GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 8784
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 110 vezes
Agradeceram: 404 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2416 Mensagem por prp » Qua Jul 07, 2010 11:09 am

Justiça francesa condena ex-ditador panamenho Manuel Noriega a 7 anos
Ele foi condenado por lavagem do dinheiro do tráfico de drogas.
Promotoria havia pedido pena máxima de dez anos.

Do G1, com agências internacionais
imprimir

A Justiça da França condenou a sete anos de prisão o ex-ditador panamenho Manuel Antonio Noriega (1983-1989), julgado na semana passada por lavagem de dinheiro das drogas na França no fim dos anos 1980. A promotoria havia pedido 10 anos de prisão, a pena máxima.

A sala 11 do tribunal correcional de Paris ordenou igualmente a apreensão de 2,3 milhões de euros das contas de Noriega bloqueadas na França.

Noriega, 76 anos, que tem hipertensão e sofre com as sequelas de uma hemiplegia, chegou a Paris em 27 de abril extraditado dos Estados Unidos, onde permaneceu preso por 20 anos por tráfico de entorpecentes.

Na França, ele foi condenado à revelia em 1999 a 10 anos de prisão por lavagem de 15 milhões de francos da época (2,3 milhões de euros ou US$ 2,8 milhões) do cartel de Medellín, obtidos em troca da permissão de trânsito pelo Panamá de aviões carregados de cocaína, segundo a justiça francesa, que se baseou na investigação da justiça americana.

Noriega, que nos anos 1970 foi espião da CIA, dirigida estão por George Bush pai (presidente dos EUA de 1989 a 1992), se apresentou como um "soldado profissional" que "recebeu os melhores elogios dos Estados Unidos", mas que por negar-se a ser a "ponta de lança" de Washington para terminar com as esquerdas na região se transformou na ovelha negra.




Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2417 Mensagem por Marino » Qua Jul 07, 2010 11:33 am

Agora é que vamos ver Destroyers Porta-Helicópteros Hyuga improved master blaster fudereitors sendo construídos em série:

Plano Brasil
Enfoque britânico das Ilhas Curilhas do Sul
07/07/2010

Imagem

A Grã Bretanha reconheceu os direitos da União Soviética a ilhas meridionais do arquipélago de Curilhas. Esta informação foi divulgada pela agência japonesa “Kyodo” que tinha recebido uma cópia do respectivo documento do arquivo britânico.

No memorando intitulado “Problema nipo-soviético de territórios setentrionais”, de 20 de dezembro de 1979, está o carimbo de seção japonesa do Departamento do Extremo Oriente do Ministério das Relações Exteriores da Grã Bretanha. Neste documento diz-se que os direitos da União Soviética a todas as ilhas meridionais do arquipélago de Curilhas são reconhecidas pelos acordos internacionais, de que participou também a Grã Bretanha. Têm-se em vista as decisões da Conferência de Ialta de 1945 e o Tratado de paz de São Francisco de 1951, mediante o qual o Japão renunciou a todos os direitos a ilhas Curilhas.

Anteriormente Londres não apoiava as pretensões do Japão a estas ilhas mas preferia não manifestar abertamente a sua posição. Mas a partir de 1988 mudou-a radicalmente e começou a apoiar abertamente Tóquio.

Na opinião de peritos, esta mudança de posição é resultado da pressão por parte dos EUA que também tinham relegado os acordos dos Estados-vencedores na Segunda Guerra Mundial referentes ao Japão. Depois do passamento do presidente dos EUA Roosevelt em abril de 1945, o novo presidente Truman recusou-se a cumprir o acordo feito anteriormente, isto é, destinar uma parte do território da ilha setentrional japonesa de Hokkaido para acomodar ali um contingente militar soviético. Agora sabe-se ao certo que na época de Roosevelt estava sendo elaborado o plano de partição do Japão em quatro zonas de ocupação – americana, soviética, inglesa e chinesa. A União Soviética devia ocupar um vasto território incluindo toda a ilha de Hokkaido e o nordeste da ilha de Honshu. Fala o perito em relações russo-japonesas Anatoli Kochkin, professor da Universidade Oriental junto do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia.

Um documento de importância de princípios é a diretriz número 766 de 29 de janeiro de 1946 do general Douglas MacArthur, comandante das forças de ocupação no Japão. Neste documento foram enumeradas, em aplicação do item 8 da Declaração de Potsdam, as ilhas que eram retiradas da soberania japonesa. Ao par de outros territórios, o Japão perdia todas as ilhas, situadas ao norte de Hokkaido. Mas depois de obter a bomba atômica, Truman renunciou a acordos de aliança e ocupou todo o território do Japão por tropas americanas.

Na etapa final da Segunda Guerra Mundial e na época de ocupação o objetivo estratégico dos EUA no Japão consistia em estabelecer o seu controle sobre este país. Ao mesmo tempo pretendia-se afastar a União Soviética e a China, que participaram da elaboração da política de pós-guerra nesta região, ou, pelo menos reduzir ao mínimo as suas possibilidades.

Fonte:Voz da Rússia




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: GEOPOLÍTICA

#2418 Mensagem por Rock n Roll » Qua Jul 07, 2010 11:41 am

Prezado Marino, em atenção ao seu post anterior com o artigo do presidente do instituto Acende Brasil, vale endossar sobre a notícia de ontem em noticiários de rádio sobre a cessão de energia de Itaipu para a Argentina neste inverno, na base do fundo perdido, ou seja: politicagem com impostos pagos por nós.
Estou tentando acessar as fontes e as minúncias de mais essa com o no$$$o sem nenhum tipo de lógica ou contrapartida comercial no seu bojo.
Vou continuar cavando daqui.


[005] [005]




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Avatar do usuário
Rock n Roll
Avançado
Avançado
Mensagens: 448
Registrado em: Ter Set 15, 2009 1:03 pm
Localização: Rio de Janeiro. RJ.

Re: GEOPOLÍTICA

#2419 Mensagem por Rock n Roll » Qua Jul 07, 2010 2:17 pm

Acabei de ler num outro site que as FAs realizaram a operação "Volta Pra Casa". Com particular ênfase na fronteira oeste. Mais interessante ainda pelo fato do Min da Defesa estar de férias e com o Presidente fora do país. Um "recado" e tanto...
Para bom entendedor.


[005] [005]




Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 8784
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 110 vezes
Agradeceram: 404 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2420 Mensagem por prp » Qua Jul 07, 2010 2:25 pm

Rock n Roll escreveu:Acabei de ler num outro site que as FAs realizaram a operação "Volta Pra Casa". Com particular ênfase na fronteira oeste. Mais interessante ainda pelo fato do Min da Defesa estar de férias e com o Presidente fora do país. Um "recado" e tanto...
Para bom entendedor.


[005] [005]
Como assim?




brisa

Re: GEOPOLÍTICA

#2421 Mensagem por brisa » Qua Jul 07, 2010 2:55 pm

:roll: :roll: :roll:




Avatar do usuário
Francoorp
Sênior
Sênior
Mensagens: 3429
Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
Contato:

Re: GEOPOLÍTICA

#2422 Mensagem por Francoorp » Qua Jul 07, 2010 4:28 pm

:?: :?: :?: [001]




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2423 Mensagem por Marino » Qui Jul 08, 2010 11:59 am

VISÃO GLOBAL
Europa e a nova ordem militar
O velho continente não pode optar por uma neutralidade pós-moderna, precisa colaborar mais para a paz no século 21
*Thérèse Delpech - O Estado de S.Paulo
THE NEW YORK TIMES
A Europa ainda será uma potência militar no século 21? Esta seria uma pergunta absurda nos séculos 16, 17, 18, 19 ou 20, cada um deles com uma versão diferente da força militar europeia. Claro que, então, não se tratava de uma "Europa" única, mas de Estados europeus individuais com enormes recursos militares que usavam para combater entre si.
Se a questão se limitasse a essas disputas, poderíamos nos congratular. Lembrando a situação da Europa no período da Guerra Fria, observamos que ela já não é mais o centro dos interesses estratégicos e, novamente, podemos comemorar, considerando o enorme preço pago por aquela "posição central": a divisão da Europa, a dominação da Europa Oriental pela União Soviética e o constante temor de uma nova guerra.
Mas se pensarmos no futuro do poderio militar europeu num momento de cortes profundos nos orçamentos de Defesa, não temos motivo para comemorar a paz europeia ou o "poder brando". Pelo contrário, esse futuro é potencialmente inquietante, por diversas razões.
Em todas as fases importantes de sua história, a Europa sempre manteve uma perspectiva global. Mas hoje, quando tudo se tornou "global", os europeus resistem a uma visão mais ampla e à nova dinâmica do século 21.
A expansão territorial da Europa não foi acompanhada de uma expansão da sua visão estratégica. A Ásia ainda é considerada uma parceira econômica, mesmo que os EUA a considerem, corretamente, uma potencial dor de cabeça estratégica. O Oriente Médio com frequência é visto apenas na perspectiva do conflito árabe-israelense, apesar de, mesmo além do quebra-cabeça nuclear iraniano, existirem inúmeras outras questões que merecem consideração - a nova política regional da Turquia, ou o destino de Egito e Arábia Saudita depois que seus atuais governantes partirem.
Em muitos aspectos, a visão europeia hoje é mais estreita do que durante a Guerra Fria. Por exemplo, a Europa não tem especialistas em Rússia tão bons quanto os antigos analistas de assuntos soviéticos.
Num mundo que se arma vigorosamente, o aumento, relativamente pequeno, do gasto militar na Europa demanda explicação. Significa que os políticos europeus não sabem como justificar essas despesas a seus cidadãos. Não que as justificativas não existam - os políticos fazem referências constantes a um mundo imprevisível e perigoso -, mas não há convicção.
E aí surge a pergunta: a Europa ainda deseja existir no cenário internacional ou pretende retirar-se da História? Em muitos países europeus observamos uma forte resistência a qualquer tentativa que acarrete o uso da força. A própria noção de poder é tabu - salvo quando se fala de "poderes emergentes", que aclamamos como se estivessem nos levando para um futuro radiante. Não podemos deixar de indagar por que líderes como Mahmoud Ahmadinejad e Kim Jong-il podem ameaçar seus vizinhos e não provocar nenhuma indignação na Europa.
O fato é que a Europa não pode optar por uma neutralidade pós-moderna, não declarada. Ela precisa mostrar que tem dignidade e responsabilidade e colaborar mais seriamente para a paz e a segurança no século 21. A Europa sabe muito bem que as relações internacionais detestam o vácuo e os candidatos para o próximo exercício do poder - e não são poucos - com frequência são mais imponentes do que parecem ser. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
*É PESQUISADORA DO CENTRE D" ÉTUDES ET RECHERCHES INTERNARTIONALES EM PARIS




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2424 Mensagem por Marino » Qui Jul 08, 2010 11:59 am

Manobra impede revisão do Tratado de Itaipu com o Paraguai
Leonardo Goy

Manobra regimental da oposição na Câmara deve impedir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de apresentar ao colega paraguaio, Fernando Lugo, no fim do mês, a revisão do Tratado de Itaipu, tão desejada pelo país vizinho. Se aprovado, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) fará com que o Brasil triplique, de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões, os pagamentos anuais ao Paraguai pela compra da energia excedente da hidrelétrica de Itaipu que não é usada pelo país.
Havia possibilidade de o projeto ser votado ontem na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. A oposição solicitou à direção da Casa que o tema fosse apreciado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. O pedido foi acatado e forçou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto, pois o regimento faz essa exigência para temas que exijam discussão em mais de três comissões.
"O governo tinha pressa para aprovar. Lula queria levar isso ao Paraguai no fim do mês. Mas vai chegar lá de mãos vazias", disse o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), relator do projeto na Comissão de Relações Exteriores.
O parecer de Araújo, aliás, pede a rejeição ao PDL. O pedido de inclusão de mais uma comissão, que levou à criação de comissão especial, partiu do DEM. "A oposição garantiu, com isso, que o governo não conseguirá usar o rolo compressor para votar o projeto", disse Araújo. Para o deputado, o Brasil não pode ceder ao pleito dos paraguaios e mudar o Tratado de Itaipu, ainda mais considerando que partiu do Brasil o financiamento para a construção da hidrelétrica.
A comissão especial de Itaipu sequer foi criada. Precisa ser constituída pela presidência da Câmara. Depois, os partidos precisam indicar os integrantes, que escolherão presidente e relator. Considerando que a Câmara entra em recesso no fim da próxima semana, não haverá tempo hábil para a revisão do Tratado ser aprovada antes de Lula se encontrar com Lugo.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2425 Mensagem por Marino » Qui Jul 08, 2010 12:00 pm

O GLOBO – 08/07/10
Avanço de chineses na África preocupa Brasil

A intenção de disputar de forma mais acirrada novos mercados com a China está dando o tom da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a países da África. A intenção ficou ainda mais explícita no discurso que o presidente fez a empresários brasileiros e tanzanianos ontem, em Dar es Salaam, capital da Tanzânia.

Em vários momentos, Lula referiu-se à China e procurou vender a imagem de que o Brasil, ao contrário do gigante asiático, tem produtos de melhor qualidade e gera empregos nos países onde investe. Lula citou a disputa por minas de ferro que a Vale acabou perdendo para os chineses.

"Nada contra os meus amigos chineses. Pelo contrário [a China], é um grande parceiro nosso e queremos manter nossa parceria estratégica. Mas a verdade é que, às vezes, eles ganham uma mina e trazem todos os chineses para trabalhar naquela mina. E fica sem gerar oportunidade para os trabalhadores do país", disse Lula.

De olho nos recursos naturais da África, o presidente procurou avalizar os interesses da Vale na Tanzânia e aproveitou para criticar a forma chinesa de exploração. "É importante que todos se deem conta de que a Vale tem que vir aqui fazer investimentos, gerar emprego aqui e contratar trabalhadores da Tanzânia para trabalhar nos projetos, e não trazer trabalhadores do Brasil, como alguns [países] fazem, que não é boa política", disse Lula

Em 2004, a Vale perdeu para os chineses a disputa para a exploração de uma mina de ferro no Gabão. Nos próximos meses, a empresa pretende disputar duas licitações para explorar na Tanzânia minas de carvão, fosfato (matéria prima para fertilizantes), cobre, níquel e potássio. Segundo o presidente da Vale, Roger Agnelli, o investimento que a empresa pretende fazer na Tanzânia chega a US$ 2 bilhões, valor semelhante ao já investido pela empresa em Moatize (Moçambique) para exploração de carvão metalúrgico.

Lula é o primeiro presidente brasileiro a visitar a Tanzânia. As trocas comerciais com o país do oeste da África somaram em 2009 US$ 31 milhões. Para Lula, essa cifra modesta pode se expandir muito com o ambiente de estabilidade política e segurança jurídica que o país oferece atualmente.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2426 Mensagem por Marino » Qui Jul 08, 2010 12:00 pm

Inforel
Venezuela e Chile vão liderar criação da CELAC

06/07/2010 - 21h24

No último final de semana, chanceleres e representantes diplomáticos dos países latino-americanos e caribenhos, se reuniram em Caracas e decidiram que Venezuela e Chile vão liderar o processo de criação da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).

Os dois países foram encarregados de redigir os estatutos do novo organismo de integração.

A decisão confirma o que foi acordado em Cancún, México, no início do ano, quando foi criado um Foro Unificado co-presidido pelos dois países para a coordenação dos trabalhos no período 2010-2012.

Nestes dois anos, Venezuela e Chile terão de definir o documento de procedimentos da futura Comunidade.

Também decidiram criar um grupo de trabalho para apoiar os países responsáveis pela consolidação do organismo.

Durante dois dias, as delegações dos países latino-americanos e caribenhos debateram diversos temas de interesse da região, como a erradicação da pobreza, o analfabetismo, a cooperação econômica e financeira e os recursos energéticos.

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, apresentou o Plano Caracas, um conjunto de objetivos que pretende consolidar a integração dos países que formam a CELAC em diversas áreas.

A Venezuela defende neste documento “a necessidade de se construir um sistema multilateral de comércio justo que satisfaça as necessidades dos povos em vias de desenvolvimento, com o objetivo de diminuir os requisitos que exigem os organismos financeiros no momento de liberar créditos”.

Apóia ainda a cooperação entre os organismos regionais já existentes como ALBA, Petrocaribe, Mercosul, Unasul, CAN, Sica, Caricom e Sella.

A chancelaria venezuelana informou que a reunião foi preparatória para a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo que será realizada em Caracas em 5 de julho de 2011.

A idéia é que a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos comece a funcionar formalmente nesta data.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Carlos Mathias

Re: GEOPOLÍTICA

#2427 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jul 08, 2010 8:05 pm

Não podemos deixar de indagar por que líderes como Mahmoud Ahmadinejad e Kim Jong-il podem ameaçar seus vizinhos e não provocar nenhuma indignação na Europa.
Tem um petroleiro da Petrobrás indo pros EUA, mas cheinho de óleo de peroba prá esse cara de pau da porra. :roll: :lol:
É muita cara de pau, meu Deus!
"O governo tinha pressa para aprovar. Lula queria levar isso ao Paraguai no fim do mês. Mas vai chegar lá de mãos vazias"
A idéia é salvar os reais, ou criar embaraços ao Presidente na sua visita ao Paraguai?
A intenção pode até ter sido realmente poupar grana, mas eu acredito mais em politicagem mesmo, o de sempre.




Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61362
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6254 vezes
Agradeceram: 6600 vezes
Contato:

Re: GEOPOLÍTICA

#2428 Mensagem por Túlio » Qui Jul 08, 2010 10:40 pm

É por essas e outras que aposto na ALTERNÂNCIA: quando um grupo (PT/PSDB) quer mostrar os fundilhos para seu gostosão preferido (Terceiro Mundo/EUA), a gente bota o outro. Daí ferra tudo... :wink: 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
FOXTROT
Sênior
Sênior
Mensagens: 7653
Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
Localização: Caçapava do Sul/RS.
Agradeceu: 260 vezes
Agradeceram: 106 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2429 Mensagem por FOXTROT » Qui Jul 08, 2010 10:52 pm

Túlio escreveu:É por essas e outras que aposto na ALTERNÂNCIA: quando um grupo (PT/PSDB) quer mostrar os fundilhos para seu gostosão preferido (Terceiro Mundo/EUA), a gente bota o outro. Daí ferra tudo... :wink: 8-]
Pode até ser Túlio, mas essa eleição é da Dilma, o PSDB vai ter que esperar a próxima.

Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Avatar do usuário
suntsé
Sênior
Sênior
Mensagens: 3167
Registrado em: Sáb Mar 27, 2004 9:58 pm
Agradeceu: 232 vezes
Agradeceram: 154 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#2430 Mensagem por suntsé » Qui Jul 08, 2010 10:58 pm

FOXTROT escreveu:
Túlio escreveu:É por essas e outras que aposto na ALTERNÂNCIA: quando um grupo (PT/PSDB) quer mostrar os fundilhos para seu gostosão preferido (Terceiro Mundo/EUA), a gente bota o outro. Daí ferra tudo... :wink: 8-]
Pode até ser Túlio, mas essa eleição é da Dilma, o PSDB vai ter que esperar a próxima.

Saudações
Eu espero que os Deuses ouçam a sua profecia.




Responder