Estratégia Nacional de Defesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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thiagokrioca
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#751 Mensagem por thiagokrioca » Seg Jun 21, 2010 3:05 am

suntsé escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Bender, como sempre, irretocável. :)
Acho que já foi, caro homem de lata. :wink:
Sabe, eu sou desenvolvedor. Um BITOLADO EM INFORMATICA.

E muitas veses eu pensei em me afastar do forum por um tempo para me dedicar só ao meu trabalho porque desenvolvimento ocupa um tempo incrivel, mais eu não consigo fazer isso.

Foristas como Clermont, bender, Enlil e outros foristas (que são muitos, e não da para colocar o nome de todos aqui) me deixam viciado neste forum. Graças oas belos textos que estes publicam diariamente.

Eu não confio em outro forum em questões de defesa e politica.



Acho q eles tem algum programa de controle da mente humana que se instala em você ao fazer o cadastro do forum.. :lol: :lol:


Eu entro no fórum quase todos os dias pq não existe um lugar onde se exista um debate de tão alto nivel quanto o do forum DB... o pessoal aqui além de ter boas fontes também possui um bom nivel de conhecimento sobre os assuntos debatidos, e pela quantidade de pessoas também tem uma boa diversidade de opiniões, que por vezes chega a ser engraçado com as quase brigas por defesa dos Americanos, dos Russos ou do Brasil... :)

Aproveitando o momento gostaria de agradecer o pessoal do DB por nos trazer sempre o mais alto nivel de conhecimento! 8-]


Abraços a todos! :mrgreen:




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Carlos Lima
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#752 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jun 21, 2010 3:38 am

Caramba Bender...

... "I salute you, meu amigo! "
[100] [009]

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#753 Mensagem por Rodrigoiano » Seg Jun 21, 2010 6:36 am

Bender escreveu:O que o Brasil quer ser...

È interessante observar os desdobramentos desde o ano retrasado e passado,depois da divulgação da END e principalmente os reflexos sobre o já sobrenatural processo de compra de caças chamado atualmente de FX2.

Aparentemente incomoda a alguns de nossos colegas,quando se tenta enxergar essa compra sobre o prisma político/estratégico,ideológico ou de outro “nome” qualquer que não seja “escolha puramente técnica.

Na realidade não deveria incomodar ninguém,mesmo porque o que sempre fizeram as forças armadas brasileiras,foi justamente ter e manter em seus quadros pessoas de elevado gabarito para o estudo e criação de quadros e pensamentos sobre estas questões já a 50 anos,tendo sido sempre, portanto, uma preocupação e aspecto legítimo a ser levado em conta,quando se discute os caminhos e futuro do Brasil.

O que talvez cause incômodo e constrangimento hoje,é a percepção do fato de que com o advento da END,o monopólio do pensamento político/estratégico que pertencia até então as FAs,se viu cooptado pelas mãos do poder civil na figura mais relevante do MD,MRE e da presidência da república.

A apropriação deste tema por parte dos componentes civis da estrutura de governo,que é fato presente nas democracias ocidentais,não fazia parte ainda da estrutura de estado do Brasil,e é inegável que foi forjada tendo como objetivo a uniformização de posições das estruturas de estado do país,para fortalece-las perante o mundo, no que tange suas políticas de alianças e posicionamentos diplomáticos,quando se vislumbra em futuro próximo maior atuação do país no cenário internacional adivindo do próprio crescimento econômico da nação.

Ao mesmo tempo porém esta “mudança programática” em tratar do tema,trouxe a tona,as evidentes e normais diferenças individuais entre as 3 forças e seus "dogmas" ideológicos,e entre elas e o governo,sobre o tema,e justamente estas diferenças talvez sejam as maiores responsáveis pelo fato de mais uma vez nos vermos diante de dificuldades para a realização da já tantas vezes adiada compra dos caças para a Força Aérea.

A insistência do MD em divulgar que a END é a configuração de uma política de estado para defesa,e que portanto se veria imune a mudanças ideológicas provocadas por mudanças governamentais,talvez venha a se tornar um discurso vazio ou no mínimo duvidoso,já que para que a mesma assim se configurasse no que tange aos equipamentos a serem utilizados pelas FAs e sua respectiva origem,fosse necessário que o país já possuísse autonomia e capacidade tecnológica e industrial "hoje",para produzir e manter seus equipamentos neste momento atual,insisto:”no hoje”, o que sabemos é impossível.

A aquisição de tecnologia através das compras atuais,como solução para a aquisição de conhecimento e em conseqüência de autonomia futura,passa a ser portanto um exercício de escolhas de parcerias possíveis,e portanto ideológico,político e diplomático,que o torna distante da análise técnica pura e simples,e mesmo que legítimo em suas intenções, sujeito as indissiocrasias e ideologias do governo e do partido que se encontra atualmente no poder,portanto,segue eivado de desconfianças e contestado em sua credibilidade,já que não existe unanimidade ideológica a respeito da questão da escolha,dentro da FAB inclusive contestações de que o aspecto técnico deve prevalecer,independente da origem do fornecedor,e desprezando portanto os outros aspectos referentes as projeções estratégicas futuras para inserção do Brasil no mundo, feitas imaginadas pelo poder civil,conflitantes aparentemente com o pensamento de determinadas correntes militares .

Parece uma questão de difícil solução,tendo em vista que a escolha dos caças,e o fornecedor,passa a ser considerada por muitos dos envolvidos ou não,como uma questão de governo pura e simples e de seus interesses e não uma questão de Estado,e portanto vem sendo “tratada” como ilegítima e falha.

As correntes de pensamento dentro de nosso fórum,falam por si mesmas ideologicamente e com relação as parcerias possíveis ao país e seu futuro de alianças,na questão dos caças,não existe unanimidade,muito pelo contrário,o que para uns é ameaça ,para outros é o caminho natural e por ai vai,em taxações de toda ordem políticas e ideológicas.

Este é simplesmente o reflexo e retrato,do embate interno que vem se travando a mais de um ano entre as estruturas governamentais com relação a questão dos caças,e portanto vou continuar a insistir que tratá-se sim de IDEOLOGIA, de falta de uniformidade quando o assunto são alianças possíveis,quando o assunto é a afirmação do Brasil como potência futura.

O que me motivou a ser “prolixo” novamente aqui neste espaço,foi a insistência do colega LIMA ,em repetir “O que o Brasil quer ser quando crescer?”

Diria ao Lima definitivamente,que nem os maiores responsáveis em decidir esta questão chegaram a um consenso a respeito,e aparentemente não vai ser neste governo ainda,que vão chegar,a despeito dos esforços despendidos pelo Prof. Mangabeira,Min. Jobim e outros tantos estudiosos militares que participaram da elaboração da END.

Talvez o Brasil só queira ser Hexa.

Abraços.
Parabéns pelo belo texto prezado Bender! Deveria ser postado também lá no fx, como síntese/atualização embasada do processo.

Grande abraço!




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#754 Mensagem por Marino » Seg Jun 21, 2010 9:16 am

Reportagem da Carta Capital sobre a indústria de defesa:
https://www.defesa.gov.br/enternet/clip ... ipping.pdf




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#755 Mensagem por Marino » Seg Jun 21, 2010 9:41 am

Marino escreveu:Reportagem da Carta Capital sobre a indústria de defesa:
https://www.defesa.gov.br/enternet/clip ... ipping.pdf
Ocorreu algum problema na transcrição.
Esta é a página na internet da resenha do MD.
Olhem a reportagem da Carta Capital:
https://www.defesa.gov.br/imprensa/inde ... ge=resenha




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#756 Mensagem por Marino » Seg Jun 21, 2010 10:11 am

Marino escreveu:
Marino escreveu:Reportagem da Carta Capital sobre a indústria de defesa:
https://www.defesa.gov.br/enternet/clip ... ipping.pdf
Ocorreu algum problema na transcrição.
Esta é a página na internet da resenha do MD.
Olhem a reportagem da Carta Capital:
https://www.defesa.gov.br/imprensa/inde ... ge=resenha
Nesta reportagem da Carta me impressiona a ignorância dos "experts" civis.
Falta "controle civil sobre as FA", "falta coordenação entre as Forças", "resquício da ditadura".
E a pérola das pérolas: "a END mantém o Brasil em uma posição de dependência em relação às grandes potências".
Inacreditável.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#757 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jun 21, 2010 10:28 am

Nem vou ler, a ver as frases destacadas... :roll: :?




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#758 Mensagem por Penguin » Ter Jun 22, 2010 8:13 am

FSP, São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

Editoriais

editoriais@uol.com.br

Procura-se engenheiro
Carências do país na área de engenharia são dramáticas e evidenciam necessidade de avanços educacionais para aumentar a competitividade


O crescimento econômico vai cobrando a conta das deficiências educacionais que persistem no país. A situação na área de engenharia, conforme mostrou reportagem publicada ontem pela Folha, é dramática.
Entidades do setor estimam que o Brasil perca algo como US$ 15 bilhões (R$ 26,5 bilhões) por ano com falhas em projetos de obras públicas. O valor, em torno de 1% do Produto Interno Bruto, veio à luz em Curitiba, na semana passada, durante a realização de encontro nacional de engenheiros.
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), cerca de 150 mil vagas para profissionais formados em engenharia não terão como ser preenchidas até 2012. A evasão, nos 1.374 cursos existentes no país, alcança 80%. Dos 150 mil alunos que ingressam no primeiro ano, só 30 mil concluem os estudos.
O diretor da Escola Politécnica da USP, uma das mais conceituadas do país, estima que apenas 1 em cada 4 estudantes ingressa no mercado com formação adequada. Em sua avaliação, não passam de 10 mil os engenheiros que deixam as escolas anualmente com a necessária competência.
O gargalo traduz-se em mais custos e menos competitividade para as empresas. Muitas delas veem-se compelidas a compensar o desequilíbrio com investimentos em cursos próprios e convênios com faculdades. Cerca de 76% das empresas brasileiras possuem programas de treinamento e formação de mão de obra.
Gasta-se na educação formal e, de novo, no treinamento corporativo, que não raro vai oferecer ao estudante o que ele já deveria ter aprendido na escola. Com isso, em áreas cruciais como a engenharia, o Brasil vai ficando para trás na competição com outras economias emergentes -ao mesmo tempo em que o preço da mão de obra qualificada se eleva.
A Amcham (Câmara Americana de Comércio) pretende entregar ao governo e aos candidatos à Presidência um documento com análises e propostas para enfrentar a situação. As principais preocupações voltam-se para a má qualidade dos cursos e para o aparente desinteresse dos mais jovens pela área de engenharia.
Após um período de expansão contida, o Brasil tem conseguido, nos últimos anos, colher os frutos dos ajustes realizados desde a implantação do Plano Real.
O país dá sinais de que encontra, enfim, um lugar na corrente do crescimento global -mas se quiser continuar avançando, a economia terá de se mostrar cada vez mais competitiva e o Estado, mais eficiente. Para tanto, a educação precisa estar no topo da lista de prioridades.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#759 Mensagem por Penguin » Ter Jun 22, 2010 8:13 am

FSP, São Paulo, terça-feira, 22 de junho de 2010

Editoriais

editoriais@uol.com.br

Procura-se engenheiro
Carências do país na área de engenharia são dramáticas e evidenciam necessidade de avanços educacionais para aumentar a competitividade


O crescimento econômico vai cobrando a conta das deficiências educacionais que persistem no país. A situação na área de engenharia, conforme mostrou reportagem publicada ontem pela Folha, é dramática.
Entidades do setor estimam que o Brasil perca algo como US$ 15 bilhões (R$ 26,5 bilhões) por ano com falhas em projetos de obras públicas. O valor, em torno de 1% do Produto Interno Bruto, veio à luz em Curitiba, na semana passada, durante a realização de encontro nacional de engenheiros.
De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), cerca de 150 mil vagas para profissionais formados em engenharia não terão como ser preenchidas até 2012. A evasão, nos 1.374 cursos existentes no país, alcança 80%. Dos 150 mil alunos que ingressam no primeiro ano, só 30 mil concluem os estudos.
O diretor da Escola Politécnica da USP, uma das mais conceituadas do país, estima que apenas 1 em cada 4 estudantes ingressa no mercado com formação adequada. Em sua avaliação, não passam de 10 mil os engenheiros que deixam as escolas anualmente com a necessária competência.
O gargalo traduz-se em mais custos e menos competitividade para as empresas. Muitas delas veem-se compelidas a compensar o desequilíbrio com investimentos em cursos próprios e convênios com faculdades. Cerca de 76% das empresas brasileiras possuem programas de treinamento e formação de mão de obra.
Gasta-se na educação formal e, de novo, no treinamento corporativo, que não raro vai oferecer ao estudante o que ele já deveria ter aprendido na escola. Com isso, em áreas cruciais como a engenharia, o Brasil vai ficando para trás na competição com outras economias emergentes -ao mesmo tempo em que o preço da mão de obra qualificada se eleva.
A Amcham (Câmara Americana de Comércio) pretende entregar ao governo e aos candidatos à Presidência um documento com análises e propostas para enfrentar a situação. As principais preocupações voltam-se para a má qualidade dos cursos e para o aparente desinteresse dos mais jovens pela área de engenharia.
Após um período de expansão contida, o Brasil tem conseguido, nos últimos anos, colher os frutos dos ajustes realizados desde a implantação do Plano Real.
O país dá sinais de que encontra, enfim, um lugar na corrente do crescimento global -mas se quiser continuar avançando, a economia terá de se mostrar cada vez mais competitiva e o Estado, mais eficiente. Para tanto, a educação precisa estar no topo da lista de prioridades.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#760 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Jun 22, 2010 4:00 pm

Olha, eu comecei engenharia e larguei prá trabalhar.
Mas fui oriundo de escola pública, daquelas ruins.
Tive uma dificuldade enorme em matemática, cálculo. Afundei feito tijolo no primeiros semestres e não conseguiria seguir em frente de qualquer jeito.

Creio que os professores de matemática deveriam ser uma espécie de elite, mestres em didática e não apenas no domínio do assunto.
Tive professores que sabiam tudo da matemática, mas não sabiam nada sobre ensinar.

Essa é a opinião de alguém que passou por problemas prá fazer/tentar uma faculdade de engenharia eletrônica.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#761 Mensagem por MAZ543 » Sex Jun 25, 2010 9:15 pm

Comecei Engenharia e larguei porque tinha que trabalhar, não dava pra estudar o dia inteiro, então acabei me formando como tecnólogo em telecomunicações e pude observar que há varios engenheiros formados que não possuem conhecimentos básicos para o bom desempenho profissional; não basta formar levas de profissionais e aumentar os índices do país, deve-se pensar em qualidade e competência! Todos os dias me deparo com chineses, indianos, portugueses, argentinos e até mexicanos em meu trabalho, estão aqui "ganhando a vida" segundo eles; paga-se muito bem....tem Argentino ganhando R$ 600,00 dia, pagos por Multinacional Finlandesa que não consegue encontrar todos os profissionais necessários no Brasil........
Os mexicanos dizem que aqui é o paraíso, nunca ganharam tanto dinheiro na vida, e olha que o salário deste era muuuito menor que do Argentino citado antes....
Como disse nosso amigo Carlos Mathias, hoje existe uma necessidade cada vez mais crescente de se melhorar o nível do ensino básico no Brasil, é muito fácil proliferar faculdades em cada esquina onde o Cliente-Aluno é extorquido e enganado, saindo 5 anos depois com a ilusão de que é profissional e 2 anos depois estar trabalhando com qualquer outra coisa menos em sua area fim.
Antes de se querer ser player mundial, entrar em CS ou por em prática um END bem estruturado e preparado para as mudanças do futuro deve-se pensar em educação de qualidade do básico ao superior.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#762 Mensagem por Petrovski » Sex Jun 25, 2010 9:47 pm

Apoiado MAZ. Eu sou privilegiado, faço cursinho, e pretendo continuar até entrar na faculdade pública. Mas vejo amigos endinheirados que resolveram fazer faculdades de baixo nível, porque assim não perderiam um/dois anos no cursinho. No final eles é que vão perder 4/5 da vida deles .-.
O pior é que eles sabem que nada fazem na sala de aula, mas parece que as pessoas de hoje em dia não se preocupam com o amanhã...




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#763 Mensagem por MAZ543 » Dom Jun 27, 2010 12:13 pm

Oi negocia com o governo parceria em satélite militar
Lula se entusiasma com o projeto, cujo custo estimado é de R$ 710 mi
Planalto vê negociação com bons olhos pelo fato de ela envolver uma empresa nacional de telecomunicações
ELVIRA LOBATO
DO RIO
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

Depois de ressuscitar a Telebrás para gerir o Plano Nacional de Banda Larga, o governo Lula estuda parceria com a Oi para lançar um satélite brasileiro de uso militar e comercial com custo estimado em US$ 400 milhões (em torno de R$ 710 milhões).
O projeto foi apresentado ao presidente Lula pelos acionistas controladores da Oi, os empresários Carlos Jereissati, do Grupo La Fonte, e Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez. O presidente gostou da ideia, e a Casa Civil pretende estudar o projeto.
De acordo com um auxiliar de Lula, o tema será analisado por uma comissão interministerial e é "natural" fechar a parceria estratégica.
Segundo relato de assessores presidenciais, há pontos que recomendam a parceria: o custo elevado e o fato de que um satélite de uso exclusivo da União ficaria ocioso.
Além disso, como a Oi é nacional, o governo vê a parceria com mais simpatia do que se a espanhola Telefónica e a mexicana Embratel estivessem envolvidas.
Pela proposta da tele, seria criada uma empresa para gerenciar o projeto. A União e a Oi teriam 50% cada uma na sociedade. O prazo de desenvolvimento, fabricação e lançamento do satélite é de cerca de dois anos e meio.
Os empresários argumentaram com o presidente que ter um satélite controlado por capital brasileiro é questão de soberania nacional.
Disseram ainda que todos os satélites considerados brasileiros, que ocupam posições orbitais pertencentes ao Brasil, são controlados por empresas de capital estrangeiro, e que, na eventualidade de uma guerra, os militares não teriam controle físico sobre os equipamentos.
Desde a privatização da Embratel, em 1998, os militares reivindicam algum controle sobre os satélites que fazem as comunicações sigilosas das Forças Armadas.
O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, confirmou que a empresa propôs parceria ao governo para um satélite de uso civil e militar.
""O principal fator para viabilidade de um satélite é haver demanda para ocupar sua capacidade. Os dois maiores consumidores de serviços de satélite no Brasil são a Oi e o governo. Por que não nos juntarmos e tirarmos proveito disso?", disse Falco.
A tele é fruto da compra, pela Telemar, da Brasil Telecom, fusão estimulada pelo próprio Lula, que chegou a mudar a lei para viabilizar a operação, dentro da estratégia do governo de ter no país uma grande empresa nacional de telecomunicações.
A Oi, por sinal, aproveitou o momento de disputa no mercado entre a Telefónica e a Portugal Telecom pela Vivo (maior operadora de telefonia celular do país, em número de assinantes) para pedir tratamento diferenciado ao governo Lula.

http://www.exercito.gov.br/resenha/




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#764 Mensagem por MAZ543 » Dom Jun 27, 2010 12:15 pm

Militares e órgãos defendem equipamento próprio
DO RIO
DE BRASÍLIA

O lançamento de um satélite de controle totalmente nacional é defendido dentro do governo não só pelos militares, mas também por órgãos que cuidam de dados sigilosos, como Banco Central e Receita Federal.
No governo, é considerado delicado o fato de informações do Banco Central, enviadas de Brasília para Manaus, por exemplo, terem de passar antes por Miami (EUA).
A proposta de lançar um satélite brasileiro consta da "Estratégia Nacional de Defesa", documento que norteará o debate sobre o tema.
Hoje, nove satélites ocupam posições orbitais registradas em nome do Brasil na UIT (União Internacional de Telecomunicações, órgão da ONU). Seis são da Star One.
A Oi é acionista minoritária (20%) em dois satélites: os Amazonas 1 e 2, pertencentes à Hispamar, controlada pela espanhola Hispasat, da qual a Telefónica é acionista.
O nono é o Estrela do Sul, que tem controle canadense.
As comunicações militares são transmitidas pelos satélites Star One 1 e 2. A Folha apurou que os militares confiam no sigilo do serviço da Embratel, mas querem ter acesso físico ao satélite.
O Ministério da Defesa tem um contrato com a Star One de R$ 12,5 milhões por ano, mas a demanda aumentaria no novo satélite, que controlaria ainda o tráfego aéreo.
Além do projeto do satélite militar e comercial, a Oi pleiteou autorização para oferecer o serviço de TV a cabo, vetado pela legislação brasileira. A Lei da TV a cabo não permite que concessionárias de telefonia fixa local, como Oi e Telefónica, ofereçam TV por assinatura a cabo dentro de sua área de concessão.

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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#765 Mensagem por GustavoB » Dom Jun 27, 2010 5:30 pm

Carlos Mathias escreveu:Olha, eu comecei engenharia e larguei prá trabalhar.
Mas fui oriundo de escola pública, daquelas ruins.
Tive uma dificuldade enorme em matemática, cálculo. Afundei feito tijolo no primeiros semestres e não conseguiria seguir em frente de qualquer jeito.

Creio que os professores de matemática deveriam ser uma espécie de elite, mestres em didática e não apenas no domínio do assunto.
Tive professores que sabiam tudo da matemática, mas não sabiam nada sobre ensinar.

Essa é a opinião de alguém que passou por problemas prá fazer/tentar uma faculdade de engenharia eletrônica.
Meu caso foi bastante parecido, apenas troque Engª Eletrônica por Engª Química. Tenho uma grande admiração por esse pessoal.

Lembro até hoje a gente saindo dos exames caminhando a 1,5 cm do chão e passando pelo pessoal da FAMECOS, Direito e Humanas, eles falando em ir pra praia, festa e tal... e a gente ainda rodava...




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