Porta-Aviões
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Re: Porta-Aviões
Realmente, fui buscar o funcionamento das catapultas do USS G. Ford, estava achando que o conceito desse sistema seria baseado no mesmo conceito de Maglevs, usando imãs e bobinas invertendo os seus campos para a tração, mas parece que o conceito é diferente, ele usara rotores para esse tracionamento, nesse caso realmente, não é necessário o uso desses materiais.
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Re: Porta-Aviões
Também tem como vantagem, o controle digital da curva de aceleração eninjanki escreveu:Correia,
Mas aí é que está, não precisa levitar. O carrinho que hoje puxa o avião, no sistema a vapor, não levita.
Quanto ao uso de supercondutores, pelo que eu lí, rapidamente, não é mesmo desejável neste ambiente, porque dificultaria muito a construção, e para os níveis de energia necessários, seria frágil demais. O uso de supercondutores só se justifica quando se deseja minimizar perdas, ou a geração de calor, oque não são problemas centrais aqui.
A sua análise sobre o maior controle é dita como sendo um dos bons motivos para o novo sistema. A expectativa é um aumento de 30% na vida útil dos frames de aviões operados em comparação com os lançados por catapulta à vapor. E da possibilidade de lançar UAVs com peso menor que os aviões atuais, no mesmo sistema.
Allan
menor custo de calibragem do trilho.
O peso deste sistema não seria maior ?
Re: Porta-Aviões
Aparentemente, não, o peso do sistema completo acaba sendo menor. Mas não sei se nesse peso eles contam o gerador de eletricidade e no caso do sistema a vapor, das caldeiras.... Em termos de espaço, a vantagem deve ser claramente do sistema eletromagnético...
Acho que não há questões quanto às vantagens ou motivos para usar o sistema; a real questão é se temos capacidade, tempo e dinheiro para desenvolver um similar para o nosso NAe...
Allan
Acho que não há questões quanto às vantagens ou motivos para usar o sistema; a real questão é se temos capacidade, tempo e dinheiro para desenvolver um similar para o nosso NAe...
Allan
Re: Porta-Aviões
Clermont escreveu:UM CONTO DE PORTA-AVIÕES.
Por Fred Reed – 23 de abril de 2010.
Vou fazer o papel de advogado do diabo, em vermelho!
Eu me pergunto se os americanos compreendem que, em termos militares, eles tem uma salsicha pelo preço de um bife de filé mignon. O lamentável desempenho nas guerras recentes é, somente, um exemplo da decomposição em andamento, mas o estabelecimento total tornou-se desequilibrado, dirigido para combater os tipos de inimigos que nós não temos, ao invés destes que, recentemente, escolhemos fazer.Creio que a crítica aqui é sobre a falta de material específico para o combate a chamada guerra assimétrica, de modo simples, matar mosquitos com canhão. Sem dúvida o aparato bpelico dos EUA é caro de comprar e manter se estamos pensando nesse tipo de inimigo.
A Marinha é um excelente exemplo. O grupo de batalha de porta-aviões, o coração da Marinha, é uma forma, enormemente dispendiosa, de levar, relativamente, poucos aviões de combate para um local remoto. Ele é uma relíquia da Segunda Guerra Mundial para o qual era bem adequado.. Já que estava enfrentando grupos de batalha similares, as forças e fraquezas eram, mais ou menos, comparáveis.Ele apenas tentou continuar o pensamento acima, sem dúvida, se estamos pensando em termos de guerras assimétricas e guerra ao terror, os NAe´s não tem sentido, porém, ainda existem inimigos convencionais no planeta.
Mas a Marinha não trava uma guerra há sessenta anos. Os grupos de batalha de hoje, CVBGs, como são chamados, são quase indistinguíveis daqueles de 1945, excepto pelo aperfeiçoamento das armas. Ao invés dos 5 pol/38, nós temos mísseis “Standard”. Ao invés de F4F “Hellcats”, os F-18 “Hornet”. Mesmo assim, o porta-aviões ainda é a nau-capitânea, protegida por cruzadores e destróieres de escolta, com interceptadores executanto patrulhas aéreas de combate. O problema é que o inimigo mudou.Ele aqui finaliza o pensamento iniciado no primeiro parágrafo, como já falei, se estamos pensando em guerra assimétrica e guerra ao terror, os NAe´s são canhões para matar mosquitos, porém, ainda existe a possibilidade de guerra assimétrica, porém, tendo a concordar da seguinte forma, acho que hoje os EUA poderiam ter menos NAe´s de 100.000 toneladas com seus grupos de batalhas, tendo em vistas as ameaças atuais.
Tenha em mente que um grande número de países temem um ataque dos Estados Unidos, entre eles, nações tão triviais quanto Rússia, China e Irã. Nenhum destes tem o dinheiro para construir grupos de porta-aviões para se opor aos da Marinha americana.Então seria justificativa para a diminuição do tamanho da US Navy e seus Grupos de Batalha.
Todos eles têm pensado em formas baratas de dominar o mastodonte americano. Quatro soluções estão â mão:
1. Mísseis de cruzeiro, rente ao mar, muito rápidos, tais como o “Brahmos” e o “Brahmos II” (Match 5 +).
2. Torpedos de supercavitação, alcançando velocidades de mais de 320 Km/h.
3. Submarinos muito silenciosos, diesel-elétricos, no caso de países mais pobres.
4. Mísseis balísticos antinavio, tais como aquele atribuído aos chineses.
Qualquer entusiasta de assuntos militares sabe que a Marinha não pode defender-se contra isto. Ela diz que pode. Ela tem de dizer que pode. Em exercícios de esquadra contra submarinos, estes sempre vencem – com facilidade. O Pentágono tem tentado inventar medidas contra mísseis balísticos, desde os dias de Reagan (lembram da “Guerra nas Estrelas”?) com resultados miseráveis. Se você tem amigos do peito na Marinha, pergunte a eles, depois de lhes dar algumas cervejas, o que os faz mijar de medo. Fácil: ondas de velozes, furtivos, mísseis de cruzeiro, rentes ao mar, com guiagem terminal multi-modo.
Creio que das possíveis ameaças, os submarinos ainda são o principal inimigo, as outras podem ser neutralizadas pelo poder dos NAe´s, o problema é que em busca de se manter a quantidade, a US Navy está sacrificando a qualidade da ala embarcado em seus NAe´s, com F-18E e helos.
Acrescente-se que os navios de hoje são frágeis, baseados na pressuposição de que eles nunca serão atingidos. Vá à bordo de um couraçado da Segunda Guerra, como o BB-61 Iowa, (eu fui) e você encontrará cinturões de blindagem de dezesseis polegadas e torretas desenhadas para resistir ao impacto de um asteróide. Agora, vá à bordo de um barco AEGIS da classe Ticonderoga (eu fui). Você encontrará uma maravilha eletrônica, com grandes telas num CIC (centro de informações de combate) escurecido e um espantoso radar SPY-1 que um estilhaço de granada pode tirar de ação durante meses.
Preocupação pertinente, creio que todas a Marinhas estão com essa preocupação, as escoltas estão ficando maiores e com maior capacidade de sobevivência, que hoje pode ser obtida sem se usar somente blindagem convencional.
Agora, perceba que mísseis de cruzeiro tem alcances de centenas de quilômetros. Pense: Golfo Pérsico. Um míssil de cruzeiro pode ser encaixotado e montado num caminhão, uma lancha rápida ou num navio mercante. O míssil balístico chinês tem um alcance de 1.900 km, o bastante para manter os porta-aviões fora do alcance aéreo de Taiwan. Será que os chineses já terão pensado nisto?Mas colocar NAe´s dentro do Golfo Pérsico contra um inimigo bem armado, é contra tudo que existe nos manuais de guerra naval. Me parece evidente que naquele TO, o uso de bases terrestres é bem mais indicado.
Em resumo, os dias dos navios de superfície parecem estar chegando ao fim, pelo menos, como forças de decisão estratégica. Assim como os dias dos caças tripulados, enquanto os drones do tipo “Predator” são aperfeiçoados.Eu diria que num futuro, teremos menos navios mais capazes numa ponta, e meios mais baratos na outra ponta. Como exemplo temos a MB, que para mim deve ser equipada com navios administrativos até 1.800 toneladas e com Fragatas de 6.000 toneladas, sou contra a construção de mais Barrosos. O mesmo pode ocorrer com os caças, uma pequena elite de F-22 e F35, e o resto UAV´s UAV´s e muitos ALX´s da vida.
O que acontece, então? Nada – por enquanto.
Para compreender o problema, presuma, por um momento, que a Marinha sabe, além de qualquer dúvida, e admita, abertamente, nas discussões internas, que não pode proteger suas belonaves de superfície dos modernos mísseis anti-navio. O que ela fará? O que poderia fazer?Continuo dizendo o seguinte, mísseis podem ser destruídos por outros mísseis, o perigo maior para os navios de superfícies são os submarinos e seus torpedos. Que não existem em uma guerra assimétrica ou do tipo contra o terror.
Nada. Por quê? Porque, além dos submarinos lança-mísseis, que não tem nenhuma função em combate, a Marinha é a esquadra de superfície. Muitos, muitos bilhões de dólares estão investidos nos porta-aviões, em carreiras militares à bordo de porta-aviões, em escoltas para porta-aviões, em incontáveis homens adestrados para conduzir porta-aviões. Mande os porta-aviões para o depósito, e a Marinha será reduzida a uns poucos navios de tropas, úteis para desembarques sem oposição. Manter uma grande esquadra, somente para dar apoio ao papel favorito do Pentágono de massacrar camponeses semi-armados, será custoso demais.Da mesma forma que o número de NAe´s parece estar superestimado, os SSBN estão sem alvos, sem tarefas, eles são construídos para um fim, guerra nuclear global, aqui entra uma análise de risco sobre a possibilidade de uma guerra do tipo atualmente.
E mais: Deveria a Marinha dizer ao Congresso, “Realmente, não somos mais de muita utilidade. Sugerimos que vocês desmanchem os navios e gastem o dinheiro em outra coisa qualquer”? A espécie humana não funciona dessa maneira. Os apelos para a tradição, ego, e simples diversão são muito fortes. (Nunca subestime a importância do ego e da diversão em questões de política militar). Um CVBG é uma coisa magnífica, só não é muito útil. O glamour de operações de vôo noturno, aviões enganchando, motores zunindo a toda potência, trinta nós de vento sobre o convés de vôo, lançamento de aviões no ar – estas coisas apelam, poderosamente, a alguma coisa bem fundo na cabeça do macho. A Marinha não vai desistir disto.
Portanto, ela não pode admitir que seus dias estão próximos do fim, saiba, suspeite ou se recuse a pensar nisto. O porta-aviões é para sempre. A não ser que algum seja afundado.
Esse dilema não é só da US Navy, mas de todo o aparato bélico dos EUA, principalmente, de sua industria de defesa, todos são orientados para a grande guerra convencional, produzindo armamentos de alta sofisticação e caro.
O que (suspeito) é improvável, pois os almirantes não irão arriscar o teste. Eu não sei o que o Irã tem, mas, se um tiroteio irromper, e meia-dúzia de navios aparecerem na televisão internacional, fumegando e adernando, com enormes buracos neles, isto seria o fim da credibilidade da Marinha. Lembrem do que aconteceu quando um caça iraquiano atingiu o USS Stark, com dois mísseis “Exocet” franceses. Os mísseis funcionaram perfeitamente, e as sofisticadas defesas da Stark falharam, completamente. A Marinha produziu todo tipo de explicações para salvar as aparências.
Essa possibilidade existe se a US Navy jogar fora tudo que aprendeu durante os últimos 100 anos. O Irã poderá causar sérios danos se as táticas e estratégias usadas substimarem o inimigo.
Previsivelmente, as indústrias de armas oferecerão defesas à toda prova, extremamente dispendiosas, do tipo energia-direta, que serão desenvolvidas mais lentamente do que os mísseis e experimentarão maciças valorizações de custos, que é do que se tratam armas. John Paul Jones, traficante de escravos transformado em herói naval, certa vez disse que tinha a intenção de ficar perto do barulho. A Marinha de hoje ficará, cada vez mais e mais, longe do barulho, o que é a coisa mais sábia, e se tornará uma imensamente custosa coleção de iates de ferro simbólicos.Aqui é o grande debate, os gastos militares dos EUA se justificam enquanto necessidade real, ou mais para manter um complexo industrial que perdeu a noção da realidade?
Portanto, o que a cavalaria está fazendo, diante das metralhadoras e arame farpado? Comprando um cavalo melhor. A Marinha deseja o porta-aviões classe “Ford” (CVN 78), que eu penso poderia ser melhor chamado de USS Balangandã. O que ele fará que os atuais porta-aviões classe Nimitz não fazem? Custará mais (oito bilhões de dólares para a primeira cópia, mais cinco bilhões de P&D. Uma pechincha). Para os não-iniciados pode parecer um bocado de alta-tecnologia, mas também criará um monte de empregos em Norfolk, Virgínia, e encherá de dinheiro as empresas de material bélico. Que coisa boa os Estados Unidos terem uma economia robusta.Do meu ponto de vista, não se trata de discutir a necessidade ou não de um NAe, mas o custo astronômico de alguns projetos da US Navy. Se o problema for colocado assim, ótimo.
Você pode colocar maionese numa salsicha e comê-la, mas não num porta-aviões.Ele volta ao argumento inicial, sem dúvida justificar o gasto com 12 Grupos de Batalha baseados em NAe´s de 100.000 toneladas para fazer guerra assimétrica, não tem sentido, e mesmo para os perigos convencionais atuais dada a oposição existente, creio que logo a US Navy estará operando com a metade disso.
Agora, no outro lado do planeta estamos falando de 02 NAe´s de 50.000 toneladas. Quer dizer, aqui o debate é em outro nível.
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Re: Porta-Aviões
PRick escreveu:Clermont escreveu:UM CONTO DE PORTA-AVIÕES.
Por Fred Reed – 23 de abril de 2010.
Vou fazer o papel de advogado do diabo, em vermelho!
Em azul. O artigo já tinha apanhado o suficiente aqui no DB, mas vale alguns comentários a mais.
Eu me pergunto se os americanos compreendem que, em termos militares, eles tem uma salsicha pelo preço de um bife de filé mignon. O lamentável desempenho nas guerras recentes é, somente, um exemplo da decomposição em andamento, mas o estabelecimento total tornou-se desequilibrado, dirigido para combater os tipos de inimigos que nós não temos, ao invés destes que, recentemente, escolhemos fazer.Creio que a crítica aqui é sobre a falta de material específico para o combate a chamada guerra assimétrica, de modo simples, matar mosquitos com canhão. Sem dúvida o aparato bpelico dos EUA é caro de comprar e manter se estamos pensando nesse tipo de inimigo.
Prick, vc está correto na sua análise.
Vamos aprofundá-la um pouco.
O que acontece é que os EUA deveriam estar prontos para lutar os tipos de guerra que escolheram lutar. Clausewitz já dizia que temos que compreender a Natureza da Guerra (lembram?) para não fazermos dela algo que ela não é. Que tipos de guerras os EUA estão lutando, ou pensam que vão lutar?
Podemos dizer a guerra convencional, que foi o primeiro estágio das guerras no Golfo, que pode ser uma nova guerra na Coréia, no Irã, etc. Para este tipo de guerra, os PA mandam.
Se pensarmos no mar, os EUA sempre vão pensar em projeção de poder, com "n" exemplos podendo ser citados, e outros que podemos visualizar no futuro, tipo China/Taiwan. Os PA continuam válidos.
Também o controle das rotas marítimas mundiais, onde o PA continua válido.
O autor foca em um tipo de guerra sem analizar sua Natureza, que tipo de guerra é esta, que tipo de armas e tropas são necessárias para ganhá-la.
É a prepotência americana falando mais alto, de novo.
A Marinha é um excelente exemplo. O grupo de batalha de porta-aviões, o coração da Marinha, é uma forma, enormemente dispendiosa, de levar, relativamente, poucos aviões de combate para um local remoto. Ele é uma relíquia da Segunda Guerra Mundial para o qual era bem adequado.. Já que estava enfrentando grupos de batalha similares, as forças e fraquezas eram, mais ou menos, comparáveis.Ele apenas tentou continuar o pensamento acima, sem dúvida, se estamos pensando em termos de guerras assimétricas e guerra ao terror, os NAe´s não tem sentido, porém, ainda existem inimigos convencionais no planeta.
Também erra ao dizer "poucos aviões", quando um PA possui uma ala aérea maior que a quase totalidade das Forças Aéreas do planeta.
Também erra ao escrever que os PA são adequados para enfrentarem um Grupo de Batalha semelhante, somente.
Aqui no DB ele ia apanhar como nunca apanhou na vida.
Mas a Marinha não trava uma guerra há sessenta anos. Os grupos de batalha de hoje, CVBGs, como são chamados, são quase indistinguíveis daqueles de 1945, excepto pelo aperfeiçoamento das armas. Ao invés dos 5 pol/38, nós temos mísseis “Standard”. Ao invés de F4F “Hellcats”, os F-18 “Hornet”. Mesmo assim, o porta-aviões ainda é a nau-capitânea, protegida por cruzadores e destróieres de escolta, com interceptadores executanto patrulhas aéreas de combate. O problema é que o inimigo mudou.Ele aqui finaliza o pensamento iniciado no primeiro parágrafo, como já falei, se estamos pensando em guerra assimétrica e guerra ao terror, os NAe´s são canhões para matar mosquitos, porém, ainda existe a possibilidade de guerra assimétrica, porém, tendo a concordar da seguinte forma, acho que hoje os EUA poderiam ter menos NAe´s de 100.000 toneladas com seus grupos de batalhas, tendo em vistas as ameaças atuais.
E esquece um autorzinho americano, um tal de Mahan, pouco lido e estudado no mundo, que escreveu que o papel de uma Marinha não muda.
Esqueceu que a Projeção de Poder, o Controle do Mar, são feitos por aqueles meios.
Tenha em mente que um grande número de países temem um ataque dos Estados Unidos, entre eles, nações tão triviais quanto Rússia, China e Irã. Nenhum destes tem o dinheiro para construir grupos de porta-aviões para se opor aos da Marinha americana.Então seria justificativa para a diminuição do tamanho da US Navy e seus Grupos de Batalha.
O autor volta a sua argumentação anterior, de que os PA servem para enfrentar Grupos de Batalha semelhantes. Não vê a necessidade de projetar poder em um conflito com a China, ou Rússia, ou Irã.
As notícias de construção de PA recentemente, por parte de russos, chineses, e até mesmo japoneses, mostram o quanto defasado o autor se encontra.
Todos eles têm pensado em formas baratas de dominar o mastodonte americano. Quatro soluções estão â mão:
1. Mísseis de cruzeiro, rente ao mar, muito rápidos, tais como o “Brahmos” e o “Brahmos II” (Match 5 +).
Os mísseis são "tratados" por um GT como ameaça aérea. Então, aeronaves AEW vão detectar o lançador, que será abatido pelos caças, ou os mísseis, que serão abatidos pelos sistemas anti-mísseis. Sem esquecermos que os radares phased array de bordo tb detectam estas ameaças, só que dariam um tempo de reação menor.
2. Torpedos de supercavitação, alcançando velocidades de mais de 320 Km/h.
Os subs teriam que achar no mar o GT inimigo, o que seria a primeira dificuldade (não estamos falando em exercícios). Estes GTs estariam protegidos por aeronaves, helicópteros, navios, etc. A coisa não é tão simples assim.
3. Submarinos muito silenciosos, diesel-elétricos, no caso de países mais pobres.
Mesma observação anterior.
4. Mísseis balísticos antinavio, tais como aquele atribuído aos chineses.
Mesma dificuldade de localizar no mar os PA, principalmente, em se tratando da USN, se os satélites inimigos tiverem virado meteoros.
Tb tem um tal de standard SM-6 sendo testado, agora.
Qualquer entusiasta de assuntos militares sabe que a Marinha não pode defender-se contra isto. Ela diz que pode. Ela tem de dizer que pode. Em exercícios de esquadra contra submarinos, estes sempre vencem – com facilidade. O Pentágono tem tentado inventar medidas contra mísseis balísticos, desde os dias de Reagan (lembram da “Guerra nas Estrelas”?) com resultados miseráveis. Se você tem amigos do peito na Marinha, pergunte a eles, depois de lhes dar algumas cervejas, o que os faz mijar de medo. Fácil: ondas de velozes, furtivos, mísseis de cruzeiro, rentes ao mar, com guiagem terminal multi-modo.
Creio que das possíveis ameaças, os submarinos ainda são o principal inimigo, as outras podem ser neutralizadas pelo poder dos NAe´s, o problema é que em busca de se manter a quantidade, a US Navy está sacrificando a qualidade da ala embarcado em seus NAe´s, com F-18E e helos.
Em EXERCÍCIOS, com área delimitada, onde podemos estacionar os submarinos e ter certeza da iteração.
Mas a questão não era o outro tipo de guerra, ele não está misturando as estações?
Acrescente-se que os navios de hoje são frágeis, baseados na pressuposição de que eles nunca serão atingidos. Vá à bordo de um couraçado da Segunda Guerra, como o BB-61 Iowa, (eu fui) e você encontrará cinturões de blindagem de dezesseis polegadas e torretas desenhadas para resistir ao impacto de um asteróide. Agora, vá à bordo de um barco AEGIS da classe Ticonderoga (eu fui). Você encontrará uma maravilha eletrônica, com grandes telas num CIC (centro de informações de combate) escurecido e um espantoso radar SPY-1 que um estilhaço de granada pode tirar de ação durante meses.
Preocupação pertinente, creio que todas a Marinhas estão com essa preocupação, as escoltas estão ficando maiores e com maior capacidade de sobevivência, que hoje pode ser obtida sem se usar somente blindagem convencional.
Sim, principalmente pq na IIGM a eletrônica era insipiente. Mas a questão não era o outro tipo de guerra? Ele não está misturando as estações?
Agora, perceba que mísseis de cruzeiro tem alcances de centenas de quilômetros. Pense: Golfo Pérsico. Um míssil de cruzeiro pode ser encaixotado e montado num caminhão, uma lancha rápida ou num navio mercante. O míssil balístico chinês tem um alcance de 1.900 km, o bastante para manter os porta-aviões fora do alcance aéreo de Taiwan. Será que os chineses já terão pensado nisto?Mas colocar NAe´s dentro do Golfo Pérsico contra um inimigo bem armado, é contra tudo que existe nos manuais de guerra naval. Me parece evidente que naquele TO, o uso de bases terrestres é bem mais indicado.
Sim, quando o Índico está ali fora.
De novo: Mas a questão não era o outro tipo de guerra? Ele não está misturando as estações?
Em resumo, os dias dos navios de superfície parecem estar chegando ao fim, pelo menos, como forças de decisão estratégica. Assim como os dias dos caças tripulados, enquanto os drones do tipo “Predator” são aperfeiçoados.Eu diria que num futuro, teremos menos navios mais capazes numa ponta, e meios mais baratos na outra ponta. Como exemplo temos a MB, que para mim deve ser equipada com navios administrativos até 1.800 toneladas e com Fragatas de 6.000 toneladas, sou contra a construção de mais Barrosos. O mesmo pode ocorrer com os caças, uma pequena elite de F-22 e F35, e o resto UAV´s UAV´s e muitos ALX´s da vida.
Falaram a mesma coisa quando do aparecimento das armas nucleares. A história se repete.
O que acontece, então? Nada – por enquanto.
Para compreender o problema, presuma, por um momento, que a Marinha sabe, além de qualquer dúvida, e admita, abertamente, nas discussões internas, que não pode proteger suas belonaves de superfície dos modernos mísseis anti-navio. O que ela fará? O que poderia fazer?Continuo dizendo o seguinte, mísseis podem ser destruídos por outros mísseis, o perigo maior para os navios de superfícies são os submarinos e seus torpedos. Que não existem em uma guerra assimétrica ou do tipo contra o terror.
Pois é, o foco do artigo mudou inteiramente.
Nada. Por quê? Porque, além dos submarinos lança-mísseis, que não tem nenhuma função em combate, a Marinha é a esquadra de superfície. Muitos, muitos bilhões de dólares estão investidos nos porta-aviões, em carreiras militares à bordo de porta-aviões, em escoltas para porta-aviões, em incontáveis homens adestrados para conduzir porta-aviões. Mande os porta-aviões para o depósito, e a Marinha será reduzida a uns poucos navios de tropas, úteis para desembarques sem oposição. Manter uma grande esquadra, somente para dar apoio ao papel favorito do Pentágono de massacrar camponeses semi-armados, será custoso demais.Da mesma forma que o número de NAe´s parece estar superestimado, os SSBN estão sem alvos, sem tarefas, eles são construídos para um fim, guerra nuclear global, aqui entra uma análise de risco sobre a possibilidade de uma guerra do tipo atualmente.
O autor não deve ter lido o artigo em que os SSBN vão lançar ogivas convencionais, com alto poder de penetração, tornando-se, de novo, uma das pontas de lança de qualquer ofensiva.
Esquece-se da projeção de poder, do controle do mar.
É um leigo escrevendo sobre estratégia naval e projeto de forças.
E mais: Deveria a Marinha dizer ao Congresso, “Realmente, não somos mais de muita utilidade. Sugerimos que vocês desmanchem os navios e gastem o dinheiro em outra coisa qualquer”? A espécie humana não funciona dessa maneira. Os apelos para a tradição, ego, e simples diversão são muito fortes. (Nunca subestime a importância do ego e da diversão em questões de política militar). Um CVBG é uma coisa magnífica, só não é muito útil. O glamour de operações de vôo noturno, aviões enganchando, motores zunindo a toda potência, trinta nós de vento sobre o convés de vôo, lançamento de aviões no ar – estas coisas apelam, poderosamente, a alguma coisa bem fundo na cabeça do macho. A Marinha não vai desistir disto.
Portanto, ela não pode admitir que seus dias estão próximos do fim, saiba, suspeite ou se recuse a pensar nisto. O porta-aviões é para sempre. A não ser que algum seja afundado.
Esse dilema não é só da US Navy, mas de todo o aparato bélico dos EUA, principalmente, de sua industria de defesa, todos são orientados para a grande guerra convencional, produzindo armamentos de alta sofisticação e caro.
Estas afirmações do autor são de uma imbecilidade tal, que não merecem comentários.
O que (suspeito) é improvável, pois os almirantes não irão arriscar o teste. Eu não sei o que o Irã tem, mas, se um tiroteio irromper, e meia-dúzia de navios aparecerem na televisão internacional, fumegando e adernando, com enormes buracos neles, isto seria o fim da credibilidade da Marinha. Lembrem do que aconteceu quando um caça iraquiano atingiu o USS Stark, com dois mísseis “Exocet” franceses. Os mísseis funcionaram perfeitamente, e as sofisticadas defesas da Stark falharam, completamente. A Marinha produziu todo tipo de explicações para salvar as aparências.
Essa possibilidade existe se a US Navy jogar fora tudo que aprendeu durante os últimos 100 anos. O Irã poderá causar sérios danos se as táticas e estratégias usadas substimarem o inimigo.
Perfeito.
Previsivelmente, as indústrias de armas oferecerão defesas à toda prova, extremamente dispendiosas, do tipo energia-direta, que serão desenvolvidas mais lentamente do que os mísseis e experimentarão maciças valorizações de custos, que é do que se tratam armas. John Paul Jones, traficante de escravos transformado em herói naval, certa vez disse que tinha a intenção de ficar perto do barulho. A Marinha de hoje ficará, cada vez mais e mais, longe do barulho, o que é a coisa mais sábia, e se tornará uma imensamente custosa coleção de iates de ferro simbólicos.Aqui é o grande debate, os gastos militares dos EUA se justificam enquanto necessidade real, ou mais para manter um complexo industrial que perdeu a noção da realidade?
"A marinha ficará cada vez mais longe do barulho" - é isto que vemos?
Para qual tipo de guerra? Nas montanhas do Afeganistão?
Portanto, o que a cavalaria está fazendo, diante das metralhadoras e arame farpado? Comprando um cavalo melhor. A Marinha deseja o porta-aviões classe “Ford” (CVN 78), que eu penso poderia ser melhor chamado de USS Balangandã. O que ele fará que os atuais porta-aviões classe Nimitz não fazem? Custará mais (oito bilhões de dólares para a primeira cópia, mais cinco bilhões de P&D. Uma pechincha). Para os não-iniciados pode parecer um bocado de alta-tecnologia, mas também criará um monte de empregos em Norfolk, Virgínia, e encherá de dinheiro as empresas de material bélico. Que coisa boa os Estados Unidos terem uma economia robusta.Do meu ponto de vista, não se trata de discutir a necessidade ou não de um NAe, mas o custo astronômico de alguns projetos da US Navy. Se o problema for colocado assim, ótimo.
Você pode colocar maionese numa salsicha e comê-la, mas não num porta-aviões.Ele volta ao argumento inicial, sem dúvida justificar o gasto com 12 Grupos de Batalha baseados em NAe´s de 100.000 toneladas para fazer guerra assimétrica, não tem sentido, e mesmo para os perigos convencionais atuais dada a oposição existente, creio que logo a US Navy estará operando com a metade disso.
Agora, no outro lado do planeta estamos falando de 02 NAe´s de 50.000 toneladas. Quer dizer, aqui o debate é em outro nível.[]´s
De novo, para qual tipo de guerra o autor escreveu o artigo?
Qual uso ele quer dar ao GT de PA americano? Lutar nas montanhas do afeganistão? Dentro do Golfo Pérsico?
Sinto, para MIM este artigo é lixo.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Porta-Aviões
Me parece lógico que ele, ou está escrevendo para um público leigo ou é leigo, ou as duas coisas.Marino escreveu:
De novo, para qual tipo de guerra o autor escreveu o artigo?
Qual uso ele quer dar ao GT de PA americano? Lutar nas montanhas do afeganistão? Dentro do Golfo Pérsico?
Sinto, para MIM este artigo é lixo.
Mas esse debate tem que ser travado lá nos EUA, porque a economia deles não vai segurar mais o que se gasta em defesa por lá. E não será bom para ninguém se a economia dos EUA sofrer um grande tombo. Eles tem que começar a repensar a forma e o montante dos gastos.
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Re: Porta-Aviões
PRick escreveu:Me parece lógico que ele, ou está escrevendo para um público leigo ou é leigo, ou as duas coisas.Marino escreveu:
De novo, para qual tipo de guerra o autor escreveu o artigo?
Qual uso ele quer dar ao GT de PA americano? Lutar nas montanhas do afeganistão? Dentro do Golfo Pérsico?
Sinto, para MIM este artigo é lixo.
Mas esse debate tem que ser travado lá nos EUA, porque a economia deles não vai segurar mais o que se gasta em defesa por lá. E não será bom para ninguém se a economia dos EUA sofrer um grande tombo. Eles tem que começar a repensar a forma e o montante dos gastos.
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As duas coisas.
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Re: Porta-Aviões
Do Poder Naval:
China prossegue com os trabalhos no porta-aviões ex-’Varyag’
Fotos mais recentes do casco do ex-Varyag, navio-aeródromo russo adquirido pela China, agora fora da doca, mostram que os trabalhos estão bem avançados.
O progresso na prontificação do navio e o recente voo do J-15, cópia do caça naval Su-33 russo, evidenciam a firme disposição da China de ingressar no “seleto grupo” de nações que operam navios-aeródromos.
Observe-se nas fotos a instalação de placas na “ilha” do navio, que deverão receber radares planares 3D phased array.
China prossegue com os trabalhos no porta-aviões ex-’Varyag’
Fotos mais recentes do casco do ex-Varyag, navio-aeródromo russo adquirido pela China, agora fora da doca, mostram que os trabalhos estão bem avançados.
O progresso na prontificação do navio e o recente voo do J-15, cópia do caça naval Su-33 russo, evidenciam a firme disposição da China de ingressar no “seleto grupo” de nações que operam navios-aeródromos.
Observe-se nas fotos a instalação de placas na “ilha” do navio, que deverão receber radares planares 3D phased array.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Porta-Aviões
O cassino chinês está ficando bonito! Tem até radar Phase Array! Nas roletas serão colocados SU-33!!
[]´s
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Re: Porta-Aviões
prp escreveu:E se o Brasil tivesse comprado o bicho? Teria feito bom negócio?
Prezado Amigo
Este NAe não atende os requisitos da MB para aviação embarcada que se pretende operar no futuro.
Sds
Lord Nauta
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Re: Porta-Aviões
Pergunta besta: A URSS operava PA? A Russia opera PA? Operou algum dia?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: Porta-Aviões
prp escreveu:Porquê? Lord.
A opção da MB e operar aeronaves e navios aerodromos do tipo classico a exemplo da França e dos EUA e futuramente a Inglaterra.
Sds
Lord Nauta