a estatura geopolítica do País.
Ações

1. Equipar e adestrar um efetivo no valor de uma brigada (aproximadamente 3.500 militares), apto a atuar em operações de paz, no prazo máximo de início de deslocamento de uma semana.
2. Fortalecer o Centro de Adestramento de Operações de Paz da Marinha e o Centro de Operações de Paz do Exército, que deverão ser integrados sob a coordenação do Ministério da Defesa.
3. Alcançar meta intermediária, em 2015, de dois batalhões (aproximadamente 750 militares em cada um) aptos a emprego em operações de paz, em um prazo máximo de um mês após recebida a missão.

Meta 4
Aumentar o poder naval brasileiro para cumprir, em sua plenitude, as tarefas de controlar áreas marítimas, negar o uso do mar e projetar poder sobre terra.

Ações

1. Criar a segunda esquadra, sediada no Norte ou no Nordeste do Brasil.
2. Ampliar as Forças de Fuzileiros Navais para que sejam capazes de compor: uma Força de Desembarque nível Brigada (aproximadamente 7 mil militares) na área da 1ª Esquadra; uma Força de Desembarque nível Unidade Anfíbia na área da 2ª Esquadra (aproximadamente 1.200 militares); e quatro Batalhões (aproximadamente 800 militares em cada um) de Operações Ribeirinhas, sendo três na região Amazônica e um na região do Pantanal.
3. Assegurar os meios necessários ao atendimento das atividades subsidiárias afetas à Autoridade Marítima e à capacidade de atender aos compromissos internacionais de busca e salvamento. Para tal, implantar o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul.
4. Lançar ao mar, até 2021, quatro submarinos convencionais da classe Scorpène (um a cada dois anos, a partir de 2015).
5. Lançar ao mar, até 2021, um submarino de propulsão nuclear.

Meta 5
Vigiar e proteger o território brasileiro, articulando adequadamente as forças terrestres, com especial ênfase à Amazônia e ao Centro-Oeste do País.

Ações

1. Adensar a presença de tropas do Exército na Amazônia e no Centro-Oeste, em, no mínimo, 25% do efetivo existente nessas áreas em 2010.
2. Integrar o sistema de monitoramento/controle das fronteiras e do espaço aéreo com os demais sistemas civis e militares sob coordenação do Ministério da Defesa.
3. Instalar mais uma Brigada de Infantaria de Selva e 28 novos Pelotões Especiais de Fronteira na região Amazônica,
4. Transferir a Brigada de Infantaria Paraquedista para o centro do País.
5. Dotar as Brigadas Mecanizadas com a nova família de blindados sobre rodas, de fabricação nacional, e estabelecer um adequado Sistema de Defesa Antiaérea para o País.

Meta 6
Capacitar quadros e dotar de autonomia tecnológica o Sistema de Defesa Nacional.

Ações

1. Integrar os programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das três Forças, sob a coordenação do Ministério da Defesa.
2. Fortalecer a Comissão Assessora de Ciência e Tecnologia para a Defesa (Comasse), direcionando recursos humanos e financeiros compatíveis com a missão.
3. Atribuir à Comasse a tarefa de atuar como comitê estratégico, coordenando o ciclo de definição das prioridades estratégicas e o estabelecimento da carteira de projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do MD.
4. Aumentar a cooperação entre os institutos militares de ensino e de pesquisa e os institutos civis (universitários e do setor produtivo).
5. Elevar em 50% o valor relativo dos investimentos destinados à pesquisa, desenvolvimento e inovação no orçamento total de defesa.

Fonte: Secretaria de Assuntos Estratégicos




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#771 Mensagem por Junker » Qua Jul 14, 2010 10:39 pm

Pra quem duvidava, tá aí:
PORTARIA NORMATIVA Nº 1.065-MD, DE 28 DE JUNHO DE 2010.

Dispõe sobre a Diretriz para a coordenação de programas e projetos comuns às Forças Armadas.

O MINISTRO DE ESTADO DE DEFESA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e tendo em vista o disposto no art. 1 º, do Anexo I ao Decreto nº 6.223, de 4 de outubro de 2007, resolve: Art. 1º Aprovar a Diretriz para a coordenação de programas e projetos comuns às Forças Armadas, na forma do Anexo a esta Portaria Normativa. Art. 2º Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO

DIRETRIZ PARA A COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS COMUNS ÀS FORÇAS ARMADAS.

O propósito da presente Diretriz é estabelecer instruções para a implementação das ações relativas a programas e projetos comuns às Forças Armadas afetos ao Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (PAED), em consonância com o estabelecido na Diretriz Ministerial nº 0015/2009, de 9 de novembro de 2009 - Coordenação de Programas e Projetos Comuns às Forças Armadas.
Como parâmetros de planejamento, observadas as especificidades e as peculiaridades de cada Força Armada, deverão ser consideradas: a Política de Mobilização Nacional, as Diretrizes Governamentais de Mobilização Nacional, as prioridades e os ditames estabelecidos pela Estratégia Nacional de Defesa (END), a cooperação entre as Forças Singulares, a economia de recursos, a racionalidade administrativa e a integração estratégica e de sistemas.
Na execução dos trabalhos resultantes da presente Diretriz haverá a participação de um integrante do Ministério da Defesa (MD) dentro de cada um dos temas coordenados pelos Comandos das Forças Singulares.
Os resultados dos trabalhos deverão ser encaminhados a este Ministério até 30 de outubro de 2010.

Os temas e as respectivas coordenações são os seguintes:

Implantação de Unidades Aéreas em Organizações Militares Compartilhadas: Comando da Aeronáutica

1. Considerar que o compartilhamento de unidades aéreas de helicópteros poderá ocorrer
em organizações militares das três Forças Singulares.
2. Estudar a implantação de Unidades Aéreas de Helicópteros, elaborando projetos preliminares das novas unidades aéreas e instalações de apoio, que possibilitem o compartilhamento nas áreas de alimentação, saúde, segurança, alojamentos e manutenção de aeronaves de asas rotativas, viaturas, armamento e demais equipamentos de emprego militar.
3. Estabelecer um cronograma conjunto das atividades de instalação, privilegiando a implantação inicial em uma base-piloto, que atenda à disponibilidade de recursos das três Forças Singulares.

Cooperação na Área de Atendimento Hospitalar: Comando do Exército

1. Estudar as ações redundantes de instalação e adequação de Organização Militar de Saúde (OMS) de duas ou mais Forças Singulares, verificando a viabilidade ou não de instalações conjuntas. Dentro desse estudo, destinar especial atenção para:
a. a viabilidade de implantação de uma única OMS que atenda às necessidades dos efetivos da Marinha, na região de Itaguaí/Campo Grande/RJ, e do Exército e Aeronáutica, em Santa Cruz/RJ;
b. a possibilidade do Hospital Militar de Manaus atender aos militares da Marinha, enquanto se analisa a conveniência da construção de um novo Hospital Naval naquela cidade;
c. a possibilidade da OMS da Aeronáutica, em Boa Vista/RR, atender, após a sua adequação, aos militares do Exército, evitando os custos adicionais para a implantação de um novo Hospital do Exército naquela cidade;
d. a viabilidade de implantação de uma única OMS que atenda à Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt) e ao 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), após as suas transferências para a região Centro-Oeste; e
e. a possibilidade do Hospital de Guarnição de Florianópolis/SC atender, após a sua adequação, aos militares da Marinha e da Aeronáutica, evitando o dispêndio de recursos para a construção de novas OMS naquela cidade.
2. Propor a compatibilização das legislações de assistência médico-hospitalar das Forças Armadas.
3. Identificar e apresentar as necessidades de investimento para a redução do hiato tecnológico e estrutural das OMS e na carência de recursos humanos especializados, que são as principais causas de encaminhamentos da assistência médico-hospitalar dos Serviços de Saúde das Forças Armadas.
4. Propor um redimensionamento do pessoal militar e civil, assim como dos materiais e equipamentos das OMS que atuarão na cooperação mútua e integrada.
5. Estudar a viabilidade de integrar todo o cadastro dos beneficiários da assistência médico-hospitalar das Forças Armadas às OMS, de forma a permitir flexibilidade no atendimento médico-hospitalar, quando se fizer necessário.
6. Propor uma padronização da regulamentação do atendimento à saúde e do cadastro dos beneficiários não contribuintes dos Fundos de Saúde das Forças Armadas.
7. Apresentar uma proposta de padronização e normatização da cobrança de indenizações devidas, provenientes dos atendimentos realizados.
8. Propor uma padronização de honorários e indenização, procedimentos, medicamentos e materiais na atual tabela do MD.
9. Elaborar um plano de referência e contra-referência inter-Forças na área de saúde, dentro das disponibilidades de oferta de atendimento das Forças Singulares, nas guarnições em que ocorrer o apoio mútuo.
10. Propor a criação de novos centros de excelência médica em guarnições em que haja deficiência nesta categoria de OMS, que sejam comuns às três Forças Singulares, priorizando-se as áreas de média e alta complexidade e diagnóstico por imagem.
11. Propor a implementação da telerradiologia de forma integrada para as Forças Armadas, dentro das disponibilidades de oferta de atendimento das Forças, nas guarnições em que ocorrer o apoio mútuo, com a finalidade de atender à demanda crescente de encaminhamentos em imagiologia.
12. Centralizar na Força Aérea o apoio de evacuação aeromédica, inclusive Unidade de Terapia Intensiva (UTI), inicialmente para a Região Amazônica, estendendo-se, posteriormente, para outras regiões.
13. Coordenar a programação das Operações de Ação Civicossocial (ACISO), realizadas pelas Forças Armadas em todo o território nacional, de forma a proporcionar uma melhor distribuição de atendimentos, além de minimizar o dispêndio de recursos públicos.

Compartilhamento de Infraestrutura de Apoio entre a Agência Fluvial da Marinha do Brasil (MB) e a Companhia de Embarcações do Exército, em Tefé: Comando da Marinha

1. Propor um estudo de implementação da Infraestrutura de Apoio a ser compartilhada pelas Forças Singulares.
2. Estabelecer um cronograma conjunto de instalação que atenda ambas as Forças Singulares.

Compartilhamento de Infraestrutura entre o 1º Grupo de Transporte de Tropa e a Brigada de Infantaria Paraquedista: Comando do Exército

1. Propor o local para onde serão transferidos a Bda Inf Pqdt e o 1º GTT.
2. Estudar a implantação de um complexo de instalações militares que englobe totalmente as estruturas da Bda Inf Pqdt e do 1º GTT com o compartilhamento nas áreas de alimentação, saúde, segurança, alojamentos e manutenção de viaturas, armamento e demais equipamentos de emprego militar.
3. Estabelecer um cronograma conjunto das atividades de instalação que atenda a disponibilidade de recursos do Exército e da Aeronáutica.
4. Verificar a conveniência de se estabelecer uma única responsabilidade patrimonial sobre o imóvel.
5. Verificar a conveniência da centralização da administração financeira, de forma a se fazer uma gestão única de recursos na futura área compartilhada.

Formação Centralizada de Pilotos de Asa Fixa: Comando da Aeronáutica

1. Propor um incremento no aporte de recursos logísticos que possibilitem à Academia da Força Aérea (AFA) o aumento da disponibilidade de aeronaves para instrução, assim como o de pilotos instrutores.
2. Estudar a viabilidade de criação de uma Unidade de instrução aérea destinada
exclusivamente à formação de pilotos militares que não os da própria Força Aérea Brasileira (FAB), em razão do sensível aumento previsto de pilotos navais e do acréscimo (histórico) de oficiais-aviadores de Nações Amigas cursando a AFA.
3. Programar curso de formação de pilotos de aeronave multimotores para oficiais da MB em unidade de formação da FAB, de acordo com a data de recebimento das aeronaves embarcadas, AEW e/ou COD/REVO, informadas pela MB.
4. Formalizar Termos de Cooperação entre a FAB e a MB à medida que surjam novas demandas de formação de pilotos navais de asa fixa geradas pelo Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB).

Pistas de Pouso: Comando da Aeronáutica

1. Ampliar o compartilhamento de experiências da FAB e do Exército Brasileiro (EB), na área de construção, de modo a otimizar a aplicação dos meios de cada Força Singular.
2. Dotar, à luz do PAED, os aeródromos de desdobramento para Unidades da FAB de condições (dimensões da pista e do pátio de estacionamento; equipamentos de comunicação e de aproximação por instrumentos; paióis; depósito de combustível; e área para instalação de Esquadrão Móvel de Apoio) para operação de aeronaves de alta performance.
3. Prever a construção e manutenção de pistas de pouso nos Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) constantes do PAED, bem como nos Destacamentos de Fronteira.

Estruturação dos Colégios Militares para atendimento à Articulação: Comando do Exército

1. Estudar a criação de novos Colégios Militares, que atendam às necessidades das Forças Singulares surgidas em decorrência da implantação de novas organizações militares previstas no PAED.
2. Estudar a viabilidade de restabelecimento do turno integral, de forma a se disponibilizar mais vagas no Sistema Colégio Militar (SCM), atendendo às necessidades das demais Forças Singulares.
3. Estudar a viabilidade de ampliação do Ensino a Distância (EAD), aproveitando-se a experiência exitosa do Colégio Militar de Manaus, visando ao atendimento aos dependentes de militares das demais Forças Singulares.

Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT): Comando da Aeronáutica

1. Propor um programa de desenvolvimento e obtenção conjunta de VANT, atendendo às especificidades de cada Força Singular.
2. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica dos VANT no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), de forma a se buscar a harmonização dos requisitos avaliados, respeitando-se as especificidades de cada Força Singular e de outros operadores.
3. Desenvolver, em conjunto, tecnologias para o gerenciamento das informações e para o guiamento das aeronaves.
4. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares para a troca de informações e experiências sobre o emprego de VANT (doutrina) e para o compartilhamento de desenvolvimentos tecnológicos, que sejam passíveis de serem utilizados nos diversos projetos desse tipo de material.
5. Desenvolver uma metodologia de compartilhamento, pelas Forças Singulares, das informações obtidas durante o emprego dos VANT.
6. Regulamentar o emprego de VANT quanto à coordenação e ao uso do espaço aéreo, pelas Forças Armadas e outros operadores, tanto em atividades de Preparo como de Emprego.
7. Propor as medidas de integração e coordenação do emprego de VANT, pelas Forças Singulares, em Operações Conjuntas.
8. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o sistema de catalogação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o Sistema OTAN de Catalogação (SOC), viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
9. Desenvolver um programa conjunto de formação de recursos humanos.
10. Considerar que as Forças Singulares deverão apresentar ao MD uma proposta de localização dos seus VANT estratégicos, com base nas Hipóteses de Emprego e suas prioridades.

Mísseis: Comando da Aeronáutica

1. Propor os projetos de mísseis e componentes de interesse das Forças Armadas que serão desenvolvidos conjunta ou singularmente.
2. Estudar e, se conveniente, propor a criação de um sistema integrado de aquisição e controle de itens logísticos que atenda às Forças Singulares, bem como avaliar e propor a distribuição do impacto orçamentário entre as mesmas, conforme as necessidades logísticas.
3. Propor as prioridades dos projetos de interesse comum, bem como a unificação dos processos de aquisição e de desenvolvimento.
4. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
5. Buscar uma forma integrada de captação e gerenciamento de recursos provenientes de outros órgãos, levando-se em conta os interesses de desenvolvimento da indústria nacional.

Blindados: Comando do Exército

1. Propor um programa de obtenção conjunta de blindados, atendendo às especificidades de cada Força Singular.
2. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares para a troca de informações e experiências sobre blindados, incluindo os seus empregos doutrinários, e para o compartilhamento de desenvolvimentos tecnológicos, que sejam passíveis de ser utilizados nos diversos projetos deste tipo de material.
3. Orientar a obtenção de blindados, levando em conta que a demanda das Forças Singulares, em face de eventual pulverização de fornecedores, poderá comprometer a continuidade desejada na produção de Material de Emprego Militar (MEM).
4. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica e operacional dos blindados das três Forças Singulares no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), de forma a se buscar a harmonização dos requisitos avaliados, respeitando-se as especificidades de cada Força Singular.
5. Estudar a viabilidade de integração da Logística de blindados das três Forças Singulares, aproveitando as experiências adquiridas pelo Exército no tocante aos procedimentos logísticos e ao gerenciamento das Funções Logísticas de Suprimento e Manutenção de blindados.
6. Estudar a viabilidade de concentração da capacitação de recursos humanos das três Forças Singulares, seja na área operacional ou na de manutenção, em estabelecimentos de ensino do EB.
7. Estudar a possibilidade de criação de um Depósito Alfandegado, visando ao pronto atendimento de itens de suprimento para a manutenção de blindados de origem estrangeira.
8. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.

Aeronaves de Caça: Comando da Aeronáutica

1. Coordenar a aquisição de aeronaves de caça F-X2 para a FAB e a MB, nas quantidades, prazos e de acordo com os requisitos operacionais estabelecidos para cada Força Singular.
2. Coordenar a terceirização dos serviços de manutenção de 3º nível para a FAB e a MB, que deverão gerenciar seus respectivos contratos.
3. Coordenar a aquisição de forma centralizada do armamento aéreo de uso comum da FAB e da MB.
4. Estudar a possibilidade de criação de um Depósito Alfandegado (DA), nos moldes dos já existentes, para concentrar os pedidos e o armazenamento de itens para a FAB e a MB.
5. Iniciar estudos para o desenvolvimento de caça nacional, de 5ª geração e múltiplo emprego, em versões tripulada e não tripulada, com possibilidade de parceria com empresa estrangeira, respeitadas as diretrizes da END quanto à capacitação da indústria nacional, que atenda aos requisitos operacionais da FAB e da MB.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.

Helicópteros: Comando da Aeronáutica

1. Avaliar e, se for o caso, propor a implantação de um centro conjunto de instrução básica de pilotos e mecânicos de helicópteros para as Forças Armadas, com implementação a partir de 2020.
2. Desenvolver um projeto de aquisição de um único modelo de helicóptero de instrução para as três Forças Singulares.
3. Desenvolver um projeto conjunto de modernização dos helicópteros Esquilo, observadas as especificidades de cada Força Singular, que resulte em um contrato que abranja um número maior de aeronaves, visando à economia de recursos e à otimização dos trabalhos.
4. Estudar a implementação, a partir de 2014, de sistema de manutenção de 3º nível contratada (terceirizada), bem como de sistema de suprimento único, com fornecimento via depósitos especiais existentes, para as aeronaves EC-725 da FAB, do EB e da MB.
5. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
Embarcações Anfíbias e Lanchas de Combate: Comando da Marinha
1. Propor um programa de obtenção conjunta para os meios existentes que atendam à MB e ao EB.
2. Verificar se os requisitos dos meios já previstos de serem adquiridos para uma Força Singular atendem às necessidades da outra.
3. Propor melhorias e alterações nos projetos dos meios já existentes, a fim de torná-los adequados às necessidades operacionais e logísticas de ambas as Forças Singulares.
4. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
5. Efetuar a análise dos Requisitos Operacionais, de Concepção e de Obtenção dos meios ainda não existentes, de modo a atenderem ambas as Forças Singulares.
6. Propor um cronograma físico-financeiro comum, que atenda às necessidades de ambas as Forças Singulares, de acordo com as prioridades a serem definidas pelo MD.

Equipamentos de Visão Noturna: Comando do Exército

1. Propor um programa de obtenção conjunta de Equipamentos de Visão Noturna (EVN), concentrando esforços de aquisição em empresas nacionais que participam dos processos de pesquisa e desenvolvimento destes equipamentos ou que tenham o potencial de fabricá-los. No caso de aquisição no mercado externo, padronizar procedimentos, criando mecanismos de coordenação e controle únicos para as três Forças Singulares.
2. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares para a troca de informações e experiências sobre EVN, incluindo os seus empregos doutrinários, e para o compartilhamento de desenvolvimentos tecnológicos ocorridos que sejam passíveis de serem utilizados nos diversos projetos deste tipo de equipamento.
3. Promover a integração das três Forças Singulares na pesquisa e desenvolvimento de EVN, por intermédio de seus órgãos de ciência e tecnologia, e realizar parcerias com empresas brasileiras para a produção destes equipamentos com tecnologia nacional.
4. Estudar a viabilidade de criação de um Laboratório Nacional de Optoeletrônica, com a participação de integrantes das três Forças Singulares, da iniciativa privada e dos institutos de Ciência e Tecnologia, para a pesquisa de tecnologias críticas, desenvolvimento e fabricação, em pequena escala, de componentes empregados nos EVN, mísseis e áreas afins, militares ou não.
5. Estudar a viabilidade de harmonização dos requisitos técnicos e operacionais dos EVN, respeitando-se as especificidades de cada Força Singular, e de unificação do seu processo de avaliação.
6. Estudar a viabilidade de criação de um sistema integrado de suporte logístico de EVN.
7. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.

Armas Portáteis: Comando do Exército

1. Formular um programa de obtenção conjunta de armas portáteis, após a compatibilização dos requisitos operacionais e técnicos de cada armamento e seus acessórios, que atendam as especificidades de cada Força.
2. Priorizar as aquisições em empresas nacionais com reconhecida experiência na produção de pistolas, fuzis e outros armamentos portáteis.
3. Promover a integração das três Forças Singulares na pesquisa e desenvolvimento de acessórios para armas portáteis.
4. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica e operacional do armamento portátil das Forças Singulares, incluindo seus acessórios, em um único órgão, de forma a se buscar a harmonização dos requisitos avaliados.
5. Estudar a viabilidade de criação de um sistema integrado de suporte logístico de armas portáteis.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.

Armas Leves: Comando do Exército

1. Formular um programa de obtenção conjunta de armas leves (arma anticarro, morteiros leve e médio) e suas respectivas munições, que atendam às especificidades de cada Força Singular, priorizando as aquisições de produtos nacionais.
2. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares para a troca de informações e experiências sobre armas leves, incluindo os seus empregos doutrinários.
3. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica e operacional das armas leves em um único órgão, de forma a se buscar a harmonização dos requisitos avaliados.
4. Estudar a viabilidade de criação de um sistema integrado de suporte logístico de armas leves.
5. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.

Simuladores: Comando da Marinha

1. Propor um programa de desenvolvimento e obtenção dos simuladores de interesse comum às três Forças Singulares.
2. Efetuar um levantamento de objetivos comuns, análise de viabilidade e integração de simuladores entre as três Forças Singulares.
3. Propor um padrão comum de Arquitetura para o desenvolvimento/aquisição de simuladores, a fim de garantir a integração na troca de informações entre os mesmos.
4. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
5. Estimular a contínua promoção do conhecimento mútuo na área de simulação entre as três Forças Singulares.
6. Aprofundar o relacionamento com as Universidades e outras Instituições no país e no exterior, com vistas a capacitar os recursos humanos necessários.
7. Buscar o domínio de tecnologias não existentes no país.
8. Apresentar as necessidades de modernização/manutenção dos simuladores existentes.

Sistemas de Detecção: Comando do Exército

1. Definir quais os projetos de radares, equipamentos de comunicações e componentes das Forças Armadas que serão desenvolvidos e produzidos conjunta ou singularmente.
2. Estudar a viabilidade de implantação de um sistema integrado de aquisição de radares, equipamentos de comunicações e componentes de uso comum pelas Forças Singulares.
3. Planejar a integração dos sistemas de detecção e destes com os sistemas de transmissão de dados e de comunicações, em uso ou em desenvolvimento pelas Forças Singulares.
4. Desenvolver uma metodologia de compartilhamento das informações obtidas pelos sistemas de detecção.
5. Planejar, de forma integrada, o desdobramento permanente de sistemas de detecção nas áreas prioritárias da fronteira terrestre, das estruturas críticas e da plataforma continental.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.

(Esta Portaria se encontra publicada no DOU nº 123, de 30 JUN 10 - Seção 1).




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#772 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jul 15, 2010 3:41 am

No Dia do meu Aniversário...

:D

Foi um presente... [100]

Putz... nem acredito isso acontecendo em terra Brasilis :)

[009]

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#773 Mensagem por Marino » Qui Jul 15, 2010 9:08 am

Parabéns caro amigo, muitas felicidades.
[009] [009]




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#774 Mensagem por Oziris » Qui Jul 15, 2010 9:25 am

cb_lima escreveu:No Dia do meu Aniversário...

:D

Foi um presente... [100]

Putz... nem acredito isso acontecendo em terra Brasilis :)

[009]

[]s
CB_Lima

Parabéns Lima! [009]

[]'s




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#775 Mensagem por ciclope » Qui Jul 15, 2010 1:30 pm

Parabéns guerreiro.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#776 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jul 15, 2010 1:38 pm

Obrigado Srs, [100] [009]

E aquele post lá em cima com as diretrizes para unificação de vários projetos das nossas FAs... woooooow!

Fiquei muito feliz mesmo em ver isso :)

[]s e tudo de bom para nós todos :)
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
PRick

Re: Estratégia Nacional de Defesa

#777 Mensagem por PRick » Qui Jul 15, 2010 4:39 pm

cb_lima escreveu:Obrigado Srs, [100] [009]

E aquele post lá em cima com as diretrizes para unificação de vários projetos das nossas FAs... woooooow!

Fiquei muito feliz mesmo em ver isso :)

[]s e tudo de bom para nós todos :)
CB_Lima

Primeiro passo para estabelcimento da Secretaria Conjunta de Compras.

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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#778 Mensagem por Brasileiro » Qui Jul 15, 2010 4:49 pm

Que bom! Precisávamos muito disso! :D

Agora precisamos da lei anti-contigenciamento.



abraços]




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#779 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jul 15, 2010 6:20 pm

Junker escreveu:Aeronaves de Caça: Comando da Aeronáutica
5. Iniciar estudos para o desenvolvimento de caça nacional, de 5ª geração e múltiplo emprego, em versões tripulada e não tripulada, com possibilidade de parceria com empresa estrangeira, respeitadas as diretrizes da END quanto à capacitação da indústria nacional, que atenda aos requisitos operacionais da FAB e da MB.
Putz, isto aí acima só acredito vendo :shock: :shock: !!!

Já nas áreas de mísseis me decepcionei com a colocação da FAB com principal responsável, e na de blindados com o fato de só se falar em aquisição e logística, nada de desenvolvimento.

Leandro G. Card




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#780 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jul 15, 2010 6:30 pm

Uma coisa de cada vez Leandro :) ...

Acho que isso é um bom ínicio que creio será ajustado com o tempo!

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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