Pressões Nucleares sobre o Brasil

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suntsé
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1111 Mensagem por suntsé » Sáb Jun 26, 2010 12:56 pm

alexmabastos escreveu:Me deu náuseas o que vem aí abaixo. Acho que este cara deveria ser chamado no congresso para explicar seu ponto de vista e defender com provas tais afirmações. Ele faz suposições ridículas a afirma que se não assinarmos o protocolo adicional seremos o Irã de hoje, amanhã, e aí subentende se que teremos porta aviões estrangeiro no nosso litoral e clima de intervenção e guerra??? Que isso!! Esse cara deveria dar explicações sobre o que fala!! Ele foi irresponsável.
Sem contar que desdenhou do vice José Alencar.
Se for listar as merdas ditas por este "grande fisico nuclear brasileiro", seria cada palavra, uma nota...
Esse cara é um traidor, canalha, !@$%!#$%!,

Ele merece muitos outros adjetivos alem desse, mais os foristas do DB merecem respeito. Este elemnto esta jogando contra o Brasil, esta coleção de bobagens dele é uma infamia, calunia!

Se o PSDB tive-se o minimo de dignidade espulsaria este cara do partido. Emfim, mais uma vez temos evidencias que confirmão o time que o PSDB joga.

Partido de traidos, infames, blasfemadores despresiveis.




Quiron
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1112 Mensagem por Quiron » Sáb Jun 26, 2010 1:55 pm

E se quisesse a bomba, qual o problema? Até parece que um Brasil nuclear comprometeria a paz mundial. Esse Goldemberg é o legítimo boiola nuclear.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1113 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Jun 26, 2010 10:09 pm

ciclope escreveu:Se as criticas são essa, ao meu ver elas são corretas, mesomo que só como cogitação de problemas!
Estou de acordo com o ponto sobre a distância das usinas do nordeste e as implicações disso na segurança e no custo do transporte do combustivel, bem como o envelecimento dos funcionários do setor nuclear brasileiro.
E a logistica para importar o combustível consumido por Angra 1 e 2 por milhares de km Oceano Atlântico adentro? Será que é mais segura e mais barata do que o transporte por vias nacionais?

Parece-me que o argumento que esses técnicos levantaram não pensaram em como a logistica é feita hoje.

As usinas nucleares no Nordeste tem uma razão de ser: atendimento a demanda energética da região. O que precisa ser feitos são estudos para que se viabiliza esse projeto. Ex: caso seja necessário ter um porto para carga e descarga do combustível nuclear dessa planta nuclear até o seu destindo apropriad que se preveja a construção desse porto no projeto da usina.

[]´s




"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1114 Mensagem por joao fernando » Dom Jun 27, 2010 7:24 pm

Mas a pastilha de combustivel, não representa perigo.

Já uma vez "queimada", dai sim emite radiação ionizante, e outros quetais.

O uranio em si, não oferece perigo algum. Alias, está no granito, que a gente usa em casa.




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1115 Mensagem por Marino » Seg Jun 28, 2010 9:58 am

Este FDP do Goldemberg continua sua campanha de traição a Pátria:

BRASIL/ENTREVISTA: JOSÉ GOLDEMBERG
“O Brasil quer a bomba atômica”
Para o físico, ao defender o direito nuclear do Irã, Lula deixa a porta aberta para fazer a bomba
Peter Moon
O Brasil aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1998, durante o governo FHC. O tratado tem 189 signatários. Entre as exceções estão Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte – países detentores de arsenais nucleares. Desde 2008, os Estados Unidos pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional do TNP. Mais restritivo, o protocolo obriga os países a abrir quaisquer instalações suspeitas à inspeção. O Irã não aderiu e construiu uma usina secreta, revelada em 2009. O Brasil se recusa a assinar o protocolo e defende o direito do Irã de ter a energia nuclear – oficialmente apenas para fins pacíficos. Para o físico José Goldemberg, uma autoridade internacional em assuntos de energia, essas são evidências, somadas a outras, de que o Brasil busca a posse de armas nucleares.

QUEM É Gaúcho de Santo Ângelo, José Goldemberg, de 82 anos, é físico nuclear O QUE FEZ Foi reitor da Universidade de São Paulo (1986-1990), ministro da Educação (1991-1992), secretário federal da Ciência e Tecnologia (1990-1991) e do Meio Ambiente (1992) PRÊMIOS Prêmio Volvo do Meio Ambiente (2000) e Prêmio Planeta Azul (2008), o “Nobel” do Meio Ambiente

ÉPOCA – Por que o senhor afirma que o governo Lula vê com simpatia a posse da bomba? José Goldemberg – Motivos não faltam. Eles vão desde o apoio ao programa nuclear do Irã até as declarações de membros do primeiro escalão, como o vice-presidente José Alencar. Ele defende o desenvolvimento de armas atômicas. Parece uma volta aos tempos da ditadura. ÉPOCA – Qual era a posição dos militares com relação à construção da bomba? Goldemberg – O governo Geisel fez o acordo nuclear com a Alemanha. Era caríssimo. Previa a construção de oito reatores com grau crescente de nacionalização. Cobria todas as etapas da tecnologia nuclear, incluindo o enriquecimento e o reprocessamento de urânio. Lê-se na ata de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, em 1975, que o projeto era para fins pacíficos, mas seria mantida aberta a opção militar. Do ponto de vista técnico fazia sentido. Para quem domina o ciclo nuclear pacífico, o militar não é tão diferente. Claramente, em 1975, o governo deixou a porta aberta para fazer armas nucleares. ÉPOCA – O programa não andou.
Goldemberg – A Alemanha iria repassar a tecnologia de supercentrífugas para enriquecer urânio, mas os EUA vetaram. Em troca, os alemães ofereceram outra tecnologia, experimental e duvidosa, a das centrífugas a jato. Aí veio a crise dos anos 1980, tornando o programa nuclear inviável. Das oito usinas, só Angra 1 saiu do papel (em 1984). No governo Sarney, em 1986, revelou-se a existência do poço cavado pelos militares para testes nucleares subterrâneos na Serra do Cachimbo, no Pará. Em 1988, a nova Constituição proibiu o uso da energia nuclear para fins militares. Em 1990, o
governo Collor contrariou os militares ao desativar o programa nuclear do Exército e da Força Aérea. A Marinha continuou enriquecendo urânio, nominalmente para fins pacíficos – e sonhando com o submarino nuclear. Em 1998, o governo Fernando Henrique aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear. ÉPOCA – O que prevê o TNP? Goldemberg – Foi criado em 1968 para impedir a proliferação de armas nucleares. Sua posse ficou restrita às potências que já as possuíam: EUA, União Soviética, Inglaterra, França e China. O TNP visa o desarmamento nuclear e o uso pacífico da energia nuclear. Até hoje deu certo. Nenhuma bomba foi usada desde 1945. Os americanos cogitaram usar na Guerra da Coreia (1950-1953) e na Indochina, em 1954, para evitar a derrota francesa. A Crise dos Mísseis de 1962 foi o auge da Guerra Fria. Os EUA e a União Soviética tinham 65 mil ogivas. Hoje, EUA e Rússia têm 2 mil cada um. ÉPOCA – Como é a fiscalização do TNP? Goldemberg – É feita pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Ela tem acesso às instalações nucleares oficiais dos signatários – não às secretas. ÉPOCA – Como assim? Goldemberg – A AIEA só pode fiscalizar instalações oficiais. O TNP não permite à AIEA investigar instalações suspeitas. Os EUA temiam o desenvolvimento de programas nucleares secretos no Iraque, no Irã e na Coreia do Norte. Em 1997, criou-se o Protocolo Adicional do TNP. Ele autoriza inspecionar qualquer instalação passível de uso nuclear – como o reator secreto do Irã, revelado em 2009. ÉPOCA – O Brasil apoia o direito do Irã de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos. Há relação com o protocolo? Goldemberg – Claro. Desde 2008, os EUA pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional. O governo se recusa. O Irã de hoje poderá ser o Brasil de amanhã. ÉPOCA – O secretário de Assuntos Estratégicos, Samuel Guimarães, diz que “foi um erro assinar o TNP” porque a Constituição brasileira já proíbe o uso militar do átomo. Goldemberg – Ele tem razão. Mas, se um dia algum governo decidir mudar a Constituição, não abrirá nenhum precedente. A Constituição de 1988 é a oitava desde a Independência e acumula 62 emendas. Em comparação, os EUA têm a mesma Constituição desde 1776, só com 27 emendas, e a Inglaterra nem Constituição escrita tem. Quando pressionam Brasília a assinar o protocolo, as potências devem estar olhando com atenção nosso histórico constitucional. ”O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania” ÉPOCA – Ter o submarino nuclear na defesa do pré-sal é o argumento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, contra a assinatura do protocolo. Goldemberg – Não assinar o protocolo pode tornar o Brasil alvo de sanções internacionais, como as impostas ao Irã pelas Nações Unidas (ONU). ÉPOCA – Nossa economia é muito maior e mais diversificada que a do Irã. Neste cenário, qual sanção teria efeito contra o Brasil? Goldemberg – A ONU pode congelar os bens e as contas bancárias brasileiras no exterior, paralisar o comércio externo e barrar transferências de tecnologia. Se nossa economia é maior e estamos mais integrados ao mundo, isso nos torna mais vulneráveis às sanções, não menos. ÉPOCA – O vice-presidente José Alencar disse o seguinte: “Arma nuclear usada como instrumento dissuasório é de grande importância para um país com 15.000 quilômetros de fronteiras e um mar territorial com petróleo na camada pré-sal. Dominamos a tecnologia nuclear. Temos de avançar nisso aí”. Goldemberg – Alencar pode dizer o que quiser. Ele foi eleito, não é um político nomeado. Mas não concorrerá às eleições. Está doente e no fim da vida. O que me preocupa é ver o ministro da Defesa e o secretário de Assuntos Estratégicos, auxiliares diretos do presidente da República, se manifestarem contra o Protocolo Adicional. Em nenhum momento o presidente veio a público desautorizá-los. O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania. O Brasil quer a bomba.
ÉPOCA – Alencar vê a posse da bomba como uma via de acesso ao assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ele citou o exemplo do Paquistão, um país pobre, mas com assento em vários organismos internacionais. Goldemberg – Não me parece que passe pela cabeça de alguém de bom-senso ceder ao Paquistão uma vaga no Conselho de Segurança. O Paquistão é uma fonte de preocupação. Está em guerra civil. Suas instituições estão desmoronando e parte do território caiu sob controle da guerrilha islâmica e da rede Al Qaeda. Se o Paquistão deixar de existir, quem será o primeiro a tentar pôr as mãos numa de suas bombas? Osama Bin Laden. ÉPOCA – Temos gente para fazer a bomba? Goldemberg – Sim, muita. A tecnologia não é nova. Havendo vontade governamental e recursos, bastaria alguns anos. ÉPOCA – Não basta ter a bomba. É preciso meios de lançá-la. Goldemberg – O governo retomou o projeto de lançador de satélites. Se existisse, poderia levar ogivas.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1116 Mensagem por rodrigo » Seg Jun 28, 2010 11:51 am

Esse Goldenberg (será que é judeu?...) está contra o Brasil por causa do Irã. É a mesma coisa dos brasileiros fajutos que ficam contra o Brasil por causa da extradição do Batisti.




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a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1117 Mensagem por alexmabastos » Seg Jun 28, 2010 1:17 pm

Interesses, interesses...uns defendem só o seu....outros, de toda a nação.
Esse Goldenberg cita coisas que são mto facilmente desmentidas. Daqui a pouco ele não será mais levado a sério por mais ninguém, nem mesmo seus "amigos". É mto argumento sem pé nem cabeça e irresponsável para um homem só.... :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1118 Mensagem por suntsé » Seg Jun 28, 2010 1:27 pm

alexmabastos escreveu:Interesses, interesses...uns defendem só o seu....outros, de toda a nação.
Esse Goldenberg cita coisas que são mto facilmente desmentidas. Daqui a pouco ele não será mais levado a sério por mais ninguém, nem mesmo seus "amigos". É mto argumento sem pé nem cabeça e irresponsável para um homem só.... :mrgreen: :mrgreen:
E olha que ele tem 82 anos de idade. Ao longo da vida dele ele não aprendeu porra nenhuma.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1119 Mensagem por Loki » Seg Jun 28, 2010 1:42 pm

será que é a idade?




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1120 Mensagem por suntsé » Seg Jun 28, 2010 1:46 pm

Loki escreveu:será que é a idade?
Eu não estou desqualificando ele pela idade, mas pela falta de valores como dever o honra.

Coisa que traidores da patria não tem.

Conheço muita gente idosa que não tem um curriculo profissioinal tão brilhante, mais praticam estes valores.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1121 Mensagem por prp » Seg Jun 28, 2010 2:52 pm

rodrigo escreveu:Esse Goldenberg (será que é judeu?...) está contra o Brasil por causa do Irã. É a mesma coisa dos brasileiros fajutos que ficam contra o Brasil por causa da extradição do Batisti.
Concordo plenamente. O crime destes vende-pátria é esse, pena que não estamos em guerra:
CPM
...
CAPÍTULO I
DA TRAIÇÃO
...
Art. 356. Favorecer ou tentar o nacional favorecer o inimigo, prejudicar ou tentar prejudicar o bom êxito das operações militares, comprometer ou tentar comprometer a eficiência militar:
...
Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1122 Mensagem por jauro » Ter Jun 29, 2010 9:39 pm

Defende interesses imediatos, políticos e eleitoreiros, tão somente.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1123 Mensagem por Marino » Qua Jun 30, 2010 3:07 pm

A indústria nuclear hoje

Leonam dos Santos Guimarães é assistente da presidência da Eletronuclear e membro do Grupo Permanente de Assessoria em Energia Nuclear do Diretor-Geral da AIEA

Destino do combustível usado após sua remoção ainda dificulta aceitação. Estão em construção no mundo todo 53 usinas nucleares; encomendadas, 135; e planejadas, mais 295 até 2030



A indústria mundial de geração elétrica nuclear já acumulou mais de 14 mil reatores por ano de experiência operacional do final da década de 50 até hoje. São 436 usinas nucleares distribuídas por 34 países, concentradas naqueles mais desenvolvidos, que respondem atualmente por 16% de toda geração elétrica mundial.

Dezesseis países dependem da energia nuclear para produzir mais de um quarto de suas necessidades de eletricidade. França e Lituânia obtêm cerca de três quartos de sua energia elétrica da fonte nuclear; enquanto Bélgica, Bulgária, Hungria, Eslováquia, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Eslovênia e Ucrânia mais de um terço. Japão, Alemanha e Finlândia geram mais de um quarto; e os EUA, cerca de um terço.

Apesar de poucas unidades terem sido construídas nos últimos 15 anos, as usinas nucleares existentes estão produzindo mais eletricidade. O aumento na geração nos últimos sete anos equivale a 30 novas usinas e foi obtido pela repotencialização e melhoria do desempenho das unidades existentes.

Existem hoje renovadas perspectivas para novas usinas em países com um parque nuclear estabelecido e outras tantas alguns novos países. Os países reunidos no grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) são particularmente importantes nesse contexto. Em todo o mundo, 53 usinas encontram-se em construção - Angra 3 é uma delas - e a elas se somam encomendas firmes para outras 135. Além dessas, mais 295 consideradas até 2030 pelo planejamento energético de diversos países (dentre os quais o Brasil, que planeja de 4 a 8 usinas adicionais nesse horizonte de tempo).

Cumpre reconhecer, entretanto, que ainda persistem forças antinucleares importantes em alguns países, em especial na Alemanha. Seu poder político, porém, vem declinando

Apesar da crescente atenção que a geração nuclear tem recebido por razões ligadas ao ambiente e segurança de suprimento, é claro que as novas usinas devem provar sua competitividade econômica nos mercados de energia de hoje.

Se puder ser provado que novas usinas são a mais barata forma de geração elétrica de base a longo prazo, esse será um argumento muito poderoso em favor de sua escolha. A Agência Internacional de Energia (IEA) prova isso na sua edição 2010 do relatório "Custos projetados de geração de eletricidade", recentemente lançado. Várias restrições potenciais têm sido levantadas, especialmente a disponibilidade de financiamento e restrições de capacidade na cadeia de suprimentos, mas podem ser superadas como foram no passado.

As raízes da oposição a qualquer coisa relacionada com a energia nuclear são muito profundas e constituem elemento essencial do movimento ambientalista, que encontrou na indústria de geração elétrica nuclear um alvo relativamente fácil.

A experiência tem mostrado que ganhar aceitação pública é mais fácil ao nível local, permitindo que as pessoas visitem as instalações e esclareçam suas dúvidas. Para a indústria, a melhor abordagem é operar bem suas instalações, tanto do ponto vista da segurança como do econômico.

O baixo custo do urânio e sua estabilidade ao longo do tempo constituem vantagem econômica primordial da geração elétrica nuclear. O ciclo do combustível, isto é, a mineração e beneficiamento, conversão, enriquecimento e fabricação são processos muito complexos, tanto do ponto de vista técnico como comercial, com mercados individuais para etapa.

O salto que os preços mundiais do urânio deram desde 2003 e a subsequente queda brusca, geraram muito interesse, particularmente do setor financeiro. Isso estimulou uma visão renovada sobre as alternativas tradicionais de comprar e vender urânio e encorajou os compradores a pressionar pelo maior número possível de fontes de suprimento.

As significativas restrições à transferência de tecnologia e comércio de bens e serviços são críticas para a indústria nuclear, assim como o gerenciamento do combustível usado e o retorno dos sítios nucleares fechados a usos alternativos. As restrições estão ligadas ao Tratado de Não Proliferação (TNP) de armas nucleares e sua implementação por meio de salvaguardas pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e pelo Grupo de Fornecedores Nucleares (NSG).

A proliferação nuclear ainda permanece como um tema muito vívido e tem o potencial de ameaçar o renascimento da indústria nuclear.

O que fazer com o combustível usado após sua remoção do reator tem sido a mais importante questão e gerado os maiores problemas de aceitação pública. O debate sobre sua reciclagem é vital para o futuro da indústria nuclear.

A geração elétrica nuclear deve ser colocada no contexto mais amplo do desenvolvimento energético mundial. Esse tema retornou ao debate público após ter ficado muitos anos à margem depois das crises do petróleo dos anos 70.

Isso se deve a preocupações renovadas sobre a segurança do fornecimento de óleo de gás a longo prazo, indicada pela significativa escalada de preços, mas também pelas preocupações com as consequências ambientais da contínua exploração em massa dos recursos em combustíveis fósseis.

Baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável, as mais recentes análises de ciclo de vida das várias opções de geração elétrica não conseguem elaborar um cenário para os próximos 50 anos no qual não haja uma significativa participação da fonte nuclear para atender às demandas de geração de energia concentrada, juntamente com as renováveis, para atender às necessidades dispersas.

A alternativa seria exaurir os combustíveis fósseis, aumentando brutalmente a emissão de gases de efeito estufa, ou negar a aspiração de melhoria de qualidade de vida para bilhões de pessoas da geração de nossos netos.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1124 Mensagem por alcmartin » Qua Jun 30, 2010 6:13 pm

Baseado nos princípios do desenvolvimento sustentável, as mais recentes análises de ciclo de vida das várias opções de geração elétrica não conseguem elaborar um cenário para os próximos 50 anos no qual não haja uma significativa participação da fonte nuclear para atender às demandas de geração de energia concentrada, juntamente com as renováveis, para atender às necessidades dispersas.
Ou seja, $$$$$$$$$$$$$$$$$... :evil: e de lambuja, poder militar agregado. Tirar da mão dos outros é prioridade para as potencias vigentes. E bobo e iludido, não importa o grau de instrução que tenha, é quem acredita que é pela paz mundial... :roll:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1125 Mensagem por cassiosemasas » Qua Jun 30, 2010 9:13 pm

nossa o cara pegou pesado, afinal de contas o que ele tanto teme?!porque esse medo do Brasil Atômico?(ja somos)sinistro muito sinistro esse cidadão de nome Goldemberg!
concordo com o adjetivo "traidor" bela nomenclatura! [004] [002] [014] [017]




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