ARTILHARIA DA F TERRESTRE

[Sideshow]

Os Argentinos tem o CALA 155.

155MM e parece que é muito bom, mas sabe como são os políticos Argentinos, superam os nosos na crueldade contra a própria pátria.

O problema do CALA L45 foi que quando ele ficou "pronto" o EA não tinha necessidade por um novo obuse de 155mm já que os CITER L33 eram relativamente novos. Mal comparando foi o mesmo que aconteceu quando a Avibrás apresentou o ASTROS III e o EB não comprou porque não acrecentava muita coisa além dos ASTROS II.

[Guerra]

E aquele projeto do AS-90 o que foi feito dele? Não tinha uma historia de produzir no Brasil?

[Bolovo]

E aquele projeto do AS-90 o que foi feito dele? Não tinha uma historia de produzir no Brasil?

Tinha, mas isso foi durante a época da Engesa. Usariam a torre do AS-90 e o chassis do Osorio.

[Glauber Prestes]

O nome da empresa era Verolme, que estava conversando com a Vickers, pra construir o AS90 sob licença aqui. A engesa queria uma versão AP do GNH-45, sobre o chassi do Osório, pra montar uma família, com outras funções ainda...

[Guerra]

Mas não chegaram a fabricar um prototipo? Eu li isso em algum lugar

[Guerra]

Um artigo sobre a padronzação do 155 no EB

http://rapidshare.com/files/403111836/ ... a.pdf.html

[Guerra]

Outra proposta para a adoção do 155

http://rapidshare.com/files/403113683/o ... a.pdf.html

[knigh7]

Estava observando:

Nos próximos 20 anos o EB reservou em seu planejamento, cerca de US$560 milhões para aquisicão de MEM de artilharia.
Ou seja: caso todas as Bdas mecanizadas (incluindo as novas inf. mecanizadas) sejam equipadas por meio autopropulsado (e assim espero, até embasado nesses estudos colocados aqui realizados pelos oficiais do EB) pelo menos parte da aquisicão de meios autopropulsados terá de ser usada em vista do orcamento.
Acho que essas novas Bdas de Infantaria mecanizadas devam ser equipadas com autopropulsados novos (sobre rodas-até porque a Bda será sobre rodas com o Guarani). Uma torre G6 da Denel, por exemplo, custa US$2,4mi. Uma viatura autopropulsada, armada com essa torre, deva ficar por volta de US$3mi.
Então as Bdas blindadas devam ser armadas com material usado. Mais M109, em versões mais modernas? Acho que sim até porque já o temos e custa relativamente barato a aquisicão. Precisamos substituir os M108 e colocar as todas Bdas Mecanizadas e Blindadas com autopropulsados de 155mm.
Comentários?

[jumentodonordeste]

Guerra.

Nenhum dos links está funcionando.

[Guerra]

Tenta esse

http://www.4shared.com/document/EUHBfIU ... _bda_.html

http://www.4shared.com/document/ogLo1sR ... o_org.html

[jumentodonordeste]

Agora deu certo.

Vou postar o resumo de uma delas.

MUITO INTERESSANTE.

RESUMO
Este trabalho tem por finalidade comprovar a viabilidade de se adotar o material 155 mm nos GAC orgânicos das brigadas blindadas e mecanizadas, de acordo com as características do combate moderno e coerente com a evolução tecnológica da artilharia de campanha nos exércitos de diversos países, conforme o previsto na Doutrina Delta. Os combates recentes, mais precisamente desde a década de 1990, ficaram marcados por campanhas de curta duração onde foram empregados, prioritariamente, a aviação de asa fixa, o helicóptero, o blindado e a artilharia. Seguindo essa tendência, o Exército Brasileiro desenvolveu a Doutrina Delta para se adaptar aos novos conceitos operacionais do combate moderno, vislumbrando a preparação da Força Terrestre para as operações em áreas operacionais do continente (AOC) e, neste contexto, as brigadas blindadas e mecanizadas são as mais adequadas para cumprir essa missão. A artilharia orgânica dessas Bda, para prestar o apoio de fogo de modo eficaz, deve possuir grande alcance, mobilidade, proteção blindada, alta letalidade e flexibilidade. Atualmente, o material de artilharia empregado nas brigadas blindadas e mecanizadas do Exército Brasileiro tem o calibre 105 mm – por isso cabe esta reavaliação, principalmente quando se constata a acelerada evolução da artilharia de campanha em todo o mundo e a padronização do calibre 155 mm na artilharia de tubo. Ressalta-se, também, que a letalidade da granada 155 mm tornou-se maior devido ao surgimento de novos artefatos (munição guiadas a laser, GPS e sensores eletrônicos) e por causa do aumento de seu alcance. Portanto, será necessário adotar o material 155 mm nos GAC das brigadas blindadas e mecanizadas para que essas Bda tenham o poder relativo de combate adequado. Ao mesmo tempo, deve-se raciocinar com o GAC empregando meios modernos, tais como: obuseiro 155 mm AP com sistemas de pontaria e carregamento automatizados; equipamentos de comunicações com possibilidade de transmitir dados digitalizados e dotados de medidas de proteção eletrônica; GPS; DGPS; telêmetro laser; giroscópio; centrais de tiro informatizadas e interligadas aos observadores e aos oficiais de ligação; uma seção de busca de alvos e um sistema logístico capacitado.

[FCarvalho]

Quero ver um "sobre rodas" quando passar num lamaçal, achar umas trincheiras ou valas pela frente...
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
A mobilidade de um carro sobre lagartas é insuperável.

Carlos, para isso é que existe a engenharia de cambate...

E falando nela, ainda estamos a dever, e muito, em termos de recursos e tecnologia para esta arma do EB/CFN.

Interressante, ela é umas das coisas que menos se discute aqui no DB. Por que será?


abs

[Guerra]

Mas será que para a artilharia existe a necessidade dessa mobilidade "atravancadora"? Principalmente numa bda mec?

[Glauber Prestes]

Numa Bda Mec, Obuseiro Mec. Numa Bda Bld, Obuseiro Bld. Numa Bda L, Obuseiro L. E assim vai. O tubo pode até ser o mesmo tubo, mesmo calibre, e tal, mas adaptado a cada Bda.


Aliás, se formos parar pra pensar, são 3 tipos de obuseiros apenas. Bld, Mec, e um rebocado que pode ser o mesmo para L, Sl, e Pqdt.

[Bolovo]

Na Itália das Bda Bld usam o Phz2000 e na Bda Mec usa o M109. Pra mim no Brasil todas as Bda Bld e Mec poderiam ir de M109.